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Brasil

Em janeiro, poupança registra maior retirada da série histórica

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A aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros iniciou o ano com retirada recorde. Em janeiro, os brasileiros sacaram R$ 19,67 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou nesta sexta-feira (4) o Banco Central (BC).

Essa foi a maior retirada líquida registrada para todos os meses desde o início da série histórica, em 1995. O recorde anterior tinha sido registrado em janeiro do ano passado, quando os saques tinham superado os depósitos em R$ 18,15 bilhões.

Tradicionalmente, o primeiro mês do ano é marcado pelo forte volume de saques na poupança. O pagamento de impostos e despesas como material escolar e parcelamentos das compras de Natal impactam as contas dos brasileiros no início de cada ano.

No ano passado, a poupança tinha registrado retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros. A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – só não foi maior do que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação.

Rendimento

Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 10,75% ao ano.

O aumento dos juros, no entanto, foi insuficiente para fazer a poupança render mais que a inflação. Nos 12 meses terminados em janeiro, a aplicação rendeu 3,06%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 10,20%. O IPCA cheio de janeiro será divulgado na próxima quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Agência Brasil

 

 

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Brasil

Brasil recupera status de livre do sarampo após cinco anos

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Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, o Brasil recuperou o status de País livre da doença. O reconhecimento foi oficializado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) na última quinta-feira, dia 7. O anúncio ocorre nesta terça, 12, durante uma cerimônia com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, na sede da Opas em Brasília.

O Brasil não registra ocorrências de transmissão local de sarampo desde junho de 2022, quando foi confirmado o último caso, no Estado do Amapá. Em 2024, apenas dois casos da doença foram detectados no País, um no Rio de Janeiro e outro no Rio Grande do Sul, ambos envolvendo pessoas que contraíram o vírus fora do território nacional e sem gerar transmissão secundária.

De acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, dois fatores foram decisivos para a eliminação do sarampo no Brasil: o aumento na cobertura vacinal e o manejo rápido de casos suspeitos.

Kfouri ressalta que, para uma nação ser realmente considerada livre do sarampo, é preciso alcançar altas taxas de vacinação, mas também garantir que nenhum caso esteja passando despercebido. Isso exige o cumprimento de metas específicas relacionadas à vigilância epidemiológica, incluindo o reconhecimento e a investigação de casos suspeitos, bem como os seus possíveis contatos, e o monitoramento em áreas de fronteira.

“Na última visita da comissão de verificação ao Brasil, diversas recomendações foram feitas e todas foram atendidas. A gente conseguiu a recertificação face ao novo patamar em que o País está, não só de coberturas vacinais, mas de vigilância de casos suspeitos”, afirma.

Para ter ideia da importância desse avanço, ainda neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta sobre o aumento de casos de sarampo no mundo. Foram mais de 300 mil casos de sarampo reportados ao longo de 2023, uma disparada de 79% em relação ao ano anterior.

“A gente tem o vírus não controlado em diversos outros continentes, então é muito comum ter sarampo entrando no País, daí a importância de fazermos a ‘lição de casa'”, comenta Kfouri.

Sarampo no Brasil

O sarampo é uma doença infecciosa grave causada por um vírus, com potencial de levar à morte em casos mais severos. A transmissão acontece de forma rápida e direta, principalmente através de gotículas liberadas pelo doente ao tossir, falar, espirrar ou simplesmente respirar próximo a outras pessoas. A forma mais eficaz de prevenção é a vacinação, que protege contra a infecção e interrompe a disseminação do vírus.

No passado, a doença figurou entre as principais causas de mortalidade infantil, mas seu impacto foi reduzido ao longo dos anos devido a políticas consistentes de vacinação. Um marco nesse esforço foi o Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, implementado em 1992.

Em 2016, esses avanços levaram o Brasil a ser reconhecido pela Opas como livre da doença pela primeira vez. Porém, em 2018, o vírus voltou a circular no País e, em 2019, o Brasil perdeu o título.

Segundo o Ministério da Saúde, isso ocorreu devido ao intenso fluxo migratório de países vizinhos, associado às baixas coberturas vacinais em vários municípios, o que permitiu a reintrodução do vírus em território nacional.

Mas os números estão em queda desde 2019. Enquanto naquele ano foram registrados mais de 20.900 casos de sarampo no Brasil, em 2022, o País reportou apenas 41. Desde então, não foram registrados casos de transmissão local e, agora em 2024, o Brasil atingiu a marca de dois anos sem transmissão da doença em território nacional.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Brasil

Há risco de ciclone bomba atingir o Brasil? Veja a previsão do tempo

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O Brasil não está sob o risco de ser atingido por um ciclone bomba nesta terça-feira, 12. De acordo com a MetSul Meteorologia, o que está prevista é a chegada de uma frente fria que deve trazer chuva e diminuir as temperaturas.

“Nenhum dado indica a chance de um ciclone bomba atingir o Sul do Brasil durante esta terça-feira. O que haverá será uma frente fria que vai cruzar a região com chuva, mas não há nenhum indicativo de ciclogênese explosiva”, afirma a empresa de meteorologia.

Segundo Estael Sias, diretora da MetSul Meteorologia, meteorologistas profissionais sérios, que chegaram a cogitar no meio da semana passada um ciclone bomba, já recuaram há dias dessa possibilidade.

Esse tipo de fenômeno ocorre quando há uma queda rápida da pressão atmosférica no centro de um sistema ciclônico. A baixa pressão atmosférica causa rajadas de ventos e pode provocar, também, tempestades.

Conforme a MetSul Meteorologia, a frente fria virá acompanhada de muitas nuvens e chuvas avançando por Santa Catarina e o Paraná nesta terça-feira. Mas sem riscos, de uma forma geral.

No Rio Grande do Sul, o dia será marcado por tempo firme no oeste e no sul. Há possibilidade de chuva ou garoa na metade norte do Estado gaúcho. Com o ingresso de ar mais frio, há expectativa para ventos de até 70 quilômetros por hora no leste do Rio Grande do Sul.

Quando volta a chover em São Paulo?

De acordo com a Meteoblue, há previsão para precipitações elevadas na próxima quarta-feira, 13, e principalmente no sábado, 16, para a cidade de São Paulo.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a propagação da frente fria também muda o tempo no decorrer da semana na capital paulista, provocando chuvas generalizadas e declínio das temperaturas.

A terça-feira começou o dia com sol e temperaturas em rápida elevação. Entre o fim da tarde e o decorrer da noite, a aproximação da frente fria deve causar aumento de nebulosidade e rajadas moderadas de vento, além de favorecer a ocorrência de pancadas isoladas de chuva de fraca a moderada intensidade.

Foto  All Rights Reserved/Jayesh Mahato via Caters Clips

Por Estadão

           

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Brasil

Ministro diz que escala 6×1 tem de ser negociada em acordos coletivos

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Diante da repercussão nas redes sociais de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC), que ainda espera assinatura de deputados federais para seguir o trâmite de votação na Casa,  visando ao fim da escala de trabalho 6×1 (seis dias de trabalho e um de folga), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu que o assunto deve ser discutido em convenções e acordos coletivos.

“Como dito em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego entende que a questão da escala de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho. A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40h semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva”, escreveu o ministro.

Ele acrescentou que a pasta “tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores”.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que pede o fim da escala 6×1, apresentada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP). A matéria propõe o fim da escala 6×1, em que se trabalha seis dias para folgar um, e estabelece a jornada de trabalho de 36 horas semanais em quatro dias de trabalho, mas ainda busca a assinatura de pelo menos 171 parlamentares para ser apresentada.

PROJETO VIA GOVERNO

O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) disse ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que pretende discutir com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em uma reunião na quarta-feira (13), às 18 horas, um plano para levar adiante uma proposta que dá fim à escala de trabalho 6×1 – seis dias de trabalho e um de descanso.

Apesar de o assunto ter emergido agora, a PEC do deputado do PT já tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desde 2019.

O projeto de Lopes empacou no governo de Jair Bolsonaro. Em março de 2023, a CCJ da Câmara designou o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ) como relator, que deu parecer favorável à proposta. Mas, segundo Lopes, houve um acordo para retirar a matéria de pauta, em prol da reforma tributária. A ideia agora é fazer com que a comissão defina outro relator, já que Tarcísio não é mais membro do colegiado.

Há diferenças entre as PECs de Lopes e de Hilton. A do petista prevê um período de transição de dez anos. Lopes quer estabelecer, por exemplo, uma redução de uma hora de trabalho a cada ano, até chegar a 36 horas semanais, com flexibilidade para fixar até cinco dias de trabalho na semana.

Já a proposta de Hilton prevê que a lei entraria em vigor em um ano. Além disso, ela fixa uma jornada de trabalho de quatro dias por semana. A deputada ainda recolhe assinaturas para obter o número suficiente para dar andamento à proposta. Segundo fontes, Padilha quer articular um texto com os dois deputados, mas, procurada, Hilton disse que ainda não tinha conhecimento da reunião.

Ao Broadcast Político, Lopes afirmou que é possível propor uma transição menor, de oito ou até de quatro anos. Porém, para ele, é preciso estipular um tempo de adaptação. Além disso, a escala não pode ser limitada a quatro dias por semana por causa dos diferentes modelos de negócio.

“A minha lógica é a seguinte: a cada ano reduzir uma hora, porque nós temos que diluir os impactos. Você não pode ter impacto de custo e não pode ter impacto inflacionário”, disse. “E, a depender do modelo de negócio, talvez precise funcionar cinco dias”.

Fonte: JC

           

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