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Como funciona o app ‘ultrasseguro’ de mensagens usado por Snowden

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Ícone do Whatsapp, um dos aplicativos de conversa mais populares do mundo, é visto na tela de um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)

Ícone do Whatsapp, um dos aplicativos de conversa mais populares do mundo, é visto na tela de um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)

Segurança e privacidade são questões que preocupam cada vez mais os usuários de serviços de mensagens instantâneas em todo o mundo.

O WhatsApp, o mais popular deles, virou alvo de questionamento depois de ter sido comprado pelo Facebook e mudado seus termos de uso, permitindo o compartilhamento de alguns dados com a rede social criada por Mark Zuckerberg.

Mas há outras opções de apps de envio completamente seguro de mensagens.

Um deles é o Signal Private Messenger, um serviço grátis disponível para Android e iOS e usado pelo ex-analista da CIA Edward Snowden, que ficou famoso – e virou persona non grata nos EUA – após tornar públicos detalhes sobre programas de vigilância do governo americano.

Confira a seguir como funciona o aplicativo – e por que ele é considerado tão seguro.

Completamente criptografado
Para se registrar no Signal, basta um número de celular – sem necessidade de nome de usuário ou e-mail.

O uso do app é muito parecido com o de outras ferramentas de mensagens instantâneas: funciona com janelas de chat, permite a criação de grupos e o uso de emojis. Também é possível acessá-lo por meio de sua extensão para o Google Chrome, que continua sendo uma opção segura.

Mas o mais importante é que o programa é criptografado de extremo a extremo.

O WhatsApp também é, mas a maior diferença é que as conversas são protegidas não só em relação a terceiros, mas ao próprio serviço. Assim, apenas quem envia e seu destinatário podem ler a mensagem.

O aplicativo foi criado por um grupo independente de desenvolvedores de software chamado Open Whisper Systems. O fundador do grupo é o hacker Moxie Marlinspike.

O hoje empresário do Vale do Silício se considera um ciberpunk e não parece se encaixar no perfil clássico dos empresários do RSA (algoritmo de criptografia de dados) e de outros acadêmicos e especialistas do mundo criptografado.

A empresa de Marlinspike tem como base de seu negócio a publicidade. É por isso que não vende os dados de seus usuários a terceiros – como faz o Facebook.

“Não podemos ouvir suas conversas nem ver suas mensagens. O Signal é inteiramente criptografado”, afirma Marlinspike no blog da companhia.

Também é possível configurar o aplicativo de modo a impossibilitar a captura de tela. Além disso, é possível determinar uma senha para as conversas mais confidenciais, o que no WhatsApp só é possível por meio de aplicativos externos.

Uma de suas últimas novidades são as mensagens que “desaparecem”, no melhor estilo Snapchat, ou com um cronômetro.

Em um estudo publicado recentemente, a Anistia Internacional recomendou os aplicativos de mensagem com criptografia completa.

A organização colocou em primeiro lugar os fornecidos pelo Facebook (Messenger e WhatsApp), seguidas dos da Apple (iMessage e FaceTime) e o Telegram, mas não incluiu o Signal entre as marcas analisadas.

Além de desenvolver o app, Marlinspike e sua equipe criaram um protocolo criptográfico, o Protocolo Signal. Segundo eles, outros serviços de mensagem utilizam esse sistema.

“(O Protocolo Signal) é tão prestigiado que WhatsApp, Facebook e Google o usam para suas criptografias”, disse o grupo, que diz atuar em defesa dos direitos humanos.

O mais recomendado (mas não o mais usado)
O apoio considerável que o Signal tem recebido por parte de especialistas de segurança no mundo todo chama atenção.

“Uso o Signal todos dos dias (Spoiler: o FBI já sabe)”, disse Snowden no Twitter.

A documentarista americana Laura Poitras, conhecida por seu trabalho na Guerra do Iraque – e por revelar os segredos trazidos à tona por Snowden – também defendeu o uso do Signal e o definiu como “a ferramenta de criptografia mais escalável (capaz de se adaptar sem perder a qualidade)”.

Outros especialistas que o recomendam são os criptógrafos Bruce Schneier e Matthew D. Green, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de John Hopkins (EUA).

Até mesmo os membros do Partido Democrata dos Estados Unidos recomendaram o uso do Signal depois do recente vazamento de e-mails da equipe de Hillary Clinton por parte do WikiLeaks.

Mas se o serviço quer superar os um bilhão de usuários do WhatsApp, a situação está complicada. Marlinspike – que raramente concede entrevistas – disse ao site The Intercept que não publica estatísticas sobre seu número de usuários.

Mas, segundo as lojas Android e Google Play, o app foi baixado entre um e cinco milhões de vezes – a Apple não divulgou dados.

Isso não significa que todos que fizeram o download do aplicativo necessariamente o usem, já que não basta baixá-lo – é preciso convencer os contatos com quem se quer conversar a usá-lo também.

“Naturalmente as pessoas tendem a usar a plataforma na qual estão a maioria de seus amigos e familiares”, explica a Anistia Internacional. “Para a maioria das pessoas, o WhatsApp é uma alternativa suficientemente boa por ter uma criptografia segura.”

Nem todos estão felizes com o WhatsApp, porém. Na semana passada, a autoridade de privacidade de dados da União Europeia pediu ao app que pare de compartilhar dados de seus usuários com o Facebook.

(Da BBC)

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Deputados decidem repor imposto sobre herança em previdência privada

Cobrança estava prevista, mas foi retirada a pedido de Lula no texto entregue em junho.

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O GT (Grupo de Trabalho) da Câmara responsável pela relatoria do projeto de lei sobre o funcionamento do Comitê Gestor do IBS (PLP 108/2024) deve entregar ao presidente da Câmara, Arthur Lira, uma versão de relatório prevendo a retomada do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), um tributo estadual, sobre planos de previdência privados repassados a herdeiros por doação do titular.

Em Sâo Paulo, o tributo é chamado de ITCMD, mas o seu nome pode variar em outros estados. Porém a sua aplicação é a mesma.

A Folha de S.Paulo apurou que, na versão que será discutida com Lira na manhã desta quarta-feira (3), os deputados incluíram um inciso definindo a cobrança do imposto sobre “aportes financeiros capitalizados sob a forma de planos previdência privada ou qualquer outra forma ou denominação de aplicação financeira ou investimento seja qual for o prazo e a modalidade de garantia”.

O texto é similar ao que havia sido incluído pelo Ministério da Fazenda na versão preliminar do projeto e que foi retirado do texto definitivo apresentado em junho, após decisão do presidente Lula.

Na ocasião, a incidência do ITCMD nos planos de previdência havia sido um pedido do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal). Mas Lula decidiu recuar da cobrança, após a repercussão negativa do tema. O Palácio do Planalto avaliou que não precisava assumir o ônus impopular de um imposto que ficará com os governos estaduais.

O ITCMD já é cobrado por alguns estados na doação de planos PGBL (Plano Gerador de Beneficio Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

O Senado definiu, em 1992, uma alíquota progressiva de 8% como limite para a cobrança de ITCMD, ou seja, deixou a critério dos governadores a decisão sobre o percentual. O estado de São Paulo, por exemplo, cobra 4%. Mas a incidência sobre planos de previdência e seguro de vida aguardam validação do STF.

Havia demanda no âmbito do Comsefaz para a reforma tributária uniformizar a cobrança do ITCMD sobre os planos de previdência. Os governadores optaram por dividir o ônus político com o Congresso.

A decisão final, contudo, caberá ao presidente da Câmara. Lira pretende discutir o relatório do PLP 108 com líderes das bancadas partidárias na tarde desta quarta, antes de divulgar o texto nesta quinta-feira (4). Depois, o relatório será colocado em debate público por uma semana para corrigir eventuais pontos de tensão antes de votação em plenário na próxima semana.

Foto Elaine Menke/Câmara dos Deputados
Por Folhapress

           

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Pré-candidatos do Agir reafirmam apoio ao grupo de Luciano Duque

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Na noite dessa terça-feira (02), os pré-candidatos do Agir de Serra Talhada se reuniram com o deputado Luciano Duque para reafirmar o apoio ao seu grupo político e a pré-candidatura de Miguel Duque à prefeitura de Serra Talhada.

“Essa é mais uma tentativa da atual prefeita de prejudicar o nosso grupo, mas não vai conseguir. Estamos unidos, fortes e não temos medo de perseguição. Esse jogo baixo é típico de quem tem medo do debate político e de enfrentar as eleições”, ressaltou um integrante do grupo.

O Agir tem 18 pré-candidatos a vereadores e é presidido pelo advogado Dr. Renato Godoy.

Por Farol de Noticias

           

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Câmara de Vereadores de Cabrobó realiza 24ª sessão ordinária de 2024; confira o resumo

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Foi realizada nesta terça-feira (02/07) a 24ª Sessão Ordinária do ano de 2024, da Câmara de Vereadores de Cabrobó, sob presidência do Vereador Paulo Gonçalves que com respeito e cumprindo as formalidades regimentais conduziu os trabalhos legislativos. A sessão contou com a presença de todos os 13 vereadores.

Os vereadores que fizeram uso da palavra na tribuna, apresentaram demandas da sociedade para que as autoridades competentes possam está realizando ações e serviços afim de sanar problemas vivenciados nos mais diferentes bairros e comunidades rurais. Como também apresentaram requerimentos, moções e votaram suplementação orçamentária e demais pautas.

Matérias do Expediente

Requerimento nº 130 de 2024
Pedido ao Secretário de Infraestrutura do Município, para que seja feita a recuperação de esgoto na Vila do Gás.
Autor: Virlane Saraiva

Moção nº 87 de 2024
Moção de Aplausos, ao Prefeito do Município, ao Diretor de Cultura, ao Secretário Especial de Cultura, Esporte e Lazer e ao Vereador Cris Beira Rio e equipe, pela realização do 5º Concurso de Quadrilhas do Município de Cabrobó.
Autor: Henriqueta Torres

Moção nº 88 de 2024
Moção de Aplausos, à Gestora da Escola LBA, Srª. Maria das Dores de Sousa, pelo trabalho que vem realizando, bem como pela inauguração do novo prédio da referida escola.
Autor: Daniel da Autoescola

Moção nº 89 de 2024
Moção de Pesar, pelo falecimento do Sr. Elízio Gonzaga.
Autor: Wagner de Sarapó

Moção nº 90 de 2024
Moção de Pesar, pelo falecimento da servidora aposentada da Câmara Municipal de Vereadores de Cabrobó, Srª. Cremilda Virgínia do Nascimento.
Autor: Plenário – PLEN

Moção nº 91 de 2024
Moção de Aplausos, às Quadrilhas de Cabrobó, Constelação e Mista Quente, pelas belíssimas apresentações no 5º Concurso de Quadrilhas do Município de Cabrobó.
Autor: Henriqueta Torres

Matérias da Ordem do Dia

Projeto de Lei Ordinária – Poder Executivo nº 20 de 2024
Abre no orçamento vigente crédito adicional suplementar no valor de R$ 1.293.170,00 (um milhão, duzentos e noventa e três mil, cento e setenta reais), para custeio dos serviços públicos de saúde na atenção primária e para adequação de estradas vicinais na zona rural, nas regiões Bananeira e Santana.
Autor: Elioenai Dias Santos Filho – Prefeito

Projeto de Lei Ordinária – Poder Legislativo nº 23 de 2024
Denomina via pública municipal no bairro Pedrinhas e dá outras providências.
Autor: Paulo Gonçalves

Projeto de Lei Ordinária – Poder Legislativo nº 24 de 2024
Institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do Município de Cabrobó, o “Dia da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Autor: Karla Amando

Projeto de Decreto Legislativo nº 15 de 2024
Concede Título Honorífico de Cidadão Cabroboense ao Sr. João Pedro Alves.
Autor: Karla Amando

           

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