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Saúde

Estudo mostra que três doses da Pfizer neutralizam a variante ômicron

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Resultados preliminares de um estudo divulgados ontem mostram que três doses da vacina Pfizer/BioNTech neutralizam a variante ômicron, detectada, pela primeira vez, na África do Sul e identificada, até agora, em 57 países, incluindo o Brasil. Contudo, duas injeções do imunizante têm atuação “significativamente reduzida”, informou um comunicado do laboratório norte-americano.
Segundo o estudo, ainda não publicado em uma revista científica, a terceira dose da vacina aumentou os níveis de anticorpos neutralizantes em 25 vezes, comparado a duas doses, contra a ômicron. A proteção é semelhante à observada após a imunização dupla contra o vírus selvagem, ou seja, a versão original, para a qual as substâncias foram desenvolvidas.
A Pfizer também informou que, embora duas doses ofereçam menos eficiência, elas continuam evitando formas graves da doença. Isso porque 80% das regiões da proteína spike reconhecidas pelas células T CD8 “assassinas” não são afetadas pelas mutações da ômicron. Uma terceira injeção do imunizante aumenta ainda mais os níveis dessa célula, ressaltou o comunicado.
“Embora duas doses da vacina possam oferecer proteção contra doenças graves causadas pela cepa ômicron, a partir desses dados preliminares, é claro que a proteção é melhorada com uma terceira dose de nossa vacina”, disse Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer. “Garantir que o maior número possível de pessoas esteja totalmente vacinado com as duas primeiras séries de doses e um reforço continua a ser o melhor curso de ação para prevenir a propagação da Covid-19.” Também em nota, o cofundador da BioNTech, Ugur Sahin, destacou que “amplas campanhas de vacinação e reforço em todo o mundo podem nos ajudar a proteger melhor as pessoas”.
Os resultados anunciados vão ao encontro de um estudo do Instituto de Pesquisa em Saúde África, na África do Sul, divulgado na terça-feira. Segundo a pesquisa, que ainda não foi revisada por pares, o nível de anticorpos sofreu uma redução de sete vezes contra a ômicron, comparado à proteção conferida contra o vírus original. O artigo destacou que uma dose de reforço poderia sanar essa deficiência.
De acordo com a Pfizer/BionTech, uma versão da vacina adaptada à ômicron estará pronta antes de março. Em 25 de novembro, teve início o desenvolvimento de um imunizante específico para a nova cepa, e os primeiros lotes devem ficar prontos para entrega em 100 dias, dependendo da aprovação regulamentar. Os dois laboratórios também iniciaram testes clínicos com vacinas direcionadas às demais variantes. “Os dados desses estudos serão submetidos a agências regulatórias em todo o mundo para ajudar a acelerar o processo de adaptação da vacina e a obtenção de autorização regulatória ou a aprovação de uma vacina específica para ômicron”, diz o texto.
Incentivo
Para avaliar a eficácia da vacina contra a variante ômicron, a Pfizer e a BioNTech testaram um painel de soros imunes humanos obtidos do sangue de pessoas que receberam duas ou três doses do atual imunizante. O material passou por um teste para medir, então, o título de anticorpos neutralizantes contra o vírus selvagem e a nova cepa. Mesmo que preliminar, o relatório divulgado pelos laboratórios foi bem recebido por cientistas.
“No contexto de todos os dados que têm surgido sobre a variante ômicron até agora, ficou claro que devemos enfrentá-la com uma estratégia de terceira dose para adultos com mais de 18 anos. Uma terceira dose não vai acabar com a pandemia, mas com outras medidas, como uso de máscara e distanciamento social, reduzirá o número de casos”, diz Isaac Bogoch, infectologista da Universidade de Toronto, no Canadá, especialista em medicina tropical e saúde pública.
“Esses dados encorajadores fornecem um forte apoio para as campanhas que defendem três doses da vacina”, acredita Charles Bangham, professor de imunologia e codiretor do Instituto de Doenças Infecciosas do Imperial College London. “O comunicado da Pfizer também nos lembra que os anticorpos não são o único meio pelo qual a resposta imune protege contra um vírus. Eles apontam que 80% das regiões da proteína do pico que são reconhecidas pelas células T citotóxicas permanecem inalteradas na variante ômicron. É provável que esse seja um componente crítico da resposta imune à vacina — e da resposta à infecção anterior — que protege contra doenças graves.”
Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Cinco frutas saborosas que ajudam a diminuir os níveis de triglicerídios

Em quantidades altas, estas gorduras podem originar problemas cardíacos.

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Os triglicerídios são gorduras que circulam no sangue e uma espécie de reserva de energia que o nosso organismo retira das calorias que ingerimos ‘a mais’. Por si só, não constituem um problema. Contudo, em quantidade excessivas (hipertrigliceridemia), podem estar na origem de doenças cardiovasculares, sobretudo se coexistirem com níveis baixos de colesterol bom e níveis altos de colesterol mau ou diabetes tipo 2.

Níveis elevados de triglicéridos podem ser sinal de doenças, como a diabetes e o hipertireoidismo, ou um efeito secundário de medicamentos.  A ingestão excessiva de álcool, o tabagismo e o estilo de vida sedentário também contribuem para esta situação. Porém, mesmo quando ultrapassam os valores de referências, estas gorduras não dão sintomas.

Por isso mesmo, para despistar estas possibilidades, deve fazer uma análise ao sangue. A American Heart Association recomenda que se faça um teste, pelo menos, de cinco em cinco anos, a partir dos 21 anos.

Os seus níveis de triglicerídios estão acima do normal (150 a 200 mg/dL ou mais)? Existem várias estratégias para diminui-los. Seguir uma dieta saudável, equilibrada e diversificada é uma delas.

A pensar nisso, o portal Nova Mulher reuniu um conjunto de cinco frutas muito saborosas que vão ajudá-lo a normalizar os níveis de triglicerídios. 

1- Ameixa;

2-  Banana;

3- Kiwi;

4- Maçã;

5- Morango.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Com avanço da febre oropouche em Pernambuco, Saúde reforça cuidados para gestantes

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Após o caso do feto morto com 30 semanas de gestação (sete meses) por possível infecção da mãe causada pelo vírus oropouche, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) alerta sobre a importância das precauções básicas para minimizar os perigos às mulheres grávidas e aos seus bebês.

A preocupação com os efeitos pouco conhecidos da febre oropouche nos dias atuais levou a SES-PE a compartilhar também, em nota técnica lançada nesta quarta-feira (17), orientações relativas à assistência às gestantes e que são direcionadas aos profissionais de saúde que cuidam diretamente da mulher na gravidez.

O documento foi elaborado pelas gerências de Atenção à Saúde da Mulher (Geasm) e Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (Geasc) da pasta. A nota técnica está disponível no site do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE).

A publicação Arboviroses e os Cuidados na Gestação destaca como medidas de prevenção:

  • O uso de repelentes especiais para grávidas e crianças nas áreas expostas do corpo;
  • Uso de roupas compridas de cor clara;
  • Mosquiteiros e telas nas residências;
  • Uso de inseticida e larvicida;
  • Vedação de caixas de água e outros recipientes;
  • Garrafas sempre emborcadas;
  • Limpeza de quintal e calhas, além de descarte de lixo em sacolas fechadas e locais adequados.

“A gente ressalta que as arboviroses, ao adoecerem pessoas com útero gestantes, podem trazer complicações. Esse grupo merece um acompanhamento próximo, principalmente nas situações de vulnerabilidade. Não há tratamento antiviral específico, sendo o manejo sintomático (cuidados para aliviar os sintomas). Os impactos gerados pelo adoecimento podem atingir o binômio gestante e feto, o que aumenta os desafios na Saúde Pública”, alerta a médica ginecologista Cleonúsia Vasconcelos, gerente da Geasm.

Na nota técnica, além do reforço à necessidade de as pessoas, principalmente as gestantes, procurarem ajuda nas unidades de saúde a partir sintomas sugestivos (febre súbita, mal-estar, dor de cabeça, dor na parte profunda dos olhos, dor abdominal intensa e manifestações hemorrágicas, entre outros), foram pontuadas orientações para os profissionais da ponta. Entre elas, avaliação de sinais vitais, de hidratação de pele e mucosa, assim como ausculta pulmonar.

Como os sintomas fisiológicos da gravidez podem mascarar e retardar o diagnóstico de gravidade, os profissionais devem se embasar principalmente pela confirmação laboratorial da doença, com a realização de testes moleculares (RT-PCR).

Mulheres grávidas, sem quadro de risco, em acompanhamento ambulatorial, devem ser instruídas a repousar, reforçar a hidratação, fazer hemograma de plaquetas para controle basal e manter monitoramento até 48 horas de queda da febre. Para gestantes com risco, deve-se fazer encaminhamento para internamento.

“O fato de a febre oropouche ser uma doença autolimitada, seus efeitos durante a gravidez não são totalmente compreendidos, o que gera a necessidade de monitoramento cuidadoso e gestão adequada. Os profissionais de saúde devem estar atentos para fazer avaliação clínica, ofertar exames diagnósticos e medicações sintomáticas, além de realizar a notificação compulsória”, frisa Cleonúsia Vasconcelos.

Fonte: JC

           

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Saúde

Mioma Uterino: a importância de conhecer e tratar essa condição feminina

Veja algumas informações com a Dra. Bianca Bernardo, que é ginecologista e especialista em reprodução.

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Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.

Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.

A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. “O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos”, explica Bianca.

Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.

Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.

Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. “O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los”, afirma Bianca.

Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.

Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. “Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio”, aponta Bianca.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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