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Itália: Recorde de curados do covid-19, pode ser fim da pior fase

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Ao anunciar a cura de mais de 2.500 contaminados pelo coronavírus em apenas um dia, o chefe da Proteção Civil da Itália, Angelo Borrelli, não escondeu sua satisfação. O país mais castigado pela Covid-19 na Europa observa a quantidade de pacientes diminuir nas UTIs há um mês, o que pode ser um indício do fim da fase mais mortal da epidemia.

“Em 3 de abril tínhamos 4.068 pacientes nas UTIs, hoje temos um pouco mais de 2.800”, um número inédito desde 20 de março, afirma Franco Locatelli, presidente do Conselho Superior da Saúde da Itália. Segundo ele, “a pressão nos hospitais foi claramente aliviada” nos últimos dias.

Na sexta-feira (17), as autoridades ainda anunciaram 575 mortos em 24 horas, aumentando o balanço para 23 mil óbitos desde o início da epidemia. Mas outros dados instigam otimismo no país, como a estabilização da quantidade de doentes. Em Nápoles, Bolonha, Veneza, Florença e Roma esse número vem baixando a cada dia.

Além disso, em mais de 65 mil testes realizados em um dia – outro recorde – apenas 5% acusaram positivo ao coronavírus. Para Locatelli, essa é uma prova a mais “da eficácia das medidas de confinamento tomadas para barrar o contágio”. “Tudo isso nos ajuda a tomar consciência sobre o grande trabalho realizado nos hospitais e sobre a colaboração dos cidadãos”, reitera o presidente do Conselho Superior da Saúde da Itália.

Preparação para o desconfinamento

Com a quantidade de doentes baixando, a Itália está ansiosa para a saída do confinamento. “Estamos nos preparando para reabrir em 4 de maio”, afirma Atilio Fontana, governador da Lombardia, a região mais castigada da Itália pela Covid-19, com 12 mil mortos.

Em vigor desde 9 de março, as medidas estritas de confinamento estão em vigor até 3 de maio. Mas o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, sofre uma forte pressão do empresariado pela reabertura de lojas e comércios.

A ideia é apoiada por alguns membros do governo, como a ministra da Família, Elena Bonetti. “Algo precisa mudar nas duas próximas semanas para as crianças. Nossas crianças têm o direito de brincar!”, afirmou durante a semana.

Já as autoridades do sul do país – menos atingido pelo coronavírus – temem uma volta à normalidade prematura. Vicenzo De Luca, governador da região de Campânia, no sudoeste, afirma que se o “deconfinamento” for permitido à toda a população, ele pode decretar a proibição da entrada de italianos do norte.

Sinal de que a vitória contra o coronavírus ainda está longe, comboios militares transportaram na sexta-feira dezenas de corpos de Bergamo à Novara, no norte do país, onde as funerárias não conseguem mais atender à demanda devido à alta quantidade de óbitos.

Mais de 150 mil mortes no mundo
A pandemia do novo coronavírus causou ao menos 150.142 mortes no mundo desde que teve início em dezembro passado, na China, segundo contagem da agência AFP feita a partir de fontes oficiais na sexta-feira.

Desde o começo da epidemia foram contabilizados 2.207.730 casos de contágio em 193 países ou territórios. No entanto, esse número reflete apenas uma parte da totalidade de contágios, devido às políticas díspares dos diferentes países para o diagnóstico de pessoas infectadas. As autoridades consideram que até agora, cerca de 483 mil pessoas se curaram da Covid-19.

Os Estados Unidos são o país que mais registraram mortos: são quase 35 mil mortos desde o início da epidemia, na frente da Itália (quase 23 mil mortos), Espanha (mais de 20 mil mortos), França (cerca de 19 mil mortos) e Reino Unido (quase 15 mil mortos). A Europa registra quase 97 mil óbitos e mais de 1,1 milhão de pessoas infectadas.

Este balanço foi realizado utilizando dados das autoridades nacionais, compilados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). (Por RFI)

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Somente Michelle Obama poderia derrotar Trump nas eleições, de acordo com pesquisa

A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

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Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, superou Donald Trump por 11 pontos percentuais em uma possível disputa, marcando 50% contra 39% de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

A mesma pesquisa mostra que um em cada três democratas acha que o atual presidente, Joe Biden, deveria encerrar sua candidatura à reeleição após o debate da semana passada contra Trump.

O levantamento revelou que tanto Trump, 78, quanto Biden, 81, marcam 40% entre eleitores registrados para votar, sugerindo que o atual presidente dos EUA não perdeu terreno desde o debate.

Entretanto, uma pesquisa divulgada nesta quarta (3) pelo jornal The New York Times aponta o cenário oposto: de acordo com esse levantamento, o republicano ampliou sua vantagem sobre o democrata para nove pontos percentuais depois do confronto na televisão –agora, Trump marca 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, e Biden, 41%. Quando se considera os eleitores que o jornal considera “prováveis votantes”, o resultado é de 49% para Trump e 43% para Biden.

A piora de Biden nas pesquisas também foi capturada pelo jornal The Wall Street Journal, cujo levantamento mostra Trump na frente, com 48% das intenções de voto, e Biden perdendo espaço, com 42%.

De acordo com a pesquisa da Reuters, entre os democratas entrevistados, 32% afirmaram à pesquisa que Biden deveria desistir de sua candidatura à reeleição após o debate, no qual o presidente gaguejou, não concluiu frases e se demonstrou confuso e vacilante frente a Trump.

O New York Times obteve respostas ainda piores para Biden: 47% dos democratas ouvidos pelo jornal acham que o partido deveria trocar de candidato, número que sobre para 72% quando a pergunta é feita a eleitores independentes.

Trump enfrenta suas próprias vulnerabilidades políticas, embora os casos criminais relacionados às suas tentativas de reverter sua derrota em 2020 estejam suspensos.

Os eleitores democratas sempre tiveram dúvidas sobre a candidatura de Biden. Em uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada em janeiro, enquanto a disputa pela indicação do partido ainda estava em andamento, 49% dos democratas disseram que ele não deveria concorrer novamente em 2024.

Biden prometeu permanecer na corrida. Se ele sair, contudo, os democratas cujos nomes surgem como possíveis substitutos tem resultados apenas um pouco melhores, com exceção de Michelle Obama.

A vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, ficou atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%, uma diferença que estava dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa da Reuters. Vale lembrar, entretanto, que as pesquisas foram feitas sem que haja uma campanha aberta a favor de Harris.

Kamala Harris saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz importante no governo em defesa dos direitos ao aborto. A pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que 81% dos eleitores democratas tinham uma visão favorável de Harris, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

Biden foi considerado muito velho para trabalhar no governo por 59% dos democratas, uma leitura semelhante aos resultados de uma pesquisa de janeiro.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, uma estrela em ascensão no Partido Democrata que muitos observadores esperam que possa buscar a Presidência em uma eleição futura, teve um desempenho ligeiramente pior, ficando atrás de Trump por 39% a 42%.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, ficou atrás de Trump por 36% a 41%, enquanto o governador de Illinois, J.B. Pritzker, teve 34% de apoio em comparação com os 40% de Trump.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Vaticano canonizará ‘padroeiro da internet’ Carlo Acutis

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Carlo Acutis, um adolescente que era apaixonada pela internet e muito religioso, conhecido como “padroeiro da internet”, cuja morte comoveu a Itália em 2006, será canonizado depois que a Igreja Católica lhe atribuiu um segundo milagre, anunciou o Vaticano.

O papa Francisco autorizou o Dicastério para a Causa dos Santos, departamento encarregado das beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao beato Carlo Acutis”, informou a Santa Sé.

O jovem, que tinha muita familiaridade com a informática e sobretudo imbuído de uma fé precoce e intensa, criou sites religiosos e uma exposição que documentava milagres eucarísticos.

Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “muita felicidade”. “O Senhor respondeu ao desejo de tantas pessoas que rezaram por sua canonização”, disse ela à Rádio Vaticano.

Nascido em Londres em 3 de maio de 1991 e filho de italianos, o adolescente morreu de leucemia fulminante aos 15 anos em 12 de outubro de 2006 em Monza, no norte da Itália.

“Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias, não deixem que isso aconteça com vocês!”, recomendou Carlo à sua geração.

Esta citação foi incluída pelo papa Francisco em 2019 em um longo texto dirigido aos jovens, alertando-os contra os “gigantescos interesses econômicos” da internet onde se espalham “notícias falsas”.

Carlo Acutis foi declarado “venerável” em 2018 e um primeiro milagre, reconhecido pelo Vaticano em 2020, abriu o caminho para a sua beatificação, última etapa antes de se tornar santo.

Em 2013, uma criança brasileira que sofria com problemas digestivos e uma rara doença no pâncreas se curou depois que sua família rezou para Carlo, segundo a Igreja Católica.

Um consistório — a assembleia de cardeais – deve agora definir a data da canonização.

Fonte: AFP

           

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Milhares de pessoas fogem de casa com ataques das forças israelenses

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Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.

Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.

Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.

Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.

O Exército israelense determinou que os moradores de várias cidades e vilarejos no leste de Khan Younis deixassem suas casas na segunda-feira, antes que os tanques voltassem a entrar na área que os militares haviam deixado há várias semanas.

Milhares de pessoas que não atenderam ao chamado foram forçadas a fugir de suas casas no escuro durante a noite, quando tanques e aviões israelenses bombardearam Karara, Abassan e outras áreas mencionadas nas ordens de retirada, segundo moradores e a mídia do Hamas.

“Para onde iremos?”, disse Tamer, um empresário de 55 anos, que foi deslocado seis vezes desde 7 de outubro.

“Toda vez que as pessoas voltam para suas casas e começam a reconstruir parte de suas vidas, mesmo sobre os escombros de suas casas, a ocupação envia os tanques de volta para destruir o que resta”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Os militares israelenses disseram que suas forças atacaram áreas em Khan Younis, de onde cerca de 20 foguetes foram disparados. Os alvos incluíam instalações de armazenamento de armas e centros operacionais, acrescentaram.

O governo israelense declarou que foram tomadas medidas antes dos ataques para garantir que os civis não fossem feridos, permitindo que eles deixassem a área, referindo-se às ordens de retirada. Os militares acusam o Hamas de usar a infraestrutura civil e a população em geral como escudos humanos. O grupo islâmico nega isso.

A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas, assumiu responsabilidade pelo disparo dos foguetes.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas e levou cerca de 250 reféns, incluindo civis e soldados, para Gaza, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou cerca de 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave costeiro densamente construído.

Fonte: Agência Brasil

           

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