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Brasil

Governo quer que RR peça ajuda do Exército para crise migratória

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O anúncio acontece um dia depois da cidade de Pacaraima ter sido palco de confronto entre os brasileiros e os imigrantes

Após reunião de cinco horas no Palácio da Alvorada, o governo sugeriu que a governadora de Roraima, Suely Campos, solicite o envio das Forças Armadas para reforçar a segurança do estado, que enfrenta uma crise migratória.

O anúncio acontece um dia depois da cidade de Pacaraima, principal porta de entrada dos venezuelanos no estado, ter sido palco de confronto entre os brasileiros e os imigrantes.

“O governo continua em condições de empregar as Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem em Roraima. Por força de lei, tal iniciativa depende da solicitação expressa da senhora governadora do estado”, diz nota divulgada pelo Planalto neste domingo (19).

Mas o governo de Roraima afirma que está pedindo ao governo federal o envio dos militares há mais de um ano – a primeira vez foi em telefonema ao presidente Temer, em agosto de 2017.

“Essa nota emitida pelo Planalto é infeliz e eleitoral, nós já pedimos inúmeras vezes o envio das Forças Armadas, e fomos ignorados”, disse à reportagem Marcelo Lopes, secretário do gabinete Institucional do governo de Roraima. “Nos surpreende o desconhecimento do governo federal sobre o problema em Roraima.”

Segundo ele, a recusa do Executivo em enviar recursos para o governo do estado decorre da disputa política entre o senador Romero Jucá (MDB), aliado do governo federal, que é rival da governadora Suely Campos.

A governadora de Roraima afirma que as ações que vêm sendo feitas pela União não são suficientes e que a entrada dos estrangeiros sobrecarregou a estrutura do estado em áreas como segurança, educação e saúde.

Ela pede ao governo federal o envio de R$ 190 milhões como ressarcimento pelo aumento de gastos.

Temer tem defendido reforçar a segurança do estado, mas não planeja o envio de mais ajuda financeira.

O Brasil já recebeu cerca de 130 mil venezuelanos que deixam seu país em busca de condições melhores, sendo que cerca de 60 mil permanecem em território brasileiro.

O principal acesso é por Pacaraima, que tem cerca de 12 mil moradores, população à qual se somaram 3 mil venezuelanos, dos quais 2 mil estavam dormindo nas ruas.

No sábado (18), a cidade se transformou em um palco de violência depois de um comerciante local ter sido surrado após um assalto. Em resposta, grupos de brasileiros passaram a perseguir refugiados venezuelanos que vivem no local, queimando seus pertences.

Agredidos com pedaços de pau, os refugiados foram expulsos das tendas que ocupavam na região na fronteira do Brasil com a Venezuela.

O comerciante agredido, Raimundo Nonato, está internado no hospital geral de Pacaraima com traumatismo craniano, com quadro estável.

A Força Tarefa que acompanha a situação local informou que escoltou 1.200 venezuelanos para fora do Brasil para fugir da onda de confrontos. Mas o número dos venezuelanos que fugiram é bem maior, porque muitos saíram sem escolta. Parte já regressou ao Brasil e estava neste domingo no centro de triagem força-tarefa.

A reunião de Temer foi uma resposta ao ditador Nicolás Maduro, que pediu neste domingo proteção aos imigrantes venezuelanos que foram alvo de violência.

O governo brasileiro anunciou também que enviará mais 120 homens da Força Nacional para Roraima. Somados aos 31 membros que já estão no estado, serão 151 no local.

Uma equipe interministerial de técnicos viajará para o estado para avaliar novas medidas que devem ser adotadas.

No início do ano, o governo criou a Operação Acolhida para dar atendimento humanitário aos migrantes da Venezuela, que vêm ao Brasil em busca de condições melhores de vida, já que o país vizinho enfrenta uma crise econômica e social e um aumento da pobreza e da violência.

O governo federal também criou um programa para transferência voluntária de venezuelanos para outros estados do Brasil, chamado de interiorização. Desde março, 820 venezuelanos aderiram e foram enviados para estados como Amazonas, São Paulo e para o Distrito Federal.

A nota divulgada pela Presidência neste domingo informa que a política de interiorização será reforçada, mas não dá nenhum detalhe.

“Faz um ano que estamos pedindo que se acelere a interiorização, não é possível transferir só 400 venezuelanos a cada dois meses”, diz Lopes.

O governo federal reconhece que a transferência está mais lenta do que o esperado. Mas o grande gargalo é a dificuldade de achar vagas em abrigos em outros estados que se disponham a receber os refugiados.

Por Folhapress.

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Brasil

Operação implode o que sobrou da ponte entre Maranhão e Tocantins

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Pouco mais de um mês após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, no Rio Tocantins, entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, sobre a BR-226, uma operação de implosão foi realizada neste domingo (2) para remover a estrutura remanescente.

Coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a implosão ocorreu por volta das 14h e durou alguns segundos. Foi empregada a técnica do fogo controlado, que usa calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas e de concreto.

Todo o perímetro da área foi evacuado e cerca de 250 quilos de explosivos foram usados. Ao todo, cerca de 14 mil toneladas de concreto foram demolidas pela explosão.  

A partir de agora, as equipes do Dnit e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do Rio Tocantins. Os detritos oriundos da implosão não são considerados poluentes.

“O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país”, afirmou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes.

No desabamento da ponte, ocorrido no dia 22 de dezembro do ano passado, morreram 14 pessoas. Ainda há três desaparecidas.

O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.

Fonte: Agência Brasil

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Brasil

Correios sinalizam crise e deixam de entregar correspondências, diz revista

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Os Correios atravessam uma grave crise financeira e operacional sob o governo Lula III, segundo reportagem da revista Veja. A estatal registrou um rombo de R$ 3,2 bilhões em 2024, valor que representa metade de todo o prejuízo acumulado pelas estatais federais no ano.

Além dos problemas financeiros, os Correios estariam deixando de entregar encomendas em determinadas cidades, denuncia a matéria. A situação levou o Ministério Público Federal (MPF) a abrir um inquérito para apurar possíveis irregularidades na prestação do serviço.

O órgão informou que investiga, sobretudo, falhas na entrega de correspondências e encomendas no município de Chapecó (SC). “O objetivo”, declarou o MPF, “é apurar possíveis irregularidades praticadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, relativa à falta de entrega de correspondências e encomendas no Município de Chapecó (SC)”.

A estatal tem histórico de envolvimento em escândalos de corrupção ao longo de sucessivos governos petistas, sendo um dos alvos das investigações do mensalão e de outras operações que apuraram desvios de recursos públicos. Agora, com o agravamento da crise financeira, o impacto nos serviços prestados começa a gerar reações do Ministério Público e de órgãos de controle.

Fonte:

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Brasil

Fevereiro terá chuva e calor nas Regiões Norte e Nordeste do país

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Neste verão, o mês de fevereiro será de calor e chuvas acima da média na maior parte das regiões Norte e Nordeste do país, aponta a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A exceção será para o leste do Acre, sul do Pará e Amazonas, parte de Rondônia, Tocantins e da Bahia, onde os volumes de chuva podem ficar abaixo média.

Nessas regiões, a média de temperatura será superior a 26ºC, com calor excessivo nos estados do Pará e Mato Grosso. De acordo com o relatório do Inmet, “a previsão de chuvas mais regulares e bem distribuídas continuarão a ocorrer nas áreas em produção da região Norte, além do norte e oeste da região Nordeste, favorecendo a implantação e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.”

As chuvas serão abaixo da média em uma parcela das Regiões Centro-Oeste e Sudeste, aponta o instituto, mas algumas áreas podem ultrapassar 160 milímetros por dia. Têm mais chance de volume aumentado de chuvas, as cidades no noroeste do Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, faixa leste de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

O mês inicia com alerta laranja para temporais nessas regiões e a regularidade das chuvas previstas para o Centro-Oeste e Sudeste garantirão umidade no solo, favorecendo o desenvolvimento das lavouras na fase de enchimento de grãos, mas lavouras em estágio de maturação e colheita podem ser prejudicadas, aponta o Inmet.

A Região Sul do país será a única a ter chuvas abaixo ou próxima da média histórica, com exceção da costa leste dos estados de Santa Catarina e Paraná, onde o volume de chuva pode ultrapassar o esperado para o mês. Com unidade reduzida no solo o centro-oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina podem sofrer impacto no desenvolvimento das lavouras.

Por Agência Brasil

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