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Saúde

O que é chikungunya: quais os sintomas, o tratamento e a prevenção

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A temporada de dengue, zika e chikungunya está chegando. Saiba como esse vírus é transmitido e evite suas consequências, de febre a dor nas articulações.

A febre chikungunya é uma infecção causada pelo vírus de mesmo nome que provoca sintomas como aumento na temperatura corporal e mal-estar, em um quadro que lembra gripe ou mesmo dengue. Mais do que isso, o problema está por trás de fortes dores nas articulações.

O chikungunya (ou CHICKV) é transmitido pela picada de dois mosquitos, o Aedes agypti, comum nas cidades brasileiras, e o Aedes albopictus, mais restrito a locais cheios de vegetação.

Ao acessar a corrente sanguínea, o vírus consegue se multiplicar e afetar uma membrana que recobre as articulações. Daí as dores em dedos, pulsos e tornozelos, característica que ajuda a diferenciar a infecção de um quadro típico de dengue. Às vezes, esses sintomas persistem por meses ou até mais tempo.

Por outro lado, há muitas pessoas que são infectadas com chikungunya, mas não manifestam qualquer sintoma. O problema: não dá para saber quem vai reagir bem ou mal à invasão desse inimigo da saúde. As medidas de prevenção, portanto, devem valer para todos.

Para conter a doença, que avançou no país recentemente, as autoridades recomendam combater o criadouro do vetor, o mosquito Aedes aegypti — que tem menos de 1 centímetro, cor escura e listrinhas brancas no corpo e nas pernas. A fêmea, responsável pela picada, deposita os ovos infectados em depósitos de água parada, propiciando a multiplicação da espécie transmissora do chikungunya.

Felizmente, são raros os casos de complicações potencialmente fatais da doença. Uma vez que o organismo debela o agente infeccioso, a pessoa se torna imune ao vírus para o resto da vida. No entanto, como dissemos, casos específicos podem evoluir para uma espécie de artrite crônica.

Sinais e sintomas do chikungunya

  • Febre
  • Dor nas articulações
  • Dor de cabeça
  • Fadiga
  • Erupções na pele

Fatores de risco

  • Exposição ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti
  • Alta temperatura, umidade do ar e chuvas frequentes, que favorecem a multiplicação desse inseto
  • Depósitos de água parada
  • Baixa imunidade

A prevenção

Como ainda não há uma vacina contra o chikungunya, a maneira de evitar o alastramento da infecção é reduzir ou eliminar a presença do Aedes aegypti, o principal transmissor.

Deve-se manter vigilância constante e acabar com focos de água parada, ambientes propícios para o desenvolvimento do inseto. As medidas aconselhadas aqui são: manter tampados reservatórios, colocar areia em pratos embaixo de vasos de plantas, limpar calhas, não guardar garrafas, pneus ou qualquer outro vasilhame em lugares sujeitos a formar poças. Lixo acumulado é outro perigo a ser evitado.

Você também pode instalar telas nas janelas impedir a entrada dos mosquitos. Mas vale lembrar que o criadouro deles pode estar justamente dentro de casa.

Outra tática para afastar o Aedes aegypti, e, consequentemente, o chikungunya, é passar repelente no corpo. A orientação é fugir de fórmulas caseiras e investir nos produtos industrializados feitos com substâncias reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sempre siga as instruções de uso e reaplicação.

O diagnóstico

Com sintomas parecidos com os de gripe e dengue, a febre chikungunya se distingue pelas fortes dores que pode causar nas articulações. Para confirmar a doença, porém, é preciso se submeter a um exame de sangue que revela se há anticorpos contra o CHIKV.

Hoje, há testes sanguíneos mais rápidos, disponíveis na rede pública, capazes de diferenciar os vírus chikungunya, zika e da dengue

O tratamento

Não há um remédio específico para enfrentar o CHIKV. Repouso e reforço na ingestão de líquidos são as principais medidas para quem foi infectado. O médico avaliará ainda se é necessário prescrever antitérmicos, analgésicos e anti-inflamatórios para aplacar febre e dores.

A automedicação desaconselhada nesses casos: embora manifestações hemorrágicas sejam incomuns na febre chikungunya, remédios com ácido acetilsalicílico na fórmula podem causar complicações sérias.

Nos casos em que as dores nas juntas se prolongam, o tratamento deve ser individualizado, até porque a ciência ainda precisa evoluir bastante nos efeitos de longo prazo dessa infecção.

Se você quiser, temos um vídeo resumido do que é o chikungunya. Confira:

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro

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Saúde

Lipedema é hereditário? Especialista responde as dúvidas sobre a condição

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Pessoas que sofrem de lipedema frequentemente relatam uma série de sintomas e desafios que impactam sua vida diária. Essas queixas variam desde desconforto físico até dificuldades emocionais e sociais. Segundo o Instituto Lipedema Brasil, a doença vascular crônica afeta 10% da população feminina no mundo e no Brasil mais de 10 milhões de mulheres podem ser afetadas pela doença. 

Alline Vasconcellos Alves Peral, docente do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina, ressalta que o lipedema é mais comum em mulheres, pois fisiologicamente apresentam mais células de gordura que os homens, além das alterações hormonais que ocorrem com maior frequência, com isso é uma condição muito mais comum em mulheres, sendo 99% dos casos. 

O lipedema é conhecido por ser um processo de inflamação crônica que acontece as células de gordura, principalmente em membros inferiores, onde normalmente as pessoas costumam ter gordura em excesso de forma desproporcional, sendo considerado uma disfunção crônica do sistema vascular. 

A seguir, a professora explica os desafios que as pacientes com lipedema enfrentam em seu cotidiano. 

Quais são os sintomas mais comuns do lipedema? 

Como principais sintomas temos sensação de membros pesados, inchaço e dor. 

Qual é a diferença entre lipedema e obesidade comum? 

No lipedema temos um processo inflamatório nas células de gordura mais intenso e muitas vezes alterações vasculares em conjunto como vasinhos e varizes. 

Quais são as possíveis causas do lipedema? 

Aparentemente está ligado a fatores hormonais, genéticos e hereditários, entretanto ainda não está totalmente elucidado. 

O lipedema é uma condição hereditária? 

Parece ter influência, comumente se tem pessoas da mesma família com a disfunção, mas ainda está sendo estudado, provavelmente seja multifatorial. 
 
Como é feito o diagnóstico do lipedema? 

O diagnóstico é feito de forma clínica, ou seja, através do relato do paciente e inspeção da região que normalmente apresenta maior sensibilidade e gordura desproporcional na região. 

Quais são as opções de tratamento disponíveis para o lipedema? 

O tratamento do lipedema deve ser multidisciplinar, a utilização de  malhas compressivas ao menos 12 horas por dia pode ajudar nos sintomas como dor e sensação de peso nas pernas, a prática de atividade física é muito importante, uma dica de atividade seria a hidroginástica e o pilates, a dieta também se torna um fator importante onde deve-se evitar alimentos inflamatórios e adicionar alimentos com ação antioxidante, a drenagem linfática ajuda a melhorando sistema vascular e linfático, tendo melhora no desconforto do inchaço e peso, alguns recursos da eletroterapia  são interessantes como a fotobiomodulação (um tipo de laser), plataforma vibratória entre outros recursos, não sendo indicado procedimentos que tragam muito trauma aos tecidos, pôr fim a cirurgia de lipoaspiração pode ser indicada em alguns casos. 

Quais são as complicações associadas ao lipedema? 

Além dos sintomas habituais como dor e inchaço, podem surgir outras questões como lesões articulares, comprometimento do sistema vascular e linfático, limitação de mobilidade entre outras complicações físicas e, por fim, um efeito psicológico devido ao impacto na qualidade de vida e autoestima. 

Existe alguma relação entre o lipedema e outras condições médicas, como linfedema ou distúrbios hormonais? 

Os fatores hormonais parecem sim ter influência, já o linfedema afeta diretamente o sistema linfático e o lipedema está ligado as células de gordura, apesar de ambas as disfunções possam ocorrer em membros inferiores, elas não são ligadas diretamente, mas podem ocorrer em alguns casos na mesma pessoa. 

Quais são as estratégias de autocuidado recomendadas para gerenciar os sintomas do lipedema? 

A alimentação equilibrada é importante pois o controle do peso e alimentos antioxidantes podem ajudar nos sintomas assim como a atividade física com pouco impacto, como no caso da hidroginástica que pode trazer queima calórica, sensação de bem-estar e relaxamento, além da realização de drenagem linfática, semanalmente, e utilização de cosméticos desintoxicantes trazendo alívio ao desconforto apresentado. 

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

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Saúde

Xô sapinho: 6 dicas de saúde bucal para curtir o Carnaval com segurança

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O carnaval é uma das festas mais aguardadas do Brasil, atraindo milhões de foliões em todo o país. Em 2025, estima-se que cerca de 49 milhões de pessoas participem das celebrações em blocos de rua, sambódromos e festas privadas em diversas cidades, segundo dados do Ministério do Turismo. Com tanta animação, é fundamental não descuidar da saúde bucal para aproveitar a folia sem preocupações.

A dentista Fernanda Oliani, da Oral Sin, alerta: “Durante o carnaval, a troca de beijos e o compartilhamento de objetos podem aumentar o risco de transmissão de doenças bucais, como o sapinho, causado pelo fungo Candida albicans”. Confira cinco dicas essenciais da especialista para curtir a folia em segurança.

Mantenha uma rotina de higiene bucal rigorosa: Escove os dentes pelo menos três vezes ao dia com creme dental fluoretado e use fio dental diariamente. Após as festas, redobre os cuidados: faça uma limpeza mais completa com escovação minuciosa e finalize com enxaguante bucal ou uma solução de água com bicarbonato de sódio para equilibrar o pH da boca e evitar a proliferação de bactérias.
 
Modere o consumo de bebidas alcoólicas e doces: O excesso de álcool e açúcar pode causar cáries e prejudicar o esmalte dos dentes. Para minimizar os efeitos, é essencial reduzir o consumo e manter uma alimentação equilibrada, incluindo frutas e vegetais que auxiliam na limpeza bucal.
 
Hidrate-se constantemente: O álcool e o consumo excessivo de cafeína podem causar boca seca, favorecendo o mau hálito e a proliferação de microrganismos. Beber bastante água ajuda a manter a boca hidratada, reduz a acidez e contribui para a remoção de resíduos alimentares.
 
Evite compartilhar objetos pessoais: Copos, garrafas, talheres e até mesmo batons podem ser veículos de transmissão de vírus, fungos e bactérias. No carnaval, o risco aumenta devido às aglomerações. Evite compartilhar objetos para se proteger de infecções.
 
Esteja atento aos sinais de infecções: Fique de olho em sintomas como lesões brancas na boca, ardência, dor ou sensação de boca seca. Esses podem ser sinais do sapinho ou outras infecções bucais. Se notar algo incomum, procure um dentista o quanto antes para diagnóstico e tratamento adequados.
 
Carregue um kit de higiene bucal na bolsa ou pochete: Durante os dias de folia, tenha sempre por perto uma escova de dentes portátil, creme dental, fio dental e um enxaguante bucal sem álcool. “Essa prática simples ajuda a manter a higiene mesmo longe de casa e reduz os riscos de problemas bucais”, sugere a especialista.

Foto iStock

Por Rafael Damas

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Saúde

Comer devagar ajuda na digestão e no controle do peso, diz nutricionista

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O tempo dedicado à alimentação pode influenciar diretamente na saúde e no controle do peso. Segundo a nutricionista Iara Rodrigues, estudos indicam que quem come mais devagar tende a consumir menos comida, pois o cérebro tem tempo suficiente para processar a sensação de saciedade.

Em uma publicação nas redes sociais, a especialista destacou que esse hábito, além de melhorar a digestão, pode ser uma estratégia eficaz para manter o peso de forma equilibrada.

Por outro lado, comer rápido pode trazer prejuízos, como a mastigação inadequada, o que sobrecarrega o estômago com grandes quantidades de alimento de uma só vez. “Isso pode resultar em indigestão, refluxo e distensão abdominal”, alertou.

Além disso, o cérebro demora a registrar a saciedade, aumentando o risco de ingestão excessiva de calorias. A recomendação da especialista é investir em refeições mais lentas e conscientes, permitindo que o organismo processe melhor os alimentos e evitando o consumo exagerado.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

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