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Esporte

Leila Pereira escancara brigas na liga de clubes e divergência com o Flamengo

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O documento circulou pelos aplicativos de WhatsApp dos presidentes de times das séries A e B do Campeonato Brasileiro. Era cópia do estatuto da Libra (Liga do Futebol Brasileiro), grupo de 18 clubes que quer formar a liga de clubes no país.

O pedido não era para que o documento fosse lido. A questão era quem havia criado o arquivo de Word. Tratava-se de advogado ligado ao Flamengo. Era uma forma de dizer que a equipe da Gávea controlava o que acontecia na entidade que pretende organizar o torneio nacional a partir de 2025.

Os cartolas descartaram a informação. O estatuto da Libra era um documento colaborativo e pouco importava quem o havia iniciado. Ele estava passando por transformações graças a sugestões de todos os envolvidos.

Durante meses a estratégia de pessoas ligadas à LFF (Liga Forte Futebol), organização que tem outros 26 clubes das três principais divisões, foi apontar o poder de Flamengo e Corinthians, especialmente do rubro-negro carioca, e a vantagem financeira que eles teriam com a fórmula proposta pela Libra.

Mesmo integrantes da Libra reconheciam isso e, com o passar do tempo, demonstraram incômodo com o comportamento de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Ele obstruía a maioria das propostas que poderiam levar a um consenso com a Forte Futebol usando o poder de veto aprovado pelos próprios filiados: qualquer mudança estatutária deve ser aprovada por unanimidade.

De maneira interna, a maior contestadora do suposto poder do Flamengo era a mandatária do Palmeiras, Leila Pereira. Ela decidiu, a partir da semana passada, que o melhor era tornar seu descontentamento público.

“Eu não entendo porque os demais clubes não se manifestam como eu me manifestei. Se for para dois clubes comandarem a liga, eu prefiro deixar como está hoje, sob a organização da CBF”, disse ela neste domingo (16), em entrevista à Rádio 365.

Dias antes, já havia reclamado que o Flamengo tentava impor sua vontade para ter mais dinheiro do que os demais, ao lado do Corinthians.

“O que coloquei é o sentimento de vários clubes que estão na Libra. Não vou participar mais de reuniões para não se decidir nada. Luto para que os presidentes deixem a vaidade de lado e pensem no ecossistema”, completou.

A Folha de S.Paulo tentou entrar em contato com Rodolfo Landim, mas ele não atendeu ao telefone e nem respondeu a mensagem enviada pela reportagem.

O problema é a divisão de dinheiro. A Libra tem proposta de R$ 4,8 bilhões da Mubadala, fundo de investimento ligado à família real dos Emirados Árabes. A LFF assinou documento de R$ 4,85 bilhões da Serengeti, norte-americana. Nos dois casos, o valor integral só é válido se contar com os 40 times que vão compor as séries A e B em 2025. Caso isso não aconteça, a oferta cai para menos da metade.

Até 2024, os direitos de televisionamento pertencem ao Grupo Globo.

Em reunião realizada em fevereiro, os integrantes da Libra buscaram um consenso para apresentar nova oferta à LFF. Até agora, não houve acordo.

O grupo aceita colocar um limite máximo de 3,4 vezes para a diferença entre o time de maior e menor arrecadação. Também mudou o critério de engajamento (um dos itens de remuneração) para levar em consideração apenas a audiência média dos jogos.

São duas reivindicações feitas pela LFF e que, no entender dos cartolas da Libra, emperravam as negociações. Eles também acham que a oferta da Serengeti do Futebol Forte não é para valer e que o fundo não tem os R$ 4,85 bilhões.

Depois de um período de transição de cinco anos, chegaria-se também à fórmula 45-30-25, sendo 45% dos recursos repartidos em partes iguais, 30% pela classificação no campeonato e 25% pela média de audiência. Este é, no momento, o nó que amarra as conversas.

Seria metade de uma década em que Flamengo e Corinthians manteriam uma vantagem que poderia chegar a R$ 150 milhões sobre a concorrência porque teriam, a partir de 2025, como valor mínimo a receber, aquilo que embolsaram em 2024. Para membros da LFF, isso é manter o cenário atual e ampliar o abismo financeiro.

Há clubes na Libra que concordam com essa visão, mas não conseguem fazer os clubes beneficiados mudarem de ideia por causa da cláusula de unanimidade. Ela possibilita a Landim, dono do comportamento que tem irritado os colegas, por postergar decisões e tentar vencer pelo cansaço, vetar qualquer alteração.

Os cartolas reconhecem que a inclusão desta cláusula foi um erro.

Tratou-se de uma tentativa de acelerar as discussões para formação da liga e forçar as agremiações do LFF a se juntarem à Libra. Nas palavras de um presidente, era estratégia de assinar agora para discutir o resto depois.

Após reunião em fevereiro, a Libra disse estar perto de mudar a questão da unanimidade. A reação de presidentes do Futebol Forte ouvidos pela reportagem é de só acreditar nisso quando o papel estiver assinado.

VEJA OS 18 CLUBES QUE FAZEM PARTE DA LIBRA:

Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.

VEJA OS 26 CLUBES QUE FAZEM PARTE DA LFF:

ABC (RN), Athletico, Atlético Mineiro, América-MG, Atlético Goianiense, Avaí (SC), Brusque (SC), Chapecoense (SC), Coritiba (PR), Ceará, Criciúma (SC), CRB (AL), CSA (AL), Cuiabá (MT), Figueirense (SC), Fluminense (RJ), Fortaleza (CE), Goiás (GO), Internacional (RS), Juventude (RS), Londrina (PR), Náutico (PE), Operário (PR), Sport (PE), Vila Nova (GO) e Tombense.

Foto Getty Images

Por Folhapress

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Esporte

Dorival Júnior confirma Endrick no lugar de Vinícius Júnior contra o Uruguai na Copa América

“Perdemos um jogador importante, mas ganhamos um outro atacante que vem despontando, buscando uma oportunidade. Quem sabe seja esse o momento do Endrick”, afirmou o treinador que durante a fase de preparação pediu cautela aos jornalistas com o seu camisa nove, alvo de comparações com astros do passado em função dos gols marcados com tão pouca idade pela seleção brasileira.

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O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, confirmou o jovem Endrick, de 17 anos, no lugar de Vinícius Júnior em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, para o duelo com o Uruguai, neste sábado, no Allegiant Stadium, pelas quartas de final da Copa América.

“Perdemos um jogador importante, mas ganhamos um outro atacante que vem despontando, buscando uma oportunidade. Quem sabe seja esse o momento do Endrick”, afirmou o treinador que durante a fase de preparação pediu cautela aos jornalistas com o seu camisa nove, alvo de comparações com astros do passado em função dos gols marcados com tão pouca idade pela seleção brasileira.

Na entrevista, Dorival comentou sobre as características do jogador revelado pelo Palmeiras e afirmou ainda de como pretende utilizá-lo no confronto diante dos uruguaios, em Las Vegas.

“Acho que o Endrick não é especificamente um nove, que joga fixo e que prefere atuar como um pivô. Ele é um jogador que flutua, se movimenta. Realmente, nas minhas últimas equipes, sempre tive um centroavante de origem, mas tenho que respeitar as características dos atletas que convocamos”, afirmou.

Dorival disse não temer um peso excessivo sobre o jovem atleta. “Tudo vai acontecer com calma. Por isso falei para não precipitarmos em relação ao Endrick. No momento certo haveria a possibilidade (dele ser titular). A equipe evolui a cada momento. Tudo é questão de tempo para encontrarmos a melhor formação”, declarou.

Brasil e Uruguai se encontram neste sábado, pelas quartas de final, em momentos distintos. Com 100% de aproveitamento e nove gols marcados em três partidas, os uruguaios entram em campo como favoritos. Já a seleção do técnico Dorival Júnior sofreu percalços em sua caminha na fase de classificação. Segunda colocada no Grupo D, os brasileiros ficaram em segundo lugar na chave e apresentaram uma campanha mais modesta: uma vitória (sobre o Paraguai) e dois empates (diante da Costa Rica e da Colômbia).

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Esporte

Zé Roberto define sem surpresas as 12 jogadoras que buscarão o ouro olímpico no vôlei

O técnico Zé Roberto apostará na experiência de Gabi, Rosamaria, Karol, Thaisa e as levantadoras Roberta e Macris, mesclada com a juventude de Júlia Bergmann, Nieme e Ana Cristina.

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Com direito a suspense e anúncio em trio, dupla ou isolado através de celebridades convidadas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), foram anunciadas ao longo desta quinta-feira as 12 jogadores que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O técnico Zé Roberto apostará na experiência de Gabi, Rosamaria, Karol, Thaisa e as levantadoras Roberta e Macris, mesclada com a juventude de Júlia Bergmann, Nieme e Ana Cristina. Até então trabalhando com 14 atletas, o comandante teve de cortar a líbero Natinha e a oposta Kisy. A também oposta Pri Daroit ficou fora da lista após se contundir. Júlia Kudies também já ficha sendo ausência por lesão grave.

As primeiras anunciadas foram as experientes e medalhas de prata Carolana (central) e Gabi (ponteira e capitã). Coube ao ator e apresentador Fábio Porchat anunciar os nomes. Logo depois, o influenciador Fred Bruno revelou que a líbero Nyeme estará em sua primeira olimpíada. A terceira personalidade a fazer anúncio foi a cantora Tereza Cristina, que revelou a convocação das centrais Thaisa e Diana.

O ator Lázaro Ramos anunciou duas jovens ponteiras que fizeram grande trabalho na Liga das Nações: Ana Cristina, de 20 anos, e Júlia Bergmann, de 23. Depois foi a vez da humorista Luiza Góes divulgar que Lorenne será uma das opostas.

Ainda faltavam as levantadoras, que não seriam surpresas para ninguém, e mais duas peças. A jornalista Renata Heilborn confirmou o que todo mundo já sabia: Roberta e Macris estarão em Paris-2024. Também anunciou a experiente Rosamaria. Trio de prata convocado.

A última vaga ficou com Tainara, como revelou o apresentador Otaviano Costa. A previsão se confirmou e Zé Roberto chamou somente uma líbero, com Nyeme levando a melhor sobre Natinha. Kisy acabou sendo a ausência, já que Pri Daroit se machucou.

Depois da quarta colocação na Liga das Nações, na qual fez uma bela primeira fase, com 12 vitórias consecutivas – ainda superou a Tailândia nas quartas de final – a seleção promete brigar pelo pódio na França. A preparação está sendo no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, no Rio.

A equipe nacional está no Grupo B, ao lado de Polônia, de quem perdeu a disputa pelo bronze na Liga das Nações, Japão e Quênia. A estreia ocorre no dia 29 de julho diante das quenianos. Depois, o Brasil encara as japonesas, no dia 3 de agosto e, por fim, desafia as polonesas no dia 4.

Confira as convocadas:

Ponteiras – Gabi, Ana Cristina, Julia Bergmann

Opostas – Rosamaria, Tainara e Lorenne

Centrais – Carolana, Thaísa e Diana

Levantadoras – Roberta e Macris

Líbero – Nyeme.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Sport pode não contar com atacante Romarinho contra Guarani

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O atacante Romarinho pode desfalcar o Sport contra o Guarani pela Série B. Em recuperação de uma lesão no tornozelo direito, ele não apareceu no campo na parte aberta da movimentação dessa quarta-feira (3). Assim, continua como dúvida diante da expectativa do Leão de pelo menos contar com o jogador entre os relacionados para o próximo jogo.

departamento médico do clube rubro-negro ainda conta com mais três jogadores. São eles: os laterais Felipinho (coxa) e Dalbert (coxa), além do zagueiro Rafael Thyere (calcanhar). Eles estão vetados do embate contra o Bugre.

A programação do Sport ainda marca mais dois treinos para o Recife. Assim como nesta quinta-feira (4), ambas fechadas e sem a imprensa. A penúltima, nesta sexta, à tarde, e, a última, no sábado pela manhã.

A delegação leonina viaja para São Paulo no sábado à tarde. No Sudeste do Brasil, não existe nenhuma atividade na programação.

Guarani x Sport se enfrentam neste domingo (7), às 18h30, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas. O duelo é válido pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Na última rodada, o Sport escapou de mais uma derrota. Após sair atrás no placar, arrancou um empate fora de casa contra o Botafogo-SP. Enquanto o Leão é o 7º colocado com 20 pontos, o Guarani ocupa a lanterna com seis pontos.

Fonte: Blog do Tocerdor

           

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