Saúde
Conheça novas técnicas de tratamento de varizes a base de laser
As veias ficam mais aparentes porque se dilatam perdendo a capacidade de direcionar o sangue da perna de volta para o coração.
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) estudos mostram que 38% da população brasileira sofre de varizes. Os maiores fatores de risco são predisposição familiar, pertencer ao sexo feminino (proporção de até 2,3 para 1 homem), ter mais de 40 anos, estar acima do peso, número de gestações e uso de hormônios femininos.
As veias ficam mais aparentes porque se dilatam perdendo a capacidade de direcionar o sangue da perna de volta para o coração. A falta de informação influencia na prevenção, diagnóstico e tratamento. Quem sofre com esse incomodo muitas vezes não sabe que já existem procedimentos realizados com o auxílio do laser que permitem o tratamento sem a necessidade de repouso.
O Brasil é referência em angiologia e cirurgia vascular, áreas que tratam das varizes, e foi um brasileiro, o Profº Dr. Kasuo Miyake quem desenvolveu a técnica CLaCS, hoje reconhecido mundialmente como um procedimento eficaz e seguro e realizado em todos os continentes. Menos invasiva, a técnica CLaCS combina laser, injeções de glicose e jatos de ar gelado sobre a pele e evita a cirurgia em 86% dos casos.
Por dentro da técnica
O ar gelado protege e diminui a sensibilidade da pele. O laser danifica a parede da veia e causa contração da mesma. A glicose termina por destruir a veia por osmolaridade (a alta concentração de açúcar seca a veia). Essa sinergia permite evitarmos os detergentes/ espuma, eliminando a chance de úlceras e reações alérgicas anafiláticas, minimizando a possibilidade de pigmentação.
A sessão inicia-se com o auxílio da realidade aumentada que possibilita o cirurgião vascular enxergar além do normal, ajudando a detectar com precisão as veias nutrícias que causam refluxo e estão logo abaixo da pele. “A injeção de glicose em um vaso tratado por laser há poucos instantes tem seu efeito potencializado. Assim, o tratamento de áreas extensas é mais rápido e tem menor custo com a combinação das duas”, explica Profº Miyake.
Prevenir ainda é o melhor
Apesar de não ter como evitar o aparecimento de varizes, algumas medidas simples podem melhorar a circulação e consequentemente o aparecimento delas. São elas: realizar atividade física frequentemente, manter o peso estável, seguir uma dieta balanceada, diminuir o consumo de sal e evitar ficar muito tempo na mesma posição. Meias de compressão de qualidade também podem ajudar.
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Saúde
Hanseníase no Recife: novos casos em queda, mas abandono de 12% do tratamento ainda preocupa
O Brasil continua a enfrentar um grave desafio no combate à hanseníase. Em 2024, foram registrados 19.469 novos casos da doença em todo o território nacional, o que coloca o País na segunda posição mundial em incidência, atrás apenas da Índia, com uma taxa de 10,68 casos por 100 mil habitantes – classificado como de alta endemicidade.
A situação é ainda mais crítica na região Nordeste, que concentra 7.636 desses casos, destacando-se como a área mais afetada do País. Capital de Pernambuco, a cidade do Recife, apesar de registrar queda em 2024, ainda é o segundo município com mais novos casos no Estado – o primeiro é Petrolina, no Sertão. A capital ainda enfrenta um importante índice: cerca de 12% dos pacientes abandonam o tratamento.
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença crônica e infecciosa que afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, os olhos e o nariz.
Entre os sintomas mais comuns, estão manchas claras ou avermelhadas na pele, perda de sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. Se não tratada adequadamente, a doença pode levar a deformidades físicas e incapacidades permanentes.
O tratamento da hanseníase é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele consiste no uso de antibióticos por um período que varia de seis meses a um ano, dependendo da forma da doença. Um dado importante é que, a partir da primeira dose da medicação, o paciente deixa de transmitir a bactéria, o que reforça a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento.
Apesar dos avanços no controle da doença, o preconceito ainda é um obstáculo significativo. Muitas pessoas associam a hanseníase a estigmas históricos, o que pode levar ao isolamento social dos pacientes e ao atraso na busca por tratamento.
Combater a desinformação e promover a conscientização são passos essenciais para mudar essa realidade. Por essa razão, o Ministério da Saúde, promove anualmente a campanha Janeiro Roxo, a fim de promover conhecimento e prevenção à hanseníase.
Hanseníase no Recife
A situação na cidade do Recife exige atenção redobrada. Apesar da queda em relação aos anos anteriores, a cidade registrou 249 casos em 2024, equivalente a 16,25% do total no estado.
Entretanto, o estigma que cerca a doença pode levar pacientes a não procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados.
“Nós entendemos que existe muita gente adoecida na comunidade, mas a hanseníase é uma doença que, infelizmente, ainda é cercada de preconceito e muitas pessoas não procuram atendimento”, explica a enfermeira Sâmmea Grangeiro, coordenadora de hanseníase do Recife.
“Além disso, o próprio tipo da doença faz com que as pessoas não procurem. Ela apresenta uma mancha que não incomoda, não coça, não dói, não arde… Ela não incomoda o paciente, então ele realmente não se preocupa, por isso ainda temos uma procura baixa por demanda espontânea em relação ao diagnóstico da hanseníase”, completa.
Como a cidade está combatendo a hanseníase?
O Recife tem adotado diversas estratégias para reduzir os casos de hanseníase e melhorar a adesão ao tratamento. Uma das principais iniciativas é a busca ativa, em que equipes de saúde vão até as comunidades para identificar possíveis casos.
“No Janeiro Roxo intensificamos o trabalho, mas ao longo do ano também desenvolvemos atividades de educação e capacitações. Não só para médicos e enfermeiros, mas trabalhamos também para outros setores da Secretaria de Saúde, como farmácia e academia da cidade”, explica Sâmmea.
Além disso, a Secretaria de Saúde promove capacitações para profissionais da rede básica, garantindo que médicos e enfermeiros estejam preparados para identificar e tratar a doença.
“Todas as unidades de saúde do Recife estão aptas a receber pacientes com suspeita de hanseníase. Se houver dúvidas no diagnóstico, encaminhamos para a rede secundária, onde dermatologistas especializados podem confirmar o caso”, detalha.
Outro foco é reduzir o abandono do tratamento, que atualmente gira em torno de 12%. Para isso, as equipes de saúde realizam acompanhamento constante dos pacientes, oferecendo suporte e esclarecendo dúvidas sobre os efeitos colaterais da medicação.
“O tratamento é longo, mas tem cura. Nosso papel é garantir que o paciente entenda isso e se sinta apoiado durante todo o processo”, reforça a coordenadora.
No Recife, os números vêm apresentando uma tendência de queda nos últimos anos. Em 2021, foram registrados 326 casos, passando para 330 em 2022, 286 em 2023 e 249 em 2024.
Apesar da redução, o município ainda enfrenta desafios como o diagnóstico tardio e o abandono do tratamento, o que compromete o controle da doença.
Em Pernambuco, o abandono do tratamento cresceu nos últimos anos, levando o Estado a ser classificado de “bom”, em 2014, para “regular”, em 2023, nesse indicador, de acordo com o boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.
Outro ponto de atenção é a qualidade das informações registradas no sistema de notificação de hanseníase. Pernambuco apresenta um dos piores índices de preenchimento da variável escolaridade dos pacientes, apenas 62,9%, o que dificulta o planejamento de estratégias educacionais e de adesão ao tratamento.
Além disso, o exame de contatos, essencial para identificar novos casos precocemente, ainda não atinge cobertura ideal no estado
Apesar da redução no número de casos, os desafios no controle da hanseníase ainda são significativos. O aumento do abandono do tratamento, somado às falhas na notificação e no acompanhamento dos pacientes, compromete os esforços para a eliminação da doença.
Por semelhante modo, a persistência do estigma dificulta a busca por diagnóstico precoce, permitindo que a doença continue a se propagar silenciosamente.
Fonte: JC
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Saúde
Brasil registra quase 3 mil casos de Oropouche em 2025
Ao longo das quatro primeiras semanas de 2025, o Brasil contabilizou 2.791 casos de febre do Oropouche, sendo 2.652 ocorrências apenas no Espírito Santo, 99 casos no estado do Rio de Janeiro e 30 em Minas Gerais.
“Quase três mil casos de Oropouche nas quatro primeiras semanas do ano, no Brasil – 95%, aproximadamente, registrados no Espírito Santo. É uma preocupação adicional em relação ao verão passado que enfrentamos”, disse o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio.
Entenda
O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica para a enfermidade. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras, com transmissão autóctone em diversas unidades federativas.
A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros.
No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.
Dengue e dor de cabeça
Os sintomas são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. O quadro clínico agudo, segundo o ministério, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular).
Outros sintomas – tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos – também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.
Em 2024, a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, as mortes foram registradas em pacientes sem comorbidades e não gestantes.
A primeira morte, uma mulher de 24 anos que residia no município de Valença, ocorreu no dia 27 de março. O segundo óbito, uma mulher de 21 anos que residia em Camamu, foi anotado no dia 10 de maio.
Ao longo das quatro primeiras semanas de 2025, o Brasil contabilizou 2.791 casos de febre do Oropouche, sendo 2.652 ocorrências apenas no Espírito Santo, 99 casos no estado do Rio de Janeiro e 30 em Minas Gerais.
“Quase três mil casos de Oropouche nas quatro primeiras semanas do ano, no Brasil – 95%, aproximadamente, registrados no Espírito Santo. É uma preocupação adicional em relação ao verão passado que enfrentamos”, disse o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio.
Os demais casos de febre do Oropouche foram identificados na Paraíba (7), Ceará (1), Paraná (1) e Roraima (1).
O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica para a enfermidade. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras, com transmissão autóctone em diversas unidades federativas.
A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros.
No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. O quadro clínico agudo, segundo o ministério, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular).
Outros sintomas – tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos – também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.
Em 2024, a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, as mortes foram registradas em pacientes sem comorbidades e não gestantes.
A primeira morte, uma mulher de 24 anos que residia no município de Valença, ocorreu no dia 27 de março. O segundo óbito, uma mulher de 21 anos que residia em Camamu, foi anotado no dia 10 de maio.
Foto Shutterstock
Por Agência Brasil
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Saúde
Ratos passeiam pela entrada da emergência pediátrica do Hospital dos Servidores
Acompanhantes de pacientes flagraram ratos passeando pela entrada de emergência do Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco (HSE), localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.
Os roedores foram vistos passando pela porta da emergência pediátrica do hospital, na noite da terça-feira (28), e assustaram pacientes e responsáveis que estavam no local.
Os vídeos recebidos pela reportagem do JC foram enviados por acompanhantes de pacientes.
A presença dos roedores em ambiente hospitalar gera riscos e pode provocar doenças graves, como leptospirose – doença infecciosa grave causada pela bactéria Leptospira, que se encontra na urina de roedores infectados.
Em nota ao JC, o Instituto de Atenção à Saúde e Bem-estar dos Servidores do Estado de Pernambuco (Iassepe), que administra o HSE, informa que o hospital “passa por dedetizações quinzenais, mensais e reforços a cada três meses, além de possuir armadilhas para ratos”.
“O problema é que, ao lado da emergência pediátrica do HSE, localizada na Rua da Hora, no bairro do Espinheiro, tem uma residência abandonada, onde já foi presenciada a saída de ratos.”
A assessoria de imprensa do Iassepe não informou se a Vigilância Ambiental do Recife foi comunicada, via HSE, sobre essa infestação de roedores na residência abandonada.
Os ratos são animais de hábitos noturnos, por ser mais seguro saírem de seus abrigos à noite, à procura de alimento.
Para o controle dos roedores, o Ministério da Saúde recomenda acondicionamento e destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d’água, vedação de frestas e de aberturas em portas e paredes.
O uso de raticidas (desratização) deve ser feito por técnicos devidamente capacitados.
Fonte: JC
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