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Brasil

‘Galã do Tinder’: investigação aponta 12 vítimas de estelionato sentimental

Uma das cinco novas vítimas identificadas pelas equipes do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo relata prejuízo superior a R$ 500 mil.

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Pelo menos cinco novas vítimas de “estelionato sentimental” foram encontradas desde que Renan Augusto Gomes, o “Galã do Tinder”, foi preso há uma semana. Novos inquéritos e dados obtidos nos últimos dias apontam para uma rede maior de mulheres enganadas, golpes mais longos, relacionamentos de fachada e lucros mais altos obtidos por meio de promessas falsas e, em alguns casos, de violência psicológica.

Uma das cinco novas vítimas identificadas pelas equipes do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo relata prejuízo superior a R$ 500 mil. O montante começou com empréstimos feitos pela mulher e repassados a Gomes, que teria prometido sociedade em uma loja de celulares que nunca existiu no mundo real.

“O tema de telefonia móvel, especificamente de celulares, é algo que identificamos como uma constante na história de vida dele, quase uma obsessão que começou ainda na adolescência”, diz a promotora Érika Pucci da Costa Leal, que atua no caso e foi a responsável pelo pedido de prisão preventiva.

Segundo a investigação policial, em um dos golpes que Gomes aplicou ainda na adolescência em Fernandópolis, sua cidade natal no interior de São Paulo, ele se apresentava como representante comercial de uma marca de celulares. As empresas encomendavam os aparelhos e ele entregava modelos de tecnologia inferior ao combinado. Quando os gerentes reclamavam, Gomes recolhia os aparelhos sob a promessa de troca, pegava o dinheiro e sumia.

Estadão teve acesso a cinco novos inquéritos instaurados pelo delegado Ronald Quene Justiniano Marques, da Deic de São Bernardo do Campo. Em ao menos dois novos casos, as investigações apontam que Gomes também manteve relacionamentos paralelos com mulheres diferentes por mais de um ano. Ambas dizem ter sido ludibriadas para transferirem altas quantias de dinheiro que nunca foram pagas.

O MP e o Deic investigam ainda o caso de uma terceira mulher que acreditam ter sido submetida a abusos emocionais e psicológicos de Gomes. A identificação das vítimas tem sido dificultada pela variedade de pseudônimos que Gomes utilizava para se apresentar nos aplicativos e sites de relacionamento. Outras vítimas, acrescenta Érika, “ainda não estão em condições emocionais de prestar declarações ou não querem correr o mínimo risco de exposição, ainda que para seu círculo familiar”.

Um traço comum em alguns dos relatos é o hábito de Gomes solicitar e armazenar fotos e vídeos íntimos das mulheres com quem se relacionava. Algumas das vítimas demonstraram preocupação com o possível vazamento desse conteúdo quando o “galã” foi detido e represália do mesmo – uma delas inclusive reconheceu que o celular apreendido com o golpista durante a prisão foi comprado por ela.

Ao todo, as investigações já identificaram 12 mulheres que teriam sido enganadas por Gomes, com idades que variam de 34 a 45 anos. Outras quatro vítimas potenciais ainda serão ouvidas na próxima semana. Nos últimos anos, o chamado “galã” parece ter desenvolvido uma preferência por profissionais da saúde. As investigações ainda tentam descobrir qual a extensão dos golpes, o que deve avançar com a quebra do sigilo telefônico nos próximos dias.

Até a publicação deste texto, a reportagem não havia conseguido contato com a defesa de Renan Augusto Gomes.

Casos do tipo chegam à Justiça e incluem indenizações

Como o Estadão mostrou, histórias desse tipo não são incomuns: só na Justiça de São Paulo, há dezenas de processos contra homens que fingiam ter planos de relacionamento para enredar mulheres em uma trama de dívidas. O tema também ganhou espaço no Congresso: um projeto de lei, o 6444/2019, visa a tipificar o crime de estelionato sentimental, quando a vítima é induzida a entregar bens com a promessa de constituir uma relação afetiva. O texto foi aprovado na Câmara em agosto e ainda precisa passar pelo Senado.

Por Estadão Conteúdo

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Brasil

Falta de saneamento afeta 75% dos que ganham até um salário mínimo

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo.

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A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon) divulgou, nesta quinta-feira (4), um levantamento que mostra que os mais pobres são os mais afetados pela falta de saneamento básico no país.

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo. O levantamento mostra que 74,5% das pessoas que não estão conectadas à rede de coleta de esgoto também têm rendimento mensal abaixo de um salário mínimo.

Tanto a coleta de esgoto quanto o fornecimento de água atingem níveis superiores a 90% para as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos. Já a universalização do saneamento no país é prevista para 2033, segundo o marco legal do setor. 

“Após quatro anos em vigor, o Marco Legal do Saneamento já conseguiu incrementar investimentos e promover avanços importantes, mas ainda temos grandes desafios pela frente até a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033. O saneamento precisa ser considerado uma prioridade nacional, inclusive no âmbito da reforma tributária”, disse a diretora executiva da Abcon Sindcon, Christianne Dias.

Foto  iStock

Por Agência Brasil

           

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Brasil

Lula inaugura universidade inacabada em Osasco e é cobrado por aluna para concluir obra

A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

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Em uma tenda improvisada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira, 5, da inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na cidade de Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, hoje está sendo inaugurada apenas metade do projeto. “A obra não está concluída. O que está sendo inaugurada hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo discente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”, disse Jamile.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, alegando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP [Universidade de São Paulo] até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam sobre o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

Foi a partir de então que, segundo Haddad, que o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em rodoanel. “Aqui só se falava em rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Brasil

Custo da cesta básica aumenta em 10 das 17 capitais em junho de 2024, aponta Dieese

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

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O custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em junho deste ano, na comparação mensal. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

Na comparação anual, houve aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos em 13 capitais. A maior variação também foi do Rio de Janeiro (9,90%), seguido por Curitiba (7,66%), Brasília (7,51%) e Belo Horizonte (6,94%). Dentre os municípios que tiveram retração, a mais importante foi registrada em Recife (-6,16%).

Já os maiores custos da cesta básica ocorreram em São Paulo (R$ 832,69), Florianópolis (R$ 816,06), Rio de Janeiro (R$ 814,38) e Porto Alegre (R$ 804,86). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 561,96), Recife (R$ 582,90) e João Pessoa (R$ 597,32), cidades do Norte e Nordeste, onde há uma composição diferente da cesta.

Salário mínimo e tempo

Com base no registro da cesta na capital paulista, a Dieese calculou que, em junho de 2024, para o salário mínimo suprir as necessidades do trabalhador estabelecidas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.995,44 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.

Em relação ao salário mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, o instituto observou que, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 54% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos.

O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em junho de 2024 foi de 109 horas e 53 minutos. O valor é menor do que em maio de 2024, que chegou a 110 horas e 31 minutos. Já em junho de 2023, o tempo médio para obter os produtos foi de 113 horas e 13 minutos.

Foto Pixabay

Por Estadão

           

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