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Brasil

Congelar o Bolsa Família foi um erro, diz economista do FGV Social

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Para Marcelo Neri, “erros” cometidos no último ano da gestão de Dilma Rousseff contrariaram a tendência de mobilidade social.

Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nessa sexta-feira (25), mostram um aumento da pobreza no Brasil em quase 20%, segundo o economista Marcelo Neri, pesquisador e diretor do FGV Social. A principal causa seria a queda da renda entre os 10% mais pobres.

Para o pesquisador, “erros” cometidos no último ano da gestão de Dilma Rousseff contrariaram a tendência de mobilidade social, responsável pelo surgimento, segundo ele, de uma “nova classe média”.

“A renda familiar per capita caiu 7,04%. De 2004 a 2014, ela crescia em média 4,5%. A pobreza também aumentou muito: 19,33%. De 2004 a 2014, ela havia caído em média 10,44% ao ano”.

Segundo entrevista de Marcelo Neri à Folha de S. Paulo, o congelamento do Bolsa Família contribuiu para a formação do cenário. “Nenhum outro benefício foi congelado assim. E ele vai de fato para os 10% mais pobres. E aí há uma quebra da série da história: é a primeira alta da pobreza desde a recessão de 2003”, destaca.

De acordo com ele, a perspectiva, tomando como base os índices da Pnad Contínua, é de que a renda do trabalho continue a cair de maneira forte e a desigualdade aumente. “Vamos perder tudo de bom das grandes tendências que tivemos desde o fim da última recessão, no governo Lula, até 2014”, acredita.

Marcelo Neri também explica que, enquanto o salário mínimo, a Previdência e o seguro-desemprego aumentaram, em 2015, e o Bolsa Família ficou parado.

“Foi uma iniciativa totalmente sem sentido o aumento do salário mínimo. Não só ele gerou um impacto muito forte nas contas públicas como ajudou a aumentar o desemprego e a desocupação. Erramos ao não reajustar o Bolsa Família. Fez com que colhêssemos esse resultado na pobreza visto na Pnad”, analisou.

Brasil

Trabalhador sobrevive após queda de 22 metros em empresa de grãos em MG

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Um auxiliar de produção de 26 anos sobreviveu a uma queda de 22 metros enquanto trabalhava em uma empresa de grãos em Coromandel, Minas Gerais. O acidente aconteceu na noite de segunda-feira (24), quando o trabalhador tentava apagar as luzes do elevador de cargas e acabou caindo no poço.

Apesar da gravidade do acidente, o funcionário conseguiu se segurar em uma plataforma a 10 metros do solo, onde permaneceu até ser resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros. O resgate foi desafiador, pois as equipes precisaram atravessar um túnel estreito de aproximadamente 30 metros de comprimento e apenas 1,20 metro de altura para alcançá-lo.

Após ser imobilizado, o trabalhador foi retirado pelo mesmo túnel e encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal. Ele sofreu uma fratura no fêmur, além de lesões no braço, na pelve e na perna.

Foto Divulgação- Polícia Militar

Por Notícias ao Minuto

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Aposta do Rio de Janeiro acerta Mega-Sena e ganha R$ 131 milhões

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Uma aposta feita no Rio de Janeiro (RJ) acertou as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas nesta terça-feira (25). O ganhador levará o prêmio de R$ 131.361.519,85

Os números sorteados foram: 01 – 03 – 13 – 16 – 36 – 56

O vencedor do concurso 2833 fez um jogo simples de 6 números na Loteria Esportiva Acari.

A quina teve 205 apostas vencedoras, que irão receber R$ 35.629,31 cada. Outras 11.347 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ 919,56.

O próximo sorteio da Mega-Sena será na quinta-feira (27), com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

Por JC

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Governo anuncia vacina 100% nacional contra a dengue no SUS em 2026

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciaram nesta terça-feira (25), em Brasília, a produção – em larga escala – da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue.  

A previsão é que, a partir de 2026, sejam ofertadas 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação do quantitativo conforme demanda e capacidade produtiva.

“A gente espera, em dois anos, poder vacinar toda a população elegível [de 2 a 59 anos]”, disse a ministra, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

“Por enquanto, os idosos ainda não poderão tomar a vacina porque, quando as vacinas são testadas, há sempre um cuidado com a população idosa”, explicou Nísia, ao se referir às fases de testes clínicos de imunizantes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda avalia o pedido de registro do imunizante, feito pelo Instituto Butantan em dezembro de 2024. Há cerca de duas semanas, a agência solicitou mais informações e dados complementares sobre a vacina e informou que foi concluída, de forma antecipada, a análise de dados de qualidade, segurança e eficácia apresentados.

Produção em larga escala

Segundo o governo federal, a partir de uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, a produção em larga escala da vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue se dará por meio do Programa de Desenvolvimento e Inovação Local do Ministério da Saúde, já aprovado e em fase final de desenvolvimento tecnológico.

Sob a coordenação do ministério, por meio do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, o projeto contou, ainda, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento da pesquisa clínica.

“O Ministério da Saúde entrará com o poder de compra”, destacou a ministra, ao citar a visita de uma equipe da pasta à China para “assumir o compromisso que, de fato, haverá essa compra pelo governo federal”.

“Com isso, teremos a possibilidade de vacinar a população brasileira dentro da faixa que for recomendada pela Anvisa para a dengue, um fato único no mundo até agora”, acrescentou.  

O investimento, segundo Nisia, é de R$ 1,26 bilhão. Também estão previstos R$ 68 milhões em estudos clínicos para ampliar a faixa etária a ser imunizada e incluir idosos, além de avaliar a coadministração da dose contra a dengue com a vacina contra o Chikungunya, também desenvolvida pelo Instituto Butantan.

Prevenção

Ainda de acordo com o governo federal, a vacina segue como prioridade no enfrentamento à dengue no país. Entretanto, até que a vacinação em massa aconteça, a orientação é manter o reforço de ações de prevenção, vigilância e preparação da rede de assistência, visando evitar mortes.

Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que, em 2025, o Brasil registra 401.408 casos prováveis de dengue e 160 óbitos confirmados pela doença, além de 387 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 188,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Insulina Glargina

O governo federal também anunciou, em Brasília, a fabricação nacional da insulina Glargina como parte do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), do Ministério da Saúde. O projeto envolve a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a ampliação da fabricação do produto final pela Biomm, empresa que recebeu o registro para a produção de insulina Glargina.

“A produção do IFA será realizada na planta da Fiocruz em Eusébio, no Ceará, fortalecendo o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e incentivando o desenvolvimento regional. Esta será a primeira planta produtiva de IFA de insulina da América Latina, assegurando ao Brasil uma cadeia produtiva completa para o abastecimento do SUS”, destacou o Ministério da Saúde, em nota.

A previsão é que a produção de insulina da Biomm possa atingir 70 milhões de unidades anuais ao final do projeto. O primeiro fornecimento dessa parceria ao SUS está previsto para o segundo semestre de 2025.

Vírus sincicial respiratório

Outro anúncio trata de uma parceria entre o Instituto Butantan e a Pfizer que vai permitir a produção de até 8 milhões de doses anuais da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) no Brasil, atendendo à demanda atual do SUS e possibilitando a ampliação do público-alvo, incluindo a população idosa. O investimento total é de R$ 1,26 bilhão entre 2023 a 2027.

O ministério estima que, por meio da imunização, serão evitadas 28 mil internações anuais causadas por complicações do VSR. O primeiro fornecimento da vacina para o SUS está previsto para o segundo semestre de 2025. A estratégia adotada pelo ministério inclui ainda a negociação de preços com os produtores, a incorporação de anticorpos contra o vírus para bebês prematuros e a oferta da vacina para gestantes.

Influenza

O governo federal informou que as parcerias firmadas também vão garantir inovação e acesso à vacina Influenza H5N8, “colocando o Brasil na vanguarda global para apresentar uma resposta rápida e eficaz a futuras emergências”.

Fica garantida a composição de estoque estratégico, fortalecendo a preparação e a aceleração da capacidade de produção e inovação do país, permitindo ajustes rápidos na formulação da vacina conforme a evolução do patógeno; e a capacidade produtiva disponível para a produção e fornecimento de mais de 30 milhões de doses/ano.

Em discurso no evento, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou as iniciativas e investimentos do governo federal no setor industrial da saúde. As ações anunciadas estão alinhadas à estratégia da Nova Indústria Brasil (NIB), que é a política de governo para atração de investimentos para o desenvolvimento da indústria nacional.

Segundo Alckmin, o setor da saúde foi o que mais tirou recurso para inovação. “O presidente Lula fez a depreciação acelerada para renovar parque industrial, trocar máquinas e equipamentos. O presidente Lula fez TR [taxa referencial] para pesquisa, desenvolvimento e inovação, é juro real zero; R$ 80 bilhões do BNDES, Finep, Embrapii e ainda recursos, às vezes, não reembolsáveis, dependendo do tipo de pesquisa”, destacou o vice-presidente.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

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