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Espanha antecipa eleições legislativas pela terceira vez desde 2011

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Depois que, em 2015, Rajoy não obteve maioria para formar seu segundo governo, o conservador se viu forçado a convocar uma nova eleição, em junho de 2016

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou nesta sexta-feira (15) que o país terá eleições parlamentares antecipadas em 28 de abril.

O anúncio vem dois dias depois de o líder socialista sofrer uma derrota dura na Câmara dos Deputados, ao ver a proposta de orçamento do Executivo para 2019 ser rechaçada, o que inviabiliza a implantação de seu programa de governo.

O premiê espanhol, Pedro Sánchez, anuncia nesta sexta (15) a antecipação das eleições legislativas na Espanha para abril O calendário eleitoral espanhol só previa eleições legislativas em meados de 2020, quatro anos depois das que selaram um segundo mandato para Mariano Rajoy (do Partido Popular, de direita).

O conservador seria derrubado em junho de 2018 por uma moção de desconfiança votada pelos deputados em meio a um escândalo de corrupção envolvendo o PP. Foi quando Sánchez chegou ao poder.

É a terceira vez em oito anos que a Espanha antecipa as eleições legislativas, e os líderes socialistas não têm um retrospecto auspicioso em tomar essa decisão.

Em 2011, José Luis Zapatero adiantou em quase seis meses a votação prevista para o ano seguinte e não conseguiu emplacar seu terceiro mandato. Na década anterior, Felipe González fez o mesmo, e justamente ao ter sua proposta de orçamento rechaçada pelo Legislativo. Seria o fim de um período de quase 14 anos à frente da Espanha.

Depois que, em 2015, Rajoy não obteve maioria para formar seu segundo governo, o conservador se viu forçado a convocar uma nova eleição, em junho de 2016.

Na votação da últma quarta-feira (13) na Câmara, Sánchez não teve o apoio dos partidos independentistas catalães, essenciais, oito meses antes, para a aprovação da moção que havia tirado Rajoy do palácio da Moncloa.

Os secessionistas insistem em que Sánchez reconheça o direito da Catalunha à autodeterminação, o que ele descarta peremptoriamente.

Se o socialista o fizesse, abriria margem para um novo plebiscito sobre a separação da região do resto da Espanha –desta vez, legal, ao contrário do realizado em outubro de 2017, não reconhecido por Madri e que resultou em uma declaração unilateral de independência e, mais tarde, na prisão de vários líderes do movimento, julgados nesta semana.

O governo fez nos últimos meses vários gestos de aproximação em relação aos separatistas catalães: desenhou um orçamento que aumentaria o volume de recursos destinados à comunidade autônoma, retomou o diálogo bilateral com a administração regional e aceitou a nomeação de um “relator” externo para as negociações entre os partidos locais com vistas a dar fim ao impasse -várias legendas se opõem ao “divórcio” de Madri.

Os acenos enfureceram a direita, que viram neles deferência excessiva, como se se tratasse de uma relação entre dois países independentes, e não de um contato entre o Executivo nacional e alguns representantes locais, regionais.

A questão da independência deve estar no centro da campanha e do debate político até abril. Como a economia espanhola vai relativamente bem, com projeção de crescimento na casa dos 2% em 2019, não deve estar no topo das inquietações dos eleitores.

As primeiras pesquisas mostram os socialistas ligeiramente à frente do PP (com média de 24% das intenções de voto, contra 21% dos conservadores). Em seguida, aparecem a legenda de centro-direita Cidadãos, com 18%, os esquerdistas radicais do Podemos, com 15%, e a nova sigla de ultradireita Vox, com 11%.

Se esse prognóstico se confirmar, os socialistas terão dificuldade em formar um governo -somados seus votos com os do Podemos, mal chegariam a 40% do total.

Podem precisar selar uma aliança com o Cidadãos, o que hoje parece muito improvável, já que o partido centrista tem se deslocado para a direita nos últimos meses e, em dezembro, fechou uma aliança com PP e Vox para encerrar a hegemonia socialista de quase quatro décadas no comando da Andaluzia.

(Por Folhapress)

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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