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Política

Governo irá liberar alistamento de mulheres nas Forças Armadas pela 1ª vez em 2025

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Uma decisão do governo Lula vai permitir que, pela primeira vez na história, mulheres participem do alistamento militar para ingressar na carreira de soldado nas Forças Armadas.

Com isso, pelos planos do governo federal, mulheres que completarem 18 anos em 2025 poderão se alistar. O modelo seguirá o serviço militar masculino, porém, sem a obrigatoriedade de se apresentarem às Forças. Portanto, será voluntário.

Vale lembrar que o serviço militar tem duração de 12 meses prorrogáveis até o limite de 96 meses, ou seja, oito anos. O jovem ingressa como soldado e, com o tempo máximo permitido, pode deixar a Força como 3º sargento.

Segundo o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a decisão foi tomada por ele após discussões com os comandantes militares. A previsão é que as mulheres comecem a integrar as fileiras do Exército, Aeronática ou Marinha em 2026.

“Nesse assunto, o Brasil deve muito. E não é para fazer serviço de enfermagem e escritório, é para a mulher entrar na infantaria. Queremos mulheres armadas até os dentes”, disse o ministro em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Atualmente, as mulheres já podem ingressar nas Forças Armadas por outros meios, como nas escolas de formação de oficiais.

No entanto, a participação feminina é limitada. Apenas a Marinha permite que atuem em áreas mais combatentes, como a de fuzileiros navais.

VAGAS PARA MULHERES NAS FORÇAS ARMADAS

Apesar do acordo entre os chefes militares, há divergências sobre a quantidade de vagas a serem reservadas para mulheres, questão que será levada ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para decisão final.

O ministro da Defesa determinou que as vagas reservadas para mulheres aumentem gradativamente até alcançar 20% das aproximadamente 85 mil pessoas que ingressam no serviço militar anualmente.

A maioria das vagas é destinada ao Exército (75 mil), seguido pela Aeronáutica (7 mil) e pela Marinha (3 mil).

AÇÃO NO STF

Recentemente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com três ações no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que sejam consideradas inconstitucionais as barreiras impostas pelas Forças Armadas à participação feminina.

A PGR pede que as mulheres possam ingressar em todas as funções, conhecidas no jargão militar como “armas”, sem restrições de vagas e em livre concorrência.

O governo Lula (PT) se posicionou contra o fim das restrições. Em um dos documentos que fundamentam a posição do Executivo, o Exército argumentou que a inclusão de mulheres em determinadas funções pode comprometer o desempenho militar em situações de combate devido à “fisiologia feminina”.

Fonte: Folha de S.Paulo.

 

           

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Política

João Campos ganha mais autonomia para escolher vice após anunciar apoio ao PT em Olinda

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Prefeito descarta nome do PSB, apoia Vinícius Castello e reduz chances do PT na vice do Recife.

Depois de o presidente Lula ter garantido na última sexta-feira que o PT vai apoiar a reeleição de João Campos (PSB), sem condicionar à indicação para vice, o prefeito do Recife ficou ainda mais à vontade para definir os rumos do partido em outros municípios.

Anunciou ontem mesmo o apoio do PSB à pré-candidatura do vereador Vinicius Castello a prefeito de Olinda. Descartou o nome da deputada Gleide Ângelo (PSB), que um dia, nunca oficializado, teve o nome cogitado como pré-candidata. Nas pesquisas internas ela vinha liderando a preferência do eleitorado na cidade.

João Campos e o PSB abriram mão da delegada. Alegaram ser uma estratégia para manter a unidade das forças consideradas mais progressistas. A Federação PT, PV, PCdoB está livre para indicar a vice.

“Vini é um jovem da periferia da cidade que abraçou a política como missão e está pronto para ser prefeito. Esta é uma aliança por Olinda, por um projeto transformador de cidade e pela unidade das forças populares”, justificou nas redes sociais. O vereador está em seu primeiro mandato. Teve 2.007 votos em 2020. Para deputado, em 2022, conseguiu 22.713 votos.

João Campos e o PSB não teriam pedido nada em troca. Mas com a decisão, o prefeito ganha mais autonomia para escolher quem vai ocupar a vice na chapa que ele encabeça. E o PT, cada vez mais, tem menos chance.

Além disso, o nome forte para o prefeito é o do ex-chefe de gabinete Victor Marques, filiado ao PCdoB, partido que tradicionalmente participa da disputa na Marim dos Caetés. A recusa da ministra Luciana Santos tirou a legenda de Olinda. Ela ganharia espaço no Recife e o jogo estaria completo. Para quase todos.

Por  Betânia Santana Folha Política

 

 

           

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Política

Gilmar: reverter inelegibilidade de Bolsonaro é ‘difícil’

O ex-presidente está impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de disputar cargos eletivos até 2030. Segundo Gilmar, a tendência no STF – a defesa de Bolsonaro avalia recorrer à Corte – é a de manter a decisão da Justiça Eleitoral.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse considerar “muito difícil” uma reversão da condenação de Jair Bolsonaro (PL) à inelegibilidade. O ex-presidente está impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de disputar cargos eletivos até 2030. Segundo Gilmar, a tendência no STF – a defesa de Bolsonaro avalia recorrer à Corte – é a de manter a decisão da Justiça Eleitoral.

“Vamos aguardar, obviamente, a deliberação do tribunal, mas tudo tende a manter a decisão que já foi tomada pelo TSE. Essa tem sido a rotina em casos semelhantes”, afirmou o decano do Supremo em entrevista à CNN Portugal, nesta segunda, 24. Gilmar está no país europeu para o 12.º Fórum Jurídico de Lisboa. O evento tem entre seus organizadores o IDP, faculdade do ministro.

Julgamento

Em junho do ano passado, o TSE condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão de reunião com embaixadores na qual o ex-presidente atacou o sistema eleitoral do País. Três meses depois, o ex-chefe do Executivo foi condenado mais uma vez, por abuso de poder político durante o 7 de Setembro de 2022. A punição também atingiu o ex-candidato a vide de Bolsonaro, general Walter Braga Netto.

Eles recorreram ao STF contra a condenação por abuso de poder político, mas tiveram o recurso negado pelo ministro Alexandre de Moraes. Em junho, contudo, o ministro do TSE Raul Araújo anulou a condenação. O magistrado avaliou o caso como “litispendência parcial”, ou seja, quando uma pessoa já foi investigada e condenada por um determinado fato. Ainda assim, Bolsonaro segue inelegível até 2030.

8 de Janeiro

Gilmar também sugeriu na entrevista que “não há clima” para conceder anistia aos presos do 8 de Janeiro, “diante da gravidade dos fatos” registrados na Praça dos Três Poderes. “Talvez isso (anistia) seja mais um movimento político. Nós estamos às vésperas de eleições municipais”, disse ele. “É natural que haja esse tipo de diálogo, vamos chamar assim, retórico, esse diálogo político.”

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Lira cria comissão especial para analisar PEC das Drogas

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou nesta terça-feira (25) a criação de uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45 de 2023, que torna crime a posse e o porte de qualquer quantidade de droga ilícita. A medida foi publicada no mesmo dia da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.

DISCUSSÃO NO CONGRESSO

A PEC é oriunda do Senado e já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em 12 de junho. Se aprovada na comissão especial, a PEC segue para análise do plenário.

Segundo o ato de Lira, publicado em edição extra do Diário da Câmara dos Deputados, a comissão será composta de 34 membros titulares e o mesmo número de suplentes.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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