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Política

Lula pisa em ovos em MG e discursa para militância em palanque sem Kalil

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Em meio a negociações com o PSD por um palanque em Minas Gerais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de ato na noite desta segunda-feira (9) em Belo Horizonte sem a presença de seu possível aliado no estado, o ex-prefeito da capital Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao Palácio Tiradentes. As informações são da Folha de S. Paulo.

O ato foi o primeiro depois do lançamento da pré-candidatura de Lula à Presidência da República, no sábado (7), em São Paulo. Em Minas, Lula fez um discurso inflamado, voltado para a militância e, por causa do impasse com o PSD, não se aprofundou no fechamento de alianças locais.

Lula também não fez menção ao governador do estado, Romeu Zema (Novo). No plano nacional, porém, voltou a atacar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). “Não estaremos enfrentando um adversário qualquer. Estaremos enfrentando um adversário que é antidemocracia, antiamor, antipaz, antidesenvolvimento, que representa a ignorância, o fascismo aqui no Brasil”, disse.

Lula chamou a vitória de Bolsonaro em 2018 de erro na história brasileira. “Para a gente ganhar essas eleições temos que trabalhar, temos que visitar cada loja, cada porta de fábrica. Precisamos ficar onde estão as pessoas, porque nosso adversário é o rei da mentira. Não podemos ficar esperando a televisão.”

Assim como fez em São Paulo, o petista falou sobre a importância das mulheres. “Vocês já são maioria em número no país. Agora é preciso transformar em maioria em decisão”, disse.

O ato em Belo Horizonte não contou com a presença do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao Governo de Minas Gerais e que mantém negociações com o PT para fechamento de aliança no estado para as eleições 2022.

Kalil afirmou ter sido convidado para o ato de hoje do PT em Belo Horizonte, mas disse que não iria por se tratar de um evento partidário, segundo sua assessoria de imprensa.

Ao contrário do anúncio da pré-candidatura no sábado, em São Paulo, o ato em Belo Horizonte teve mais cara de campanha. Lula não leu discurso e falou de improviso.

A estrutura do palco também foi diferente, com passarela “Rolling Stones”, que sai do palco e avança em direção ao público.

Com a ajuda da passarela, Lula usou o modelo de apresentação que parece mais lhe agradar, de falar e andar ao mesmo tempo. Assim que chegou ao palco foi para a passarela cumprimentar os militantes. Também usou a estrutura ao longo do discurso.

Ao fundo do palco, assim como em São Paulo, a foto do Lula com seu pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), em meio a dois telões.

A ida a Minas Gerais é a primeira de uma série de viagens que o ex-presidente vai fazer pelo Brasil depois do lançamento oficial de sua pré-campanha ao Palácio do Planalto.

Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país, atrás exatamente de São Paulo. O ex-presidente estará nesta terça-feira (10) em Contagem, na região metropolitana da capital, e, quarta-feira, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. As duas cidades têm administrações petistas.

O auditório escolhido para o ato, o centro de exposições Expominas, ficou lotado. Pelo menos dez ônibus com militantes do interior estavam estacionados nas imediações do centro de exposições.

A grande maioria vestia vermelho. Antes do início do ato, a abertura de uma faixa com o rosto do educador Paulo Freire foi intensamente aplaudida pelo público. A apresentação do ato ficou por conta de uma cantora e um cantor mineiros, Aline Calixto e Flávio Renegado.

IMPASSE

Lula desembarcou em Minas ainda sem ter um palanque local. O ex-presidente e o pré-candidato do PSD, Alexandre Kalil, passaram os últimos meses trocando telefonemas e realizaram pelo menos um encontro, em São Paulo, em busca de um acordo.

Kalil já deixou claro que pretende ter Lula em seu palanque. Pelo lado do PT, no entanto, um movimento identificado no estado, que ganhou o nome de Lulema, mostra um voto casado no atual governador, Romeu Zema (Novo), principal rival de Kalil na disputa, e em Lula.

Esse cenário, percebido em levantamentos internos tanto pelo Novo como pelo PT, pode estar contribuindo para que Lula, pelo menos por enquanto, não feche palanque com Kalil.

A possível aliança entre o PT e o PSD em Minas tem ainda um outro problema. A disputa pela vaga de candidato ao Senado.

No partido do ex-presidente Lula, o deputado federal Reginaldo Lopes quer o posto. No de Kalil, o senador Alexandre Silveira pressiona para ser o candidato. Dois banners com foto de Lula com Lopes foram colocados no local do ato. Reginaldo Lopes participou do ato no Expominas.

No único momento em que falou sobre possíveis acordos no estado, Lula afirmou que “vamos ter que fechar algumas alianças em Minas”, disse, sem dizer a que se referia.

Logo que chegou a Belo Horizonte, pela manhã, Lula se reuniu com prefeitos e deputados do PT em um hotel da zona sul da capital. Integrantes de partidos que apoiam o ex-presidente na disputa pelo governo federal também compareceram. “Queremos ampliar nosso leque de alianças ao máximo, por entender que nós não temos agora uma disputa eleitoral como as outras. A disputa agora é entre quem defende a democracia e quem defende sistemas totalitários de poder”, afirmou o prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira (PT), que participou do encontro.

Do blog do Magno Martins

 

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Política

Cotada a vice, Mariana Melo já fala como membro da chapa de Daniel Coelho no Recife

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A ex-secretária da Mulher do governo Raquel Lyra (PSDB), Mariana Melo (PSDB), nome mais cotado para a vice de Daniel Coelho (PSD) na disputa pela prefeitura do Recife, já vem se posicionando como integrante da chapa.

No último domingo (21), Mariana esteve junto a Daniel em uma comunidade do bairro de Tejipió, zona Oeste da capital, para uma plenária realizada com moradores. A ex-secretária ouviu moradoras a respeito de políticas públicas para mulheres.

“Elas comentaram sobre segurança, iluminação pública e nós sabemos que esse tipo de demanda afeta as mulheres de uma forma diferente. Tem mulheres aqui que fazem faculdade, voltam à noite e ficam com medo de chegar em casa. Estamos aqui para ouvir de perto o que elas realmente precisam e que isso esteja no nosso programa de governo“, relatou a ex-secretária nas redes sociais.

O nome de Mariana é cotado para a vice de Daniel desde o mês de junho, quando foi exonerada pela governadora Raquel Lyra na mesma data em que o ex-secretário de Turismo e Lazer deixou a gestão estadual.

Na época, Daniel publicou uma foto ao lado da administradora e elogiou o trabalho feito por ela: “Mariana tem me ensinado muito sobre a superação através do estudo, da disciplina e do conhecimento. Que venham novos desafios!”.

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Política

Victor Marques é anunciado como vice de João, mas evita falar sobre sucessão: “2026 ainda não é agora”

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A Frente Popular do Recife oficializou nesta segunda-feira (22) o nome de Victor Marques (PCdoB) como vice-prefeito na chapa de João Campos (PSB), que busca a reeleição este ano. A escolha de Marques, que se desfiliou do PSB para se filiar ao PCdoB, foi marcada por diálogo e articulação política para fazer valer a vontade do prefeito do Recife, diante da disputa pela vaga, pleiteada pelo PT. Nome até então desconhecido por boa parte da população, Marques pode suceder João à frente da PCR, caso o socialista seja reeleito e, como esperado, parta para a disputa das eleições estaduais em 2026. Embora projete esse cenário, Marques evitou falar sobre: “Acho que o momento de falar de 2026 ainda não é agora”, adiantou.

O anúncio do novo nome foi realizado nesta segunda, mas o martelo foi batido após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada. A popularidade de Campos e as chances nas pesquisas de intenção de votos para a próxima eleição lhe permitiram chancelar a indicação do vice.

Victor Marques foi apresentado durante coletiva de imprensa, no Hotel Luzeiros, no Pina, após reunião da Frente Popular do Recife, que contou com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. João Campos abriu o anúncio saudando Marques, Gleise e Siqueira, dizendo se tratar de um dia especial para a Frente Popular do Recife. “Esta frente representa o maior conjunto e representatividade de forças políticas nesta eleição”, afirmou.

João Campos
Frente Popular do Recife anuncia Victor Marques como candidato a vice de João Campos para disputar reeleição – João Campos

Campos destacou os avanços conquistados pelo seu governo e a importância da unidade partidária. “O que se vê na nossa cidade é resultado de muito trabalho. A unidade construída hoje, com a chapa majoritária de João e Victor, reúne doze partidos. Externamos nossa gratidão e reconhecimento pela confiança, com a participação ativa do presidente Lula neste processo”.

CONFIANÇA É MAIOR QUE HISTÓRICO

A escolha do nome de Victor Marques por João Campos se justifica mais pela confiança pessoal do que pela experiência política do aliado. É verdade que o candidato à vice acompanha Campos em toda a sua trajetória política, primeiro como chefe de gabinete quando era deputado federal e depois como chefe de gabinete na Prefeitura do Recife. Até agora Marques era uma pessoa de bastidor, não da linha de frente.

Na coletiva de apresentação de sua candidatura foi de poucas palavras, manifestando sua honra em compor a chapa. “Tenho contribuído com a gestão de João Campos desde o primeiro dia. Se assim o povo quiser, poderei contribuir ainda mais nesta nova posição,” afirma Marques, destacando a maturidade do processo de escolha de um partido centenário, como o PCdoB, ao qual se filiou, para marcar sua trajetória na Frente Popular do Recife.

Fonte: JC

           

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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