Saúde
Ministério da Saúde suspende quase R$ 78 milhões em repasses para atendimento à saúde mental
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Os recursos seriam destinados a 319 unidades de Caps, serviços residenciais terapêuticos, unidades de acolhimento e leitos de saúde mental em hospitais gerais. Justificativa é a falta de registro de procedimentos nos sistemas do SUS.
Repasses de quase R$ 78 milhões, que seriam destinados ao atendimento à saúde mental em 22 estados e no Distrito Federal (confira tabela completa abaixo), foram suspensos na última sexta-feira (16) pelo Ministério da Saúde. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, afeta 319 serviços como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Serviços Residenciais Terapêuticos, Unidades de Acolhimento e leitos de saúde mental em hospitais gerais.
Segundo o órgão, o montante — que totaliza R$ 77.885.465,64 — foi suspenso por “por ausência de registros de procedimentos nos sistemas de informação do SUS.”
O Ministério afirmou que o repasse poderá ser reestabelecido, desde que os registros sejam regularizados nos próximos seis meses. Caso isso não aconteça, as unidades ficam definitivamente fora dos repasses federais. Em nota ao G1, o órgão informou que a previsão do orçamento para a saúde mental em 2019 é de R$ 1,5 bilhão.
Todos os serviços são parte da Rede de Atenção Psicossocial do SUS. Os Caps, criados em 2002, têm por objetivo garantir o atendimento a pacientes com transtornos mentais ou usuários de álcool e drogas, seja por meio de atendimentos individuais (com medicamentos e terapia) ou em grupos, substituindo os manicômios.
Os serviços residenciais terapêuticos são locais onde pessoas que passaram por internações psiquiátricas e não têm vínculos familiares podem receber cuidados. Já as unidades de acolhimento são aquelas destinadas a usuários de álcool e drogas, que necessitam de atendimento 24h por dia. O tempo de permanência nessas unidades, de acordo com o Ministério da Saúde, é de até seis meses.
Minas Gerais é o estado com mais repasses suspensos
Das 319 unidades de atendimento à saúde mental com repasses suspensos,
- 72 são Caps;
- 194 são serviços residenciais terapêuticos (SRT);
- 31 são unidades de acolhimento (UA);
- 22 são leitos de saúde mental em hospitais gerais;
Minas Gerais foi o estado que teve mais unidades com o repasse suspenso: 65. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 53. São Paulo aparece em terceiro, com 43 unidades nessa situação. Amapá, Espírito Santo, Rondônia e Roraima foram os únicos estados não afetados pela decisão.
Serviços de atendimento à saúde mental com repasse suspenso por estado
UF Quantos serviços tiveram o repasse suspenso? Acre 2 Amapá Nenhum Amazonas 8 Bahia 20 Ceará 16 Distrito Federal 6 Espírito Santo Nenhum Goiás 8 Maranhão 6 Mato Grosso 2 Mato Grosso do Sul 2 Minas Gerais 65 Pará 2 Paraíba 8 Paraná 26 Pernambuco 11 Piauí 3 Rio de Janeiro 53 Rio Grande do Norte 4 Rio Grande do Sul 25 Rondônia Nenhum Roraima Nenhum Santa Catarina 2 São Paulo 43 Sergipe 5 Tocantins 2 TOTAL 319
Saúde
Lipedema é hereditário? Especialista responde as dúvidas sobre a condição
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Pessoas que sofrem de lipedema frequentemente relatam uma série de sintomas e desafios que impactam sua vida diária. Essas queixas variam desde desconforto físico até dificuldades emocionais e sociais. Segundo o Instituto Lipedema Brasil, a doença vascular crônica afeta 10% da população feminina no mundo e no Brasil mais de 10 milhões de mulheres podem ser afetadas pela doença.
Alline Vasconcellos Alves Peral, docente do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina, ressalta que o lipedema é mais comum em mulheres, pois fisiologicamente apresentam mais células de gordura que os homens, além das alterações hormonais que ocorrem com maior frequência, com isso é uma condição muito mais comum em mulheres, sendo 99% dos casos.
O lipedema é conhecido por ser um processo de inflamação crônica que acontece as células de gordura, principalmente em membros inferiores, onde normalmente as pessoas costumam ter gordura em excesso de forma desproporcional, sendo considerado uma disfunção crônica do sistema vascular.
A seguir, a professora explica os desafios que as pacientes com lipedema enfrentam em seu cotidiano.
Quais são os sintomas mais comuns do lipedema?
Como principais sintomas temos sensação de membros pesados, inchaço e dor.
Qual é a diferença entre lipedema e obesidade comum?
No lipedema temos um processo inflamatório nas células de gordura mais intenso e muitas vezes alterações vasculares em conjunto como vasinhos e varizes.
Quais são as possíveis causas do lipedema?
Aparentemente está ligado a fatores hormonais, genéticos e hereditários, entretanto ainda não está totalmente elucidado.
O lipedema é uma condição hereditária?
Parece ter influência, comumente se tem pessoas da mesma família com a disfunção, mas ainda está sendo estudado, provavelmente seja multifatorial.
Como é feito o diagnóstico do lipedema?
O diagnóstico é feito de forma clínica, ou seja, através do relato do paciente e inspeção da região que normalmente apresenta maior sensibilidade e gordura desproporcional na região.
Quais são as opções de tratamento disponíveis para o lipedema?
O tratamento do lipedema deve ser multidisciplinar, a utilização de malhas compressivas ao menos 12 horas por dia pode ajudar nos sintomas como dor e sensação de peso nas pernas, a prática de atividade física é muito importante, uma dica de atividade seria a hidroginástica e o pilates, a dieta também se torna um fator importante onde deve-se evitar alimentos inflamatórios e adicionar alimentos com ação antioxidante, a drenagem linfática ajuda a melhorando sistema vascular e linfático, tendo melhora no desconforto do inchaço e peso, alguns recursos da eletroterapia são interessantes como a fotobiomodulação (um tipo de laser), plataforma vibratória entre outros recursos, não sendo indicado procedimentos que tragam muito trauma aos tecidos, pôr fim a cirurgia de lipoaspiração pode ser indicada em alguns casos.
Quais são as complicações associadas ao lipedema?
Além dos sintomas habituais como dor e inchaço, podem surgir outras questões como lesões articulares, comprometimento do sistema vascular e linfático, limitação de mobilidade entre outras complicações físicas e, por fim, um efeito psicológico devido ao impacto na qualidade de vida e autoestima.
Existe alguma relação entre o lipedema e outras condições médicas, como linfedema ou distúrbios hormonais?
Os fatores hormonais parecem sim ter influência, já o linfedema afeta diretamente o sistema linfático e o lipedema está ligado as células de gordura, apesar de ambas as disfunções possam ocorrer em membros inferiores, elas não são ligadas diretamente, mas podem ocorrer em alguns casos na mesma pessoa.
Quais são as estratégias de autocuidado recomendadas para gerenciar os sintomas do lipedema?
A alimentação equilibrada é importante pois o controle do peso e alimentos antioxidantes podem ajudar nos sintomas assim como a atividade física com pouco impacto, como no caso da hidroginástica que pode trazer queima calórica, sensação de bem-estar e relaxamento, além da realização de drenagem linfática, semanalmente, e utilização de cosméticos desintoxicantes trazendo alívio ao desconforto apresentado.
Foto Shutterstock
Por Rafael Damas
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Saúde
Xô sapinho: 6 dicas de saúde bucal para curtir o Carnaval com segurança
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O carnaval é uma das festas mais aguardadas do Brasil, atraindo milhões de foliões em todo o país. Em 2025, estima-se que cerca de 49 milhões de pessoas participem das celebrações em blocos de rua, sambódromos e festas privadas em diversas cidades, segundo dados do Ministério do Turismo. Com tanta animação, é fundamental não descuidar da saúde bucal para aproveitar a folia sem preocupações.
A dentista Fernanda Oliani, da Oral Sin, alerta: “Durante o carnaval, a troca de beijos e o compartilhamento de objetos podem aumentar o risco de transmissão de doenças bucais, como o sapinho, causado pelo fungo Candida albicans”. Confira cinco dicas essenciais da especialista para curtir a folia em segurança.
Mantenha uma rotina de higiene bucal rigorosa: Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia com creme dental fluoretado e use fio dental diariamente. Após as festas, redobre os cuidados: faça uma limpeza mais completa com escovação minuciosa e finalize com enxaguante bucal ou uma solução de água com bicarbonato de sódio para equilibrar o pH da boca e evitar a proliferação de bactérias.
Modere o consumo de bebidas alcoólicas e doces: O excesso de álcool e açúcar pode causar cáries e prejudicar o esmalte dos dentes. Para minimizar os efeitos, é essencial reduzir o consumo e manter uma alimentação equilibrada, incluindo frutas e vegetais que auxiliam na limpeza bucal.
Hidrate-se constantemente: O álcool e o consumo excessivo de cafeína podem causar boca seca, favorecendo o mau hálito e a proliferação de microrganismos. Beber bastante água ajuda a manter a boca hidratada, reduz a acidez e contribui para a remoção de resíduos alimentares.
Evite compartilhar objetos pessoais: Copos, garrafas, talheres e até mesmo batons podem ser veículos de transmissão de vírus, fungos e bactérias. No carnaval, o risco aumenta devido às aglomerações. Evite compartilhar objetos para se proteger de infecções.
Esteja atento aos sinais de infecções: Fique de olho em sintomas como lesões brancas na boca, ardência, dor ou sensação de boca seca. Esses podem ser sinais do sapinho ou outras infecções bucais. Se notar algo incomum, procure um dentista o quanto antes para diagnóstico e tratamento adequados.
Carregue um kit de higiene bucal na bolsa ou pochete: Durante os dias de folia, tenha sempre por perto uma escova de dentes portátil, creme dental, fio dental e um enxaguante bucal sem álcool. “Essa prática simples ajuda a manter a higiene mesmo longe de casa e reduz os riscos de problemas bucais”, sugere a especialista.
Foto iStock
Por Rafael Damas
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Saúde
Comer devagar ajuda na digestão e no controle do peso, diz nutricionista
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O tempo dedicado à alimentação pode influenciar diretamente na saúde e no controle do peso. Segundo a nutricionista Iara Rodrigues, estudos indicam que quem come mais devagar tende a consumir menos comida, pois o cérebro tem tempo suficiente para processar a sensação de saciedade.
Em uma publicação nas redes sociais, a especialista destacou que esse hábito, além de melhorar a digestão, pode ser uma estratégia eficaz para manter o peso de forma equilibrada.
Por outro lado, comer rápido pode trazer prejuízos, como a mastigação inadequada, o que sobrecarrega o estômago com grandes quantidades de alimento de uma só vez. “Isso pode resultar em indigestão, refluxo e distensão abdominal”, alertou.
Além disso, o cérebro demora a registrar a saciedade, aumentando o risco de ingestão excessiva de calorias. A recomendação da especialista é investir em refeições mais lentas e conscientes, permitindo que o organismo processe melhor os alimentos e evitando o consumo exagerado.
Foto Shutterstock
Por Notícias ao Minuto
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