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Dependente da energia da Venezuela, Roraima teme retaliação de Maduro

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Dependente da energia da Venezuela, Roraima teme retaliação de Maduro.

Se o ditador Nicolás Maduro retaliar o governo brasileiro por ter reconhecido o oposicionista Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, uma parte do Brasil pode ficar às escuras: Roraima.

Além de ver aumentar o número de refugiados que se tornaram um problema grave na fronteira e na capital Boa Vista, o estado ainda depende da energia elétrica fornecida pela Venezuela.

Roraima é o único território brasileiro que não faz parte do Sistema Interligado Nacional. A construção de um linhão com essa finalidade está parada por conta de uma disputa judicial que envolve uma reserva indígena.

Mais de metade da energia consumida no estado é fornecida pela hidrelétrica de Guri, no norte da Venezuela. O restante vem de algumas termelétricas locais.

Com a falta de manutenção na rede elétrica da Venezuela provocada pela crise econômica, Roraima já vem sofrendo com constantes blecautes, que costumam queimar os eletrodomésticos da população.

O receio agora é ficar totalmente sem luz ou passar por um pesado racionamento se houver retaliação. A situação é preocupante, porque a receita paga por Roraima é pequena para a Venezuela. É diferente, por exemplo, da interdependência entre Brasil e Bolívia no gás natural.

No ano passado, a estatal venezuelana Corpoelec chegou a ameaçar cortar o fornecimento de energia de Roraima alegando o não-pagamento de uma dívida. 

O governo brasileiro, ainda na gestão de Michel Temer, iniciou o processo de licitação para a construção de mais uma termelétrica no estado, em uma tentativa de reduzir a dependência da Venezuela. Mas a expectativa é que ainda demore.

“O leilão está previsto para acontecer em maio, mas, na hipótese mais otimista, a usina vai levar seis meses para ficar pronta. Esse não é um problema que se resolve no curto prazo e deveria ter sido previsto bem antes”, diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A cooperação entre os dois países na área energética é antiga. Começou em 2001 e foi acertada entre os então presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Fernando Henrique Cardoso, do Brasil. Evoluiu ainda mais durante a gestão do ex-presidente Lula, amigo próximo de Chávez.

Excluindo o risco para Roraima no setor elétrico, o agravamento da crise na Venezuela não deve ter maiores consequências econômicas para o restante do Brasil -o que poderia acontecer de ruim, já ocorreu.

As grandes obras que costumavam ser tocadas por empreiteiras brasileiras estão praticamente abandonadas. No ano passado, o governo venezuelano deu um calote de R$ 1,5 bilhão no BNDES, que financiava os projetos. O rombo teve que ser coberto pelo Tesouro Nacional, conforme previsto em contrato.

O intercâmbio comercial entre Brasil e Venezuela, que foi pujante, também quase desapareceu. Em 2008, auge da bonança do petróleo, o Brasil chegou a exportar R$ 5,1 bilhões para a Venezuela, o que significava 2,6% das vendas totais.

No ano passado, as empresas brasileiras embarcaram apenas R$ 577 milhões para os venezuelanos, o que representa menos de 0,2% da exportação total. Para especialistas, vai demorar muito para que esse fluxo de comércio seja restabelecido. Além de um eventual troca de governo, a Venezuela vai precisar se reerguer da profunda recessão e controlar a inflação galopante para voltar a atrair empresas que queiram fazer negócios por lá. Com informações da Folhapress.

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Brasil

Voos no aeroporto Salgado Filho serão retomados em outubro

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O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, já tem data para retomar as operações aéreas. O principal aeroporto da região Sul voltará a receber voos no mês de outubro. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (16) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante coletiva de imprensa. Antes do comunicado, a Fraport, concessionária do terminal, apresentou ao Governo Federal o diagnóstico sobre a situação da pista de pouso e decolagem, que durante semanas ficou submersa pelas enchentes provocadas pelas fortes chuvas na região.

Costa Filho destacou que, inicialmente, o aeroporto voltará a operar de forma parcial com cerca de 50 voos diários, o que representa média de 350 operações aéreas por semana. O ministro ressaltou que o Governo Federal trabalha com plano de retomada integral das operações até o final deste ano. “Essa será a primeira etapa da reabertura do aeroporto. Nossa estimativa é que, até dezembro, o terminal estará 100% aberto e operando como estava funcionando antes da enchente que ocorreu no estado. Isso revela o esforço coletivo realizado pelo Governo Federal e pela Fraport”, indicou.

A análise técnica da pista, iniciada em junho, foi apresentada pelos representantes da concessionária em reunião realizada na Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o cronograma previsto, na sua abertura, os voos serão realizados em 1.700 metros da pista, que conta com 3.200 metros de comprimento e 45 metros de largura. Até o final do ano, a pista será integralmente utilizada.

“Na primeira etapa, está sendo feito um esforço concentrado, no qual serão abertos, no mês de outubro, cerca de 1.700 metros. Os outros quase 2.000 mil metros serão reabertos em dezembro. A nossa meta é que o aeroporto possa funcionar das 10h da manhã às 22h da noite, com voos domésticos e internacionais”, frisou.
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“O ministro da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, classificou como positiva a reunião realizada entre o Governo Federal e os representantes da concessionária. Segundo ele, a reabertura do terminal Salgado Filho demonstra o comprometimento de todos para o fortalecimento do estado. A orientação do presidente Lula, para todos nós, foi de construir essa alternativa e eu considero que é um resultado muito positivo, muito satisfatório, uma resposta concreta do compromisso do nosso governo em fazer tudo aquilo que for necessário para a retomada da atividade econômica, de todas as atividades do nosso estado”, destacou Costa Filho.

Retomada do aeroporto

O aeroporto Salgado Filho reabriu na última segunda-feira (15) os serviços de embarque e desembarque de passageiros. Desde então, os procedimentos de processamento de passageiros e controle de segurança passaram a ser realizados no sítio aeroportuário. Até outubro deste ano, os voos continuarão a ser realizados na Base Aérea de Canoas, aberto em maio para operações comerciais.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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Brasil

População mais pobre não compra dólar, mas sim comida, diz Lula a empresários

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Em reunião com empresários da indústria de alimentos no Palácio do Planalto na tarde desta terça-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a circulação de dinheiro para impulsionar a economia e disse que a população mais pobre não compra dólar, mas sim comida.

Lula deu a declaração em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, e o áudio foi divulgado pela assessoria de imprensa da Presidência da República. O evento realizado reuniu ministros, empresários e representantes da indústria de alimentos. Ao todo, a lista de participantes somava 28 presentes.

“O povo mais pobre, o povo mais humilde, quando ele tem um pouquinho de dinheiro, ele não compra dólar; ele compra comida”, afirmou o presidente.

No mesmo encontro, Lula disse que o Brasil crescerá mais do que 2,5%, se o dinheiro circular. “Se o dinheiro que nós colocamos em circulação nesse país tiver rodando, a gente vai crescer mais do que 2,5%”, declarou.

“Ele (o pobre) compra coisa para a família”, afirmou. “É esse País que nós queremos que dê certo. É fazer com que o dinheiro desse País circule. É por isso que a gente aumenta o salário mínimo de acordo com o PIB, porque é normal que, quando o PIB cresça, a gente distribua o PIB entre todo mundo: entre os empresários, entre os trabalhadores, entre os aposentados… Afinal de contas, é o crescimento do País.”

Lula também criticou pessoas que “vivem de dividendos” e afirmou que é necessário apostar na capacidade produtiva.

“Esse País precisa parar de ter gente vivendo de dividendos e ter gente vivendo de trabalho, de geração de emprego, de geração de renda, porque é isso que faz a economia girar”, afirmou o petista.

“Ou vocês confiam naquilo que a gente está fazendo e apostam na capacidade produtiva ou não dá certo”, disse Lula.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

           

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Brasil

“Nós cansamos de esperar”, diz Leite ao cobrar recursos do governo federal para o RS

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), cobrou que recursos prometidos pela União sejam enviados ao estado para ajudar na reconstrução das cidades após o período de enchentes. “Gostaríamos de fazer ainda mais na economia do que somos capazes, mas a gente sabe que boa parte dos recursos, no Brasil, é concentrada na União. A arrecadação se concentra em Brasília. Infelizmente, Brasília não nos alcançou tudo o que nós precisávamos até agora”, disse Leite na segunda-feira (15). A fala foi feita durante um anúncio de medidas de apoio financeiro a microempreendedores individuais e a pequenas empresas gaúchas que tiveram seus negócios impactados. Leite também disse que “está cansado” de aguardar os recursos prometidos e que a demora na ação do governo federal impediu movimentações internas da estrutura do palácio Piratini. A CNN pediu um posicionamento ao governo federal sobre as declarações de Leite e aguarda retorno. Segundo dados do portal “Brasil Participativo”, R$ 93,7 bilhões de recursos federais foram destinados ao Rio Grande do Sul para o “enfrentamento à grave calamidade decorrente das enchentes”, que atingiram o estado no início de maio. No entanto, até o momento, apenas R$ 19 bilhões foram repassados aos cofres gaúchos, o que representa aproximadamente um quinto do montante. Para auxiliar o setor privado, cerca de R$ 671 milhões de recursos estaduais foram anunciados divididos em linhas de crédito. Destes, R$ 223 milhões serão injetados a partir do tesouro do Estado. Cerca de 98 mil empresas e empreendedores foram afetados pelas chuvas, de acordo com um levantamento realizado pelo governo do Rio Grande do Sul com base nas informações da Receita Estadual.

Por CNN

           

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