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Saúde

Como lidar com a ansiedade no fim de ano? Especialista dá dicas

Veja as dicas dos especialistas.

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“Então é Natal, e o que você fez? O ano termina e nasce outra vez”. Assim que a música de Simone começa a tocar nas rádios no início de dezembro, a ansiedade toma conta da educadora Feldenkrais Marianna Muradas, 34. Ela conta que não suporta essa loucura do fim do ano porque as pessoas entram em um modo automático. “Existe uma obrigatoriedade de consumir, de se ver e, muitas vezes, por uma pressão social, pois nem sempre você quer estar junto ou pode comprar aquilo. E esse não é o real intuito do Natal”, diz.

Ela conta que passou a odiar a data quando tinha cerca de oito anos e estava na antiga loja Mappin fazendo compras com a mãe. “Eu estava com um enfeite do Papai Noel na fila do caixa para pagar quando uma mulher arrancou o enfeite da minha mão. Foi uma baita violência, uma grosseria. Ali vi o que uma pessoa é capaz de fazer por causa dessa pressão social do Natal que traz atitudes totalmente desalinhadas com o verdadeiro espírito natalino”, comentou.

Muradas trabalhou por anos em lojas de shopping e cada vez mais viu o consumo desenfreado que gera tanta ansiedade. “Você vê a pessoa se sentindo mal porque não tem condição de dar presente para alguém, inconscientemente ela se culpa porque não produziu suficiente para ter tranquilidade nessa época”, observa. “Passei muitos Natais sozinha. Agora com meu filho celebramos com os avós, mas ele sabe que o Papai Noel é uma fantasia e quem compra presente somos nós”, diz a mãe de Tom, 4.

Já o Ano-Novo ela adora celebrar. “A sensação que tenho é que essa ansiedade vai até dia 24. Depois passa para um lugar de relaxamento, o que fez, fez, o que deu conta deu. O ano vai virar, recomeçar e não tem mais aquela alucinação caótica do Natal”, diz Muradas, que gosta dos rituais que envolvem o Réveillon.

A psicóloga Daniela Andretto explica que o fim do ano, como o próprio nome diz, é de encerramento. “O ano está se encerrando, quando existe um prazo de fechamento e traz para a pessoa aquela sensação de será que consegui encerrar/fazer tudo o que queria? Além da euforia por questões comerciais, se a pessoa não viu os amigos, vai querer ver, se não encontrou, quer encontrar. Como se tivesse que completar aquilo que não foi conseguido no decorrer do ano”, observa.

Andretto diz que muitos ficam com aquela sensação de luto por não ter conseguido algo. “É importante se afastar dessa pressão natural por causa da data. Se você tem alguns objetivos que não conseguiu, mantenha para o próximo ano e não se apegue à questão do encerramento em si. Se não deu agora, pode ser daqui alguns dias. O importante é não se deixar levar por essas datas”, orienta.

Ela observa que essa pressão social faz todo mundo querer resolver tudo ao mesmo tempo. “Isso gera uma mudança de comportamento, as pessoas ficam mais pilhadas por causa da urgência de resolutividade e isso interfere até nas nossas relações. Então, cuide de você e das pessoas do seu entorno”.

A psicóloga diz que o fim do ano pode ser menos estressante se você compreende que o seu processo é maior do que qualquer data. “Mudar meu comportamento de vida, meu relacionamento, meu trabalho, não precisa esperar que seja no começo ou no fim do ano. Se tem um desejo que ainda não foi realizado, se for importante para você, mantenha ele da forma que for possível, não é a data que determina se conseguiu ou não, mas sua atitude”, observa.

Especializada em atender mulheres e mães, a psicóloga diz que muitas ficam mais exaustas, principalmente, quando a divisão de tarefas e obrigações não é igualitária. “Muitas vezes é preciso fazer novos acordos para evitar essa sobrecarga de atividades, pois tem o presente da professora da escola, da sogra, das crianças da família. Existem novas demandas que surgem no Natal e é preciso olhar para essas pequenas novas tarefas e dividi-las para não sair do controle financeira e mentalmente”, afirma.

Como começar bem 2023? A psicóloga diz que a virada do ano também traz mais otimismo e esperança para conseguir novas realizações, ser um ano melhor. “O mais importante é se respeitar. Leve isso como um incentivo e lembre-se que você não precisa ser diferente do que é, nem se propor metas longas. Seja honesto com você mesmo e reflita onde você se respeitou neste ano que termina. O que te fez bem ou mal nesse ano que finda? E começar a pensar o que precisa ter coragem de abandonar para ser um ano mais leve”, diz.

Andretto explica que o ideal é não traçar metas de cobranças para 2023, mas de desafios.

“Transforme a meta em desafio. O desafio te dá prazer de conquistar, pois a forma como o cérebro vai encarar a tarefa é diferente do que se for uma meta. Tratar esse desafio como algo positivo vai fazer a diferença para que você possa alcançá-lo”, afirma.

Por Folhapress

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Saúde

Estudo revela os antidepressivos que têm mais (e menos) impacto no peso

Mudanças no peso são muitas vezes associadas a este tipo de fármacos e, agora, investigadores descobriram qual o impacto dos antidepressivos mais utilizados no mundo.

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Todos os medicamentos têm efeitos secundários e, claro, os antidepressivos não são exceção, apesar de sua importância para a saúde mental. Um estudo realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou o impacto de oito dos antidepressivos mais prescritos no peso corporal dos pacientes.

Publicado no Annals of Internal Medicine, o estudo utilizou dados de quase 200 mil adultos norte-americanos que iniciaram tratamento com um desses medicamentos. Os pesquisadores acompanharam as mudanças de peso após seis, 12 e 24 meses de tratamento.

Entre os antidepressivos estudados, como sertralina, citalopram, bupropiona, escitalopram, fluoxetina, venlafaxina, paroxetina e duloxetina, foram observadas diferenças significativas no ganho de peso induzido pela medicação. Após seis meses, os usuários de escitalopram, paroxetina e duloxetina ganharam em média 0,3 a 0,4 kg a mais e tinham de 10% a 15% mais chances de ganhar pelo menos 5% do peso inicial em comparação com os usuários de sertralina.

Por outro lado, o uso de fluoxetina não mostrou associação com alterações de peso significativas aos seis meses em comparação com a sertralina. Usuários de bupropiona, por sua vez, ganharam em média 0,22 kg a menos e tiveram 15% menos probabilidade de ganhar pelo menos 5% do peso inicial do que os usuários de sertralina, indicando menor impacto no peso.

Este estudo é crucial porque o ganho de peso é um efeito secundário importante que frequentemente leva os pacientes a interromperem a medicação, destacou Jason Block, um dos pesquisadores envolvidos. Isso permite que pacientes e médicos façam escolhas mais informadas no tratamento da depressão.

Foto Shutterstock

Por Noticias ao Minuto

           

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Saúde

Saúde confirma sétima morte por dengue do ano e investiga outros 31 óbitos

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Pernambuco confirma a sétima morte por dengue de 2024 e investiga mais 31 óbitos, além de acumular 108 casos graves prováveis da doença. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a morte confirmada nesta semana foi de uma mulher de 42 anos que morava em São Bento do Una, no Agreste de Pernambuco.

Durante o quadro de dengue, ela apresentou dores articulares, muscular e abdominal, diarreia, vômitos, manchas vermelhas na pele, tosse, falta de ar e dor de cabeça. A mulher tinha hipertensão e foi a óbito no dia 14 de março deste ano. A confirmação, contudo, só foi divulgada nesta quarta-feira (3) porque, segundo a SES-PE, a investigação da causa das mortes associadas a arboviroses requer tempo.

O balanço da pasta ainda destaca que o ano de 2024 já acumula 26.380 casos prováveis de dengue (casos em investigação e casos confirmados) no Estado, o que representa um aumento de 450,3% em relação ao mesmo período de 2023.

De acordo com o monitoramento epidemiológico, a investigação dos óbitos é realizada inicialmente pela equipe de vigilância epidemiológica do município de residência da vítima. Após isso, o caso vai para um comitê técnico de discussão, em que diversos profissionais avaliam a causa da morte.

No boletim desta semana, os dados apontam que 70 municípios pernambucanos apresentam incidência média de dengue; outros 60 aparecem com alta incidência da doença.

OUTRAS ARBOVIROSES

O balanço da SES-PE ainda destaca que foram notificados 4.032 casos prováveis de chikungunya neste ano, com 819 casos confirmados.

Já para zika, foram notificados 275 casos prováveis, mas sem confirmação até o momento.

Com relação à febre oropouche, o Estado de Pernambuco tem nove casos confirmados nos municípios de Rio Formoso, Maraial, Jaqueira, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Camaragibe e Timbaúba.

Fonte: JC

           

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Saúde

Otorrino alerta sobre doenças infantis no inverno

Do resfriado à pneumonia, médica conta quais são os indícios de que é preciso buscar ajuda médica.

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Com os dias mais frios e o ar mais seco, a tendência é buscarmos cada vez mais ambientes fechados e aconchegantes. O grande problema é que esse tipo de ambiente é propício para a propagação de diferentes doenças típicas da estação. Dra. Maura Neves Otorrino da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial – ABORL-CCF explica que as crianças, mais vulneráveis, são as mais acometidas por doenças como:

Asma: caracterizada por espasmo da musculatura dos brônquios, que causa dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram de noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e às mudanças climáticas. Desta maneira, a asma é causada por fatores alérgicos ou irritativos na via respiratória.

Bronquiolite: infecção viral dos bronquíolos, que tem início do quadro com leve resfriado, que progride após 2 a 3 dias com chiado no peito, tosse, fadiga respiratória, cianose e febre. A infecção apresenta graus variáveis de gravidade: de leve a severa, necessitando de internação em UTI. O principal causador é o vírus sincicial respiratório.

Resfriado: coriza, espirros, obstrução nasal, dor de garganta, tosse e rouquidão são os sintomas da doença, que é causada por vírus. Duração de 3 a 7 dias.
Gripe: os sintomas dos resfriados são acompanhados de febre e são causados por vírus. Duração de 3 a 7 dias.

Pneumonia: infecção bacteriana ou viral no pulmão. Causa tosse, falta de ar, dor torácica e febre. Pode ocorrer tosse com expectoração.

Sinusite: infecção viral ou bacteriana dos seios da face. Causa sempre obstrução nasal e secreção amarelada (critérios diagnósticos maiores). Alguns pacientes podem apresentar dor de cabeça, dor nos dentes superiores, tosse e febre.

Rinite: causa alérgica ou irritativa. Os sintomas são obstrução nasal, coriza clara, espirros e coceira (nariz, céu da boca, olhos, ouvidos).

Otite: infecção bacteriana da orelha média. Causa dor de ouvido, altercação auditiva e febre. Em alguns pacientes pode ocorrer ruptura timpânica com saída de secreção.

E quando a criança sofre com algum dos problemas acima, os pais entram em desespero. A médica orienta os pais sobre como agir.

Quando se deve procurar um médico?

Dra. Maura: Sugiro sempre procurar um profissional nos quadros infecciosos. Quadros alérgicos, já orientados em consulta, podem iniciar tratamento em casa. Caso ocorra agravamento ou prolongamento dos sintomas, além de presença de algum sinal não habitual, o paciente deve ser avaliado novamente.

Por que as doenças respiratórias são tão frequentes durante o outono, inverno?

Dra. Maura: Nessa estação ocorrem condições climáticas (seco e frio) que favorecem a proliferação de vírus. Além disso, há tendência das pessoas buscarem aglomerações ou mesmo locais fechados, o que favorece a transmissão desses agentes infecciosos – por contato interpessoal – mãos e partículas de secreções.

Elas sempre começam com alguma coriza, tosse ou espirro e febre?

Dra. Maura: Os quadros respiratórios de via aérea alta se iniciam desta maneira na maioria das vezes. A febre é frequente em quadros infecciosos e não está presente em quadros alérgicos. Coriza, tosse e espirro não ocorrem nas otites.

Tem como cuidar da criança em casa (tratamentos e cuidados caseiros, nada de automedicação)?

Dra. Maura: Há cuidados gerais, como boa alimentação, lavar as mãos com água e sabão, além de lavagem nasal com solução salina que devem ser feitos de maneira rotineira para prevenção. A lavagem nasal pode ser intensificada no início dos sintomas dos quadros de via aérea alta para alivio sintomático.

Por que a automedicação pode ser perigosa?

Dra. Maura: O uso de medicações sem prescrição médica pode: causar efeitos colaterais ao uso da mesma; mascarar sintomas da infecção atual; medicamento pode ser usado sem necessidade (por não ser indicado no quadro).

Quando é necessária a visita ao pediatra?

Dra. Maura: O pediatra deve ser visitado de rotina para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e nos episódios de doenças agudas.

Existe alguma faixa etária em que essas doenças podem ser mais preocupantes? Qual e por quê? Como agir nesses casos?

Dra. Maura: Crianças abaixo de 2 meses devem ser avaliadas de imediato. No geral, quanto menor a criança maior a potencial gravidade da infecção. Nestes casos um médico deve ser consultado.

Existe alguma idade em que é mais comum que as crianças fiquem doentes? Por quê?

Dra. Maura: Teoricamente, crianças entre 2 e 4 anos apresentam de 8 a 11 episódios de infecção viral ao ano. Isto decorre da imaturidade do sistema imunológico associado ao início de atividades sociais (escola etc). Atualmente, o ingresso precoce nas escolas facilitou o aumento da frequência destas infecções.

Verdade que crianças com alguma doença crônica ou alergia (como rinite ou asma) estão mais suscetíveis às doenças?

Dra. Maura: A presença de alergia ou doença crônica causa uma redução nas defesas do sistema respiratório. Isto facilita a entrada de um agente infeccioso.

É possível passar a temporada sem pegar nenhuma das doenças? Como?

Dra. Maura: SIM! Devem-se manter as vacinas em dia, alimentação saudável com aporte de legumes e frutas in natura, realizar o repouso com horas de sono adequadas, prática de exercícios físicos. Além disso, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e realizar lavagem nasal ao menos duas vezes ao dia.

A vacina faz toda a diferença, mas nem todas as famílias têm seguido à risca as vacinações das crianças. Qual a sua recomendação?

Dra. Maura: A recomendação é vacinar-se. Em todas as faixas etárias há vacinas que devem ser recebidas: crianças, adolescentes, adultos e idosos. Sugiro atenção ao calendário vacinal dos postos de saúde. As vacinas são disponibilizadas gratuitamente no Brasil e são seguras. Quem se vacina ajuda a sua própria saúde (evitando infecções) e a do próximo (ao diminuir a transmissão de doenças). Casos de câncer, hepatite etc. ou gravidez devem ser avaliados individualmente. Nas crianças, atenção à idade: cada vacina tem indicação em uma determinada faixa etária.

Quais as suas dicas de modo geral para fugir das doenças de outono, inverno?

Dra. Maura: Manter as vacinas em dia, alimentação saudável com aporte de legumes e frutas in natura, realizar o repouso com horas de sono adequadas, prática de exercícios físicos. Além disso, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e realizar lavagem nasal ao menos duas vezes ao dia.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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