O presidente Lula sancionou a lei que autoriza a realização da ozonioterapia como procedimento de caráter complementar em todo o Brasil. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (7).
O tratamento consiste na aplicação de oxigênio e ozônio no corpo do paciente para tratamento de infecções, e é alvo de dúvidas e controvérsias dentro da comunidade científica.
Entenda, a seguir, como funciona a ozonioterapia, saiba se o tratamento realmente funciona e quais as determinações do presidente Lula para a liberação do procedimento no Brasil.
Ozonioterapia: o que é?
A ozonioterapia é um tratamento que consiste na aplicação de oxigênio e ozônio diretamente na pele ou no sangue do paciente.
Esse procedimento tem como objetivo tentar infecções ou uma doença específica, problemas dentários, feridas ou até para aumentar a oxigenação do tecido.
“Acredita-se que quando o ozônio entra em contato com os fluidos corporais, há um aumento de proteínas, glóbulos vermelhos e o suprimento de oxigênio no corpo”, diz a equipe do médico Dráuzio Varella em reportagem publicada em maio deste ano, completando que esses possíveis benefícios “ainda precisam de comprovação científica”.
Lula aprova a ozonioterapia
A lei que autoriza a utilização da ozonioterapia foi aprovada pelo Senado Federal no mês de julho e sancionada por Lula nesta segunda-feira. O texto também foi assinado no Diário Oficial da União pelo Ministro da Justiça, Flávio Dino.
De acordo com o texto, o tratamento só poderá ser realizado por profissional de saúde de nível superior inscrito em seu conselho de fiscalização profissional.
Além disso, o procedimento deverá ser feito por meio de equipamento de produção de ozônio medicinal devidamente regularizado junto à Anvisa ou órgão equivalente.
Ozonioterapia funciona?
Ainda segundo a reportagem de Dráuzio Varella, o tratamento com ozônio é feito para supostamente tratar doenças como asma, bronquite, câncer, hérnia de disco, esclerose múltipla, infertilidade, entre outras — todas sem nenhuma comprovação científica.
Os adeptos também afirmam que o procedimento ajuda a melhorar a imunidade, a circulação sanguínea, diminuir dores e controlar inflamações, também sem respaldo científico.
De acordo com o médico, há risco de a ozonioterapia provocar efeitos colaterais e problemas de saúde – principalmente se a técnica for administrada de forma inadequada e por profissionais sem experiência.
Em 2022, a Anvisa publicou uma nota técnica ressaltando os riscos da utilização indevida e indiscriminada da ozonioterapia. De acordo com o g1, a agência autoriza o uso apenas em tratamentos odontológicos, como cáries, por exemplo, e fins estéticos, como limpeza de pele.
O Conselho Federal de Medicina também já se posicionou contra a terapia com ozônio.
O texto assinado por Lula nesta segunda-feira diz que o profissional responsável pela aplicação deverá informar ao paciente que o procedimento possui caráter complementar, ou seja, que não substituiu o tratamento conservador de forma integral.
Ozonioterapia valor
O tratamento com ozonioterapia possui valores diferentes, a depender do tipo de aplicação utilizada no procedimento.
Na internet, há registros de sessões com preços a partir de R$ 80. Um tratamento com cinco sessões, por exemplo, custaria R$ 400, ao todo.
Existem duas sensações que podem ser sintomas de uma doença grave que requer tratamento imediato. A esteatose hepática, conhecida como “fígado gordo”, é uma condição de saúde séria que costuma permanecer “silenciosa” por muito tempo e progride lentamente. Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer, chegando até mesmo à necessidade de um transplante na vida adulta.
Dores de estômago e náuseas estão entre as queixas mais comuns e podem indicar que a doença está se agravando, de acordo com a Hawaii Pacific Health, citada pelo jornal Daily Express. À medida que a capacidade do fígado de eliminar toxinas diminui, o desconforto digestivo provavelmente aumentará. A náusea constante é uma reação ao acúmulo de produtos residuais no corpo, e vômitos inexplicáveis estão frequentemente relacionados a problemas no fígado.
Além dessas complicações, os pacientes também podem relatar perda de apetite. Esse sintoma geralmente é resultado de níveis anormais de leptina (um hormônio que regula o apetite) e grelina (o hormônio da fome).
O mesmo jornal relata que estudos publicados no World Journal of Gastroenterology revelam que os sintomas gastrointestinais mais comuns incluem inchaço abdominal (49,5%), dor abdominal (24%), arrotos (18,7%), diarreia (13,3%) e constipação (8%). Distúrbios gastrointestinais são frequentes na cirrose hepática e tendem a aumentar à medida que a doença avança.
Foto Shutterstock
Por Notícias ao Minuto
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O talco foi classificado pela a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão que pertence à Organização Mundial da Saúde (OMS), como “provavelmente cancerígeno” para os seres humanos
As conclusões dos especialistas foram divulgadas, esta sexta-feira, num artigo divulgado na revista científica The Lancet Oncology.
O talco, que é um mineral natural utilizado em cosméticos, foi colocado no nível 2A, o segundo nível mais elevado da pirâmide de identificação de risco, e que diz respeito a itens cujas evidências de relação com tumores são mais robustas entre animais, mas também provas limitadas entre humanos. Neste caso, os estudos indicam um risco aumentado de câncer dos ovários.
“Vários estudos mostraram consistentemente um aumento na incidência de câncer de ovário em seres humanos que relataram o uso de talco na região perineal”, informou a IARC, em comunicado.
O órgão recorda ainda que o mineral é extraído em várias partes do mundo. Além da exposição profissional ao talco, a população pode entrar em contato com o mesmo através da utilização de cosméticos.
Esta avaliação, note-se, foi concluída, em junho. O grupo de trabalho foi composto por 29 cientistas de 13 países, reunidos na França.
Vale notar que a IARC também classificou a acrilonitrila, um composto orgânico volátil usado principalmente na produção de polímeros – usados em fibras de vestuário e outros têxteis, mas também em plásticos para produtos de consumo ou peças para automóveis – como “carcinogênico” para seres humanos, na categoria 1A.
A decisão baseia-se em “evidências suficientes de câncer de pulmão” e “evidências limitadas” de câncer de bexiga em humanos.
Foto iStock
Por Noticias ao minuto
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O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), referência em oncologia no Estado, mobiliza-se neste Julho Verde, campanha de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Com o mote Não dê chance ao câncer de cabeça e pescoço, o HCP faz um alerta para os fatores de risco que provocam câncer região – o principal é o tabagismo.
Ao longo do mês, conteúdos relacionados ao tema podem ser conferidos no site exclusivo hcp.org.br/julhoverde e redes sociais @sigahcp.
Em Pernambuco, mais de 50% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço são tratados no HCP. A instituição é referência em tratamento completo para pacientes o câncer de cabeça e pescoço, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e reabilitação.
A equipe multidisciplinar do hospital é composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos especializados.
O termo câncer de cabeça e pescoço engloba um grupo de tumores malignos que se desenvolvem em diversas regiões da face, boca, garganta, faringe, laringe, glândulas salivares, tireoide, pele e ossos da cabeça e pescoço.
No Brasil, estima-se que 118.650 novos casos surgirão no triênio 2023-2025, com 39.550 novos casos por ano em média. Os dados tornam a doença o quinto tipo de câncer mais comum. A neoplasia afeta tanto homens quanto mulheres, com leve predominância no sexo masculino.
A boa notícia é que o câncer de cabeça e pescoço tem altas chances de cura quando detectado precocemente. A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) estima que a descoberta precoce pode levar a taxas de cura de até 90%.
Dessa maneira, a campanha do HCP enfatiza a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Medidas simples, como evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, manter uma boa higiene bucal, fazer visitas regulares ao dentista e se proteger contra o HPV, através da vacinação e do sexo seguro, podem evitar o surgimento da doença.
Veja os principais sintomas do câncer de cabeça e pescoço:
· Nódulos no pescoço ou na boca;
· Feridas que não cicatrizam;
· Dor de garganta persistente;
· Dificuldade para engolir;
· Alterações na voz ou rouquidão.
Workshop em Câncer de Cabeça e Pescoço
Para ampliar o conhecimento da população da área da saúde sobre o câncer de cabeça e pescoço, o HCP realiza um workshop no dia 6 de julho, das 8h à 15h.
O evento contará com a participação de especialistas que abordarão os principais aspectos da doença, desde a prevenção até o tratamento.
O evento será no Beach Class Convention, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. As inscrições estão abertas pelo site hcp.org.br/workshopcabecapescoco, mediante pagamento da taxa de R$ 50 para profissionais da saúde ou R$ 25 para estudantes.
Fonte: JC
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