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Política

Mensagens mostram que Ibaneis e PM subestimaram radicais no 8 de janeiro

As informações constam em relatório da PF que analisou as conversas de Ibaneis.

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Mensagens analisadas pela Polícia Federal indicam que o governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) e o comando da Polícia Militar do Distrito Federal minimizaram os indícios de que apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiriam os prédios dos três Poderes no dia 8 de janeiro.

“Já estamos mobilizados. Não teremos problemas”, afirmou o governador no dia anterior por meio de aplicativo de mensagem após ser procurado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

As informações constam em relatório da PF que analisou as conversas de Ibaneis.

“De alguma forma, a Polícia do Senado repassou informações ao seu presidente quanto à preocupação de invasão dos prédios públicos dos três Poderes. Ibaneis informa que estão mobilizados, que não haverá problemas e que todo o efetivo estará na rua para apoio”, diz trecho do relatório.

Outro indício de que o risco foi minimizado colhido pela PF ocorreu também no dia 7. O ministro da Justiça, Flávio Dino, questionou Ibaneis após ele afirmar ao site Metrópoles que as manifestações estavam liberadas na Esplanada desde que de forma pacífica.

Às 21h11, Dino encaminhou para Ibaneis ofício em que aponta para intensa movimentação e bolsonaristas e para a possibilidade de “ações hostis”. O ministro questionou onde seriam os pontos de bloqueio e qual a atuação das forças de segurança do DF para o dia seguinte.

“Segundo relatos, o referido movimento teria a intenção de promover ações hostis e danos contra os prédios dos ministérios, do Congresso, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal, e, possivelmente, de outros órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral”, dizia o ofício.

Em resposta a Dino, Ibaneis encaminhou um informativo no qual se dizia: “situação tranquila, no momento.”

Além de Ibaneis, integrantes da PM também minimizaram a situação.

Na sexta-feira (6), data em que o planejamento da segurança seria discutido, a coronel da PM Cintia Queiroz, então à frente da Subsecretária de Ações Integradas, enviou mensagem ao então secretário-executivo da Segurança Pública, Fernando Sousa Oliveira, e o tranquilizou.

“Cintia então passa, ao que parece, a tranquilizar Fernando acerca da reunião que não participariam dizendo que estariam (possivelmente a PMDF) acostumados a ‘fazer’, em alusão a eventos de manifestações na Esplanada dos Ministérios”, diz outro trecho do relatório policial.

Na última terça-feira (7), a PF realizou uma série de prisões na quinta fase da operação Lesa Pátria. Um dos presos foi Jorge Eduardo Naime Barreto, então chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF. Ele estava de folga no dia dos atos.

O coronel, no entanto, entrou na mira dos investigadores após o ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF Fabio Augusto Vieira afirmar em depoimento tê-lo encontrado no local dos ataques golpistas. Segundo a versão de Vieira, o coronel disse que foi ao local para ajudar.

Além do coronel, foram presos o major Flávio Silvestre de Alencar, o capitão Josiel Pereira César e o tenente Rafael Pereira Martins.

No caso do coronel, a prisão decretada foi preventiva, sem prazo para terminar. Os outros foram presos de forma temporária.

Pesou contra Naime uma suspeita de plano de fuga denunciada pela ex-mulher. Segundo ela, o coronel planejava viajar. Após tomar conhecimento por um dos filhos, a ex-esposa procurou Naime e teria sido agredida pela atual companheira dele. O ocorrido foi registrado em um boletim de ocorrência.

Outro ponto considerado gravíssimo pelos investigadores e que sustenta os pedidos de prisão é a falta de planejamento operacional da PM para o dia 8.

Também nesse caso, era o setor até então comandado por Naime o responsável pela elaboração e implementação do plano, o que não teria ocorrido para o dia dos ataques.

A PF também cita o fato de a tropa estar sem o efetivo necessário para conter a investida golpista dos bolsonaristas e sem comando eficiente para organizá-la contra os golpistas.

Também é citado no pedido o fato de PMs estarem de férias ou licença na data. A reportagem apurou que havia uma proibição para esses benefícios até o dia 9 de janeiro.

Naime, por exemplo, estava de folga no dia, embora tenha sido visto no local pelo ex-comandante Fabio Vieira.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, foi o atual comandante da PM do Distrito Federal, Klepter Rosa Gonçalves, o responsável por autorizar dias de folga do coronel.

Klepter Gonçalves assumiu o comando da PM após o 8 de janeiro, escalado pelo interventor na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.

No dia 5, ainda como subcomandante-geral da PM, ele assinou requerimento autorizando o afastamento total de Naime do serviço entre 3 e 8 de janeiro.

As prisões dos PMs do DF foram cumpridas no inquérito conduzido pela PF que investiga a possível omissão de autoridades durante os ataques. Além das quatro prisões, foram realizados mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em seis endereços.

Para além dessa linha das autoridades omissas, os ataques também são investigados na PF em outras três frentes.

Uma mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que pode alcançar Bolsonaro. Outra visa mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores querem identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios históricos da capital federal.

Por Folhapress

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Política

Investimento habitacional e para a educação de PE

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HABITACIONAIS ESPERADOS HÁ MAIS DE UMA DÉCADA

Anunciados há cerca de 15 anos, os habitacionais Vila Brasil I e II irão beneficiar famílias da comunidade do papelão, nas proximidades dos novos empreendimentos. As obras dos habitacionais começaram em 2009, mas foram paralisadas por cortes de recursos federais.

Cerca de 2 mil pessoas irão receber os apartamentos que esperam há mais de 30 anos na “Favela do Papelão”, no bairro dos Coelhos. A última previsão de entrega dada pela Prefeitura do Recife havia sido no ano de 2022.

O Vila Brasil I é composto por 128 moradias e uma quadra poliesportiva e as sendo outras 320 moradias no Vila Brasil II. Ambos os habitacionais têm apartamentos de 44 metros quadrados, com dois quartos e um banheiro, além de sala, cozinha e área de serviço.

IFPE

A solenidade na área central do Recife também foi marcada pelo anúncio oficial dos novos campus Recife do Centro do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), no Centro, e o novo Campus do Sertão – UFPE, no município de Sertânia (PE).

O prefeito João Campos direcionou o seu discurso para a iniciativa do Ministério da Educação, já que o município concedeu dois prédios na Avenida Guararapes. Após isso, a doação dos edifícios Trianon e Art-Palácio foi assinada. “Estamos em um tempo em que o federalismo voltou, as parcerias voltaram”, disse.

O ministro da educação Camilo Santana e o reitor Alfredo Gomes ainda assinaram um termo para repasse de recursos para a construção de estruturas acadêmicas; expansão do hospital veterinário; obras de reformas e conclusão de blocos, laboratórios e centro de arte e música.

Raquel Lyra

Cada vez mais distante de legendas próximas do bolsonarismo, a governadora Raquel Lyra chegou a dizer que “o Governo de Pernambuco sofreu com a ausência da relação federativa” antes da vitória de Lula.

“Essa é a terceira vez que o senhor está aqui somente esse ano. Fui a Brasília mais de 50 vezes para garantir a aproximação do governo de Pernambuco”.

A tucana aproveitou para saudar ministros e prefeitos dos municípios, citando João Campos nominalmente.

Também foi assinado um contrato do programa Periferia Viva, de regularização fundiária e melhoria habitacional, com a governadora Raquel Lyra, o presidente da Caixa, Carlos Vieira; o ministro das Cidades, Jader Filho; e o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

A governadora também assinou um repasse de recursos para reformas do Porto de Suape. Dentre os anúncios de Lula, o presidente confirmou o repasse de R$ 136 milhões para o Metrô do Recife.

 

Fonte: JC

           

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Política

Lula desiste de visitar regiões em que foi derrotado por Bolsonaro

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Promovendo giros pelo Brasil de olho nas eleições municipais, o presidente Lula (PT) desistiu de cumprir agendas em regiões onde perdeu para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. O primeiro recuo foi em relação ao lançamento do Plano Safra, que inicialmente deveria ocorrer no Mato Grosso.

O petista pretendia fazer o lançamento do programa voltado para o agronegócio em 26 de junho na cidade do Rondonópolis, como havia indicado o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A agenda, no entanto, foi transferida para esta quarta-feira, 3, no Palácio do Planalto.

Além disso, Lula cancelou uma agenda que estava prevista para esta quinta-feira, 4, em Goiânia. O petista pretendia inaugurar unidades do Instituto Federal e teria a presença da deputada federal Delegada Adriana Accorsi, pré-candidata do PT à prefeitura da capital.

Segundo o portal G1, essa agenda deverá ser substituída por uma viagem a Campinas, no interior de São Paulo.

Milei e Bolsonaro em Santa Catarina

Paralelamente, Lula cancelou a primeira visita que faria ao estado de Santa Catarina no próximo sábado, 6. O presidente era esperado para uma agenda no porto de Itajaí, no litoral catarinense.

A visita estava prevista para ocorrer na mesma data em que Jair Bolsonaro irá se reunir com representantes da direita brasileira na cidade de Balneário Camboriú. O presidente da Argentina, Javier Milei, é esperado no evento.

O encontro de Bolsonaro ocorre em uma cidade vizinha a Itajaí. O aeroporto que serve a região é o de Navegantes, que fica em Itajaí. Ao G1, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) alegou que a viagem à cidade catarinense não constava na previsão de agenda de Lula.

Fonte: O Antagonista

           

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Política

Michele Collins vai assumir vaga na Câmara Federal

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Com a decisão da deputada Clarissa Tércio (PP) em se licenciar da Câmara Federal para se dedicar à eleição pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, a vereadora recifense Missionária Michele Collins (PP) vai assumir a vaga de deputada federal de forma interina. Michele foi candidata a deputada federal na eleição de 2022, ocasião em que conquistou 39.296 votos e ficou na primeira suplência do PP.

Por Ponto de Vista

           

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