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Saúde

Covid, hepatite aguda e varíola: especialistas avaliam se vivemos período com mais doenças

“O transporte cada vez mais fácil e rápido de pessoas e bens faz com que haja uma maior mobilidade de agente microbianos”, diz médico

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Covid-19, hepatite aguda, varíola dos macacos. É impressão nossa ou, de repente, estamos sendo afetados por uma série de doenças das quais nunca tínhamos ouvido falar? Por que passamos o tempo falando de doenças? Devemos ficar preocupados?

Vamos por partes: vivemos em um mundo cada vez mais globalizado: antes da pandemia tínhamos atingido um pico no número de conexões aéreas e marítimas no mundo.

“O transporte cada vez mais fácil e rápido de pessoas e bens faz com que haja uma maior mobilidade de agente microbianos”, explica o médico Bernardo Gomes à CNN. “Um vírus que surge na China pode, em poucas horas, estar no outro lado do mundo”.

Depois, é preciso ter em conta as mudanças climáticas e ambientais, que provocam alterações nos padrões das doenças e nos vetores. Ou seja, no modo como as doenças se transmitem. E, ainda, ter em conta a “invasão dos ecossistemas”, ou seja, “o maior convívio do homem com outras espécies, sobretudo com os morcegos e outros animais selvagens”, fator que “aumenta a hipótese de exposição a vírus aos quais até aqui não tínhamos sido expostos” e a possibilidade de haver “saltos entre espécies” (vírus que passam de uma espécie para outra).

“Todos os anos haverá dezenas destes eventos”, afirma Gomes. Na maior parte das vezes, esses vírus não se estabelecem e não representam problemas, “mas às vezes acontece a perpetuação do vírus”, o que pode dar origem a fenômenos epidêmicos ou mesmo pandêmicos, como aconteceu com a Covid-19.

Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública de Portugal, afirma ainda que “as pessoas vivem mais tempo”, o que significa que “temos oportunidade de ver o corpo envelhecer e assistimos ao aparecimento de mais patologias”, associadas ao envelhecimento e ao estilo de vida que temos, com vários comportamentos chamados de risco.

O médico Bernardo Gomes explica que ainda não sabemos bem de que maneira o SARS-CoV-2 interferiu na nossa imunidade e se pode ter nos tornado mais suscetíveis a outras doenças. “Sabemos que este vírus tem uma influência disruptiva no sistema imunológico. Por isso, esta é uma pergunta que temos que fazer e para a qual ainda não temos uma resposta assertiva.”

Portanto, é verdade que estamos mais expostos a agentes microbianos que se espalham muito mais rapidamente do que acontecia décadas atrás, e que há doenças que podem estar se desenvolvendo devido a alterações ambientais, comportamentais ou outras.

Mas também é verdade que hoje em dia “temos uma maior capacidade de detecção e diagnóstico”, lembra Gomes. E temos também mais conhecimentos e capacidade de lidar com as doenças. “Na última década do século 20 ainda tínhamos sarampo e meningite, por exemplo”, diz Gomes, sublinhando os enormes avanços na medicina, tanto na prevenção como no tratamento.

A opinião é compartilhada por Gustavo Borges. “É uma das consequências de termos um avanço científico considerável: faz com que tenhamos métodos de diagnóstico cada vez mais completos e diferenciados e, por isso, conseguimos identificar muito mais doenças que antes eram desconhecidas. Se tivéssemos oportunidade de, com a tecnologia de hoje, analisarmos as causas de morte dos nossos antepassados, iríamos certamente encontrar uma série de vírus e de tipos de câncer que, na época, não era possível identificar, quanto mais tratar”.

Não só temos mais conhecimentos como estamos mais atentos, dizem os especialistas. Um exemplo é o que aconteceu com a varíola dos macacos. “A doença já existia, nós é que não estávamos prestando atenção porque achámos que estava restrita a uma região. E, agora, estamos a detectar casos de infeções que já ocorreram há mais tempo”, explica Gomes.

E também existe uma maior atenção midiática e, com as redes sociais, pode criar-se “uma sensação de ameaça constante”, alerta o médico. Mas o conhecimento é bom, segundo ele. “O conhecimento leva a uma maior responsabilidade”, diz. No caso concreto “do controle das doenças infecciosas, o conhecimento é uma mais-valia e é importante que se passe a mensagem que não é uma questão unicamente de responsabilidade individual mas de responsabilidade coletiva”.

Por tudo isso, os médicos dizem acreditar que não há motivos para entrar em pânico: “Hoje em dia vivemos mais e melhor do que os nossos antepassados”, afirma Borges. “Não só não estamos mais doentes, como andamos sempre à procura de melhorar a vida das pessoas”.

Por CNN Brasil

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Saúde

Tireoide em alerta: Identifique sinais da doença no rosto

Fique atento a isto e evite o pior.

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Rosto Inchado? Pode ser um sinal de disfunções da tireoide, como hipotiroidismo. Para evitar que isso aconteça, há sinais de alerta que você não deve ignorar.

Hipotiroidismo é uma doença crônica. Estima-se que 3% da população sofra dessa condição, mas ‘afeta muito mais as mulheres do que os homens, especialmente a partir dos 30 anos’, como mencionado no blog do grupo português Lusíadas. Surge quando a glândula tireoide não produz hormônios suficientes para o funcionamento normal do organismo, pois ‘os hormônios tireoidianos regulam a energia do corpo’ e pode ser causado pela falta de iodo na dieta. No entanto, a tiroidite autoimune é a causa mais comum.

O que talvez você não saiba é que ‘pode afetar todos os órgãos do organismo’, uma vez que eles dependem do hormônio tireoidiano para funcionar adequadamente. ‘Em situações extremas, até mesmo o coração começa a funcionar mais devagar’.

De acordo com o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS), “os sintomas tendem a se desenvolver lentamente e os pacientes podem nem perceber que têm um problema por vários anos.”

Confira abaixo os sintomas aos quais você deve estar atento, de acordo com o NHS:

Fadiga
Intolerância ao frio
Fraqueza muscular
Obstipação
Depressão
Dificuldade de concentração
Perda de memória
Queda de pelos no corpo, couro cabeludo e sobrancelhas
Rouquidão
Dor ao engolir
Falta de libido (desejo sexual)
Irritação nos olhos
Falta de ar

Além dos sintomas mencionados, é importante ressaltar que o hipotiroidismo também pode causar ganho de peso inexplicável, pele seca, unhas frágeis, menstruação irregular e alterações no humor. É fundamental buscar orientação médica caso você apresente alguns desses sinais de alerta.”

A detecção precoce e o tratamento adequado do hipotiroidismo são essenciais para minimizar os impactos na saúde. Um médico endocrinologista é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico correto e prescrever o tratamento adequado, que geralmente envolve a reposição hormonal.

Além disso, é fundamental adotar uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes essenciais, incluindo alimentos fontes de iodo, como peixes marinhos e produtos lácteos. Evitar o consumo excessivo de alimentos processados e industrializados, que tendem a ser ricos em sódio, também é recomendado para evitar a retenção de líquidos e o agravamento do inchaço facial.

Lembre-se de que a informação e a conscientização são importantes aliadas no cuidado com a saúde. Fique atento aos sinais do seu corpo e não hesite em buscar ajuda profissional para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Miomas e anemias, você sabe a relação?

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Os miomas uterinos são tumores benignos que podem causar diversos sintomas, incluindo sangramentos menstruais intensos e prolongados. Esses sangramentos excessivos podem levar à anemia, uma condição em que o corpo não tem glóbulos vermelhos suficientes para transportar oxigênio adequadamente.

🔍 Como os Miomas Causam Anemia?
1️⃣ Sangramento Excessivo: Miomas podem aumentar o fluxo menstrual, causando períodos mais longos e intensos.
2️⃣ Perda de Ferro: Sangramentos intensos levam à perda de ferro, essencial para a produção de hemoglobina, componente dos glóbulos vermelhos.
3️⃣ Sintomas de Anemia: Fadiga, fraqueza, tontura e palidez são sinais comuns de anemia causada por miomas.

Se você suspeita de miomas ou está sofrendo de anemia, é importante procurar um ginecologista para avaliação e tratamento adequado. Não ignore os sintomas, cuidar da sua saúde é essencial!

           

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Saúde

Pernambuco confirma segundo óbito fetal com vírus oropouche

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Menos de 15 dias após o anúncio do primeiro caso de óbito fetal com o vírus oropouche em Pernambuco, o Estado faz uma nova confirmação. Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informa que foi identificado um segundo feto morto com quadro positivo para oropouche. O óbito ocorreu no dia 18 de julho, e a conclusão dos resultados foi liberada na segunda-feira (22).

A mãe, de 21 anos, é moradora do município de Ipojuca, localizado no Litoral Sul de Pernambuco, apresentou sintomas sugestivos da febre oropouche e resultado laboratorial positivo para a doença na 30ª semana de gestação (equivalente a sete meses de gravidez), quando o óbito fetal foi confirmado.

As amostras biológicas de tecidos do feto foram submetidas à análise laboratorial, por meio da metodologia RT-PCR, no Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), que constatou a presença do vírus.

Assim como no primeiro caso de morte fetal com oropouche, anunciado no último dia 10 deste mês, as autoridades sanitárias reforçam que não é possível determinar que a perda gestacional foi decorrente da infecção pelo vírus. Contudo, esse cenário leva à recomendação para intensificação da vigilância de transmissão vertical (da mãe para o feto) do vírus oropouche.

“Não podemos afirmar, de forma categórica, que as mortes dos fetos ocorreram por causa do vírus oropouche. Precisamos de mais evidências, e a investigação completa de um óbito é demorada”, diz o secretário-executivo de Vigilância em Saúde e Atenção Primária de Pernambuco, Bruno Ishigami.

Apesar de a transmissão vertical e as consequências para o feto ainda estarem sendo investigadas, é preciso alertar para o risco. “Ter esses dois casos de óbito fetal positivos para oropouche eleva, em mais um grau, a nossa atenção, vigilância e cuidado”, reforça o diretor-geral de Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra.

Além das duas confirmações de óbito fetal com testes positivos para oropouche, o Estado de Pernambuco tem outros dois casos em investigação quanto à presença ou não do vírus nas amostras biológicas coletadas.

“É importante frisar que, para a conclusão de cada caso, a SES-PE discute os achados com especialistas do Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto Evandro Chagas, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e representantes dos municípios com casos em investigação”, diz, em nota, a SES.

  • O vírus é transmitido ao ser humano por meio, principalmente, da picada de um inseto comumente conhecido como maruim (Culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito Culex.

    OROPOUCHE EM PERNAMBUCO

    Na segunda-feira (22), foram confirmados mais 10 casos da febre oropouche no Estado. Essas novas confirmações são de pacientes residentes nos municípios de Jaqueira (Mata Sul de Pernambuco) e Camaragibe (Grande Recife).

    Com essa rodada de liberação de exames positivos para a doença, Pernambuco passa a registrar 82 casos de oropouche.

    Até o momento, o vírus oropouche isolado foi identificado em pacientes de 13 municípios pernambucanos: Jaqueira, Pombos, Palmares, Água Preta, Moreno, Xexéu, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Catende e Camaragibe.

    A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim. Os sintomas, semelhantes aos da dengue e da chikungunya, incluem dor de cabeça, dores muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

    Entre os sintomas da doença, estão a aparição repentina de febre, cefaleia (dor de cabeça), rigidez articular, dores e, em alguns casos, fotofobia, náuseas e vômitos persistentes, que podem durar de cinco a sete dias. Embora a apresentação clínica grave seja rara, a febre oropouche pode evoluir para meningite asséptica. A recuperação completa pode levar várias semanas.

    Entre as medidas de prevenção recomendadas, estão: proteger as residências com mosquiteiros de malha fina nas portas e janelas; usar roupas que cubram pernas e braços, principalmente em casas onde alguém esteja doente; aplicar repelentes com DEET, IR3535 ou icaridina; e usar mosquiteiros nas camas ou móveis onde as pessoas descansam.

Fonte:JC

           

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