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Saúde

Covid-19: o vírus se espalha mais rapidamente no ambiente das academias, mostra estudo

Um novo trabalho descobriu que praticantes de exercícios exalam um número alto de pequenas partículas de aerossol quando estão em atividades intensas

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Muitas academias e estúdios de atividades físicas voltaram a funcionar e encher novamente. Isso se deve ao fato de que as pessoas estavam ansiosas para retornarem as suas rotinas e ao convívio social, além de entrar em forma para o verão, ao mesmo tempo em que novas variantes do Ômicron estão aumentando as infecções por Covid. Então, é realmente seguro voltar para a academia?

Quantas partículas microscópicas de aerossol os outros ciclistas da sua aula de spinning estão respirando na sala? Quantas estão circulando entre os corredores na esteira? Um estudo sobre respiração e exercício publicado pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences, na segunda-feira (23), fornece algumas respostas surpreendentes.

A pesquisa analisou o número de partículas de aerossol que 16 pessoas exalaram em repouso e durante a execução dos treinos. Esses minúsculos pedaços de matéria transportada pelo ar – medindo apenas algumas centenas de micrômetros de diâmetro, ou aproximadamente a largura de um fio de cabelo, e suspensos em névoa de nossos pulmões – podem transmitir coronavírus se alguém estiver infectado.

O estudo descobriu que, em repouso, os homens e mulheres expiravam cerca de 500 partículas por minuto. Mas quando eles se exercitaram, esse total aumentou 132 vezes, chegando a mais de 76.000 partículas por minuto, em média, durante o esforço mais exaustivo.

Essas descobertas ajudam a explicar por que vários eventos notáveis de alta disseminação do Covid desde 2020 ocorreram em aulas de ginástica, reacendendo as preocupações de algumas pessoas sobre os atividades esportivas praticadas em locais, já que os casos de Covid-19 aumentam novamente em grande parte do país e levantam questões sobre a melhor forma de reduzir os riscos de exposição quando nos exercitamos.

Em geral, aglomerar corpos que respiram com dificuldade em espaços fechados é uma prática ruim e que não ajuda a conter a transmissão do Covid-19 ou de outras doenças respiratórias. Em 2020, 54 sul-coreanos desenvolveram Covid após aulas de zumba com instrutores infectados e depois passaram para familiares e conhecidos. Mais tarde naquele ano, todos os 10 membros de uma aula de spinning no Havaí ministrada por um instrutor infectado deram positivo depois, assim como outros 11 que entraram em contato próximo com um dos membros da turma, um personal trainer e instrutor de kickboxing.

Os cientistas que investigam esses e outros surtos semelhantes especularam que a ventilação inadequada e as altas taxas de respiração entre os praticantes de exercícios contribuíram para a propagação do coronavírus nos ginásios afetados. Mas os cientistas só podiam supor até que ponto o exercício aumentou os níveis de partículas no ar das áreas de ginástica. Medir com precisão o aumento das partículas flutuantes durante o exercício é difícil.

Assim, para o novo estudo, um grupo de cientistas do exercício e pesquisadores de dinâmica de fluidos na Alemanha desenvolveu uma nova maneira de medir a emissão de aerossóis, usando uma bicicleta ergométrica e um ciclista dentro de uma barraca hermética. Os ciclistas usavam máscaras de silicone que capturavam suas respirações exaladas, enviando o ar através de tubos para uma máquina que contava cada partícula à medida que o tempo passava.

Os pesquisadores primeiro mediram a produção de partículas das pessoas enquanto elas estavam sentadas e depois enquanto andavam em um ritmo cada vez mais acelerado, até que estivessem exaustas demais para continuar. As partículas foram contadas constantemente.

Os cientistas esperavam que a produção de aerossol dos praticantes crescesse, à medida que a intensidade aumentasse. Todos nós respiramos mais fundo e mais rápido quando nos exercitamos mais. Mas a extensão do aumento surpreendeu os pesquisadores, disse Henning Wackerhage, professor de biologia do exercício na Universidade Técnica de Munique e autor sênior do novo estudo.

O aumento nas emissões de aerossol começou moderadamente, conforme os ciclistas se aqueciam e começavam a pedalar com mais força. Mas quando eles atingiram um limite no qual seu exercício se tornou visivelmente mais pesado – quando uma corrida se torna uma corrida ou uma aula de spinning muda para intervalos – o aumento das emissões se tornou exponencial. Os pilotos começaram a respirar cerca de 10 vezes mais ar por minuto do que em repouso, enquanto o número de partículas por minuto aumentou mais de 100 vezes conforme os pilotos se aproximavam da exaustão, variando consideravelmente de pessoa para pessoa.

— O estudo fornece dados mecanicistas para comprovar a suposição de que se exercitar em ambientes fechados é uma atividade de maior risco quando se trata de transmissão do Covid-19 do que fazer exercícios ao ar livre — disse Linsey Marr, professora de engenharia civil e ambiental da Virginia Tech e especialista em transmissão aérea de vírus.

Mas esses riscos podem ser reduzidos. “Boa ventilação e troca de ar são uma ótima maneira de reduzir o risco de transmissão”, aconselha Chris Cappa, professor de engenharia civil e ambiental da Universidade da Califórnia, Davis, e especialista em dinâmica do fluxo de ar.

— Janelas abertas, especialmente com ventiladores, muitas vezes podem ser tão eficazes quanto os sistemas de ventilação ativos — disse o especialista. Se as janelas da sua academia estiverem fechadas, peça ao gerente para abri-las e aumentar o volume dos ventiladores. Se o clima estiver sufocante e o ar condicionado for necessário, certifique-se de que as salas da sua academia recebam ar de fora, para que entre ar frescos e circule eliminando os aerossóis presente no ambiente.

— O distanciamento social de um metro e oitenta ou mais é sempre importante — disse Mutsch. Mas pode não ser suficiente durante as exaustivas aulas de ginástica em ambientes fechados. O novo estudo não rastreou para onde as partículas de aerossol dos ciclistas fluíram, mas é provável que elas fluam bem mais de um metro e oitenta, segundo Mutsch. Portanto, mantenha pelo menos 8 a 10 pés de distância durante os treinos e prefira salas grandes e turmas pequenas.

— Se houver aulas consecutivas de exercícios, parte do ar daquela primeira aula será transferida para a segunda — disse Cappa. Certifique-se de que haja intervalos de pelo menos 15 e de preferência 30 minutos entre as sessões, para permitir que dê tempo do ar circular.

As máscaras também são boas aliadas. — As máscaras respiratórias reduzem as emissões de aerossóis — disse o Dr. Wackerhage. Se você achar desconfortável uma máscara N95 apertada durante exercícios intensos, “sugiro usar uma boa máscara cirúrgica”, disse Cappa, que pode parecer um pouco menos constritiva e úmida.

Por fim, verifique a incidência do Covid-19 na sua região. — Quanto mais altas as taxas de casos locais — disse Cappa — mais provável é que uma pessoa infectada esteja na aula com você — acrescentou. Se as taxas estiverem subindo, talvez pedale, corra ou caminhe ao ar livre até que os casos diminuam.

Mas continue se movendo. A especialista Marr diz que este estudo é mais um incentivo para garantir uma ótima ventilação e nenhuma aglomeração nas academias. E que isso não é motivo para pular os treinos. “Existem tantos benefícios em se exercitar”, disse ela, “que continuarei fazendo isso na minha academia bem ventilada e sem aglomeração”.

Por Folha de Pernambuco

 

 

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Saúde

Câncer de bexiga ultrapassa 19 mil mortes em 4 anos

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Dados do Sistema de Informações do Ministério da Saúde (SIH/SUS) indicam mais de 110 mil casos de neoplasia maligna da bexiga desde 2019. Assim como em outros tipos de câncer, o tabagismo é o principal fator de risco da neoplasia de bexiga.

Julho é mês de conscientização do câncer de bexiga. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aproveita a data para alertar sobre a importância da detecção precoce deste tipo de tumor, quando as chances de cura são maiores. Nas redes sociais, posts, vídeos e live com especialistas informam o público leigo.

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que este ano deverão ser registrados 11.370 novos casos de câncer de bexiga, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres, o que corresponde a um risco estimado de 7,45 casos novos a cada 100 mil homens e 3,14 a cada 100 mil mulheres.

Homens

Segundo o Inca, este é o sétimo câncer mais incidente entre os homens (exceto o de pele não melanoma), representando mais de 3% dos cânceres no sexo masculino.

“O câncer de bexiga tem como principal fator de risco o tabagismo, relacionado a mais de 50% dos casos. Portanto, eliminando esse hábito, conseguimos diminuir significativamente as chances de aparecimento desse tumor. Outro ponto fundamental na prevenção é seguir hábitos saudáveis, como manter uma alimentação balanceada, beber água em quantidade adequada e exercitar-se”, alerta o presidente da SBU, Luiz Otavio Torres.

O motorista Edgar Azevedo dos Santos, de 51 anos, descobriu a doença após uma dor lombar em 2017. Ele fez ultrassom que constatou nódulos. Ele passou por uma cirurgia e sessões de quimioterapia. “Eu nunca imaginaria que teria um câncer. De lá para cá faço acompanhamentos periódicos”.

“Temos observado que muitas pessoas desconhecem o câncer de bexiga, como se manifesta e quais são os principais vilões. A maioria já sabe que o fumo pode levar ao câncer de pulmão, por exemplo, mas muitos desconhecem que ele também é o principal causador do câncer de bexiga.

Além disso, apesar de que muitas vezes causa sangramento na urina, geralmente no início é intermitente e não provoca dor, e por isso é comum as pessoas não darem a devida importância e retardarem a ida ao médico, podendo agravar o quadro”, esclarece a diretora de Comunicação da SBU e coordenadora das campanhas de awareness da entidade, Karin Jaeger Anzolch.

  • Apesar de geralmente ser silencioso no estágio inicial, o tumor de bexiga pode provocar sangue na urina, maior frequência urinária, ardência ao urinar, urgência para urinar e jato urinário fraco

    “A presença de sangue visível na urina é o sintoma mais comum do câncer de bexiga e está normalmente presente em 80% dos pacientes. Outros sintomas comumente relatados são aumento da frequência urinária, urgência miccional e dor para urinar, que podem estar relacionados à presença de carcinoma in situ.

    O câncer de bexiga pode ser também assintomático e detectado através de exames de imagem com ultrassonografia, tomografia ou ressonância nuclear magnética”, explica o coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU, Mauricio Dener Cordeiro.

    Tipos de câncer

    O câncer de bexiga pode ser classificado de acordo com a célula que sofreu alteração, sendo os principais: carcinoma de células transicionais (ou urotelial) que representa a maioria dos casos e tem início na camada mais interna da bexiga; carcinoma de células escamosas (ou epidermoide) que afeta as células delgadas e planas da bexiga, ocorre após infecção ou inflamação prolongadas; e adenocarcinoma que é mais raro, tem início nas células glandulares (de secreção) após infecção ou irritação prolongadas.

    O câncer de bexiga é considerado superficial quando se limita ao tecido de revestimento da bexiga e infiltrativo quando transpassa a parede muscular, podendo afetar órgãos próximos ou gânglios linfáticos.

    Fatores de risco

    O tabagismo (também o passivo) é o principal fator de risco do câncer de bexiga, porém há outras ameaças como: exposição a substâncias químicas; alguns medicamentos e suplementos dietéticos; gênero e raça (homens brancos têm mais chances de desenvolver a doença); idade avançada; histórico familiar.

    “Além do tabagismo, o contato com substâncias químicas como as presentes em defensivos agrícolas, tinturas utilizadas na indústria, fumaça de diesel ou outras substâncias também podem predispor a essa doença. Medicamentos como a pioglitazona, utilizada para o controle do diabetes, já foram associados com o desenvolvimento do câncer de bexiga. Contudo, o risco é relativamente baixo, e o principal ponto de atenção deve ser para pacientes que já tiveram câncer de bexiga e utilizam essa medicação”, explica o supervisor da Disciplina de Câncer de Bexiga da SBU, Fernando Korkes.

    Diagnóstico e tratamento

    O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada e cistoscopia (investigação interna da bexiga por meio do cistoscópio, instrumento dotado de câmera introduzido pela uretra). Durante a cistoscopia, caso o especialista identifique alguma alteração, pode ser retirado material para biópsia.

    O tratamento do câncer de bexiga varia conforme o estágio da doença e pode consistir em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

    Os tipos de cirurgia consistem em: ressecção transuretral – remoção do tumor por via uretral; cistectomia parcial – retirada de uma parte da bexiga; cistectomia radical – remoção completa da bexiga, com a construção de um novo órgão para armazenar a urina.

    Nos casos de lesões iniciais, após removido o tumor, pode ser administrada a vacina BCG ou algum quimioterápico dentro da bexiga a fim de evitar recidiva da doença.

    “Algumas das novidades nessa área incluem novas medicações como imunoterapia, terapias alvo e terapias com anticorpos conjugados a drogas que já têm sido utilizados na prática e trazem benefícios para muitos pacientes. Quanto à cirurgia, as plataformas robóticas auxiliam bastante nos casos em que é necessário remover a bexiga e fazer algum tipo de reconstrução”, ressalta Fernando Korkes.

    Mortalidade

    De 2019 a 2022 o Sistema de Informações sobre Mortalidade registrou 19.160 óbitos em decorrência de neoplasia maligna da bexiga. Desses, 12.956 (67,6%) eram do sexo masculino e 6.204 (32,3%) do sexo feminino.

    Para o diretor da Escola Superior de Urologia da SBU, Roni de Carvalho Fernandes, para rastrear o câncer de bexiga e desenvolver políticas públicas eficazes para reduzir a incidência e mortalidade, é essencial considerar várias estratégias, começando por campanhas de conscientização e educação como essa promovida pela SBU, além de identificar grupos de alto risco, garantir que todos tenham acesso a serviços de saúde que ofereçam diagnóstico e tratamento adequados com a criação de centros especializados para garantir padrões elevados de cuidado e resultados melhores para os pacientes.

    “Implementar essas medidas requer colaboração entre profissionais de saúde, governos, instituições de pesquisa, organizações não governamentais e a própria comunidade para enfrentar de forma eficaz esse grande desafio, que é reduzir as taxas de mortalidade do câncer de bexiga”, afirma Fernandes.

Fonte: Agência Brasil

           

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Saúde

Fígado gordo: sintomas que não pode ignorar (antes que seja tarde demais)

Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer.

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Existem duas sensações que podem ser sintomas de uma doença grave que requer tratamento imediato. A esteatose hepática, conhecida como “fígado gordo”, é uma condição de saúde séria que costuma permanecer “silenciosa” por muito tempo e progride lentamente. Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer, chegando até mesmo à necessidade de um transplante na vida adulta.

Dores de estômago e náuseas estão entre as queixas mais comuns e podem indicar que a doença está se agravando, de acordo com a Hawaii Pacific Health, citada pelo jornal Daily Express. À medida que a capacidade do fígado de eliminar toxinas diminui, o desconforto digestivo provavelmente aumentará. A náusea constante é uma reação ao acúmulo de produtos residuais no corpo, e vômitos inexplicáveis estão frequentemente relacionados a problemas no fígado.

Além dessas complicações, os pacientes também podem relatar perda de apetite. Esse sintoma geralmente é resultado de níveis anormais de leptina (um hormônio que regula o apetite) e grelina (o hormônio da fome).

O mesmo jornal relata que estudos publicados no World Journal of Gastroenterology revelam que os sintomas gastrointestinais mais comuns incluem inchaço abdominal (49,5%), dor abdominal (24%), arrotos (18,7%), diarreia (13,3%) e constipação (8%). Distúrbios gastrointestinais são frequentes na cirrose hepática e tendem a aumentar à medida que a doença avança.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Talco classificado como “provavelmente cancerígeno” para humanos pela OMS

Talco foi colocado no nível 2A.

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O talco foi classificado pela a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão que pertence à Organização Mundial da Saúde (OMS), como “provavelmente cancerígeno” para os seres humanos

As conclusões dos especialistas foram divulgadas, esta sexta-feira, num artigo divulgado na revista científica The Lancet Oncology.

O talco, que é um mineral natural utilizado em cosméticos, foi colocado no nível 2A, o segundo nível mais elevado da pirâmide de identificação de risco, e que diz respeito a itens cujas evidências de relação com tumores são mais robustas entre animais, mas também provas limitadas entre humanos. Neste caso, os estudos indicam um risco aumentado de câncer dos ovários. 

“Vários estudos mostraram consistentemente um aumento na incidência de câncer de ovário em seres humanos que relataram o uso de talco na região perineal”, informou a IARC, em comunicado. 

O órgão recorda ainda que o mineral é extraído em várias partes do mundo. Além da exposição profissional ao talco, a população pode entrar em contato com o mesmo através da utilização de cosméticos.

Esta avaliação, note-se, foi concluída, em junho. O grupo de trabalho foi composto por 29 cientistas de 13 países, reunidos na França.

Vale notar que a IARC também classificou a acrilonitrila, um composto orgânico volátil usado principalmente na produção de polímeros – usados em fibras de vestuário e outros têxteis, mas também em plásticos para produtos de consumo ou peças para automóveis – como “carcinogênico” para seres humanos, na categoria 1A.

A decisão baseia-se em “evidências suficientes de câncer de pulmão” e “evidências limitadas” de câncer de bexiga em humanos. 

Foto  iStock

Por Noticias ao minuto

           

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