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Brasil

Minas Gerais: Chuvas causam mais uma morte e fazem quase 2 mil pessoas deixarem suas casas em 24 h

Agora são 25 mortos, sem contar as dez pessoas que perderam suas vidas depois que uma rocha caiu de um paredão em um cânion em Capitólio.

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Uma pessoa morreu e ao menos 1937 precisaram deixar suas casas em 24 horas -entre quarta (12) e esta quinta-feira (13)- em razão das chuvas que atingem Minas Gerais. Agora são 25 mortos, sem contar as dez pessoas que perderam suas vidas depois que uma rocha caiu de um paredão em um cânion em Capitólio.

Segundo a Defesa Civil, a nova morte ocorreu na cidade de Claro dos Poções. Ao todo, 374 dos 853 municípios do estado estão em situação de emergência.

Ao todo, 1.882 pessoas ficaram desalojadas de quarta para quinta: agora, 26.492 pessoas precisaram sair de suas casas, mas não tiveram a residência destruída e estão abrigadas com a ajuda de parentes ou amigos.

O órgão estadual informa ainda que 55 pessoas ficaram desabrigadas no último dia -totalizando 4.047 que precisam de assistência do governo para moradia temporária em abrigos.

Desde outubro do ano passado -quando teve início o período chuvoso-, a Defesa Civil contabiliza 25 mortos em razão das enchentes em 18 cidades: Uberaba (um óbito), Coronel Fabriciano (um), Nova Serrana (um), Engenheiro Caldas (um), Pescador (um), Montes Claros (um), Betim (um), Belo Horizonte (um), Dores de Guanhães (dois), São Gonçalo do Rio Abaixo (um), Ervália (um), Caratinga (dois), Brumadinho (cinco), Ouro Preto (um), Perdigão (dois), Santana do Riacho (um),
Contagem (um) e Claro dos Poções (um).

Os óbitos “decorrentes do acidente em Capitólio não são computados no balanço do período chuvoso até o encerramento das investigações”, afirma a Defesa Civil.

As chuvas que atingem Minas desde o fim de dezembro, deixando diversas cidades com cheias, se intensificaram no segundo fim de semana de janeiro. A força das águas resultou em mortes, moradores ilhados, pontes danificadas e barragem com risco de rompimento iminente. A previsão indica que as chuvas persistirão ao longo desta semana.

O caso mais grave aconteceu em Capitólio, no sudoeste de Minas Gerais. Lá, dez pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas após uma rocha de um cânion desabar durante um passeio de lanchas.

Apesar de as investigações ainda estarem analisando as causas do acidente, uma das hipóteses é que as fortes chuvas tenham contribuído para a queda de parte do paredão sobre as embarcações.

As chuvas também causaram o aumento do nível das barragens em Minas Gerais. Dados divulgados pela Defesa Civil do estado nesta quinta mostram pelo menos 31 em emergência.

Três barragens estão em nível 3, que é o último e mais crítico na escala de monitoramento: B3/B4 (Nova Lima), Forquilha III (Ouro Preto) e Sul Superior (Barão de Cocais).

Quando a situação chega a este nível, significa que existe o risco iminente de rompimento e os moradores da região são obrigados a deixarem suas casas.

Outras cinco barragens estão em nível 2 e demais 23 apresentam o nível 1. Nessas situações, há anormalidade nas barragens, porém, em nenhuma delas, os moradores são obrigados a sair de suas residências.

Segundo o Ministério de Infraestrutura, ao menos quatro estradas federais sofreram bloqueios parciais: BRs 040, 381, 262 e 050.

A situação mais crítica foi verificada na BR 040, com 13 trechos interditados, entre o km 145 e o km 762. Na BR 381, nove trechos apareceram com bloqueios parciais, entre as cidades de Igarapé e Itaguara.

Até o momento, segundo a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, há ainda o registro de transbordamento de sete rios diferentes em seis cidades: rio Paraopeba (Brumadinho), rio das Velhas (Sabará), rio Paraibuna (Juiz de Fora), rio Piracicaba (Nova Era), rio São João e Rio Pará (Pará de Minas) e rio Doce (Governador Valadares).

Por Folhapress

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Brasil

Estudo vê chance de recuperação de meio milhão de hectares de caatinga

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Um levantamento feito pela fundação holandesa IDH, com apoio do instituto de pesquisa WRI Brasil, mostra que há, pelo menos, meio milhão de hectares de caatinga com potencial de restauração. Segundo o estudo, divulgado nesta terça-feira (23), em São Paulo, as áreas ficam no Cariri Ocidental, na Paraíba; no Sertão do Pajeú, em Pernambuco; e no Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte.

A pesquisa destaca que a vegetação nativa restaurada  poderá oferecer oportunidades econômicas sustentáveis, proporcionando renda e empregos para as populações locais. Entre outros benefícios, a restauração da mata local traria regulação hídrica, estabilização do solo e controle da erosão.

“A conservação e a restauração da paisagem na caatinga são cruciais para a resiliência climática, a segurança hídrica e a sobrevivência de suas comunidades”, diz a coordenadora de projetos do WRI Brasil e uma das autoras do trabalho, Luciana Alves.

Os arranjos de restauração mais indicados para os territórios analisados são o Sistema AgroFlorestal (SAF) forrageiro, tendo a palma forrageira (Opuntia fícus-indica) como espécie principal; o SAF Melífero, focado em espécies para apicultura e meliponicultura; o SAF Frutífero, combinando árvores com espécies frutíferas, forrageiras e agrícolas; a Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) de caprinocultura com produção de forragem e árvores; a Regeneração Natural Assistida (RNA); a Restauração Ativa, com plantio de mudas e sementes; e a Restauração Hidroambiental, baseada em intervenções para reverter a degradação e restaurar solo e vegetação, indica a  pesquisa.

Recursos internacionais

“Pela forte intersecção com a agenda climática, a restauração da caatinga poderá se beneficiar significativamente de recursos internacionais e privados destinados ao fortalecimento dessa agenda”, destaca Luciana.

Dos seis biomas que ocupam o território nacional, a caatinga é o único exclusivamente brasileiro. Ocupando aproximadamente 850 mil quilômetros quadrados, é a região do semiárido mais densamente povoada do mundo porque aproximadamente 27 milhões de pessoas vivem nela.

Em junho deste ano, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou a seleção de 12 projetos prioritários para a criação de unidades de conservação federais no bioma caatinga, a serem implantadas até 2026, que resultarão no aumento de mais de um milhão de hectares das áreas protegidas.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil

Assassinatos de indígenas aumentam 15% em primeiro ano de Lula

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Os assassinatos de indígenas voltaram a crescer no primeiro ano do governo Lula (PT) e tiveram alta de 15,5% na comparação com 2022, o último de Jair Bolsonaro (PL). Foram 208 mortos no ano passado ante 180 em 2022.

Os dados são do relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, publicado nesta segunda-feira (22) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). As mortes por desassistência à saúde mais que dobraram, com 40 casos registrados em 2022 e 111 no ano passado, sendo 35 deles no Amazonas.

O indicador faz parte do grupo de omissão do poder público, que também aumentou na comparação entre o último ano de Bolsonaro e o primeiro de Lula. As mortes infantis, também nesse grupo, somam óbitos de crianças indígenas de 0 a 4 anos de idade e chegaram a 1.040 em 2023.

A maior parte das mortes infantis foi considerada evitável pelo Cimi, por estar relacionada a ações de saúde. O relatório destaca os óbitos por gripe e pneumonia (141), diarreia, gastroenterite e doenças infecciosas intestinais (88) e desnutrição (57).

Já os suicídios de indígenas foram 180 em 2023, com a repetição dos três estados com mais casos, Amazonas (66), Mato Grosso do Sul (37) e Roraima (19). O número foi 56% mais alto do que os 115 casos de 2022.

Em relação aos homicídios, pouco mais da metade das mortes de indígenas registradas em 2023 está distribuída entre Roraima (47), Mato Grosso do Sul (43), Amazonas (36) e Rio Grande do Sul (16).

O número de assassinados em 2023 fica abaixo dos 216 mortos em 2020, durante o governo Bolsonaro. As mortes naquele ano foram o ápice de uma escalada de violência marcada pelo aumento, em 2019, de 45,2% das mortes ante 2018.

O aumento mais elevado dos anos recentes, porém, ocorreu no governo Michel Temer (MDB), que registrou 110 assassinatos de indígenas em 2017, na comparação com 2016 —o então mandatário assumiu o cargo definitivamente em 31 de maio daquele ano, após a conclusão do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

A publicação do relatório ocorre em meio ao agravamento de conflitos fundiários em Mato Grosso do Sul e no Paraná, lembrados no evento de lançamento.

No oeste paranaense, 22 famílias que já habitavam a TI Guasu Guavirá, no município de Terra Roxa, iniciaram a retomada dos territórios Arakoé e Arapoty e, desde o início do mês, estão sendo alvos de ataques, de acordo com o Ministério dos Povos Indígenas.

Fonte: Folha de S. Paulo

           

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Polícia investiga dupla que imitou macaco durante roda de samba no Rio

O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância; testemunhas estão sendo ouvidas.

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A Polícia Civil do RJ começou a investigar um homem e uma mulher que aparecem em um vídeo imitando macacos durante uma roda de samba na sexta-feira (19), no centro da capital.

O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
Testemunhas estão sendo ouvidas. Os policiais também tentam identificar e intimar os dois para prestarem esclarecimentos na delegacia.

Eles imitaram os animais durante a apresentação do grupo musical Pede Teresa, na Praça Tiradentes, região central do Rio de Janeiro. Nas imagens, o homem a mulher andam em círculos, fazem gestos de coçar a cabeça e imitam sons de macaco.

O músico Alex Oliveira dos Santos, dono do grupo, afirmou à reportagem no domingo (21) que registraria um boletim de ocorrência nesta segunda-feira (22). “Parece que eles são argentinos que estão aqui a passeio. Nós vamos tomar as providências para investigar esse crime que eles cometeram”.

Nas redes sociais, a vereadora Mônica Cunha (PSOL), presidente da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara do Rio, cobrou respeito. “Porque quando for para frequentar os nossos espaços, nos respeite. Porque nós não vamos admitir o racismo sob as nossas vidas nunca mais”.

O grupo Pede Teresa disse que seguirá com denúncia “até as últimas consequências”. “Racismo é crime e não vamos tolerar”, afirmou o grupo musical, em post no Instagram.

Por Folhapress

           

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