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Esporte

Grupo de brasileiros quer se tornar maior torcida do mundo na Copa do Catar

O grupo já esteve em três edições de Copa do Mundo, Copa América e Copa das Confederações.

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O administrador público Saulo Mendonça, 30 anos, se transforma – literalmente – quando a seleção brasileira joga. Ele veste uma capa amarela e uma fantasia verde com a bandeira do Brasil estampada em seu peito e vira o “Supermano Verde Amarelo”. O super-herói patriótico puxa os cantos na arquibancada e comanda uma torcida ruidosa e numerosa em diferentes estádios do País e do mundo.

“Criei esse personagem para unir todos os brasileiros”, explica ele, que não liga para as piadas em relação à fantasia e já deu até autógrafo quando chega nos estádios. “Virei meio que uma referência para a molecada que torce”.

Incomodado com o distanciamento da seleção dos torcedores e, sobretudo, com um vácuo nas arquibancadas, Saulo se uniu a Luiz Carvalho, 41 anos, e a outros amigos para criar o Movimento Verde Amarelo, dispostos a revolucionar a forma como o brasileiro torce e apoia as seleções e seus atletas.

O movimento teve origem a partir de torcidas universitárias. Nasceu em 2008, quando Luiz, cujo apelido é Vasco, por torcer para o time carioca, Saulo e outros amigos perceberam a necessidade de haver uma torcida mais vibrante, algo similar ao que se vê nas arquibancadas dos estádios argentinos, por exemplo.

Eles notaram que o torcedor brasileiro não fazia barulho nos estádios. Viam, no geral, uma torcida insossa, quieta e elitizada. E creem que estão mudando essa realidade. “Somos o país do carnaval, do futebol, com gente animada, mas você chegava no jogo do Brasil e via todo mundo quieto. Não fazia nenhum sentido”, comenta Saulo. O objetivo, ele diz, é quase megalomaníaco. “A gente quer mudar a história de torcer e ser a maior torcida do mundo”.

O grupo já esteve em três edições de Copa do Mundo, Copa América e Copa das Confederações, uma vez que o foco são o futebol e a seleção brasileira. Mas também já fizeram barulho nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e em uma infinidade de partidas de mais de 30 modalidades. Onde tem algum atleta com a camisa do Brasil ao redor do mundo existe um torcedor do Movimento Verde Amarelo. “A gente quer ser a torcida do esporte nacional”, define Saulo.

Ele e os outros membros do grupo eram chamados de loucos no começo. “E a gente era meio louco mesmo. O Luiz chegou até a largar o emprego pra ir para a Copa da África do Sul”, relembra o Supermano.

PARCERIA COM A CBF

Em 14 anos, o Movimento Verde Amarelo se estruturou. Hoje conta com mais de 3 mil torcedores, 200 em cargos de lideranças, e sete diretores, além de 170 embaixadas espalhadas pelo País. O movimento cresceu tanto que chamou a atenção da CBF, que convidou membros para romper o silêncio da Granja Comary em um treino da seleção em março deste ano. Aquela atividade foi a última aberta do time treinado por Tite antes da Copa do Catar.

A CBF não mantém uma parceria formal com o grupo, mas existe um contato entre o departamento de marketing da entidade e a torcida para articular ações antes e durante a Copa do Catar. “Tem uma abertura, acesso a treinos em Teresópolis e facilidade para comprar ingressos”, conta Luiz, o Vasco.

Há acesso dentro da Fifa também. Membros do MVA fazem parte do Fifa Fan Leader, um programa da entidade que comanda o futebol mundial com torcedores que levou Luiz para acompanhar in loco o sorteio dos grupos do Mundial do Catar, em abril. No Brasil, são 27 líderes de torcida, sendo 24 do movimento.

ESTRUTURAÇÃO

Os recursos do movimento, que se organizou como empresa, vêm dos bolsos dos fundadores, venda de camisas e outros itens, doações de apoiadores e patrocínios pontuais. A Brahma, por exemplo, fechou uma parceria em março deste ano, no jogo da seleção brasileira contra o Chile. Existe, também, um programa próprio de sócio-torcedor. “Essa brincadeira ficou muito grande. Hoje o negócio está muito organizado”, ressalta Saulo, o Supermano.

Mas os resultados demoraram para aparecer. Foram seis anos se empenhando até que o ponto de inflexão surgiu na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Naquele ano, o MVA criou “Mil Gols”, primeira música que emplacou. Mas foi o hit “Único penta é o Brasilzão”, lançado no Mundial da Rússia, em 2018, que se tornou viral a ponto de mudar a história do grupo.

“A gente foi para outro patamar”, opina Luiz, lembrando da invasão de milhares de torcedores brasileiros em uma estação do metrô de Moscou para comemorar a classificação da seleção às oitavas de final do Mundial da Rússia. Luiz é o compositor das duas músicas.

Além das músicas e da atuação nas arquibancadas, o grupo se destaca pela organização de mobilizações pré-jogo, oficinas de bateria, projetos sociais, recepções de seleções em hotéis, coleta de lixo nas arenas e caminhadas até os estádios. O MVA atualmente é um dos padrinhos do Time Olímpico do Brasil, nomeado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Por Estadão Conteúdo

 

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Esporte

Sport deixa vitória escapar e empata com chapecoense

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O Sport deixou a vitória escapar no último lance da partida e empatou por 1×1 com a Chapecoense, nesta terça-feira (23), na Arena Condá. O duelo foi válido pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Fabrício Domínguez e Mário Sérgio marcaram os gols da partida.

(Foto: Divulgação/Sport)

Por JC

           

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Esporte

A luta de Paris para deixar os ratos distantes dos holofotes das Olimpíadas

A prefeita parisiense, Anne Hidalgo, é frequentemente criticada pela oposição conservadora por não conseguir manter a cidade livre de lixo, roedores ou excrementos de cães.

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Paris quer usar seus Jogos Olímpicos como um festival para mostrar sua rica cultura aos visitantes, uma projeção idílica da qual as autoridades locais querem remover a notória população de ratos da cidade.

Retratada com humor na animação “Ratatouille”, a abundante população de ratos da capital francesa não é piada para os moradores e pode se tornar motivo de vergonha sob os holofotes olímpicos. 

“Todas as instalações olímpicas e áreas de celebração foram analisadas antes dos jogos”, disse Anne-Claire Boux, conselheira municipal de saúde pública de Paris, em uma entrevista à AFP.

Além de ter ordenado uma limpeza completa para remover restos de comida que poderiam tentar os roedores a sair de seus esconderijos subterrâneos, os especialistas também trabalharam para fechar várias saídas para a superfície nos esgotos ao redor dos locais.

“Em áreas com muitos ratos, instalamos armadilhas antes dos Jogos”, continuou Boux, acrescentando que tanto armadilhas mecânicas quanto soluções químicas foram usadas para reduzir os números problemáticos da população.

O parque aos pés da Torre Eiffel, onde o vôlei de praia será jogado, e os jardins do Museu do Louvre, onde a chama olímpica será acesa, são alguns dos locais favoritos dos moradores para fazer piqueniques, e alguns dos lugares com mais ratos.

“De qualquer forma, ninguém pode ter a ambição de exterminar os ratos em Paris. Eles também são úteis para a manutenção dos esgotos”, acrescentou. “A questão é que eles precisam ser mantidos dentro de casa.

As pragas parisienses, presentes na literatura francesa, como em “Os Miseráveis” ou “Fantasma da Ópera”, aparecem com frequência no debate contemporâneo sobre a limpeza em Paris.

A prefeita parisiense Anne Hidalgo, do partido socialista francês e apoiada pelos Verdes, é frequentemente criticada pela oposição conservadora por não conseguir manter a cidade livre de lixo, roedores ou excrementos de cães.

Uma campanha viral nas mídias sociais em 2021, chamada #SaccageParis, levou os moradores a publicar fotos de lixeiras transbordando de sacos de lixo, mobiliário urbano em mau estado ou espaços verdes negligenciados que prejudicavam a reputação de uma cidade elegante.

Posteriormente, a cidade publicou um “manifesto pela beleza” em resposta às críticas.

Antes dos Jogos, os bulevares e as praças foram reformados, e vários prédios históricos também foram restaurados.

Boux enfatizou que os problemas com os ratos são causados principalmente por comida no chão ou por lixeiras transbordando, várias das quais foram modificadas para versões à prova de ratos.

“O mais importante é que as lixeiras estejam lacradas e fechadas”, disse ele. 

foto: AFP / PHILIPPE LOPEZ
Por AFP

           

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Esporte

Ex-jogador de basquete dos EUA coloca à venda medalha de ouro do Dream Team

Clyde Drexler colocou objeto à venda em leilão.

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O ex-jogador de basquete dos Estados Unidos Clyde Drexler está vendendo sua medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de 1992, segundo o site TMZ Sports.

Clyde Drexler colocou objeto à venda em leilão. O valor inicial da medalha é 250 mil dólares (quase R$ 1,4 milhão na conversão).

Medalha conquista com “Dream Team” dos EUA. O time de basquete da época é considerado o maior já montado, com diversas estrelas do esporte, como Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley, entre outros.

Motivações da venda não estão claras. Clyde Drexler preencheu uma carta de autenticidade em abril, deixando claro que não tem intenção de recuperar o prêmio no futuro, de acordo com o TMZ.

Primeira vez que time coloca medalha à venda. De acordo com os especialistas da Goldin, principal mercado de itens colecionáveis, disse que é a primeira vez que um ouro da famosa equipe é colocado à venda.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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