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EUA cortam US$ 285 mi em repasses à ONU após polêmica sobre Jerusalém

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Embaixadora dos EUA na ONU disse que o corte acabaria com os benefícios que a comunidade internacional ganhou da “generosidade americana”.

Missão dos Estados Unidos para as Nações Unidas anunciou no domingo que conseguiu um contingenciamento importante no orçamento da organização global para 2018 e 2019. Comentando o anúncio, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que o corte acabaria com os benefícios que a comunidade internacional ganhou da “generosidade americana”.

Washington “reduziu as funções de gerenciamento e suporte da ONU, reforçou o apoio às principais prioridades dos EUA em todo o mundo e instigou mais disciplina e responsabilidade em todo o sistema das Nações Unidas”, informou uma declaração da missão dos EUA.

De acordo com Haley, “a ineficiência e o excesso de gastos das Nações Unidas são bem conhecidos”. Washington deixará de “deixar a generosidade do povo americano ser aproveitada ou permanecer desmarcada”.

“Esta redução histórica nos gastos — além de muitos outros movimentos para uma ONU mais eficiente e responsável é um grande passo na direção certa”, afirmou a embaixadora.

Os EUA contribuíram com a maior participação nos fundos das Nações Unidas, que em 2017 representavam 22% do orçamento ordinário de US$ 5 bilhões da organização. O orçamento ordinário é separado dos fundos das Nações Unidas alocados para suas operações globais de manutenção da paz, que custaram à organização US$ 7,8 bilhões em 2017.

As contribuições são acordadas pela Assembleia Geral da ONU de 193 membros e são avaliadas considerando o tamanho da economia de um país e outros fatores, incluindo o PIB e a renda nacional.

Corte

A administração do Trump repetidamente deixou claro que as contribuições para o orçamento das Nações Unidas poderiam em breve ser limitadas a somas muito menores. Haley, que anteriormente serviu como governadora da Carolina do Sul, disse em sua nomeação como a enviada dos EUA que questionaria se o financiamento dos EUA para a ONU é justificado.

Em maio deste ano, a proposta de orçamento da administração Trump de 2018 exigia que US$ 19 bilhões fossem reduzidos do Orçamento de Assuntos Internacionais — de US$ 59,1 bilhões no ano fiscal de 2017 para US$ 40,1 bilhões.

O orçamento proposto também pediu que mais de US$ 710 milhões fossem cortados da conta internacional de manutenção da paz (CIPA). Há 125 mil soldados da paz espalhados entre 16 missões de paz em todo o mundo.

“Os números apresentados simplesmente tornariam impossível que a ONU continue todo o seu trabalho essencial no sentido de promover a paz, o desenvolvimento, os direitos humanos e a assistência humanitária”, disse Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral Antonio Guterres.

Problemas

Ao longo do ano passado, houve casos em que o financiamento inadequado complicou os esforços de ajuda da ONU. Em dezembro, houve relatórios de programas de assistência subfinanciados para a República Democrática do Congo (RDC) e Zâmbia, dois países africanos onde a violência deixou milhares de pessoas deslocadas.

Os programas de assistência em ambos os países foram “extremamente subfinanciados”, de acordo com Babar Baloch, porta-voz do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que disse que dos US$ 236,2 milhões exigidos na RDC, apenas US$ 54,6 milhões foram recebidos Até agora, enquanto na Zâmbia, apenas US$ 13,6 milhões foram recebidos.

Em 2015, o Programa Mundial de Alimentos (PAM), dirigido pela ONU, informou que fundos insuficientes obrigaram a agência a cortar entregas de alimentos aos refugiados sírios. As operações regionais de refugiados do PAM foram 81% subfinanciadas e exigiram US$ 139 milhões para continuar ajudando refugiados desesperados na Jordânia, Líbano, Egito, Turquia e Iraque.

Washington amplificou suas críticas à ONU depois que a Assembleia Geral votou esmagadoramente por uma resolução na semana passada para se opor à decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. O próprio Trump sugeriu no início deste mês que os EUA podem cortar a ajuda externa aos países que votaram a favor da resolução, e Haley disse que o governo americano estaria “tomando nomes”. Com informações do Sputnik.

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Rússia planeja anunciar vitória na guerra contra Ucrânia, diz jornal

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A Rússia estaria se preparando para anunciar vitória na guerra contra a Ucrânia nos próximos dias, aproveitando a proximidade do terceiro aniversário da invasão, iniciada em 24 de fevereiro de 2022. O movimento ocorre em meio a tensões políticas internacionais e a um embate público entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder ucraniano Volodymyr Zelensky.

Segundo informações divulgadas pelo Daily Mail, a agência de inteligência militar de Kiev, GUR, afirmou que o presidente russo Vladimir Putin pretende apresentar essa declaração como um triunfo não apenas contra a Ucrânia, mas também contra a OTAN. A estratégia reforça a narrativa propagandística do Kremlin, que há anos descreve o conflito como uma disputa entre a Rússia e o Ocidente.

“A Rússia está se preparando para declarar uma suposta ‘vitória’ na guerra contra a Ucrânia na data redonda de 24 de fevereiro de 2025”, informou a GUR. “Além disso, esses planos podem incluir uma ‘vitória russa sobre a OTAN’, já que a propaganda moscovita há muito tempo retrata o conflito dessa maneira.”

Ainda de acordo com o Daily Mail, a possível declaração ocorre em meio a esforços diplomáticos para encerrar a guerra, impulsionados pela administração de Donald Trump. No entanto, há preocupação entre líderes europeus e ucranianos de que um acordo possa beneficiar a Rússia, legitimando sua ocupação de territórios ucranianos e recompensando Putin por sua agressão militar.

Embate entre Trump e Zelensky

Nos últimos dias, a tensão entre Trump e Zelensky se intensificou. O presidente dos EUA culpou o líder ucraniano pela guerra em seu país, ignorando o fato de que a Rússia foi a responsável pela invasão. Em resposta, Zelensky acusou Trump de acreditar em fake news russas.

A polêmica aumentou quando Trump chamou Zelensky de ‘ditador sem eleições’, ignorando que o presidente ucraniano foi eleito democraticamente em 2019 com mais de 73% dos votos e que as eleições foram suspensas devido ao estado de guerra.

Além disso, o bilionário Elon Musk, aliado de Trump, entrou na discussão ao sugerir que Zelensky comanda uma ‘máquina de fraude que se alimenta dos corpos dos soldados mortos’, uma declaração que gerou forte repercussão.

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Trump e Putin mantêm pressão, e Zelenski fala em negociar

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Um dia depois de Donald Trump levar a relação com a Ucrânia a um ponto de ruptura, chamando Volodimir Zelenski de ditador, a Rússia fez um dos maiores ataques aéreos da guerra iniciada há três anos e os americanos elevaram a pressão sobre Kiev.

Zelenski, que na véspera havia trocado duras farpas com Trump, recuou. Após receber um publicamente hostil enviado do americano, Keith Kellogg, que se recusou a conceder uma entrevista conjunta, o presidente disse que “está pronto para negociar um “acordo forte e útil” com os EUA, que inclua salvaguardas contra futuras agressões russas.

Pouco se sabe sobre a conversa em si entre os dois. Ao mesmo tempo, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que seu país defende uma força de paz europeia para dissuadir novos ataques em caso de cessar-fogo. Seu premiê, François Bayrou, disse ver “risco existencial” na crise e “o maior risco de guerra desde 1945”.

A ideia da força de paz com integrantes da aliança militar ocidental, a Otan, levantada no começo da semana pelo Reino Unido, é descartada pelo Kremlin como “inaceitável”.

A rixa entre entre Trump e Zelenski havia chegado a um ápice na quarta (19).

O americano havia irritado o ucraniano ao deixar o país e a Europa de fora das negociações que abriu diretamente com Vladimir Putin para tratar do conflito e outras rusgas.

Afirmou que o presidente vivia numa “bolha desinformativa” e que não iria “vender o país”, referência à oferta dos EUA de ficar com US$ 500 bilhões em minerais ucranianos em troca do apoio militar. Trump respondeu furiosamente, questionou a legitimidade de Zelenski, o chamou de ditador e exigiu que ele aceite a negociação.

O ucraniano foi defendido por aliados, como os premiês Olaf Scholz (Alemanha) e Keir Starmer (Reino Unido). Nesta quinta, o porta-voz da União Europeia, Stefan de Keersmaecker, disse: “A Ucrânia é uma democracia. A Rússia de Putin, não”.

Os americanos não amaciaram. Ainda nesta quinta, o conselheiro de Segurança Nacional de Trump, Mike Waltz, manteve o tom duro em entrevista à Fox News. “Eles [ucranianos] precisam baixar o tom e dar uma boa olhada e assinar aquele acordo”, disse, em referência à cessão de minerais aos EUA. Ele afirmou que é possível chegar a um acordo.

Depois, ele afirmou que “obviamente, Trump está bastante decepcionado com Zelenski agora”.

Já Kellogg não se pronunciou e não permitiu mais do que imagens do começo de seu encontro com Zelenski, em Kiev. O ucraniano sugeriu que está disposto a conversar novamente sobre a questão dos minerais e sobre “investimentos”, sem dar detalhes.

O Kremlin manteve a pressão com seu ataque noturno, que mirou instalações de gás em Kharkiv (norte do país) e uma estação energética na região de Odessa (sul) com 163 drones e 14 mísseis. Foi o segundo mega-ataque da semana. Kiev disse ter que disse ter derrubado 80 drones.

Questionado sobre o plano fanco-britânico de envio de até 30 mil militares ocidentais, publicado pelo jornal The Telegraph, o porta-voz Dmitri Peskov disse: “Isso causa preocupação para nós, estamos monitorando bem de perto. É inaceitável”.

Eles não ficariam na linha de frente, e sim baseados em cidades importantes na retaguarda de uma zona desmilitarizada, ao estilo da que separa as duas Coreias desde 1953. As sedes seriam Krivii Rii, Poltava e Dnipro, essa a capital da província mais rica em minerais do país e objeto do teste do míssil russo Orechnik em novembro.

Na véspera, o chanceler Serguei Lavrov havia dito que tal contingente implicaria uma “ameaça direta à Rússia”. Um dos “casus belli” de Putin em 2022 foi o temor alegado de que a Ucrânia entrasse na Otan, a aliança militar ocidental. Agora, Trump, presidente do país que comanda o clube na prática, diz concordar com ele.

Com esse cenário sombrio para Zelenski e seus aliados europeus, Macron convocou uma reunião com líderes políticos de seu país para discutir o que fazer. Até aqui, as 30 nações europeias da Otan, França e Reino Unido incluídas, estão atordoadas pelo cavalo de pau de Trump.

“Se não houver dissuasão, a Rússia não manterá sua palavra”, disse. Ao mesmo tempo, acenou ao americano, dizendo que Trump “é alguém que ele respeita” e que irá visitá-lo na Casa Branca na segunda (24), o dia do aniversário de três anos da guerra. Na quinta (27), será a vez de Starmer fazê-lo.

A modulação no discurso europeu é uma forma de buscar voltar ao jogo, após o continente ser escanteado por Trump. Até nisso Macron foi suave, dizendo que o americano acelerou o processo “porque quer ver os acordos feitos”.

Para os parceiros europeus de Washington, a ideia de fornecer garantias para a Ucrânia pode ser uma saída, mas aí quem não topa são os russos. No mais, os EUA não sinalizaram baixar o tom: Waltz disse que Trump quer que todos os países da Otan atinjam a meta de 2% de gasto mínimo com defesa até a cúpula da aliança, em junho. Hoje, 8 dos 32 membros do bloco não o fazem.

Foto Reuters

Por Folhapress

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Idoso passa dias ao lado do corpo da mulher pensando que estava dormindo

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Um homem de 86 anos passou entre 5 a 15 dias na mesma casa com a sua mulher já morta, em Maiorca, Espanha. O casal, de nacionalidade alemã, passava longos períodos na ilha espanhola de férias. 

No dia 18 de fevereiro, o homem foi dar uma volta e quando chegou em casa, reparou que a mulher tinha caído da cama onde, segundo alega, estaria deitada há vários dias.

O homem contactou as autoridades, afirmando que a mulher estava inconsciente. O corpo foi encontrado enrolado numa manta, com o idoso afirmando que a mulher estaria dormindo há vários dias.

As autoridades tentaram entender se o homem poderia estar envolvido na morte da esposa mas, de acordo com as primeiras hipóteses do inquérito, a mulher morreu de uma doença cardiovascular. O homem, que sofre de algum tipo de patologia, não percebeu disso e dormiu com ela durante “entre cinco e quinze” dias. 

Foto Isaac Buj/Europa Press via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

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