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Educação

Internet não chega a 34% dos alunos da rede pública que fizeram Enem

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Na escola privada, 3,7% disseram não ter internet em casa

BRASÍLIA, DF E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Alunos de escola pública, estudantes mais pobres e negros enfrentam condições desfavoráveis de acesso à internet. Análise no perfil de participantes do Enem de 2018, os mais atuais disponíveis, revela que 3 em cada 10 participantes que concluíam o ensino médio na rede pública naquele ano não tinham acesso à internet. Na escola privada, 3,7% disseram não ter internet em casa.

Os estudantes do 3º ano do ensino médio, chamados de concluintes, compõem o público cuja preparação para o Enem foi mais afetada pelo fechamento de escolas por causa do coronavírus, em março.

Entre pobres e ricos, o abismo é ainda maior. Ao dividir os concluintes no Enem em quatro faixas de renda, 51% do quartil mais pobre não tem internet. Na outra ponta, o acesso atinge 96%.

Somente 1/4 dos concluintes mais pobres têm computador, e, entre os mais ricos, o índice é mais de três vezes maior.

O acesso a celular é disseminado e atinge mais de 90% dos estudantes em todos os recortes. Mas os desafios se impõem mesmo para aqueles precariamente conectados.

Quando as aulas a distância da rede começaram, Iris de Almeida Perruti Cruz, 17, sentiu que teria dificuldades sem ter computador. No início, ela diz, estudava pelo celular ou por um tablet.

Em sua casa, em Guarulhos, a conexão wi-fi foi instalada neste ano. Apesar de dispor do mínimo, ela considera o processo falho. “Tenho uma irmã pequena, às vezes ela chora, pede atenção. Não é fácil estudar assim”, afirma ela.

“Tem gente que não tem o básico na escola, como vão ter acesso à internet e estudar?”, diz a aspirante ao curso de tecnólogo em produção cultural.

Na casa de Gabriela da Silva Tavares, 17, aluna da ETEC (Escola Técnica) na Vila Leopoldina, em São Paulo, o pacote de dados é dividido entre ela, a irmã e os pais.

“Já aconteceu de não conseguir entregar trabalhos da escola e perder as aulas”, diz. “Ou a internet acaba ou fica lenta”.

Todas as redes estaduais do país, que concentram mais de 80% dos alunos de ensino médio, interromperam aulas. A principal aposta das secretarias foi em atividades online para manter o ensino, embora haja iniciativas pela TV.

A legislação brasileira veta o ensino a distância na educação básica, com exceção de uma carga limitada a 20% no ensino médio (percentual pode chegar a 30% na Educação de Jovens e Adultos). Essa é a tendência mundial nos melhores sistemas educacionais.

O princípio de que a escola seja responsável por uma formação além do conhecimento cognitivo, sobretudo para crianças e adolescentes, tem levado a refutar a adoção sistemática do EAD, mesmo que a tecnologia esteja cada vez mais presente nas escolas.

Com um sistema educacional menos regulado, os Estados Unidos registram um fenômeno crescente da modalidade. Em 2016, já havia cerca de 280 mil alunos da educação básica recebendo ensino totalmente virtual por lá.

Nas escolas onde há testes cognitivos, porém, os resultados são piores do que os obtidos nas escolas presenciais, segundo descrito em análise de 2018 do Iede (Interdisciplinariedade e Evidências no Debate Educacional), que se cita relatório do National Education Policy Center da Universidade do Colorado em Boulder.

No Brasil, há apostas em estados como o Amazonas de uma modalidade chamada educação mediada por tecnologia, sobretudo para áreas de difícil acesso físico.

A diferença nessa iniciativa é que aulas são transmitidas ao vivo, e os alunos distantes, mas juntos em uma escola, têm oportunidade de fazer perguntas, interagir com colegas e ter auxílio de um tutor –algo impossível na pandemia.

De acordo com a última Pnad, 79% dos estudantes de 5 a 17 anos da rede pública tinham acesso à internet. Entre os alunos da rede privada, são 97%, segundo tabulação da Consultoria Idados.

Há ainda diferenças de acesso por região. Enquanto 26% dos estudantes do norte não usaram a internet no 90 dias anteriores à pesquisa, o percentual é de 10% no sul, indica a pesquisa TIC Educação 2018.

As desigualdades também aparecem no recorte por raça. Enquanto 35% dos concluintes negros não tinham acesso à internet, esse percentual era de 14% para os brancos. Entre os indígenas, a exclusão atinge 44%, segundo os dados.

Medida provisória do governo, de abril, dispensou o cumprimento de 200 dias aulas e permitiu computar atividades como carga horária mínima. Mas o MEC não acompanha as ações nos estados.

Tais abismos levaram os estados a pedirem para adiar o Enem deste ano. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, insistia na manutenção das datas e só adiou a prova em 60 dias, sem dia definido, ante iminente derrota no Congresso sobre o tema.

O exame é a principal porta para o ensino superior público e um critério para bolsas do ProUni (Programa Universidade para Todos) e do Fies (Financiamento Estudantil).

Em 2018, 421.828 concluintes de escola pública não tinham acesso à internet, 34% do total desse grupo. Da escola privada, os 3,7% de estudantes não conectados representavam 7.909 inscritos.

Em transmissão online na semana passada, Weintraub disse que entre 80% e 90% dos participantes do Enem estavam conectados. Questionado sobre a afirmação, o MEC não respondeu qual a fonte usada.

Fred Amancio, secretário de Educação de Pernambuco e presidente em exercício do Consed (que representa os dirigentes estaduais de Educação), diz que a transmissão de aulas pela TV tem ajudado em muitos estados, e há escolas organizando de modo autônomo a manutenção de aulas.

Mas o acesso à internet, diz ele, dá maiores possibilidades de oferta de conteúdos e acompanhamento. “O adiamento do Enem é um alívio pela importância de fazermos o máximo para ampliar as aulas presenciais [após redução do isolamento]”, afirma.

“O exame [deste ano] vai beneficiar quem já é mais beneficiado”, diz Daniel Cara, professor da USP e membro da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Segundo ele, mesmo com as cotas haverá prejuízo para quem mais precisa.

Em nota, o MEC afirma que mantém diálogo com secretários de Educação e com as “comunidades escolar e acadêmica com o intuito de estabelecer medidas conjuntas para apoiar as redes na manutenção de aulas durante a pandemia”.

Por Folhapress

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Educação

Raquel Lyra empossa novo secretário de Educação de Pernambuco; confira os principais desafios do novo titular

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O consultor, professor e pesquisador Alexandre Schneider foi empossado no cargo de secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, nesta quarta-feira (3), em ato realizado no Palácio do Campo das Princesas. Doutor em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas e ex-secretário de Educação da cidade de São Paulo por duas vezes (2006-2012, na gestão de Gilberto Kassab; e 2017-2019, nas gestões de João Dória e Bruno Covas), Schneider assume a pasta em substituição a Ivaneide Dantas.

A primeira agenda oficial, como titular da pasta de Educação, será nesta quinta-feira (4), também na sede do Executivo, para a entrega de 265 novos ônibus escolares.

O novo secretário tem como principal desafio, a condução do programa estadual Juntos pela Educação – cujo aporte total de investimentos chega a R$ 5 bilhões. Entre as metas estabelecidas pelo governo Raquel Lyra, está a criação de 60 mil vagas em creches – um dos principais compromissos assumidos durante a campanha eleitoral de 2022. 

Em maio, a governadora de Pernambuco autorizou a abertura do primeiro lote de licitação para a construção de  51 novos Centros de Educação Infantil (CEIs), que irá beneficiar 42 municípios.

O bloco é formado por creches e pré-escolas, o que contempla alunos de 0 a 5 anos, por meio de convênios entre o Governo do Estado e os municípios. O investimento para a construção destes CEIs ultrapassam os R$ 282 milhões, dividido em nove lotes. Segundo o Executivo, até o final de 2024 deverão ser lançados mais cinco blocos com as demais licitações para a construção de novas unidades de ensino infantil.

A construção de novas creches e de Centros de Educação Infantil faz parte do Programa Estadual de Incentivo a Novas Turmas de Educação Infantil, instituído pela Lei 18.326/2023, em outubro do ano passado. A iniciativa consiste em auxiliar financeiramente os municípios contemplados com novos estabelecimentos destinados à ampliação da rede pública de educação infantil.

UNIVERSALIZAÇÃO

  • Em entrevista a Folha de S.PauloAlexandre Schneider falou do desafio de assumir o cargo. “É muito estimulante servir a um estado que teve avanços significativos na educação nos últimos 20 anos. Espero contribuir com um novo ciclo de avanços, ampliando a colaboração do estado com os municípios na educação infantil, alfabetização e ensino fundamental”, disse o novo titular da pasta.

    Na sua segunda gestão na cidade de São Paulo, Schneider universalizou as matrículas na pré-escola e atingiu 61% das crianças de 0 a 3 anos de idade matriculadas nas creches, o dobro da cobertura nacional à época.

    Já em sua primeira gestão realizou a maior expansão de vagas em creche da história do município de São Paulo, que passou de sessenta mil para duzentos e quinze mil crianças de 0 a 3 anos matriculadas, antecipando a meta de 50% do atendimento da faixa etária estabelecida pelo Plano Nacional de Educação em oito anos

    Também ampliou a jornada escolar dos alunos da pré-escola de quatro para seis horas diárias e do ensino fundamental de quatro para cinco horas diárias, preparando a rede para a implantação do tempo integral, que já ocorria nas creches, que funcionam em turno único de 10 horas diárias.

    Vitrine não pode ser apenas ao número de matrículas

    Dentro da política de colaboração com os municípios, o Governo do Estado almeja ampliar o número de matrículas em tempo integral também no ensino fundamental. Atualmente, Pernambuco lidera o ranking nacional de alunos matriculados no ensino médio em tempo integral, de acordo com os dados do Censo Escolar 2023. Isso significa que a rede pública do Estado tem a maior proporção de estudantes de ensino médio matriculados em instituições de tempo integral: 66,8%. O percentual está bem acima da média nacional, que figura em 21,9%.

    Ainda assim, especialistas em educação afirmam que apesar de considerarem importante a fomentação das matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica, é fundamental olhar para a estrutura e os resultados em termos de qualidade do ensino.

    No ensino médio da rede estadual, embora o Estado tenha ficado com o terceiro maior Ideb do País (4,5), o desempenho dos estudantes é considerado fraco: só 36% aprenderam o que deveriam em português e 7% em matemática, segundo dados do portal Qedu, baseado nos indicadores oficiais do Ministério da Educação (MEC).

Fonte: JC

           

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Educação

Governo Federal anuncia investimento de R$ 508 milhões na educação de Pernambuco

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O governo federal anunciou, nessa terça-feira (2), o aporte de R$ 508 milhões para a expansão das universidades e institutos federais de Pernambuco. Os investimentos serão disponibilizados por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) – são R$ 286,2 milhões para as universidades, além de R$ 221,8 milhões para o IFPE e o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE).

Os repasses contemplarão a construção de novos hospitais universitários e de novos campi de universidades e institutos federais, bem como a consolidação das instituições federais existentes. Os detalhes dos anúncios foram apresentados pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, durante cerimônia realizada no Conjunto Vila Brasil II, no Recife.

Além dos anúncios para as instituições federais, o governo federal também assegurou investimentos para a educação básica. “As pessoas também querem creche, escolas, políticas públicas que ajudem a população. Então, vamos investir em 95 creches, 45 escolas de tempo integral e 112 ônibus escolares aqui em Pernambuco”, disse o ministro Camilo Santana.

Dos 100 novos institutos federais que serão financiados pelo Novo PAC, seis estarão localizados em Pernambuco: Recife – Centro (IFPE); Goiana (IFPE); Santa Cruz do Capibaribe (IFPE); Araripina (IFSertãoPE); Águas Belas (IFSertãoPE) e Bezerros (IFPE).

Segundo o governo federal, a meta é alcançar 8,4 mil vagas de educação profissional e tecnológica no estado, com investimento de R$ 150 milhões para construção dessas unidades. Cada campus tem investimento estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário.

Por JC

           

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Educação

Cesar School sedia no Recife maior conferência internacional de IA aplicada à educação

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A Cesar School recebe na capital pernambucana, entre 8 e 12 de julho, a maior conferência internacional de Inteligência Artificial aplicada à educação. É a primeira vez que a International Conference on Artificial Intelligence in Education (AIED) será realizada numa cidade da América Latina. A expectativa é reunir cerca de 400 pesquisadores de todo o mundo na 25ª edição do evento, que acontece anualmente.

A AIED 2024 traz como tema “IA na Educação para um Mundo em Transição” e se propõe a discutir o alinhamento das tecnologias de inteligência artificial com práticas pedagógicas, políticas educacionais e como ferramenta para uma aprendizagem fluida e equitativa. A conferência é um marco para a ciência nacional porque dá respaldo às instituições e aos pesquisadores brasileiros, incentivando um debate vital para o Brasil, segundo Rafael Ferreira Mello, pesquisador do Cesar e um dos organizadores locais do evento.

“Num momento em que se discute a regulação da IA no país, é mais do que necessário explorar, com base em dados científicos, como essa tecnologia pode transformar a educação, pilar essencial para o desenvolvimento socioeconômico”, avalia.

A expectativa é que as discussões avancem como um propulsor para moldar a prática pedagógica, políticas educacionais e regulamentações, ampliando o uso de IA com metodologia educacional para todas as áreas, especialmente frente a um mundo em constante mudança. “A educação cria oportunidades e desenvolve competências como o pensamento crítico e a empatia, que devem ser privilegiadas em contraponto à transferência de conhecimento. Estamos honrados em sediar essa conferência tão relevante aqui no Recife, que é um polo inovador e com enorme potencial”, diz Eduardo Eduardo Peixoto, CEO do CESAR.

Destaques

Blaenka Divjak, ex-ministra da Educação e Ciência da Croácia, é uma das speakers da AIED 24, e falará sobre a era da IA pós-pandemia. Essa discussão integra a Agenda 2030 para a Educação e está alinhada com o Consenso de Pequim sobre Inteligência Artificial e Educação, publicado em 2019 pela UNESCO, que propõe a integração da tecnologia no ensino para enfrentar os desafios de aprendizagem, com conselhos e recomendações.

Outro destaque é Peter Clark, diretor de Pesquisa e fundador do Allen Institute for AI (AI2). Ele vai tratar dos grandes modelos de linguagem (LLMs), que mudaram significativamente o cenário da educação.

Também estará presente Seiji Isotani, professor visitante de educação na Harvard Graduate School of Education e professor de ciência da computação e tecnologia de aprendizagem na Universidade de São Paulo, Brasil, e vai abordar IA em Educação e Políticas Públicas: Um caso do Brasil.

O Comitê Brasileiro de organização da AIED 2024 é formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), além da CESAR School.

Sobre AIED 2024

  • AIED 2024 será a 25ª edição de uma longa série de conferências internacionais conhecidas por pesquisas inovadoras e de alta qualidade sobre sistemas assistidos por IA e abordagens de ciências cognitivas para aplicações de computação educacional. A Sociedade AIED, que celebrou o seu 30º aniversário, organiza a conferência e tem como objetivo o avanço da ciência e da engenharia de ecossistemas inteligentes de tecnologia humana que apoiam a aprendizagem. Promove pesquisa rigorosa e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem interativos e adaptativos para alunos de todas as idades em todos os domínios.

    O Cesar é o mais completo centro de inovação e conhecimento do Brasil, referência no desenvolvimento de soluções tecnológicas de alta complexidade, com impacto para toda a sociedade. Atua, há quase 30 anos, integrando pesquisa, aceleração de negócios e tecnologia para elevar organizações a um novo patamar de competitividade, além de educação, por meio da Cesar School.

    Sediado no Recife, no coração do Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos da América Latina, entregou mais de 100 projetos por ano em parceria com grandes empresas globais, formou mais de 9 mil pessoas, e impulsionou, nos últimos dois anos, mais de 700 startups, contando, hoje, com mais de 1.100 colaboradores e expandiu os negócios para a Europa, com sede em Aveiro, Portugal, e Flórida, EUA.

    Serviço

    25ª International Conference on Artificial Intelligence in Education (AIED 2024)

    Quando: De 8 a 12 de julho

    Onde: CESAR School

    Informações: https://aied2024.cesar.school/home

Fonte: JC

           

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