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Israel bombardeia cidade do sul do Líbano e mata 16 pessoas, incluindo prefeito

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Bombardeios seguidos de Israel contra a cidade de Nabatieh, no sul do Líbano, e arredores nesta quarta-feira (16) deixaram pelo menos 16 mortos e 52 feridos, incluindo o prefeito do município, Ahmed Kahil, disse o Ministério da Saúde do país.

Howaida Turk, governadora da província de Nabatieh, que tem a cidade homônima como capital, contabilizou um total de 11 bombardeios na área. À agência AFP, ela afirmou que eles “formaram uma espécie de cinturão de fogo” e chamou o episódio de “um massacre”.

O Exército israelense disse ter atingido dezenas de alvos do Hezbollah, incluindo “infraestruturas terroristas, centros de comando e instalações de armazenamento de armas”. De acordo com a agência estatal do Líbano, equipes de resgate no local retiram escombros enquanto procuram por sobreviventes.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, porém, afirma que o ataque, que atingiu a sede da prefeitura, “visou intencionalmente uma reunião do conselho municipal para discutir a situação de serviços e alívio na cidade”.

A coordenadora especial da ONU para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert, foi outra que criticou o bombardeio, uma “violação inaceitável do direito internacional”, segundo ela.

O ataque aumenta os temores de que Israel possa incluir cada vez mais funcionários e edifícios públicos entre seus alvos, até agora parcialmente poupados. O bombardeio desta quarta foi o mais significativo contra um órgão público libanês desde o início da ofensiva do Estado judeu nele, há duas semanas.

O prefeito Kahil havia decidido ficar na cidade mesmo após a primeira ordem de retirada do local, emitida por Israel no dia 3 de outubro. Depois da orientação, um repórter da agência Reuters ligou para perguntar se ele sairia. O político disse que não.

As operações e ataques israelenses no Líbano mataram ao menos 2.350 pessoas no último ano e deixaram quase 11 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas. O número não faz distinção entre civis e combatentes do Hezbollah, mas inclui centenas de mulheres e crianças. Cerca de 50 israelenses, tanto soldados quanto civis, foram mortos no mesmo período em meio às ações e no norte do país, segundo Tel Aviv.

Parte dos mortos de ambos os lados são vítimas da troca de fogo na fronteira entre os dois países -o Hezbollah, aliado do Hamas, vinha lançando foguetes contra o norte de Israel desde o começo da guerra na Faixa de Gaza, iniciada após os atentados do grupo terrorista no dia 7 de outubro do ano passado. Os ataques da milícia libanesa obrigaram 60 mil israelenses a se deslocarem.

Com o aumento dos combates nas últimas semanas, Israel expandiu seus alvos e incluiu Beirute, que também voltou a ser bombardeada nesta quarta. Tel Aviv diz que tinha como alvo um estoque de armas subterrâneo.

Segundo testemunhas ouvidas pela Reuters, ao menos um ataque aéreo israelense atingiu os subúrbios no sul da capital, região com forte presença do Hezbollah. Elas dizem ter ouvido duas explosões e visto colunas de fumaça emergindo de dois bairros separados.

O ataque ocorreu depois de Israel emitir uma ordem de evacuação no início do dia que mencionava apenas um edifício. O Exército israelense tem realizado bombardeios na região sem avisos prévios, ou com avisos para um alvo que se revela mais amplo no momento da explosão.

Segundo Israel, “antes do ataque, foram tomadas várias medidas para mitigar o risco de ferir civis, incluindo avisos antecipados à população na área”.

A última vez que Beirute foi atingida foi em 10 de outubro, quando dois ataques perto do centro da cidade mataram 22 pessoas e derrubaram edifícios inteiros em um bairro densamente povoado.

Foto  All Rights Reserved/wikipedia/ranamoukarzel via Caters Clips

Por Folhapress

           

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‘Guerra não acabou’, diz Netanyahu após morte de número 1 do Hamas

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “a guerra não acabou” em primeiro pronunciamento após o exército do país matar Yahya Sinwar, líder do grupo extremista Hamas. A morte foi confirmada nesta quinta-feira (17).

“Precisamos resgatar os sequestrados”, afirmou o primeiro-ministro. No momento, Israel contabiliza 101 pessoas reféns em Gaza, quase todos sequestrados no dia 7 de outubro. “Libertem-os e deixaremos vocês viverem”, disse.

“Sinwar foi eliminado, mas a missão ainda não acabou e precisamos resgatar os sequestrados”, disse Benjamin Netanyahu, em pronunciamento.

Sinwar estava com outros dois membros do Hamas em Tal as Sultan, perto de Rafah, no sul do enclave, quando foi morto, segundo Israel. As Forças de Defesa afirmaram que os soldados mataram três homens armados e só desconfiaram da identidade do líder do Hamas após o assassinato.

O líder do Hamas é apontado como “arquiteto” do ataque terrorista de 7 outubro. Segundo o canal Al Jazeera, ele era considerado “inimigo número 1” de Israel desde então.

QUEM É YAHYA SINWAR

O líder do Hamas tem 62 anos e nasceu em Khan Younis. Ele se uniu ao grupo extremista em 1987, pouco após a fundação do Hamas.

Pais dele foram alocados para campo de refugiados após criação de Israel. Eles eram moradores de Majdal Askalan, que tornou-se Ashkelon em 1948.

Condenado a 426 anos de prisão. Sinwar foi preso diversas vezes pelas Forças de Defesa de Israel por envolvimento na captura e no assassinato de soldados israelenses e de palestinos suspeitos de espionagem para o país vizinho.

Ele foi solto em um acordo de troca de prisioneiros em 2011. Durante seus 23 anos preso, ele aprendeu hebraico e se aprofundou em assuntos de política interna do país.

Sinwar assumiu a liderança do grupo em 2017 no lugar de Ismail Haniyeh, morto em Teerã. O antigo líder do grupo extremista foi assassinado no fim de julho, quando cumpria agenda no Irã.

Foto  Getty Images

Por Folhapress

           

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Meta anuncia demissão de funcionários do WhatsApp e Instagram

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A Meta, empresa controladora do Facebook, anunciou a demissão de funcionários, incluindo membros da equipe do WhatsApp e Instagram, para realinhar seus recursos com suas “metas estratégicas”. Em nota, um porta-voz da Meta confirmou que mudanças aconteceriam para alinhar os objetivos de longo prazo e estratégia de localização.

Detalhes específicos sobre o número de funcionários impactados não foram divulgados.

The Verge, que reportou primeiro as demissões, disse que cortes foram feitos em equipes que incluem o serviço de mensagens, como o WhatsApp e o Instagram, e a unidade de tecnologia de realidade virtual da Meta, Reality Labs.

A Meta teve várias rodadas de demissões para ajustar seu quadro de funcionários depois de ter contratado agressivamente durante a pandemia.

No início deste ano, a empresa cortou vários empregos no Reality Labs, após demitir 11 mil funcionários em 2022. No ano passado, outros 10 mil empregos foram cortados. Fonte: Associated Press.

Foto Shutterstock

Por Estadão

 

           

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EUA exigem que Israel preste contas por informação sobre escudos humanos

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Os Estados Unidos exigiram nesta quarta-feira (16) explicações a Israel, depois que o New York Times publicou que aquele país usou civis palestinos como escudos humanos na Faixa de Gaza.

Segundo o jornal, 11 esquadrões, em cinco cidades, coagiram civis palestinos a realizar tarefas como buscar explosivos e explorar o interior de túneis, para proteger os soldados israelenses.

A informação foi descrita pelo porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, como “incrivelmente perturbadora”. “Se os fatos apresentados forem verdade, são totalmente inaceitáveis. Não pode haver justificativa para o uso de civis como escudos humanos. Seria uma violação não apenas do direito humanitário internacional, mas também do código de conduta das Forças de Defesa de Israel”, criticou.

Sobre uma investigação das forças, Miller respondeu: “Mais do que investigar, se descobrirem violações, a responsabilização é necessária, e medidas para garantir que essas práticas não se repitam.”

O jornal citou um jovem, então com 17 anos, segundo o qual soldados israelenses o afastaram de sua família e o forçaram a caminhar algemado para buscar explosivos, antes de ele ser liberado.

Estados Unidos e Israel acusam repetidamente o Hamas de usar civis como escudos humanos na Faixa de Gaza.

Fonte:AFP

           

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