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Mundo

Dia da invasão do Capitólio teve 14 prisões, e em 2 anos número chegou a quase mil

O caso foi, a todo tempo, comparado à invasão do Capitólio dos EUA por seguidores do republicano Donald Trump, em janeiro de 2021.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino, disse na noite deste domingo (8) que cerca de 200 pessoas foram presas nos atos de ataque à democracia em Brasília, empreendidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi, a todo tempo, comparado à invasão do Capitólio dos EUA por seguidores do republicano Donald Trump, em janeiro de 2021.

Entre as diversas semelhanças entre os dois episódios, uma das diferenças está justamente no número de detenções realizadas no próprio dia dos ataques.

Checagem promovida pelo jornal USA Today contabilizou ao menos 14 prisões feitas em 6 de janeiro de 2021. De acordo com a publicação, indiciamentos na Justiça apontam que ao menos seis pessoas foram detidas no prédio do Capitólio, mais tarde denunciadas por crimes como invadir, permanecer e promover condutas perturbadoras em um prédio público restrito.

Um comunicado da polícia do Congresso, porém, confirma que foram 14 as prisões realizadas naquele dia pela corporação. É incerto também o número de detenções que podem ter ocorrido no entorno do Capitólio. Veículos à época citaram ao menos três no lado de fora do prédio do Legislativo, e a Polícia Metropolitana também anunciou prisões na ocasião.

O Departamento de Justiça dos EUA pondera que o número de agressões a agentes das forças de segurança no 6 de Janeiro -ao menos 140 foram contabilizadas, entre representantes das polícias do Capitólio e metropolitana- pode ter dificultado o trabalho das detenções.

Certo é que, desde então, as autoridades americanas multiplicaram as ações de punição por aquilo que foi classificado como tentativa de golpe de Estado. Já nos dias seguintes, o número de prisões chegou a 90. Mas uma série de investigações, em diferentes instâncias, levou a cifra para quase mil hoje, dois anos e dois dias depois do episódio que continua a assombrar os corredores do poder nos Estados Unidos.

O FBI afirma que prendeu mais de 950 pessoas -a investigação é considerada a maior da história do órgão. Ao todo, foram abertos processos contra 940 pessoas, segundo o Programa sobre Extremismo, grupo da Universidade George Washington, na capital americana, que monitora os casos do 6 de Janeiro. Mais da metade dos réus, 482, confessou a culpa, e outros 44 foram assim considerados pela Justiça.

A sentença mais longa até aqui foi dada a um ex-militar e policial aposentado de Nova York, Thomas Webster, 56, condenado em setembro a pouco mais de dez anos de prisão -por, entre outras coisas, ter agredido um policial com o mastro de uma bandeira e tê-lo enforcado ao tentar retirar seu capacete e a máscara de gás. A agressão foi registrada pela câmera corporal do agente e por outros manifestantes.

A sentença de Webster, porém, é exceção. Dos 353 réus que já tiveram a pena decidida, só 47 foram condenados a mais de um ano de prisão; a maior parte recebeu apenas algumas semanas de sentença.

COMO A JUSTIÇA PUNIU OS RESPONSÁVEIS

A Justiça dos EUA decidiu dividir os réus em três grupos. O primeiro, com pessoas que estiveram fisicamente no Capitólio mas não cometeram violência. O segundo reúne os que comprovadamente cometeram atos violentos, a maior parte contra policiais -segundo o FBI, das quase mil prisões feitas, cerca de 200 envolveram agressão a agentes de segurança; um deles morreu no dia seguinte, após dois derrames, e outros quatro se suicidaram depois da invasão.

Com o andamento dos processos desses dois grupos, depoimentos e acesso a publicações em redes sociais, troca de mensagens e fotos e vídeos feitos nos dias da invasão, a investigação avança agora sobre o terceiro grupo, o de radicais ligados a grupos extremistas, como Oath Keepers e Proud Boys.

As ações contra os invasores não são as únicas, e o próprio Trump é alvo de investigação do Departamento de Justiça. O republicano também acabou de ser acusado pelo comitê da Câmara que apurava o ataque, que pediu seu indiciamento por crimes como conspiração e incitação a insurreição.

Por Folhapress

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Mundo

Jornalista é condenada após falar da altura da primeira-ministra da Itália

Giulia Cortese foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil).

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Giulia Cortese, uma jornalista italiana, foi condenada, nesta semana, por um tribunal de Milão após ridicularizar a altura da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, 47.

A jornalista foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil) por ter falado da altura da primeira-ministra italiana nas redes sociais. As informações são da agência Ansa.

O caso em si aconteceu em outubro de 2021. A publicação foi feita no X (antigo Twitter), quando Meloni não era primeira-ministra, porém, uma das líderes da extrema-direita italiana.

Meloni entrou com uma ação judicial contra a jornalista, após se irritar com Giulia Cortese por postar uma foto em que ela aparecia com o falecido líder fascista Benito Mussolini ao fundo. Na ocasião, Cortese respondeu com vários tweets. “Você não me assusta, Giorgia Meloni. Afinal, você tem apenas 1,2 metro de altura. Nem consigo vê-la”.

Apesar da polêmica, a altura de Giorgia Meloni é um mistério. Na mídia, ela varia entre 1,58m e 1,63m. O juiz do caso considerou o tweet da jornalista um episódio de “body shaming” ao proferir o veredicto.

O advogado da primeira-ministra afirmou que o valor a ser recebido será “doado para caridade”. A jornalista pode recorrer.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Mundo

Apagão virtual global afeta voos, bancos, telecomunicações e mídia

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Uma atualização de software causou estragos em sistemas de computadores em todo o mundo nesta sexta-feira (19), suspendendo voos, forçando algumas emissoras a sair do ar e afetando serviços bancários e de saúde.

Uma atualização de um produto oferecido pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike parece ter sido o gatilho, afetando clientes que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft. A Microsoft informou que o problema há havia sido corrigido.

O presidente-executivo da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou na plataforma de rede social X que a empresa estava “trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts do Windows” e que uma correção estava sendo implantada.

“Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, disse Kurtz no post.

Efeito

Na manhã de hoje, importantes companhias aéreas dos Estados Unidos – American Airlines, Delta Airlines e United Airlines – suspenderam voos, enquanto outras transportadoras e aeroportos em todo o mundo relataram atrasos e interrupções.

Bancos e empresas de serviços financeiros da Austrália à Alemanha e também do Brasil alertaram os clientes sobre falhas, e traders de todos os mercados falaram de problemas na execução das transações.

O Bradesco informou que suas plataformas digitais foram afetadas pelo apagão cibernético global e por isso não estavam disponíveis para os clientes do banco. Em comunicado, o Bradesco informou também que suas equipes “estão atuando para regularização o mais breve possível”.

No Reino Unido, os sistemas de agendamento usados ​​pelos médicos estavam fora do ar, segundo vários relatos postados no X por autoridades médicas, enquanto a Sky News, uma das principais emissoras de notícias do país, estava fora do ar, pedindo desculpas por não poder transmitir ao vivo. O clube de futebol Manchester United afirmou no X que teve que adiar um lançamento programado de ingressos.

A unidade de nuvem da Microsoft, Azure, disse estar ciente do problema que afetou as máquinas virtuais que executam o sistema operacional Windows e o agente CrowdStrike Falcon ficou travado em um “estado de reinicialização” em meio a uma falha global.

Em um alerta aos clientes emitido às 2h30 de sexta-feira (horário de Brasília), a CrowdStrike disse que seu software Falcon Sensor estava fazendo com que o Microsoft Windows travasse e exibisse uma tela azul. Também compartilhou uma solução alternativa manual para corrigir o problema.

Mais da metade das empresas Fortune 500 usavam o software CrowdStrike, disse a empresa norte-americana em um vídeo promocional este ano.

“Esta é uma ilustração muito, muito desconfortável da fragilidade da infraestrutura central da Internet mundial”, disse Ciaran Martin, professor da Escola de Governo Blavatnik da Universidade de Oxford e ex-chefe do Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido.

Aeroportos

Os aeroportos de Cingapura, Hong Kong e Índia disseram que a interrupção significou que algumas companhias aéreas tiveram que fazer o check-in manual dos passageiros.

O Aeroporto Schiphol de Amsterdã, um dos mais movimentados da Europa, afirmou que foi afetado, enquanto a companhia aérea Iberia disse que operava manualmente nos aeroportos até que seus balcões de check-in eletrônicos e check-ins online fossem reativados. Houve alguns atrasos, mas nenhum cancelamento de voo.

A Air France-KLM disse que suas operações foram afetadas.

Embora houvesse relatos de empresas que restauraram gradualmente os seus serviços, os analistas avaliaram o potencial daquilo que chamaram de maior interrupção na indústria e na economia em geral.

“Todas as ferramentas de segurança de TI são projetadas para garantir que as empresas possam continuar a operar no pior cenário de violação de dados, portanto, ser a causa raiz de uma interrupção global de TI é um desastre absoluto”, disse Ajay Unni, presidente-executivo da StickmanCyber, uma das maiores empresas de serviços de segurança cibernética da Austrália.

Fonte: Agência Brasil

           

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Mundo

Biden faz nova confusão, esquece nome de secretário da Defesa e o chama de ‘o homem negro’

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez nova confusão nesta quinta-feira (18) e chamou seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, de ‘o homem negro’ ao esquecer seu nome durante uma entrevista para um canal voltado à população negra americana.

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu. “Precisamos tratar as pessoas com dignidade. Por exemplo, é só ver pra como me pressionam porque eu escolhi um… o secretário de Defesa… o homem negro, porque eu escolhi Ketanji Brown Jackson”, disse, em referência à juíza da Suprema Corte.

Depois do ocorrido, uma porta-voz do Pentágono disse que Austin “tem total confiança em Biden, com quem passou horas trabalhando de perto durante cúpula da Otan” que terminou no último dia 11. Austin é a primeira pessoa negra a chefiar o Pentágono na história dos EUA.

O lapso de Biden se soma a vários outros nos últimos dias, como quando disse na quarta (17) que apresentaria um plano para limitar o crescimento de aluguéis em US$ 55 quando quis dizer 5%, ou quando, na cúpula da Otan, confundiu sua vice Kamala Harris com seu adversário, Donald Trump.

A pressão de democratas pela desistência de Biden aumenta a medida que novos lapsos se acumulam e as chances de uma vitória de Trump, com consequências profundas para a democracia americana, crescem nas pesquisas.

Nesta quinta, uma reportagem do jornal The New York Times relatou que o presidente parece mais receptivo a ouvir argumentos defendendo sua saída. Já o britânico Financial Times cita doadores e funcionários do partido que disseram, sob condição de anonimato, que Biden está próximo de desistir e que a pressão contra sua permanência já é incontornável.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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