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Política

Conselho de Ética arquiva processo que acusa Janones de ‘rachadinha’

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Em uma sessão marcada pelos confrontos entre parlamentares, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou representação do PL contra o deputado federal André Janones (Avante-MG) pela prática de “rachadinha”, quando parte dos salários de funcionários do gabinete são repassadas ao parlamentar, por 12 votos a cinco.

A decisão contou com apoio do governo. Os três deputados petistas votaram para favorecer Janones. Acompanharam também legendas do Centrão, como MDB, PP, PSD e Republicanos. Quatro deputados do PL e um do Podemos votaram contra o congressista mineiro.

AMEAÇAS E XINGAMENTOS

A sessão precisou ser interrompida pelo presidente do colegiado, Leur Lomanto Júnior (União-BA), frente à sucessiva troca de insultos e provocações. Ao final da reunião, deputados precisaram ser separados pela Polícia Legislativa Federal.

Janones e parlamentares da oposição, como Zé Trovão (PL-SC), ameaçaram partir para o confronto direto. Em alguns momentos, chegaram a dizer: “vamos resolver o assunto lá fora”. Veja vídeo do momento em que Trovão tenta partir para cima de Janones.

Congressistas acompanharam a posição firmada pelo relator, Guilherme Boulos (PSOL-SP). Boulos nega que haja justa causa para que o caso prossiga no colegiado por se tratar de “fatos ocorridos antes do início do mandato”.

Como mostrou o Estadão, a gravação foi feita em 05 de fevereiro de 2019. A sessão inaugural do Congresso aconteceu um dia antes, no dia 04. Janones nega a prática e alega que os áudios foram tirados de contexto.

“Tem algumas pessoas aqui, que eu ainda vou conversar em particular depois, que vão receber um pouco de salário a mais e elas vão me ajudar a pagar as contas que ficou da minha campanha de prefeito”, afirmou Janones no áudio, ao relatar que tem uma dívida de R$ 675 mil. O comentário foi feito logo após o deputado dizer que não vai aceitar corrupção em seu mandato.

“‘Ah, isso é devolver salário e você está chamando de outro nome’. Não é! Porque eu devolver salário, você manda na minha conta e eu faço o que eu quiser, né? Isso são simplesmente algumas pessoas que eu confio, que participaram comigo em 2016 e que eu acho que elas entendem que realmente o meu patrimônio foi todo dilapidado. Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência de R$ 70 (mil) e eu acho justo que essas pessoas também hoje participem comigo da reconstrução disso”, concluiu.

INVESTIGAÇÃO NO JUDICIÁRIO

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Política

Se houver indiciamento pelo MPF, Juscelino Filho será afastado, afirma Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que afastará do cargo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se o Ministério Público Federal (MPF) aceitar o seu pedido de indiciamento.

Lula afirmou que teve recentemente um encontro com Juscelino no Maranhão e que disse a ele que teria de mudar de posição se “o procurador” indiciá-lo. “Se o procurador indiciar você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento, você continua como ministro”, disse a Juscelino, segundo Lula entrevista ao UOL.

Questionado se haverá o afastamento em caso de aceitação do indiciamento, Lula respondeu: “vai ser afastado. Ele sabe disso”

O presidente disse ainda que não sabe se o União Brasil permanecerá com o cargo em caso de afastamento de Juscelino. Segundo ele, isso ainda seria discutido.

“Não gosto de antecipar discussões, porque eu aprendi que a gente deve discutir sempre o principal. O resto fica para depois”, declarou. “Quando se apresentar o fato concreto, eu vou me reunir com as pessoas do União Brasil e vou saber se eles querem continuar.”

Juscelino foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por suposto desvio de verbas de emenda parlamentar. A denúncia, porém, ainda não avançou na Justiça. O ministro diz que é inocente e que a ação da PF foi “política e previsível”.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

 

           

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Política

TRE nega cassação de Rosângela Moro por mudança de domicílio eleitoral

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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) manteve o mandato da deputada federal Rosângela Moro (União-SP), após processo do Partido dos Trabalhadores (PT) que buscava cassação pela mudança de domicílio eleitoral. A decisão, por unanimidade, se deu na tarde desta quarta-feira (26/6). Segundo o Tribunal, não houve ilegalidade na troca.

A parlamentar foi eleita por São Paulo em 2022 com 217.170 votos, mas transferiu o título de eleitor de volta para o Paraná em março de 2024. A ação movida por diretórios do PT alegava “fraude à representatividade” contra os eleitores que deram o mandato de Rosângela por São Paulo.

“Os psicotrópicos do Planalto já estavam sendo usados há tempos pelo PT lá no Paraná. Nunca desistem de invencionices jurídicas para ocupar o tempo da Justiça, que tem mais o que fazer. Chega de choro! Vamos às urnas. É assim que se faz!”, afirmou a parlamentar nas redes sociais.

O desembargador Guilherme Frederico Hernandes, relator do processo, no entanto, negou provimento ao recurso. “A condição de elegibilidade de domicílio eleitoral na circunscrição onde o candidato irá concorrer deve ser aferida no momento do registro da candidatura, inexistindo previsão legal que impeça o candidato de alterar seu domicílio posteriormente”, afirmou.

A mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro aconteceu próximo ao julgamento do marido no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por suposto abuso de poder econômico e caixa dois. Moro poderia perder o mandato de senador pelo estado com o julgamento, cenário em que a esposa seria opção ao eleitorado do Paraná, mas acabou absolvido pelo TRE e, posteriormente, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Foto Igo Estrela/Metrópoles/igoestrela

Por Metrópoles

           

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Política

Lula diz ter pouca relação com Tarcísio e que não irá julgá-lo sobre bolsonarismo

O presidente afirmou que o bolsonarismo tem governadores de estados importantes e que são naturalmente apontados como candidatos para as próximas eleições.

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O presidente Lula (PT) disse nesta quarta-feira (26) que mantém pouca relação com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), possível candidato nas eleições presidenciais de 2026.

Lula ainda acrescentou que não vai “julgá-lo” por sua relação com o bolsonarismo e que ambos podem estar juntos em eventos no estado, caso o governador aceite os convites.

Após tratar Tarcísio como adversário pela primeira vez, na semana passada, Lula agora cita que o bolsonarismo tem quatro candidatos para as próximas eleições presidenciais.
As declarações foram dadas em entrevista para o UOL.

O presidente afirmou que o bolsonarismo tem governadores de estados importantes e que são naturalmente apontados como candidatos para as próximas eleições. Nesse contexto, afirmou que não iria julgar Tarcísio de Freitas por sua relação com Jair Bolsonaro (PL) e com o movimento ligado ao ex-presidente.

“Primeiro que eu não vou julgar o Tarcísio. E quando eu citei o Tarcísio, não é só o Tarcísio, o bolsonarismo tem perspectiva de ter quatro candidatos, pelo menos, das pessoas mais proeminentes. Ele tem o Tarcísio, que é governador do estado mais importante, ele tem o [Romeu] Zema que é o governador do segundo estado mais importante, ele tem o [governador de Goiás, Ronaldo] Caiado que está se oferecendo todo dia para ser o candidato, e tem o Ratinho do Paraná”, afirmou.

“Isso não precisa ser inteligência, isso não é uma sacada inteligente minha ‘o Lula descobriu quatro pessoas’. Não, são governadores de estados importantes que podem ser candidatos. Não sei, não sei se serão, sinceramente, não sei se serão”, completou.

Lula também disse que seguirá visitando o estado de São Paulo, para inaugurar obras e anunciar novos projetos. Disse que Tarcísio de Freitas sempre terá “direito à palavra”, se quiser participar. Mas ressaltou que tem pouca relação com o governador.

“Eu tenho pouca relação com o Tarcísio. Espero que ele não tenha preocupação. Ele está junto comigo em alguns eventos que eu vou, estou indo para São Paulo sábado, feu vou para zona leste, eu vou anunciar a faculdade da zona leste […] vou anunciar instituto Franco da Rocha, vou anunciar instituto em Ribeirão Preto. E, se ele quiser estar junto, está convidado, tem direito à palavra”, afirmou.

Na semana passada, o presidente havia reconhecido a possibilidade de disputar a reeleição em 2026 para vencer o que chamou de trogloditas. O mandatário, no entanto, não explicou a quem se referia.

“Se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse governo voltem, eu serei candidato”, afirmou à rádio CBN.

“Não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista e um negacionista”, completou. O petista afirmou ainda que estará no auge de sua vida em 2026, aos 80 anos.

O presidente afirmou que a reeleição não seria a sua “primeira hipótese”. No entanto, reforçou no mesmo momento que aceitaria disputar para evitar que um “fascista” assuma o poder.

Lula e o seu governo se recuperaram junto à opinião pública, após um período de queda na aprovação da atual gestão.

Pesquisa Datafolha na semana passada mostrou que a aprovação ao trabalho do presidente se manteve estável ante a rodada anterior, realizada em março, oscilando de 35% para 36%. Já a reprovação foi de 33% para 31%, enquanto o regular passou de 30% para 31%.

Apesar da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, que indica a estabilidade no quadro geral, o empate técnico entre quem considera Lula ótimo/bom e ruim/péssimo do levantamento passado deu lugar a uma leve melhora em favor do presidente.

Ao mesmo tempo em que seu governo volta a ser bem avaliado, o Palácio do Planalto e o PT enfrentam dificuldades para encontrar um possível substituto para Lula nas eleições de 2026. Considerado um nome natural na sucessão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou derrotas recentes no Congresso e ainda é alvo de fogo-amigo, tanto no governo como no seu próprio partido.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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