Mundo
Frankfurt – Rio: piloto é obrigado a retornar por falta de combustível
Uma turbina apresentou problema e consumia mais do que normal.
O voo LH 500, da Lufthansa, que faz o trajeto Frankfurt-Rio de Janeiro, deu um susto nos passageiros que saíram da Alemanha na última quinta. De acordo com o colunista Acelmo Góis, um problema na turbina do avião obrigou o piloto a voltar para o aeroporto da cidade alemã três horas após a decolagem.
Segundo informações da companhia, a turbina estava consumindo muito combustível e, com isso, a aeronave não conseguiria chegar até o destino.
Todos os passageiros precisaram ficar na cidade e retomaram a viagem no dia seguinte.
Mundo
Cessar-fogo iminente em Gaza faz ultradireita ameaçar Netanyahu
O acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que está sendo finalizado nesta terça-feira (14) no Qatar, provocou forte reação na ultradireita que apoia o governo do premiê Binyamin Netanyahu em Israel.
O maior expoente do grupo, o ministro Itamar Ben-Gvir (Segurança Nacional), ameaçou se demitir e pediu que o colega Bezalel Smotrich (Finanças) faça o mesmo.
Ambos são integrantes do chamado gabinete de segurança, que terá de aprovar o plano a ser anunciado após pressão do novo governo dos Estados Unidos, com Donald Trump de volta à Casa Branca na próxima segunda-feira (20).
O colegiado tem 11 membros, o que deverá garantir a aprovação do plano -apenas Ben-Gvir havia vetado o acordo de novembro com o Hezbollah libanês. Na segunda-feira (13), Smotrich havia dito que o arranjo atual é “um desastre para a segurança nacional”.
Segundo o jornal “Yedioth Ahoronoth”, Netanyahu prometeu ao ministro das Finanças um “pacote de compensações” exclusivo em seu nome e de seu partido, o Religioso Sionista, em troca do apoio.
O plano vazado até aqui, que deve ser anunciado pelos EUA talvez já nesta terça, prevê a troca inicial de 33 dos 98 reféns remanescentes do 7 de Outubro por um número que ao fim chegará a mil dos 11 mil palestinos presos em Israel. Desses reféns, cerca de 60 podem estar vivos, nas contas de Israel. O Hamas tomou 255 pessoas no seu ataque.
Há previsão de retirada gradual das forças de Tel Aviv para as fronteiras da Faixa de Gaza e a volta de moradores para a região norte do território. O plano inicial é de 60 dias de cessar-fogo, com a segunda fase de troca de prisioneiros ocorrendo duas semanas após seu início.
Segundo a agência de notícias Associated Press, o Hamas já aceitou os termos. Autoridades israelenses, falando sob anonimato para a mídia local, dizem que a amarração final é complexa, mas está avançando. A chancelaria do Qatar, por sua vez, diz que o acordo está “mais próximo do que nunca”, emulando o que haviam dito Joe Biden e Trump.
A resistência foi vista em Israel como um teste de última hora do premiê para alegar a impossibilidade de aceitar o acordo. O premiê tenta convencer seu eleitorado à direita de que o acordo foi algo inexorável a partir do momento em que Trump indicou o empresário judeu Steve Witkoff para ser seu negociador no Oriente Médio.
Em uma medida inusitada, o time de Biden que tocava desde o ano passado as conversas no Qatar aceitou que Witkoff participasse da reta final das negociações. Ele chegou com o pé na porta, obrigando Netanyahu a aceitar termos antes considerados tabus, como a retirada de tropas israelenses de todo o território de Gaza.
O formato foi decidido em uma conversa relatada na imprensa israelense entre o primeiro-ministro e o enviado de Trump no último sábado (11), em pleno descanso semanal do judaísmo. Witkoff partiu de Israel a Doha logo na sequência, e na madrugada de segunda o arranjo começou a tomar forma final.
Em Jerusalém, faixas dizendo que “Acordo = Rendição” abundam em bairros ortodoxos, e sem esse apoio Netanyahu ficará numa situação politicamente exposta até a eleição prevista para o ano que vem.
Mas tudo indica que o premiê preferiu o acerto às expensas da vontade desses aliados. Se no gabinete de segurança é possível tratorar a ultradireita, no Parlamento a situação é mais fluida. Dos 120 deputados, o governo conta com 68, sendo apenas 32 do partido de Netanyahu, o direitista Likud.
O premiê tenta assim navegar, contando talvez com a mudança de ambiente em Israel após mais de um ano de guerra, iniciada quando o Hamas atacou o país em 7 de outubro de 2023.
A virtual aniquilação operacional do Hamas, o ataque maciço ao Hezbollah e a pressão sobre o Irã, que banca os libaneses e o grupo terrorista palestino, valeu dividendos ao primeiro-ministro. O Likud recuperou a liderança com quase 30% de intenções de voto se uma eleição fosse disputada hoje -sem intercorrências, o pleito ocorrerá em 2026, caso o governo sobreviva até lá.
Nada disso é garantia de vitória, claro. Netanyahu governa um país que, antes da guerra, estava profundamente dividido, com protestos semanais contra suas propostas autoritárias e mesmo sua presença no cargo, dado o julgamento por corrupção a que é submetido. A demora na negociação com o Hamas, vista como uma forma de manutenção de poder, também é fonte de grande desgaste.
Por outro lado, a aposta de Netanyahu em ser o premiê do grande acerto de contas de Israel com os vizinhos foi jogada a sério, mas agora a base quer mais. Ben-Gvir já deu a chave: reocupar o que for habitável de Gaza com assentamentos judaicos, algo não previsto no acordo.
Isso, somado ao torniquete aplicado à Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia, onde colonos ilegais proliferam, e ao novo ímpeto ao ocupar mais território na Síria após a queda da ditadura de Bashar al-Assad, pode servir para garantir a continuidade do apoio por ora desses aderentes do Grande Israel.
Foto Getty
Por Notícias ao Minutoo
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Mundo
Seul diz que Pyongyang disparou projétil não identificado para mar do Japão
A Coreia do Norte disparou um projétil não identificado em direção ao Mar do Japão nesta terça-feira, conforme informou o Estado-Maior sul-coreano. O incidente ocorre apenas uma semana após Pyongyang anunciar o teste de um novo “míssil hipersônico”.
“O projétil foi lançado em direção ao Mar do Leste”, informou o Estado-Maior sul-coreano, que usa uma nomenclatura própria para o Mar do Japão. Este lançamento intensifica as tensões na região, já marcadas por disputas de segurança e interesses estratégicos.
Na semana passada, a Coreia do Norte testou o que o líder Kim Jong-un chamou de “míssil balístico hipersônico de alcance intermediário”, com o objetivo de dissuadir potenciais adversários na região do Pacífico. O lançamento coincide com a visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, à Coreia do Sul, marcando um momento de grande tensão diplomática.
Além disso, este é o primeiro teste significativo realizado por Pyongyang desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais norte-americanas em novembro, sinalizando uma possível nova escalada no programa militar norte-coreano.
A Coreia do Sul, um importante aliado dos Estados Unidos, mantém relações extremamente tensas com a Coreia do Norte. Os dois países permanecem tecnicamente em guerra, já que o conflito de 1950-1953 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.
Em novembro, a Coreia do Norte testou um míssil balístico intercontinental (ICBM) de combustível sólido, alegadamente o mais avançado de seu arsenal nuclear. Em resposta, o exército sul-coreano realizou seu próprio teste de um míssil balístico, demonstrando a contínua corrida armamentista na região.
Washington acusou recentemente Pyongyang de receber apoio militar da Rússia em troca do envio de tropas norte-coreanas para combater na Ucrânia. Embora nem Pyongyang nem Moscou tenham confirmado oficialmente a presença de forças norte-coreanas no conflito, essa possibilidade adiciona outra camada de tensão às relações internacionais envolvendo a Coreia do Norte.
Os recentes testes e acusações reforçam as preocupações globais com o avanço tecnológico e militar de Pyongyang, além de destacar o delicado equilíbrio de poder na região do Pacífico.
Foto Lusa
Por Notícias ao Minutoo
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Mundo
Avanço de Putin paralisa única indústria de carvão da Ucrânia
Depois de degradar boa parte da produção energética da Ucrânia, a Rússia começou a paralisar a já combalida indústria metalúrgica do país de Volodimir Zelenski.
O avanço das forças de Vladimir Putin contra o centro logístico de Pokrovsk, na província de Donetsk (leste), trazem mais do que o risco do colapso da defesa ucraniana em toda a região: ameaçam inviabilizar a produção de aço do país invadido há quase três anos.
Nesta segunda (13), relatos inicialmente divulgados pela agência Reuters e depois confirmados pela mídia ucraniana mostraram que a usina de produção de coque em Pokrovsk, a única do país, foi fechada.
O produto é o resultado da queima em alta temperatura sem oxigênio do carvão mineral, e é usado como fonte primária do carbono para o aço e para a queima do minério de ferro nos altos-fornos.
Para piorar, a região sedia o maior complexo de minas de carvão da Ucrânia. Nesta segunda, tropas russas tomaram uma cidade que faz parte do sistema, Pischane. Segundo o site de monitoramento da invasão DeepState, já há batedores a menos de 2 km do centro de Pokrovsk, e minas da cidade estão sendo evacuadas.
Antes da chegada dos russos, a produção metalúrgica e siderúrgica respondia por 30% das exportações ucranianas, ou 10% de seu PIB. Os valores já eram bem menos expressivos do que antes do início da guerra civil no Donbass, em 2014.
A região inclui as russófonas Donetsk e Lugansk, e separatistas incentivados por Moscou começaram a lutar naquele ano após a derrubada do governo pró-Rússia de Kiev, na esteira da anexação da Crimeia por Putin.
O Donbass foi um dos corações da produção metalúrgica da antiga União Soviética. Até 2015, a capacidade ucraniana era de produzir 42 milhões de toneladas de aço por ano; em 2021, isso já tinha caído a 27 milhões de toneladas e agora, está em 18 milhões de toneladas de capacidade instalada.
Segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), contudo, apenas 7,6 milhões de toneladas foram de fato exportadas. Esse número pode cair, diz o sindicato do setor para 2 milhões de toneladas se Pokrovsk cair.
As usinas do país já estavam severamente afetadas. Dos 13 altos-fornos do país, só 5 estão em operação. Em Mariupol, tomada em 2022 pelos russos, foram paralisadas 2 das 3 principais usinas do país -a Ilitch está sendo canibalizada pelos tchetchenos e a Azovstal virou uma ruína.
Desde fevereiro do ano passado, Donetsk é o principal palco da guerra, com a tomada crescente de territórios por Putin, ainda que a passos lentos e o custo estimado em 1.500 mortes diárias do lado russo. A instalação de infraestrutura na região também está avançando, como a Folha mostrou em novembro.
A corrida é por uma posição mais favorável se houver, como se espera, a pressão do novo governo de Donald Trump, que assume na semana que vem, para uma negociação de paz. O republicano expressa visões favoráveis ao Kremlin, que já se disse disposto a conversar desde que em seus termos.
Kiev faz o que pode, mantendo os ataques assimétricos com drones e mísseis de maior alcance dos EUA, uma autorização dada no fim do ano por Joe Biden que Trump já disse que deverá suspender.
Nesta segunda, uma usina química da cidade de Briansk, no sul da Rússia, foi atingida pelo que a mídia ucraniana diz terem sido mísseis táticos ATACMS americanos.
Além de buscar se mostrar viva em campo, apesar do fracasso já admitido até pelos EUA de sua renovada ofensiva na região russa da Kursk, a Ucrânia também quer explicitar a aliança entre Putin e a Coreia do Norte, ditadura comunista que é um calo no pé de Trump desde seu primeiro mandato.
No fim de semana, Kiev apresentou dois soldados que seriam norte-coreanos, capturados em ação em Kursk. Putin e o ditador Kim Jong-un assinaram em 2024 um pacto que prevê a assistência mútua em caso de agressão, e estima-se que até 12 mil homens do país asiático podem ter sido treinados para emprego em Kursk. O Kremlin nem nega, nem confirma isso.
Por Notícias ao Minutos
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