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”Não vamos tomar medidas na calada da noite”, diz secretário

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O governo vai usar as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Portugal e à Espanha para convencer os investidores de que o Brasil é um local seguro para os negócios, com regras claras e sem surpresas. “Não vamos tomar medidas na calada da noite”, disse o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Márcio Elias Rosa. Segundo ele, o momento é muito positivo para os empresários, pois os principais projetos do governo em andamento no Congresso, o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, têm como objetivo garantir a sustentabilidade fiscal e simplificar a cadeia de impostos.

“O governo não quer surpresas”, reforçou o secretário, ressaltando que, desde o início do ano, vem sendo feito um trabalho para corrigir “desarranjos e desalinhamentos” deixados pela legislação anterior. Ele contou que um dos problemas mais graves encontrados pela equipe econômica estava no setor de pneus. O imposto para importação do produto foi zerado e mantida a tarifa sobre a matéria-prima, encarecendo a produção local. O mesmo se deu nos mercados de resinas e químicos, essenciais para a indústria de plásticos. “Corrigimos essas distorções”, assinalou.
Na avaliação dele, é preciso dar condições para que os empresários brasileiros possam ampliar a produção e as exportações, sobretudo por parte das médias companhias. “O país tem tradição como exportador de commodities, mas perdeu, terrivelmente, a capacidade de exportação de sua indústria de transformação. E a retomada deve incluir novos atores”, afirmou. Ele acrescentou que, tradicionalmente, as empresas exportadoras remuneram melhor seus empregados, investem, obrigatoriamente em pesquisa, tecnologia e inovação, além de aumentar a competitividade.
Neoindustrialização
Elias reconheceu que é grande o desafio do Brasil em restabelecer a retomada da indústria, processo que vem sendo chamado de neoindustrialização. Segundo ele, em razão da desindustrialização precoce do Brasil, a reconstrução dos parques produtivos passa por novas premissas, novos valores, como sustentabilidade, inclusão, diversificação. Uma economia inclusiva. “Se falarmos em indústria 4.0, precisamos olhar a digitalização. Isso foi tratado na viagem do presidente à China e está inserido nas discussões com a União Europeia”, frisou.
Em Portugal, esse novo contexto está presente na parceria do setor aeronáutico, com a Embraer. Nesta segunda-feira (24-04), Lula anunciará um acordo da empresa com a portuguesa Ogma, para construção e manutenção dos avisões de defesa Super Tucano, já seguindo os parâmetros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Também será celebrado o primeiro voo de um KC-390 em território luso, cargueiro comprado por Portugal da fabricante brasileira.
O secretário assinalou que a parceria com Portugal vai além e passa, necessariamente, pela discussão em torno de biodiversidade e biorrefinarias. “O país tem uma legislação, de 2017, que nos interessa no campo da energia renováveis, pois desejamos a expansão de energia solar e eólica. A empresa portuguesa EDP tem quatro polos de investimentos no Nordeste brasileiro e nossa pretensão é de que haja uma expansão desses projetos”, frisou.
Mercosul e UE
Integrante da comitiva de Lula, que participou da 13ª Cimeira Luso-brasileira, o secretário disse que Portugal é um aliado importante para o Brasil, principalmente na discussão sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. “O Brasil pode ser a porta de entrada para Portugal na América do Sul e Portugal, a porta de entrada para o Brasil na União Europeia”, afirmou. Ele admitiu, contudo, que, mesmo a relação entre os dois países vir de longa data, a corrente de comércio entre eles ainda é muito baixa, de US$ 5,3 bilhões por ano, com saldo favorável ao Brasil de US$ 3,3 bilhões.
Elias afirmou que há uma grande possibilidade de que o acordo entre o Mercosul e a EU seja fechado ainda neste. O presidente Lula assegurou que faltam poucos detalhes para isso. “Os sinais são muito positivos. Falta apenas o equilíbrio nas sugestões feitas pela União Europeia, que envolvem, por exemplo, questões trabalhistas, como jornadas de trabalho e sistema previdenciário. O Brasil já cumpre esses quesitos”, destacou. O importante, no entender dele, é que nenhuma das questões é intransponível para o fechamento do acordo.
Foto Agência Brasil
Por Correio Braziliense

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Apac emite alerta de chuva para o Grande Recife, Agreste e Zona da Mata

O aviso é válido até este sábado (6).

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta de chuva para o Grande Recife e Zona da Mata, nesta sexta-feira (5). 
Para as duas regiões, o aviso, válido até este sábado (6), é de “estado de atenção”, o segundo dos três níveis de alerta meteorológico da agência.
Para o Agreste, foi emitido um alerta de “estado de observação”, o primeiro dos três níveis de aviso.
Um distúrbio ondulatório de leste deve provocar pancadas de chuva. Na Mata Norte, Região Metropolitana do Recife e Mata Sul, a previsão indica precipitação de intensidade moderada a forte nesta sexta, se estendendo ao longo deste sábado (06).
Segundo Romilson Ferreira, meteorologista da Apac, as chuvas podem se estender até o Sertão pernambucano, mas se concentram com maior intensidade no litoral, principalmente na madrugada e na manhã deste sábado.
Foto: Antônio Gois/DP
Por: Mareu Araújo

           

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Cometa descoberto em 1815 poderá ser visto neste final de semana

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

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Os entusiastas da astronomia poderão ter uma chance rara na noite deste sábado (6) de observar mais de perto o cometa 13P/Olbers. O corpo celeste alcançará seu brilho máximo neste final de semana. O cometa fica visível apenas a cada 69 anos -parecido com o famoso Halley.

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

A visibilidade de um cometa depende de sua rota, segundo Rodrigo Ogando, astrofísico do Observatório Nacional. “Se ele chega pelo norte, será mais visível do Hemisfério Norte, por exemplo”, explica o especialista. Nesta semana, o 13P/Olbers estará a uma distância de cerca de 280 milhões de km da Terra.

Em comparação, o cometa Halley passou a 63 milhões de km de distância da Terra em sua última aparição, em 1986. “É um processo de semanas até um cometa se aproximar da Terra, às vezes até meses, então demora muito para ficar visível”, comenta Ogando.

A visibilidade de cometas também pode ser menor do de outros corpos celestes, de acordo com o astrofísico, porque a luz destes objetos é difusa -ao contrário das estrelas, que têm luz concentrada e, por isso, são mais visíveis.

A órbita do cometa é outro fator a ser considerado para determinar sua visibilidade. “Os cometas têm órbitas elípticas alongadas e alguns têm uma órbita mais fechada, então passam perto da Terra de tempos em tempos, enquanto outros têm ela mais aberta, aí passam e vão embora”, diz o astrofísico.

Para achar um cometa, é preciso olhar para o céu constantemente. “Os corpos do Sistema Solar estão sempre em movimento, diferentemente das estrelas, que são fixas”, afirma Ogando. “Então, se você observar a mesma região do céu ao longo de dias, semanas, meses, você identifica coisas se mexendo e faz o trabalho de investigação, compara com relatos do passado.”

Mesmo sem equipamentos digitais como os atuais, astrônomos do passado fizeram registros que foram importantes para identificar cometas hoje conhecidos. O primeiro que se tem do Halley, por exemplo, é de 239 a.C. O 13P/Olbers, que se aproxima da Terra neste mês, foi visto pela primeira vez em 1815 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers (1758-1840).

“O método é sempre mais ou menos o mesmo, o que muda são os instrumentos”, afirma Ogando. Em 2021, o cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli, descobriu o maior cometa já avistado da Terra, chamado de C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein). Para isso, ele olhou para os céus -e para dados sobre corpos celestes- do passado por meio dos registros feitos pelo telescópio Hubble entre 2014 e 2019 e o ponto de luz distante chamou sua atenção.

Para observar corpos celestes, no entanto, nem sempre é preciso um telescópio moderno ou um banco de dados complexo. Algumas iniciativas, como a de Caça Asteroides, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), permitem a observação do céu pela tela do computador. “A astronomia tem esse encantamento e tem formas acessíveis de descobrir coisas, não precisa ter acesso ao Hubble”, diz Ogando.

Foto Dan Bartlett

Por Folhapress

           

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Vereador Cicero Wilton Oliveira participa de assinatura de ordem de serviço de cinco grandes obras em Moreilândia

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O Vereador de Moreilândia, Cícero Wilton Oliveira (PSB), participou nesta sexta-feira,05, da assinatura de ordens de serviços de cinco grandes obras no município pernambucano.

Estiveram presentes o prefeito Teto Teixeira (PDT), e os vereadores da cidade. Entre as obras que serão realizadas, estão a reforma e ampliação da UBS José Queiroz; reforma e ampliação da UBS Santo Expedito no Sítio Canta Galo; requalificação da Avenida Coronel Romão Sampaio; construção de duas arenas modelo society na Serra Mandacaru e Fortalezinha.

Segundo o vereador, essas obras irão contribuir para saúde, mobilidade e qualidade de vida da população.

           

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