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Donald Trump é garoto-propaganda em campanha pelo voto impresso

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A campanha bolsonarista pela implantação do voto impresso e auditável no Brasil a partir das eleições de 2022, como forma combater as supostas fraudes na apuração dos votos das urnas eletrônicas, ganhou um novo garoto propaganda.
É o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mais uma vez aparece em outdoors nas ruas de Governador Valadares, a cidade mais americana do Brasil.
Um grupo de evangélicos de Valadares produziu um outdoor manifestando apoio ao presidente Jair Bolsonaro, na sua cruzada pelo voto impresso auditável.
Um Donald Trump de punho cerrado e expressão confiante, típica de um vencedor, ilustra a peça publicitária, que está ao lado do prédio da prefeitura, com a mensagem de apoio dos valadarenses.
“Trump ganhou, e o mundo todo sabe disso! Não deixem acontecer no Brasil o que aconteceu nos USA. Voto auditável já! Direita Cristã.”
Essa não é a primeira vez que a Direita Cristã recorre a imagem de Donald Trump para expor suas ideias. Em novembro de 2019, às vésperas das eleições presidenciais nos Estados Unidos, Trump recebeu apoio de imigrantes valadarenses em outdoor, cuja foto viralizou nas redes sociais.
A peça publicitária veiculada antes das eleições americanas foi bancada por Edson Delana, 56 anos, mineiro de São Geraldo da Piedade, município do Leste de Minas distante 71 quilômetros de Governador Valadares. Quase toda a família de Delana mora em Valadares.
Embora não tenha pago a campanha que está nas ruas de Valadares agora, com o Trump “vencedor”, Delana concorda com as ideias expressas no outdoor. “Sim, eu concordo e digo mais: Trump ganhou disparado, com mais de 10 milhões de votos sobre o segundo colocado”, comentou.
Ele disse que os democratas armaram um esquema pesado para fraudar as eleições em Chicago, Detroit, Filadélfia, Atlanta e outras cidades gigantes. E que a esquerda americana, representada pelos democratas, é corrupta.
Evangélico, Delana disse que está orando para que a verdade venha à tona e que não aconteça o mesmo no Brasil, “em nome de Jesus”, disse.
Mais um outdoor vem aí?
Quando Joe Biden foi reconhecido oficialmente como presidente dos Estados Unidos da América, não demorou muito para brotar nas ruas de Governador Valadares outros outdoors, com um Trump derrotado, de costas, empurrado pela frase “Tchau, querido!”
A provocação foi bancada por um imigrante valadarense, Rogério Brasil, que mora em Marlboro, pertinho de Boston. Nesta quarta-feira (04/8), ele viu a foto do outdoor da Direita Cristã e disse: “Será que vou ter de mandar fazer outro outdoor em Valadares?”.
“O Trump lutou exatamente contra o voto impresso, enviado pelos Correios, com o argumento de fraude. Infelizmente, o radicalismo e o populismo cresceram desde Trump, mas vão ficando para trás. Resta esperar o que fará o povo brasileiro”, lamentou Rogério Brasil.
Justiça eleitoral e transparente
O juiz de direito, Amaury Silva, da Comarca de Governador Valadares, vê com preocupação o acirramento dos ânimos daqueles que debatem o tema acerca da lisura do processo eleitoral no Brasil. “Infelizmente, estamos em risco de retrocesso”, disse.
Em artigo recente, publicado do Jornal da Cidade GV, o magistrado, que já atuou como juiz eleitoral na Comarca de Governador Valadares, afirmou que nas últimas três décadas não houve nenhum setor do serviço público no Brasil que tenha atuado mais sob a referência da transparência e eficiência do que a Justiça Eleitoral.
A transparência e eficiência da Justiça Eleitoral, segundo o juiz Amaury Silva, se manifesta na sua atuação administrativa de organizar, proteger e administrar o banco de dados referentes aos eleitores e partidos brasileiros e as diversas relações decorrentes dos direitos políticos.
“O mérito dessa conquista é o arranjo estruturado pelo entrosamento entre servidores e magistrados, abnegados, competentes e probos, com a tecnologia incorporada nas práticas eleitorais de forma gradativa, responsável e aberta às críticas dos atores próximos ao processo eleitoral e segmentos afins, como imprensa e academia”, afirmou Amaury Silva.
Para ele, o padrão do processo eletrônico eleitoral, inclusive a votação, apuração e proclamação dos resultados, não é ideia fixa de qualquer autoridade, capricho ou personalismo.
“Trata-se de um marco civilizatório para a vida republicana do Brasil, não pertence a ninguém de modo individual e, sim, à sua coletividade, ao seu povo que anseia e busca a trajetória democrática, sem arroubos autoritários que interditem a manifestação da escolha eleitoral, tão fundamental para o Estado Democrático de Direito, quanto a luz para a visão”, afirmou. (Por Diário de Pernambuco)

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Aeronave com 10 pessoas a bordo desaparece no Alasca

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Um avião da companhia aérea Bering Air, com 10 pessoas a bordo, desapareceu dos radares na última quinta-feira (6) enquanto sobrevoava o Alasca. A aeronave transportava nove passageiros e um piloto, partindo de Unalakleet com destino a Nome, mas não pousou no horário previsto.

As autoridades iniciaram buscas e estão analisando as últimas coordenadas registradas da aeronave. Segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos, o avião foi visto pela última vez a cerca de 19 quilômetros da costa.

Ainda não há informações sobre a identidade dos ocupantes. Unalakleet, ponto de partida do voo, é uma comunidade rural com menos de 700 habitantes, de acordo com o jornal The Sun.

A Bering Air é uma das principais companhias aéreas do Alasca, operando em 32 aldeias da região oeste do estado. As investigações sobre o desaparecimento seguem em andamento.

Foto pixabay

Por Notícias ao Minuto

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Dólar encerra a R$ 5,76, menor patamar desde novembro

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dólar voltou a fechar em queda nesta quinta-feira (6/2). A moeda americana registrou recuo de 0,52% frente ao real, cotada a R$ 5,76. Na véspera, ela subiu 0,40%, interrompendo uma sequência de 12 baixas seguidas, a maior em 20 anos.

Pesou na nova queda, segundo analistas, o fluxo de investimentos globais com maior ênfase em países emergentes. Os investidores, acreditam os técnicos, podem estar desmontando posições em dólar, à medida que diminui a tensão provocada pelo presidente americano, Donald Trump, em relação a sobretaxa de produtos importados.

Além disso, os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentaram em 11 mil na última semana, atingindo 219 mil solicitações, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. Esse é mais um dado que indica um desaquecimento na economia americana.

Foto  Pexels

Por Metropoles

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Agentes do FBI processam governo Trump para proteger envolvidos em investigações

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Agentes do FBI, a polícia federal americana, processaram o Departamento de Justiça para impedir a divulgação de uma lista com nomes de funcionários que participaram das investigações sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sobre o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio, de acordo com informações publicadas no The Wall Street Journal. Os servidores temem retaliação se suas identidades se tornarem públicas.

De acordo com o jornal, as duas ações judiciais apresentadas na terça (4) em Washington surgiram após o vice-procurador-geral interino, Emil Bove, pedir ao FBI uma lista dos envolvidos nos casos, gerando receio de demissões em massa. Milhares de agentes, analistas e outros funcionários participaram da grande investigação sobre o motim no Capitólio, uma das maiores da história do Departamento de Justiça.

Agentes anônimos que temem retaliações disseram em uma das ações judiciais, segundo o veículo, que a lista seria “vazada ou publicada para torná-los alvos dos criminosos condenados que foram recentemente perdoados, ou de qualquer número de outros atores mal-intencionados em busca de vingança”. A ação lembrou da promessa de Trump durante a campanha de buscar retaliação contra inimigos na aplicação da lei.

A outra ação judicial mencionou uma postagem de Enrique Tarrio -ex-líder do grupo extremista de direita Proud Boys e um dos condenados do ataque perdoados por Trump- pedindo a prisão de um agente do FBI que testemunhou contra ele. Funcionários solicitaram ordem para impedir a divulgação dos nomes.

O memorando de Bove exigindo a lista dos agentes -que também ordenou a demissão de oito altos funcionários do FBI- agitou ainda mais os funcionários da polícia federal americana já nervosos enquanto aguardam a confirmação pelo Senado de Kash Patel, que prometeu mudanças abrangentes nas prioridades do bureau e na forma como opera.

No fim de janeiro, Trump ameaçou demitir agentes do alto escalão do FBI. Segundo a imprensa, o governo teria informado que, se não renunciassem, seriam dispensados, o que pode ser ilegal, pois agentes de carreira não podem ser exonerados sem justa causa.

O governo planeja demitir membros do FBI, incluindo seis diretores assistentes executivos e diretores dos escritórios de Los Angeles e Miami. Os cortes incluem agentes envolvidos nas investigações contra Trump e na invasão do Capitólio. No dia 20, quando tomou posse, Trump perdoou quase 1.500 pessoas envolvidas no ataque.

Para piorar o clima entre os agentes do FBI, um questionário foi enviado às caixas de entrada dos funcionários no fim de semana com perguntas sobre a participação deles nas investigações do 6 de janeiro e Trump, causando mais alarme.

O FBI, em resposta ao pedido, forneceu detalhes pessoais de cerca de 5.000 funcionários, identificados por código, incluindo títulos, escritórios designados e papéis na investigação, conforme comunicado pelo diretor interino Brian Driscoll.

Ele reconheceu que a resposta do FBI continua causando preocupação e confusão entre os funcionários listados. Driscoll afirmou que a instituição é extremamente cuidadosa com segurança e a integridade de seu pessoal.

Driscoll disse ainda que os oficiais esclareceram em sua resposta ao Departamento de Justiça que as designações são feitas com base nas responsabilidades dos cargos e que as atribuições de casos não refletem escolhas pessoais de cada indivíduo. Além disso, os funcionários podem ser advertidos se não cumprirem as tarefas que lhes são atribuídas.

Foto Reuters

Por Folhapress

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