Mundo
Eleitores brasileiros no exterior já iniciaram votação do 2º turno
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Primeiros a comparecerem às urnas, eleitores que residem na Nova Zelândia votam para eleger novo presidente da República
Os eleitores brasileiros que moram no exterior já começaram a voltar às urnas neste segundo turno das Eleições de 2018 para eleger o novo presidente da República. Os eleitores brasileiros que moram na Nova Zelândia iniciaram a votação às 16h do horário de Brasília. A partir das 19h, começarão a votar os eleitores residentes na Austrália. Em seguida, vêm os do Japão e da Coreia do Sul. A partir das 12h deste domingo (28), os últimos eleitores brasileiros no exterior começarão a votar. São os que residem em San Francisco, Los Angeles (EUA) e em Vancouver (Canadá).
Segundo os dados do TSE, 500.727 eleitores brasileiros residentes no exterior estão aptos a votar em 171 localidades eleitorais de 99 países para eleger o presidente da República.
Estados Unidos, com 160.005 eleitores; Japão, com 60.708; seguido de Portugal, com 39.118, são os três países que possuem os maiores contingentes de eleitores brasileiros. Neste ano, são utilizadas 744 urnas nas seções no exterior. Em 2014, o total de eleitores brasileiros fora do país chegou a 354.184.
Já entre as cidades estrangeiras, as norte-americanas Boston e Miami contam com os maiores números de eleitores brasileiros no exterior. Boston dispõe de 35.044 eleitores inscritos e Miami tem 34.356. Tóquio, a capital do Japão, é a terceira cidade com o maior número de eleitores brasileiros, com 26.092.
Como votar
O Código Eleitoral prevê, como condição para a criação de mesas de votação no exterior, o número mínimo de 30 eleitores aptos ao voto. As seções eleitorais funcionam preferencialmente nas sedes das embaixadas, em repartições consulares ou em locais em que existam serviços do governo brasileiro.
Para votar, basta que o eleitor apresente um documento brasileiro oficial com foto. Para conhecer o local onde votar, o eleitor deve acessar o site do TSE e clicar em “Título e local de votação”. Após preencher os campos solicitados (nome ou título de eleitor, data de nascimento e nome da mãe), o eleitor obterá informações sobre a zona, a seção e o local onde votar. Também é possível obter a versão digital do título de eleitor por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares e tablets nas lojas virtuais App Store e Google Play.
O primeiro e o segundo turnos de votação no exterior ocorrem nas mesmas datas da eleição no Brasil, das 8h às 17h, de acordo com o horário local.
O eleitor residente fora do país que não votar e nem justificar sua ausência às urnas, além das demais penalidades previstas para quem vota no território nacional, ficará impedido de solicitar qualquer documento perante a repartição diplomática a que estiver subordinado. Com informações do TSE.
Por Notícias ao Minuto
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Mundo
Trump usa acidente para atacar Biden e líderes democratas
O presidente dos EUA, Donald Trump, culpou ontem os democratas e as políticas de diversidade na Administração Federal de Aviação (FAA) pelo acidente aéreo que matou 67 pessoas em Washington, na noite de quarta-feira. O presidente não apresentou evidências que sustentassem suas alegações.
Em entrevista coletiva, Trump começou pedindo um momento de silêncio e lamentou as mortes. Em seguida, dedicou a maior parte do tempo a apontar culpados pela tragédia, citando controladores de tráfego aéreo, pilotos do helicóptero militar e políticas de inclusão dos governos democratas anteriores.
“A FAA está recrutando ativamente trabalhadores que sofrem de deficiências intelectuais graves, problemas psiquiátricos e outras condições mentais e físicas, de acordo com uma iniciativa de contratação de diversidade e inclusão”, afirmou Trump, que citou Barack Obama, Joe Biden e o ex-secretário dos transportes Pete Buttigieg, a primeira pessoa abertamente gay a integrar o alto escalão do governo americano. “Ele é um desastre”, disse Trump sobre Buttigieg.
Reação
O ex-secretário democrata rebateu, chamando as críticas do presidente de desprezíveis. “Enquanto as famílias sofrem, Trump deveria liderar, não mentir”, escreveu Buttigieg. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que priorizou a segurança e nenhuma morte em acidentes com voos comerciais foi registrada na sua gestão.
“O presidente agora supervisiona os militares e a FAA. Um de seus primeiros atos foi demitir e suspender parte do pessoal-chave que ajudou a manter nossos céus seguros. É hora de Trump mostrar liderança real e explicar o que fará para evitar que isso aconteça novamente”, disse. Yvette Clarke, líder da bancada negra dos democratas na Câmara dos Deputados, disse que os comentários de Trump eram “vergonhosos, repugnantes e racistas”.
O presidente foi questionado sobre como poderia afirmar que a contratação baseada na diversidade seria responsável pelo acidente, mesmo sem que os investigadores tenham esclarecido os fatos básicos da colisão. “Porque eu tenho bom senso”, respondeu “Para alguns trabalhos, precisamos do mais alto nível de genialidade.”
As acusações contra as administrações democratas ocorreram logo após o próprio presidente admitir que não sabia exatamente os fatores que causaram o acidente. Tanto que, em determinado momento, Trump também atribuiu culpa aos pilotos do helicóptero do Exército, que colidiu com o jato.
Diversidade
O presidente apareceu na sala de imprensa da Casa Branca ao lado do vice-presidente, JD Vance; do recém-empossado secretário de Transportes, Sean Duffy; e do secretário de Defesa, Pete Hegseth Os três iniciaram seus comentários elogiando a liderança de Trump e repetindo que eliminarão os requisitos de diversidade no governo para focar na competência.
Fonte: Estadão Conteúdo
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Mundo
‘Quer que eu nade?’, diz Trump ao ser questionado se visitará local de colisão aérea
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi questionado nesta quinta (30) se planejava visitar o local da colisão entre duas aeronaves próximo ao aeroporto Ronald Reagan, em Washington, e respondeu “quer que eu nade?”.
“Eu tenho plano para visitar, não o local. Você quem me diz, o que é o local? A água? Quer que nade?”, questionou o presidente americano. Ele estava assinando ordens na Casa Branca quando foi perguntado por jornalistas sobre o assunto.
Um jato comercial da American Airlines colidiu na noite desta quarta-feira (29) com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, numa região próxima ao aeroporto Ronald Reagan, a 6 km do centro de Washington, capital dos Estados Unidos.
Segundo a companhia aérea, havia 60 passageiros e 4 tripulantes na aeronave modelo CRJ-700. Já o helicóptero, um Sikorsky H-60 Black Hawk pertencente ao Exército, carregava três soldados baseados em Fort Belvoir, na Virgínia, que faziam um voo de treinamento.
Equipes de resgate passaram a madrugada vasculhando o Potomac em busca de vítimas -uma operação que, segundo o chefe do Corpo de Bombeiros de Washington, John Donelly, mobilizou cerca de 300 socorristas e o deslocamento de vários barcos e helicópteros.
Nesta quinta-feira (30), porém, Donelly afirmou que as equipes não encontraram nenhum sobrevivente e, por isso, a operação deixaria de buscá-los para focar o resgate de corpos. Segundo ele, 27 mortos já tinham sido retirados do avião e um do helicóptero.
Com potenciais 67 mortos, esta seria a pior colisão aérea a ocorrer na capital americana desde 13 de janeiro de 1982. Na ocasião, um avião da Air Florida bateu em uma ponte sobre o Potomac e caiu, matando 78 pessoas -74 estavam na aeronave, e as outras quatro, em automóveis que atravessavam a ponte naquele momento. Daquela vez, porém, houve cinco sobreviventes, sendo quatro passageiros e um tripulante.
Trump, que assumiu há dez dias a Presidência dos EUA, foi informado sobre o incidente cerca de duas horas depois de ele acontecer. Ele agradeceu aos socorristas e disse estar acompanhando a situação num pronunciamento divulgado pela Casa Branca.
Depois, o presidente comentou o caso em sua rede, a Truth Social, questionando o motivo do acidente. “O avião estava em uma linha de aproximação perfeita e rotineira para o aeroporto. O helicóptero estava indo diretamente em direção ao avião por um período prolongado. Era uma noite clara, as luzes do avião estavam brilhando intensamente. Por que o helicóptero não subiu ou desceu, ou virou?”, escreveu.
“Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada”, seguiu.
Trump voltou a levantar suspeitas contra os controladores de tráfego nesta quinta, em um encontro com a imprensa. Na ocasião, ele afirmou que o nível dos profissionais da área baixou devido a políticas de diversidade promovidas pela FAA durante as gestões de Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025).
Foto Getty
Por Folhapress
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Mundo
Veja quem são as vítimas de acidente aéreo entre avião e helicóptero nos EUA
O patinador Spencer Lane, uma das 64 pessoas que estava em um avião que colidiu com um helicóptero nos Estados Unidos nesta quarta-feira (29), postou uma foto da asa da aeronave pouco antes de decolar em Wichita, no Kansas. Segundo o presidente Donald Trump, todos os ocupantes da aeronave e do helicóptero morreram.
Clube de patinação confirmou a presença de Spencer, da mãe dele e de outras quatro pessoas na aeronave. Segundo o Skating Club of Boston, dois atletas, dois técnicos e duas mães viajavam pelo clube no momento do acidente.
Eles tinham acabado de deixar um acampamento nacional de desenvolvimento de patinação. Antes disso, o grupo participou de um campeonato internacional de patinação no gelo. Pelo menos dois russos estão entre os mortos. O presidente Donald Trump afirmou que Washington está em contato com Moscou sobre as vítimas de nacionalidade estrangeira, que atualmente moravam nos Estados Unidos.
QUEM SÃO AS VÍTIMAS IDENTIFICADAS ATÉ O MOMENTO
Spencer Lane, atleta de patinação artística. Em publicação nas redes sociais na quarta-feira (29), Spencer agradeceu pela participação no acampamento de patinação no Kansas e falou que este era “o meu objetivo desde que eu soube que isso existia”. Colegas publicaram notas de pesar nas redes sociais.
Jinna Han, atleta de patinação artística. Jinna também fazia parte do clube de patinação de Boston. Em 2024, ela competiu internacionalmente pela primeira vez. “Esta foi uma experiência maravilhosa. Fiz muitos amigos novos”, afirmou, em publicação nas redes sociais.
Franco Aparício, atleta de patinação artística. Franco fazia parte do Washington Figure Skating Club. A irmã do atleta publicou uma nota de pesar informando sobre a morte dele nas redes sociais. “Obrigada por ser meu melhor amigo. Você não merecia isso. Te amo”, disse Isabella Aparício.
Inna Volyanskaya, ex-patinadora da União Soviética. Inna trabalhava como técnica colecionou seis medalhas internacionais representando o antigo bloco ao longo da sua carreira. Ela também morava nos Estados Unidos e treinava o atleta Franco Aparício, segundo publicações dele nas redes sociais.
Christiane Lane e Jin Han, mães de atletas. Segundo o Skating Club of Boston, Christiane era mãe de Spencer e Jin era mãe de Jinna, que estavam no acampamento de Wichita. “Esse acampamento era para jovens patinadores, que tinham capacidade de serem campeões no futuro”, afirmou o clube em nota.
Yevgenia Shishkova, 52, e Vadim Naumov, 55, campeões mundiais de patinação no gelo. Os dois trabalhacam como técnicos da escola de Boston e moravam nos Estados Unidos. As mortes deles foram lamentadas pelo Kremlin.
Quatro trabalhadores da área de tubulações estavam no avião. Em nota, a Associação de Profissionais de Tubulação confirmou que os profissionais embarcaram na aeronave, sem confirmar as identidades deles. “Nosso foco está em dar suporte aos nossos irmãos enquanto continuamos a concentrar informações sobre o caso”, afirmou o sindicato em nota.
ACIDENTE ACONTECEU NA NOITE DA QUARTA-FEIRA (29)
Um avião comercial da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA caíram, na noite desta quarta-feira (29), no rio Potomac após uma colisão aérea perto do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington DC. O avião transportava 60 passageiros e quatro tripulantes de Wichita, Kansas (ICT) para o Aeroporto Nacional Washington Reagan (DCA). No helicóptero militar, três soldados estavam a bordo.
O presidente Donald Trump afirmou que todos os ocupantes da aeronave morreram. O trabalho de reconhecimento dos corpos é feito por equipes federais e estaduais.
Vinte e oito corpos foram retirados do rio Potomac no começo da manhã. A informação é dos bombeiros de Washington D.C. Um dos corpos é de um dos militares que estavam no helicóptero. Os outros corpos são de vítimas que estavam no avião.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto. O Aeroporto Reagan foi fechado e a expectativa é de que o local volte a funcionar às 11h (13h no horário de Brasília).
Mau tempo dificultou as buscas durante a madrugada. “É perigoso e difícil trabalhar lá”, disse o chefe dos bombeiros, John A. Donnelly, em uma entrevista coletiva. “Não há muitas luzes, 300 equipes de emergência estão vasculhando as águas procurando em cada centímetro para ver se consegue encontrar alguém.”
Aeronave que caiu tinha capacidade de transportar até 65 passageiros, de acordo com o site da American Airlines. Avião estava operando o voo 5342 que havia partido de Wichita, Kansas, de acordo com a FAA.
Donald Trump atribuiu a responsabilidade à tripulação do helicóptero e aos controladores de tráfego aéreo. “Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada. Não é bom!”
Foto Getty
Por Folhapress
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