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Brasil

IBGE prorrogará a coleta em campo do Censo Demográfico até início de dezembro

O trabalho de levantamento de informações em campo, que teve início em 1º de agosto, estava previsto para se estender apenas até o fim de outubro.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que prorrogará a coleta em campo do Censo Demográfico até o início de dezembro. O trabalho de levantamento de informações em campo, que teve início em 1º de agosto, estava previsto para se estender apenas até o fim de outubro.

O instituto comunicou que está enfrentando dificuldades para contratar trabalhadores em determinados locais. Em todo o País, o IBGE conta com 95.448 recenseadores em ação no momento, apenas 52,2% do total de vagas disponíveis. O Estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 36,8% do número de vagas ocupadas.

“Praticamente metade do Censo feito nestes dois meses. Ou seja, a operação está atrasada. A gente estava esperando que fosse encerrar a operação agora na primeira semana de outubro”, contou Cimar Azeredo, diretor de Pesquisas do IBGE.

Ele acredita que o IBGE possa precisar de mais recursos para que o processo termine no prazo estimado.

“É bem provável que sim, que a gente precise de mais recursos”, contou Azeredo.

Segundo o diretor do instituto, a decisão de prorrogar a coleta até início de dezembro é acompanhada de um compromisso de entregar os dados da contagem da população ainda no fim de dezembro ao Tribunal de Contas da União, para subsidiar a repartição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.

“Onde o mercado de trabalho está mais aquecido temos mais dificuldade de contratar recenseadores”, justificou Cimar Azeredo.

O IBGE está trabalhando na preparação de uma Medida Provisória para permitir a contratação emergencial de recenseadores em condições extraordinárias.

“Estamos trabalhando também na melhora na remuneração desses recenseadores de forma a tornar essa remuneração mais atrativa”, disse ele, acrescentando que também estão buscando aprimorar a comunicação sobre o levantamento censitário, de forma a convencer a população a fornecer informações para os recenseadores.

Até 2 de outubro, foram recenseadas 104.445.750 pessoas, em 36.567.808 domicílios, o equivalente a 49% da população estimada no País. No Censo Demográfico de 2010, já tinham sido recenseados à essa altura da coleta 86,9% da população.

O gerente técnico do Censo, Luciano Duarte, reconhece que o ritmo de coleta está “muito abaixo” do registrado no censo anterior, mas diz que o órgão está buscando melhorar a contratação e a remuneração de recenseadores nos locais onde a curva de recenseamento está muito abaixo do esperado.

Entre os já recenseados em 2022, 42,0% estavam no Sudeste; 27,0%, no Nordeste; 14,3%, no Sul; 8,9%, no Norte e 7,8%, no Centro-Oeste. Até o momento, 48% dos recenseados eram homens e 52% eram mulheres.

“Não tem condições de ter Pnad Contínua no ano que vem se a gente não tem Censo”, apontou Azeredo. “E outras ações aí que são importantíssimas e que estão dependendo do Censo ficar pronto.”

Os trabalhadores estão atuando em 282.838 dos 452.246 setores censitários do País, 62,54% do total. Sergipe é o Estado mais adiantado em termos de setores trabalhados, 80,78%, seguido por Rio Grande do Norte (79,69%) e Piauí (79,06%). Os Estados mais atrasados são Mato Grosso (apenas 38,49% dos setores trabalhados), Roraima (45,18%) e Acre (48,79%).

Cerca de 2,27% dos domicílios visitados até o momento se recusaram a responder. Em relação ao tipo de questionário, 88,2% dos domicílios responderam ao questionário básico e 11,8% ao ampliado.

A maior parte dos questionários (99,5%) foi respondida de forma presencial, enquanto 81.620 domicílios optaram por responder pela internet e 85.309, pelo telefone.

Por Estadão Conteúdo

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Brasil

Apesar da alta dos preços, acesso a dieta saudável cresce no Brasil

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Manter uma dieta saudável no Brasil ficou 32% mais caro entre 2017 e 2022. Apesar disso, o número de pessoas sem condições de pagar por alimentos que atendam às diretrizes nutricionais mínimas diminuiu – mesmo com a alta global dos preços dos alimentos pós-pandemia da covid-19.

A conclusão está no Relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou nesta quarta-feira (24).

Segundo os autores da publicação, em 2017, os brasileiros pagavam US$ 3,22 por dia para consumir uma dieta considerada saudável. O gasto se manteve praticamente estável nos dois anos seguintes: US$ 3,21, em 2018, e em US$ 3,30, em 2019. A partir de 2020, quando a pandemia já impactava todo o globo, a quantia necessária (US$ 3,53) começou a subir e não parou mais. Em 2021, foi preciso gastar US$ 3,84/dia e, em 2022, US$ 4,25/dia.

Considerando a cotação do dólar no início da tarde desta quarta-feira, o valor necessário, em reais, saltou de R$ 18, em 2017, para R$ 23,94, em 2022.

Acesso

Apesar da alta dos preços, a quantidade de brasileiros sem condições de gastar a média diária necessária para manter uma dieta saudável diminuiu no mesmo período. Em 2017, eles eram 57,2 milhões, ou 27,4% da população do país. Em 2022, 54,4 milhões, ou 25,3%.

O resultado é positivo, mas poderia ser melhor não fosse pela pandemia, que interrompeu o progresso brasileiro confirmado anteriormente pela FAO. Em 2018, o total de brasileiros incapazes de pagar por uma dieta saudável já tinha diminuído para 56 milhões. Em 2019, chegou a 55,7 milhões. E, em 2020, alcançou o melhor resultado dos cinco anos analisados no presente relatório: 42,1 milhões de pessoas, ou 19,8% da população nacional.

Assessora técnica do Conselho Federal de Nutrição (CFN), a nutricionista Natalia Oliveira, comemorou o anúncio da redução da insegurança alimentar grave no Brasil, em 2023, mas destacou que, em termos de acesso a alimentos de qualidade, o país ainda está aquém do desejado.

“O relatório da FAO aponta que houve uma melhora do acesso e do consumo dos alimentos em geral. Isso se deve a vários aspectos, como aumento da renda, disponibilidade de alimentos e melhoria das políticas públicas, que possibilitaram alguns avanços em programas de alimentação escolar e no estímulo à agricultura familiar. Ao mesmo tempo, ainda estamos muito aquém do que preconizamos em termos de uma alimentação adequada e saudável Temos que melhorar bastante neste sentido. Porque o acesso [aos alimentos em geral], por si só, pode significar um acesso a alimentos ultraprocessados. E não é isso que desejamos.”

Recomendações

De acordo com o Ministério da Saúde, uma alimentação saudável está baseada em “práticas que assumam a significação social e cultural dos alimentos”, estimulando a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais, como legumes, verduras e frutas. Entre outras características, para ser considerada saudável, a dieta deve ser quantitativa e qualitativamente “harmoniosa” e segura do ponto de vista de contaminação físico-química e biológica.

Neste sentido, é recomendável que, se possível, as pessoas façam ao menos três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) e procure consumir ao menos seis porções diárias de cereais (arroz, milho, trigo pães e massas), três porções de legumes e verduras frescas, além de frutas, tubérculos e raízes (batatas, mandioca, macaxeira, aipim), dando preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais.

Também é recomendável consumir diariamente ao menos três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos, retirando a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes de prepará-las. Também é bom evitar refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas, e é recomendado reduzir a quantidade de sal na comida e ingerir ao menos dois litros de água por dia. Mais recomendações podem ser consultadas na página da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde.

           

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Brasil

Fome no Brasil cai, mas ainda atinge 8,4 milhões de pessoas

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Cerca de 8,4 milhões de brasileiros foram atingidos pela fome entre 2021 e 2023, aponta o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial divulgado na última quarta-feira (24/7). O mesmo estudo destaca que, no mesmo período, 39,7 milhões de pessoas viveram em insegurança alimentar, sendo mais de 14 milhões em estado severo.

O levantamento indicou que 10,1 milhões de pessoas estavam em estado de desnutrição, ou seja, com dieta abaixo de níveis mínimos de consumo de energia. A falta de acesso adequado à alimentação afetava de forma moderada ou grave 70,3 milhões de brasileiros entre os anos de 2020 e 2022.

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Brasil

Claudia Soares, falsa pediatra que sequestrou bebê em Minas

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Claudia Soares Alves, 42 anos, é a suspeita de sequestrar uma recém-nascida no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (HU-UFU), na noite desta terça-feira (23/7). A mulher se passou por pediatra na unidade, no Triângulo Mineiro, e fugiu do local.

A Polícia Civil de Goiás e a Polícia Militar de Minas Gerais localizaram a bebê e a acusada em uma clínica na cidade de Itumbiara, em Goiás, na manhã desta quarta-feira (24).

A mulher seria médica graduada pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em novembro de 2004, tendo finalizado a residência em neurologia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em novembro de 2011. Claudia mantém uma clínica na cidade de Goiás.

O Metrópoles enviou uma mensagem para o telefone da médica, mas recebeu uma mensagem automática informando que a equipe da clínica está de férias, com retorno marcado para o 29/7.

A suspeita sequestradora tinha um vínculo com a UFU, sendo efetivada como professora de Clínica Médica, na Faculdade de Medicina da instituição, após passar em concurso e tomar posse em 13 de maio. Além disso, Claudia era docente efetiva na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG), desde janeiro de 2019.

Por Metropoles

           

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