Mundo
EUA: homem armado invade lar de veteranos de guerra e faz reféns
O Veterans Home of California acolhe mais de mil residentes, ex-combatentes de guerra.
Um homem armado teria invadido um lar de veteranos em Yountville, na Califórnia (EUA), nesta sexta-feira (9). Conforme relata o G1, a polícia do condado de Napa recebeu um chamado de ocorrência para o local, com a denúncia de que o homem fez diversos reféns entre os residentes, veteranos de guerra americanos.
O espaço, chamado Veterans Home of California, acolhe mais de mil residentes. Segundo informações do xerife responsável pelo caso, até o final da tarde desta sexta-feira (8), ainda não haviam sido registradas mortes no local.
Os agentes ainda estariam em negociação para a liberação dos reféns e pela entrega do suspeito, acompanhados por ambulâncias disponibilizadas nos arredores do lar.
O periódico local “Napa Valley Register” informou que o suspeito entrou na instituição perto das 10h20 (15h20 no horário de Brasília), vestindo um colete à prova de balas e com uma arma de fogo nas mãos. No começo, teria feito pelo menos três reféns, no setor G do edifício, onde vivem os ex-combatentes da Guerra do Golfo.
O Lar dos Veteranos da Califórnia é tido como a maior instalação do gênero nos Estados Unidos, com residência e serviços médicos para mais de mil pessoas, entre idosos ex-combatentes e aposentados por invalidez.
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‘Quer que eu nade?’, diz Trump ao ser questionado se visitará local de colisão aérea
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi questionado nesta quinta (30) se planejava visitar o local da colisão entre duas aeronaves próximo ao aeroporto Ronald Reagan, em Washington, e respondeu “quer que eu nade?”.
“Eu tenho plano para visitar, não o local. Você quem me diz, o que é o local? A água? Quer que nade?”, questionou o presidente americano. Ele estava assinando ordens na Casa Branca quando foi perguntado por jornalistas sobre o assunto.
Um jato comercial da American Airlines colidiu na noite desta quarta-feira (29) com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, numa região próxima ao aeroporto Ronald Reagan, a 6 km do centro de Washington, capital dos Estados Unidos.
Segundo a companhia aérea, havia 60 passageiros e 4 tripulantes na aeronave modelo CRJ-700. Já o helicóptero, um Sikorsky H-60 Black Hawk pertencente ao Exército, carregava três soldados baseados em Fort Belvoir, na Virgínia, que faziam um voo de treinamento.
Equipes de resgate passaram a madrugada vasculhando o Potomac em busca de vítimas -uma operação que, segundo o chefe do Corpo de Bombeiros de Washington, John Donelly, mobilizou cerca de 300 socorristas e o deslocamento de vários barcos e helicópteros.
Nesta quinta-feira (30), porém, Donelly afirmou que as equipes não encontraram nenhum sobrevivente e, por isso, a operação deixaria de buscá-los para focar o resgate de corpos. Segundo ele, 27 mortos já tinham sido retirados do avião e um do helicóptero.
Com potenciais 67 mortos, esta seria a pior colisão aérea a ocorrer na capital americana desde 13 de janeiro de 1982. Na ocasião, um avião da Air Florida bateu em uma ponte sobre o Potomac e caiu, matando 78 pessoas -74 estavam na aeronave, e as outras quatro, em automóveis que atravessavam a ponte naquele momento. Daquela vez, porém, houve cinco sobreviventes, sendo quatro passageiros e um tripulante.
Trump, que assumiu há dez dias a Presidência dos EUA, foi informado sobre o incidente cerca de duas horas depois de ele acontecer. Ele agradeceu aos socorristas e disse estar acompanhando a situação num pronunciamento divulgado pela Casa Branca.
Depois, o presidente comentou o caso em sua rede, a Truth Social, questionando o motivo do acidente. “O avião estava em uma linha de aproximação perfeita e rotineira para o aeroporto. O helicóptero estava indo diretamente em direção ao avião por um período prolongado. Era uma noite clara, as luzes do avião estavam brilhando intensamente. Por que o helicóptero não subiu ou desceu, ou virou?”, escreveu.
“Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada”, seguiu.
Trump voltou a levantar suspeitas contra os controladores de tráfego nesta quinta, em um encontro com a imprensa. Na ocasião, ele afirmou que o nível dos profissionais da área baixou devido a políticas de diversidade promovidas pela FAA durante as gestões de Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025).
Foto Getty
Por Folhapress
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Mundo
Veja quem são as vítimas de acidente aéreo entre avião e helicóptero nos EUA
O patinador Spencer Lane, uma das 64 pessoas que estava em um avião que colidiu com um helicóptero nos Estados Unidos nesta quarta-feira (29), postou uma foto da asa da aeronave pouco antes de decolar em Wichita, no Kansas. Segundo o presidente Donald Trump, todos os ocupantes da aeronave e do helicóptero morreram.
Clube de patinação confirmou a presença de Spencer, da mãe dele e de outras quatro pessoas na aeronave. Segundo o Skating Club of Boston, dois atletas, dois técnicos e duas mães viajavam pelo clube no momento do acidente.
Eles tinham acabado de deixar um acampamento nacional de desenvolvimento de patinação. Antes disso, o grupo participou de um campeonato internacional de patinação no gelo. Pelo menos dois russos estão entre os mortos. O presidente Donald Trump afirmou que Washington está em contato com Moscou sobre as vítimas de nacionalidade estrangeira, que atualmente moravam nos Estados Unidos.
QUEM SÃO AS VÍTIMAS IDENTIFICADAS ATÉ O MOMENTO
Spencer Lane, atleta de patinação artística. Em publicação nas redes sociais na quarta-feira (29), Spencer agradeceu pela participação no acampamento de patinação no Kansas e falou que este era “o meu objetivo desde que eu soube que isso existia”. Colegas publicaram notas de pesar nas redes sociais.
Jinna Han, atleta de patinação artística. Jinna também fazia parte do clube de patinação de Boston. Em 2024, ela competiu internacionalmente pela primeira vez. “Esta foi uma experiência maravilhosa. Fiz muitos amigos novos”, afirmou, em publicação nas redes sociais.
Franco Aparício, atleta de patinação artística. Franco fazia parte do Washington Figure Skating Club. A irmã do atleta publicou uma nota de pesar informando sobre a morte dele nas redes sociais. “Obrigada por ser meu melhor amigo. Você não merecia isso. Te amo”, disse Isabella Aparício.
Inna Volyanskaya, ex-patinadora da União Soviética. Inna trabalhava como técnica colecionou seis medalhas internacionais representando o antigo bloco ao longo da sua carreira. Ela também morava nos Estados Unidos e treinava o atleta Franco Aparício, segundo publicações dele nas redes sociais.
Christiane Lane e Jin Han, mães de atletas. Segundo o Skating Club of Boston, Christiane era mãe de Spencer e Jin era mãe de Jinna, que estavam no acampamento de Wichita. “Esse acampamento era para jovens patinadores, que tinham capacidade de serem campeões no futuro”, afirmou o clube em nota.
Yevgenia Shishkova, 52, e Vadim Naumov, 55, campeões mundiais de patinação no gelo. Os dois trabalhacam como técnicos da escola de Boston e moravam nos Estados Unidos. As mortes deles foram lamentadas pelo Kremlin.
Quatro trabalhadores da área de tubulações estavam no avião. Em nota, a Associação de Profissionais de Tubulação confirmou que os profissionais embarcaram na aeronave, sem confirmar as identidades deles. “Nosso foco está em dar suporte aos nossos irmãos enquanto continuamos a concentrar informações sobre o caso”, afirmou o sindicato em nota.
ACIDENTE ACONTECEU NA NOITE DA QUARTA-FEIRA (29)
Um avião comercial da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA caíram, na noite desta quarta-feira (29), no rio Potomac após uma colisão aérea perto do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington DC. O avião transportava 60 passageiros e quatro tripulantes de Wichita, Kansas (ICT) para o Aeroporto Nacional Washington Reagan (DCA). No helicóptero militar, três soldados estavam a bordo.
O presidente Donald Trump afirmou que todos os ocupantes da aeronave morreram. O trabalho de reconhecimento dos corpos é feito por equipes federais e estaduais.
Vinte e oito corpos foram retirados do rio Potomac no começo da manhã. A informação é dos bombeiros de Washington D.C. Um dos corpos é de um dos militares que estavam no helicóptero. Os outros corpos são de vítimas que estavam no avião.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto. O Aeroporto Reagan foi fechado e a expectativa é de que o local volte a funcionar às 11h (13h no horário de Brasília).
Mau tempo dificultou as buscas durante a madrugada. “É perigoso e difícil trabalhar lá”, disse o chefe dos bombeiros, John A. Donnelly, em uma entrevista coletiva. “Não há muitas luzes, 300 equipes de emergência estão vasculhando as águas procurando em cada centímetro para ver se consegue encontrar alguém.”
Aeronave que caiu tinha capacidade de transportar até 65 passageiros, de acordo com o site da American Airlines. Avião estava operando o voo 5342 que havia partido de Wichita, Kansas, de acordo com a FAA.
Donald Trump atribuiu a responsabilidade à tripulação do helicóptero e aos controladores de tráfego aéreo. “Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada. Não é bom!”
Foto Getty
Por Folhapress
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Mundo
Israel anuncia que Hamas libertará esta semana 11 reféns cativos em Gaza
Israel anunciou, nesta quarta-feira (29), que oito reféns mantidos em Gaza serão libertados na quinta-feira e outros três no sábado, no âmbito de um frágil cessar-fogo que deve pôr fim a 15 meses de guerra com o movimento islamista palestino Hamas.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que o Hamas lhe entregou a lista dos oito reféns, três israelenses e cinco tailandeses, que serão libertados na quinta-feira. Outros três homens, todos vivos, serão devolvidos no sábado.
Pouco antes do anúncio, dois dirigentes do Hamas acusaram Israel de atrasar a entrega da ajuda humanitária a Gaza, como prevê o acordo, e alertaram que isso poderia afetar a libertação dos reféns. As autoridades israelenses desmentiram essa informação.
O acordo de trégua entre Israel e Hamas entrou em vigor em 19 de janeiro e prevê, em sua primeira fase de seis semanas, trocar 33 reféns mantidos em Gaza por cerca de 1.900 palestinos presos em presídios israelenses.
Já foram libertados sete reféns israelenses em troca de 290 prisioneiros palestinos.
São mulheres as três israelenses que serão libertadas na quinta-feira: a soldado Agam Berger, de 20 anos, e a civil Arbel Yehud, de 29, além da teuto-israelense Gadi Moses, de 80, segundo o gabinete de Netanyahu.
O grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas em Gaza, divulgou na segunda-feira um vídeo de Arbel Yehud, no qual ela aparece muito abalada.
Nas imagens, ela veste um suéter com capuz azul-marilho e pede, tanto a Netanyahu quanto ao presidente americano, Donald Trump, que façam tudo o que for possível para libertar os reféns que continuam em cativeiro.
‘Três mil caminhões’
A trégua permitiu a entrada de ajuda internacional ao pequeno território sitiado por Israel e imerso em uma crise humanitária.
Um alto dirigente do Hamas acusou Israel de atrasar a entrega de permissões para que esta ajuda chegue a Gaza.
“Advertimos que os contínuos atrasos e o fato de estes pontos não serem abordados [a entrega de ajuda-chave] afetarão o avanço natural do acordo, inclusive a troca de prisioneiros”, disse à AFP, nesta quarta-feira, o dirigente do Hamas, que falou sob condição de anonimato.
Outro representante do Hamas, que também não quis revelar sua identidade, afirmou que o grupo havia pedido aos mediadores cataris e egípcios que interviessem no assunto.
Procurado pela AFP, o Cogat, órgão do Ministério da Defesa israelense encarregado de temas civis nos Territórios Palestinos ocupados, declarou que se tratava de uma “notícia falsa”.
“Três mil caminhões entraram em Gaza” entre 26 de janeiro e esta quarta-feira, defendeu o Cogat.
O acordo de cessar-fogo prevê a entrada, em média, de 600 caminhões por dia a Gaza, onde quase todos os seus 2,4 milhões de habitantes foram deslocados.
Centenas de milhares de palestinos começaram a voltar na segunda-feira para suas casas no norte do território, percorrendo a pé as estradas em meio a ruínas.
‘Não há cimento, então usei barro’
Mohammed Al Faleh, um deslocado de 33 anos, conta que encontrou sua casa destruída. Para dar um teto para sua família, ele ergueu apressadamente duas paredes com os escombros que encontrou. “Não há cimento, então usei barro. Não tem chapas [de metal], então vamos fazer um teto de nylon”, contou.
Durante esta primeira fase da trégua devem ser discutidas as modalidades da segunda, destinada à libertação dos últimos reféns e ao fim definitivo da guerra.
Se o calendário transcorrer conforme o previsto, a última etapa vai se concentrar na reconstrução de Gaza e na restituição dos corpos dos últimos reféns mortos.
Trump provocou uma onda de críticas nos últimos dias após propor um plano para “limpar” Gaza, expulsando seus habitantes para a Jordânia e o Egito.
Fonte: AFP
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