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Política

Lula sugere a eleitor receber auxílio e ‘dar uma banana’ para Bolsonaro ao votar

O ex-presidente criticou o pacote de auxílios articulado por Jair Bolsonaro (PL).

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o pacote de auxílios articulado por Jair Bolsonaro (PL) em ato na Grande São Paulo, neste sábado (9).

Lula lembrou que no início da pandemia os partidos de oposição defenderam o valor de R$ 600 para o auxílio emergencial, enquanto o governo Bolsonaro defendia R$ 200.

O ex-presidente destacou que o auxílio de R$ 600 e os benefícios previstos na PEC para taxistas e motoristas de caminhão só valerão “até dezembro”.

“Olha, por que esse fascista pensa que o povo vai ser tratado como se fosse ignorante ou gado, que ele achava que vai comprar dando um programa para seis meses? O conselho que eu quero dar para vocês é o seguinte: se o dinheiro cair na conta de vocês, peguem, e compra o que comer. E na hora de votar, dê uma banana neles e votem para a gente mudar a história desse país.”

E completou: “É assim que a gente tem que fazer: não recuse o dinheiro não. Se cair, pegue. Compre comida, um sapatinho para o seu filho, compre o que você quiser. Mas, na hora do voto, é preciso votar em quem vai cuidar desse país definitivamente”.

Lula participou de ato na Praça da Moça, em Diadema, primeiro município paulista a ser governado pelo PT. Em seu discurso, o petista voltou a dizer que irá acabar com o teto de gastos em um eventual governo e fez críticas a empresários.

“A minha causa é provar para a elite brasileira que a gente vai recuperar esse país. Vamos acabar com o tal teto de gastos. O que queremos é fartura de emprego, comida e respeito neste país”, disse.

“Tem gente que acha que eu não gosto de empresários, mas eu gosto. Sabe o que eu fico puto da vida? Faço reuniões e eles só querem saber de teto fiscal, garantia fiscal. Não tem um que abre a boca para falar de garantia social, teto de empregos que vamos criar. Só falam de banco. Queremos saber é do nosso emprego, do nosso salário, da renda que o trabalhador vai ter”, continuou.

O petista também atacou as chamadas emendas de relator. “O orçamento secreto é a maior bandidagem já feita em 200 anos de República [da Independência]. Vamos ter que discutir com o Congresso. Quem administra o Orçamento é o governo. O Congresso legisla e o Judiciário julga”, disse.

Ao final, Lula fez uma defesa enfática da bandeira brasileira e afirmou que ela é de todos os brasileiros. “Ela não é de fascista, é de quem trabalha, é das mulheres, dos negros, da sociedade brasileira. Por isso temos que ter orgulho de usar nossa bandeira”, disse.

O petista estava acompanhado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), do ex-governador Márcio França (PSB) e da socióloga Rosângela da Silva, a Janja, sua esposa.
Lula cumprimentou França dizendo que ele será “nosso futuro senador”.

Na sexta (8), França anunciou nas redes sociais que desistiu de concorrer ao Governo de São Paulo e que apoiaria o nome de Haddad na disputa.

Sem citar que será candidato ao Senado na chapa encabeçada por Haddad, o ex-governador afirmou que irá cumprir “o combinado” com o PT e irá pedir votos ao ex-prefeito de São Paulo.

Ele disse que havia combinado com Haddad há um tempo que quem tivesse as “melhores condições para governar São Paulo teria que seguir o caminho”.

“Reconheci que ele tem, nesse instante, as melhores condições. Porque ele tem essa pessoa iluminada que é o presidente Lula.”

França disse ainda que Haddad é preparado, idôneo, correto e que quer “muito mesmo fazer uma sintonia importante” entre São Paulo e o Brasil. E afirmou que o mais importante dessa união é fazer com que Lula vença em São Paulo.

“Não é fácil isso, mas vamos fazer ele vencer em São Paulo, que é decisivo. E por isso, dentro dessa decisão, a prioridade é o Brasil. Temos a obrigação de ajudar o Brasil a escolher certo. Faço minha declaração de voto no Haddad, no Lula e no Alckmin”, disse.

O ato foi marcado por troca de afagos entre petistas e França.

Em seu discurso, Alckmin afirmou que o que está em risco no Brasil é o estado democrático. “Vamos nos inspirar nos heróis do passado do 9 de julho para colocarmos para correr esse fascistoide e defender a democracia.”

Em outro momento, ao citar que governadores de São Paulo costumam ter sido prefeitos da capital anteriormente, Alckmin aproveitou para cutucar seu ex-aliado João Doria, a quem chamou de “Dorinha”. “Até o Dorinha foi prefeito de São Paulo”, disse.

Também participaram do ato representantes dos partidos que compõem a coligação em torno da candidatura de Lula, entre eles o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, e o presidente nacional do PV, José Luiz Penna.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) os deputados Paulo Teixeira (PT), Ivan Valente (PSOL), Marcio Macedo (PT), Emídio de Souza (PT), o líder sem-teto Guilherme Boulos (PSOL), o vereador Eduardo Suplicy, o prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior, e o ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette também compareceram.

Em seu discurso, Boulos afirmou que as eleições em outubro representarão de um lado a democracia e do outro o “autoritarismo e a barbárie” e disse que é preciso “fazer de tudo para derrotar o pior presidente da história desse país, o vagabundo, o miliciano chamado Jair Bolsonaro”.

Ele ainda pregou o tom de unidade e afirmou que o PSOL “deu muitos gestos de unidade e está aqui pela unidade”. A legenda pleiteia espaço na chapa majoritária e ameaça lançar um candidato ao Senado caso isso não ocorra.

Juliano Medeiros disse que o PSOL fez um gesto de generosidade quando Boulos retirou sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes e que espera que “tenhamos grandeza e generosidade para construir a unidade em São Paulo”.

“Mas, se a gente não conseguir, presidente Lula, tenha certeza que o PSOL vai ter um palanque bem forte e bem alto para defender a vitória de Lula no primeiro turno e derrotar Jair Bolsonaro”, disse.

Ao se dirigir a Haddad, Juliano disse que é preciso estar “firme com as nossas ideias, que são de esquerda”. “Tenho certeza, Haddad, que vamos fazer uma campanha de esquerda. Não temos que ter vergonha de ser de esquerda.”

Randolfe elogiou França e afirmou que o aguarda no Senado “assim como o vigia que espera pela aurora”. Ele ainda comentou as ameaças que a campanha petista tem sofrido.

“Não venham jogar bombinhas. Bombinhas não intimidarão a coragem do povo brasileiro para colocar o vagabundo do presidente Bolsonaro de onde ele não deveria ter saído. Não tentem nos intimidar”, disse.

Diante dos últimos episódios ligados a ameaças, ataques e tensão relacionados à pré-campanha eleitoral, a segurança do ex-presidente é uma das maiores preocupações da pré-campanha.

O esquema de segurança para o ato deste sábado foi reforçado após o ataque com uma bomba caseira em evento com apoiadores do ex-presidente na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, na quinta (7).

Como a Folha de S.Paulo mostrou, cem agentes de segurança foram contratados exclusivamente para revista do público com uso de detectores de metal portáteis neste sábado. A praça estava cercada por gradis.

Por Folhapress

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Política

Lula diz que quer debater política de segurança pública com os 27 governadores

Lula deu a declaração em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, cujo áudio foi divulgado pela assessoria.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que quer discutir uma política de segurança pública com os 27 governadores dos Estados. Ele deu a declaração em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, cujo áudio foi divulgado pela assessoria.

“Eu agora vou discutir uma política de segurança pública. Não vou fazer junto com Lewandowski Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça aqui, junto com a Casa Civil, com a Advocacia-Geral da União um projeto de segurança. Não. Vou chamar os 27 governadores de Estado para dizer o seguinte: o governo federal quer participar da questão da segurança pública. Queremos saber qual é o nosso papel, onde a gente entra, como a gente pode ajudar”, disse o presidente da República.

Lula afirmou que a política de segurança é mais estadual do que federal. “Mas queremos construir uma coisa para esse país para dar um pouco de tranquilidade”, disse o petista.

Foto getty

Por Estadão

           

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Política

Valdemar diz que saída de Salles do PL depende de Bolsonaro e abre caminho para desfiliação

O parlamentar tem convite para se filiar ao Novo e quer disputar o Senado em 2026.

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, diz que vai liberar a desfiliação do deputado federal Ricardo Salles (SP) do partido caso isso seja aprovado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Depende do Bolsonaro”, disse Valdemar à reportagem, ao ser questionado. Com isso, o dirigente demonstra mais flexibilidade no tema e abre caminho para que Salles deixe o partido, uma vez que o ex-presidente, de quem o deputado é próximo, não deve impor barreiras à migração.

Salles já conversou com Bolsonaro e deve ainda falar com Valdemar. O parlamentar tem convite para se filiar ao Novo e quer disputar o Senado em 2026.

O Novo, por sua vez, tem pressa na chegada de Salles, que seria o quinto congressista da legenda e assim garantiria que seus candidatos na eleição municipal sejam convidados para debates na TV, como manda a lei. O prazo para que isso aconteça, no entanto, é o próximo sábado (20), quando começam as convenções partidárias.

Por Folhapress

           

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‘A gente nunca sabe se alguém tá gravando’, disse Bolsonaro ao ser gravado por Ramagem

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À época do encontro, que ocorreu em agosto de 2020, um mês após a prisão de Fabrício Queiroz, o então chefe do Executivo mal sabia que estava sendo gravado, tampouco que o áudio em questão seria encontrado pela Polícia Federal no celular de um de seus principais aliados, o deputado federal Alexandre Ramagem.

Em meio à reunião em que discutia, junto da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência, uma estratégia para livrar o senador Flávio Bolsonaro do inquérito das ‘rachadinhas’, o ex-presidente Jair Bolsonaro externou seu receio de uma eventual gravação das artimanhas que ele e seus aliados pretendiam lançar para minar o inquérito. À época do encontro, que ocorreu em agosto de 2020, um mês após a prisão de Fabrício Queiroz, o então chefe do Executivo mal sabia que estava sendo gravado, tampouco que o áudio em questão seria encontrado pela Polícia Federal no celular de um de seus principais aliados, o deputado federal Alexandre Ramagem.

Bolsonaro mencionou a possibilidade de uma gravação ambiental logo após sugerir “conversas” com o então secretário da Receita Federal e com uma pessoa que seria, segundo o ex-presidente, da Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados. Após a sugestão, o general Augusto Heleno ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional que também participava da reunião – fez um alerta para manter o “troço fechadíssimo”.

O ex-presidente concorda e completa: “Tá certo. E deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa, que não estamos procurando favorecimento de ninguém.”

Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. Ele citou justamente o trecho do áudio no qual Bolsonaro diz que não estaria procurando o favorecimento de ninguém.

Em vídeo divulgado em suas redes sociais, Alexandre Ramagem, que participava da conversa e teria sido autor da gravação, disse que Bolsonaro sabia que estava sendo gravado e que havia o aval do então presidente. “Essa gravação não foi clandestina”. Ele disse ainda que o áudio da conversa depois recuperada em seu celular foi descartado. “O presidente sempre se manifestou que não queria jeitinho. Muito menos tráfico de influência.”

Ainda durante a reunião, Bolsonaro questionou a defesa de Flávio: “Vocês querem falar com quem amanhã? Canuto?”. A advogada de Flávio responde: “O senhor que determina”. Então Bolsonaro segue. “A quem interessa pra gente resolver esse assunto?”. E completa: “Eu falo com o Canuto. Agora isso aí eu falo com o Flávio então. Qualquer hora do dia amanhã”.

Segundos depois, Bolsonaro afirma ainda: “Ninguém gosta de tráfico de influência”.

Em outro momento da conversa, a advogada de Flávio segue a deixa de Heleno, preocupada com um eventual vazamento da operação ali planejada. “Que tudo que a gente tá falando [inaudível] que eu não quero meu nome no jornal”.

A gravação mostra ainda que a defesa de Flávio pretendia que a manobra ali planejada – mirando os auditores da receita responsáveis pelo relatório que enquadrou Flávio – não beneficiasse somente o senador. “A grande questão é quando falar o seguinte. Ah, que o presidente da República está querendo se utilizar da estrutura da presidência para defender o filho, só que esse caso aqui, isso que a gente descobriu. Pode beneficiar, de uma forma ou de outra, todas as pessoas que foram atacadas. Então não dá para dizer que é uma coisa partidária, ideológica. Então com isso a gente consegue anular a Furna da Onça de um modo geral”.

Foto Getty

Por Estadão

           

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