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Saúde

Como a automedicação pode afetar o funcionamento dos rins

Medicamentos utilizados de maneira indiscriminada prejudicam a saúde renal a longo prazo, e podem ocasionar a doença renal crônica.

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A automedicação é uma prática muito comum na sociedade, mas pouco se discute o que ela pode representar à saúde renal. Os rins desempenham um papel fundamental na filtragem e eliminação de substâncias nocivas do nosso corpo, no entanto, diversos medicamentos disponíveis sem prescrição médica podem sobrecarregar ou até mesmo danificar esses órgãos essenciais.

“O uso de antibióticos, por exemplo, pode levar à nefrotoxicidade, um dano aos rins causado por substâncias químicas. Alguns anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno, utilizados para aliviar dores comuns e rotineiras, podem reduzir o fluxo sanguíneo renal e comprometer a função dos rins a longo prazo”, explica Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal. Além dos antibióticos, outros tipos de medicamentos, como analgésicos e diuréticos, também podem afetar a saúde renal.

O nefrologista chama atenção para o fato de que a automedicação não considera as especificidades de cada paciente, como: histórico médico, condições preexistentes e alergias.

É importante destacar que os rins têm uma capacidade limitada de processar substâncias químicas, como os medicamentos. A exposição prolongada a certos produtos pode resultar em danos irreversíveis, comprometendo a função renal e aumentando o risco de doença renal crônica (DRC).

A busca por orientação médica adequada antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso é fundamental não só para preservar a saúde dos rins, mas manter o pleno funcionamento de todo o organismo.

Foto  Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Três problemas de saúde que pode pegar na piscina

Especialistas alertam para os riscos das piscinas públicas.

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Infelizmente, os mergulhos em piscinas públicas (e não só) podem deixá-lo mais vulnerável a certos problemas de saúde. “É possível contrair doenças relacionadas com a natação” e a partir da “água contaminada com germes”, alerta um especialista em água do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, citado pelo HuffPost.

Jasen Kunz explica que esses problemas podem estar associados ao contato (ou inalação) com produtos químicos encontrados na água. Quer exemplos?

Entenda:

Diarreia: Quando alguém com diarreia tem um ‘acidente’ na piscina, todos ficam em risco. Segundo o especialista, “não é necessário que alguém tenha um acidente na água para que outros fiquem doentes”. Infelizmente, “pequenas partículas de fezes podem sair do corpo das pessoas enquanto nadam”, afetando os outros. Germes comuns na piscina incluem cryptosporidium, norovírus, giárdia, shigella e E. coli, que podem causar diarreia, náuseas, vômitos, febre ou dores de estômago.

Otite do Nadador: “É uma infecção causada por bactérias quando a água da piscina fica no canal auditivo externo”, afirma Clare Rock, professora da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins. Quando a água fica no ouvido por muito tempo, “desgasta a cera protetora e a pele, criando um ambiente úmido para as bactérias se multiplicarem”.

Irritação dos Olhos, Erupções Cutâneas ou Tosse: De acordo com a especialista, “a irritação pode ocorrer quando o cloro da piscina se transforma em irritantes químicos ao se combinar com o suor, a urina e a sujeira”. Erupções cutâneas e tosse estão associadas aos produtos químicos inalados.

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Qual o açúcar mais saudável para usar em casa? Veja as opções

Na verdade, existem diferentes tipos de açúcar disponíveis no mercado, cada um com suas próprias características distintas.

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O açúcar é um ingrediente básico em muitas receitas culinárias, mas nem todos os açúcares são criados iguais. Na verdade, existem diferentes tipos de açúcar disponíveis no mercado, cada um com suas próprias características distintas.

Segundo a nutricionista Carla Cotta, “o açúcar mascavo é a opção mais saudável de açúcar, pois é menos refinado e contém mais nutrientes do que o açúcar branco. Ele é rico em minerais como cálcio, ferro, potássio e magnésio”.

No entanto, o consumo excessivo de qualquer tipo de açúcar pode levar a problemas de saúde, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. O açúcar é rico em calorias, mas pobre em nutrientes e pode causar picos de açúcar no sangue, seguidos de quedas abruptas de energia e fome.

Além disso, muitos alimentos processados e bebidas açucaradas contêm açúcar adicionado, o que pode tornar o consumo excessivo ainda mais fácil e prejudicial. Por isso, é importante ler os rótulos dos alimentos e bebidas e escolher opções com pouco ou nenhum açúcar adicionado.

Em resumo, embora o açúcar mascavo seja uma opção mais saudável do que o açúcar branco e cristal, é importante lembrar que o consumo excessivo de qualquer tipo de açúcar pode levar a problemas de saúde. Por isso, é fundamental consumir açúcar com moderação e optar por fontes de açúcar naturais, como frutas.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Feto morto de 30 semanas de gestação positiva para febre oropouche

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Resultados de testes em amostras de um feto morto durante a 30ª semana de gestação (sete meses de gravidez) apontam a presença do vírus oropouche – doença viral transmitida pelo mosquito maruim e que tem manifestações semelhantes ao da dengue. O óbito ocorreu no dia 6 de junho deste ano, mas os exames só foram liberados na última sexta-feira (6).

A mãe, de 28 anos, é moradora do município de Rio Formoso, localizado na Zona da Mata Sul de Pernambuco, e apresentou sintomas sugestivos da febre oropouche, além de ter tido contato próximo com casos da doença laboratorialmente confirmados. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, ao JC, o óbito do feto e informou que o quadro físico de saúde da mãe evoluiu bem.

“O vírus oropouche também foi encontrado no tecido da placenta da mulher. Contudo, isso não é o suficiente para garantir a confirmação de que a perda gestacional ocorreu por causa do oropouche. Mas essa ocorrência nos preocupa. É um relato inédito na literatura científica“, diz o diretor-geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco, Eduardo Bezerra. A análise da placenta foi feita pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, que é referência nacional no estudo de arboviroses.

Não há também documentação sobre abortamento decorrente da infecção por oropouche na ciência médica.

De acordo com Eduardo, assim que a notificação do óbito foi feita, iniciou-se a coleta de materiais biológicos da mãe e do feto para exames relativos à doença. Não houve tempo oportuno para analisar a presença do vírus oropouche em tempo oportuno na mãe. Para detectar o material genético do vírus (RNA) por métodos moleculares (RT-PCR), a amostra deve ser coletada durante a fase aguda da doença (geralmente quando há sintomas), que dura de 2 a 7 dias, em média. Quando os exames da mulher foram realizados, esse período já havia passado.

A pesquisa sorológica que detecta a presença de anticorpos (IgM – detecta se a infecção foi recente)  contra o vírus oropouche só é feita atualmente no Pará, pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). Dessa maneira, amostras da mãe foram enviadas para a instituição.

No entanto, esse mesmo tipo de análise para chikungunya e zika foi feita no Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen/PE), que detectou o anticorpo IgM para zika e chikungunya, o que sugere infecção recente da mãe por ambos os vírus.

A SES-PE informa que a investigação do caso permanece em parceria com o município de Rio Formoso. A pasta também discute o óbito fetal com representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz e Instituto Evandro Chagas.

Nesse sentido, a SES-PE diz que trabalha para orientar os serviços de saúde em relação às gestantes. “A partir de agora, recomendamos que os serviços de saúde tenham uma atenção maior diante de grávidas que apresentem sintomas sugestivos de arboviroses, incluindo oropouche”, destaca Eduardo.

OROPOUCHE EM PERNAMBUCO

Até o momento, Pernambuco tem 13 casos confirmados laboratorialmente de febre oropouche. Na Mata Sul do Estado, foram registrados 3 casos no município de Rio Formoso, 1 em Maraial, 1 Jaqueira e 1 Catende. Na Região Metropolitana do Recife, há outros 6 casos: 2 em Jaboatão dos Guararapes, 2 em Moreno, 1 em Camaragibe e 1 na Ilha de Itamaracá. Já na Mata Norte, há 1 caso em Timbaúba.

Apesar de ter sido identificada, pela primeira vezm no Norte do País na década de 1960 e ter apresentado diversos períodos de epidemia na faixa amazônica, a febre oropouche não tem registro associado, na literatura científica, a casos de óbito ou perda gestacional.

A febre oropouche é causada por um arbovírus diferente da dengue, zika e chikungunya. O vetor não é o Aedes aegypti, e sim o maruim (culicoide) e muriçoca (culicídeo).

“Em termos de enfrentamento vetorial, esse fato apresenta uma dificuldade maior para a saúde pública. Mais acostumados com água e muito material orgânico, o maruim e a muriçoca se proliferam em mangues, alagados, várzeas, água acumulada em área com muitas folhas caídas, cultivo de bananeiras, além de área com esgoto a céu aberto, coleta de lixo ineficiente ou terrenos baldios”, ressalta a SES-PE.

Dessa maneira, a pasta orienta um cuidado maior para evitar a exposição a picadas. “Recomenda-se usar roupas que protejam a pele de exposição, sobretudo nos horários de penumbra (ao amanhecer e ao anoitecer), quando os vetores se mostram mais ativos. Além disso, o uso de repelentes adequados e o cuidado com o acúmulo de lixo também ajudam a evitar o contato com os insetos. Reforçamos ainda que não há enfrentamento vetorial químico possível, uma vez que fumacê e aplicação local de larvicidas e adulticidas não são efetivos”, destaca, em nota, a SES-PE.

Fonte: JC

           

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