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O que ele veio tratar com ONG?, diz Bolsonaro sobre chanceler francês

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O presidente decidiu cancelar um encontro com Jean-Yves Le Drian e agora questiona o que o chanceler francês foi fazer no Brasil

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Dias depois de ter cancelado de última hora um encontro com o chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) questionou o que ele queria ao marcar compromissos com ONGs no Brasil.

“O que que ele veio tratar com ONG aqui? Quando fala em ONG, já nasce um alerta na cabeça de quem tem o mínimo de juízo. Dá um sinal de alerta”, disse, enquanto desenhava um sinal interrogação com a mão.

A declaração foi feita por Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (1) ao deixar o Palácio da Alvorada. Ele retomou o assunto da agenda com o francês, que estava prevista para segunda (29), depois de comentar que dados sobre desmatamento são prejudiciais para o Brasil.

Considerado um dos braços direitos do presidente francês, Emmanuel Macron, Le Drian se reuniu com representantes da sociedade civil brasileira que discutem meio ambiente. O ministro publicou em suas redes sociais fotos com integrantes do Instituto Igarapé e com Izabella Teixeira, que foi ministra do Meio Ambiente do governo Dilma Rousseff.

Apesar de criticar encontros com ONGs, Bolsonaro nega que esse tenha sido o motivo para o cancelamento da agenda com o chanceler. “Tinha outro compromisso. Falar contigo talvez é mais importante do que conversar com ele”, disse em resposta a pergunta feita pela Folha de S.Paulo sobre a mudança na agenda. “Eu tenho estratégia de como agir em dado momento. Ele marcou audiência comigo. Aí fiquei sabendo que ele tinha marcado com o Mourão, tinha marcado com ONGs. Quem é que ferra o Brasil? ONGs.”

A agenda com o vice-presidente, general Hamilton Mourão, também não ocorreu. Le Drian se reuniu apenas com o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. Ele disse que não foi o “alerta” das ONGs que o fez desmarcar, mas “uma série de fatores”: “Não, não. Uma série de fatores. Política é tudo, igual dizia Ulysses Guimarães, é olhar para as nuvens e e elas mudam constantemente de posição. E tem que agir desta maneira”. 

O presidente mencionou ainda o encontro de Le Drian com governadores do Nordeste, alvos de declaração preconceituosa recente de Bolsonaro ao se referir a eles como “paraíbas”, termo pejorativo para designar nordestinos.

O cancelamento foi alvo de críticas entre diplomatas e houve repercussão negativa no exterior.

Na segunda (29), o governo alegou agenda apertada de Bolsonaro para desmarcar a audiência com Le Drian, marcada para as 15h no Palácio do Planalto e que deveria se estender até as 15h30.

No entanto, logo antes da reunião, o francês foi avisado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, de que Bolsonaro não teria mais horário disponível para o encontro.

Poucos minutos depois do horário em que a audiência deveria acabar, por volta de 15h45, o presidente apareceu em uma live nas redes sociais cortando o cabelo.

Diplomatas consultados pela Folha de S.Paulo disseram, sob condição de anonimato, que suspender um encontro de última hora com uma autoridade de alto nível de outro país é considerado um gesto no mínimo descortês. 

Eles lembraram ainda que a França é um dos principais parceiros do Brasil e mantém uma aliança estratégica com o país na área de defesa. 

De acordo com diplomatas, desmarcar uma reunião desse nível praticamente no último minuto muitas vezes é uma forma de demonstrar descontentamento com algum assunto da relação bilateral.

Por Folhapress

  

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Mundo

Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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Somente Michelle Obama poderia derrotar Trump nas eleições, de acordo com pesquisa

A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

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Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, superou Donald Trump por 11 pontos percentuais em uma possível disputa, marcando 50% contra 39% de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

A mesma pesquisa mostra que um em cada três democratas acha que o atual presidente, Joe Biden, deveria encerrar sua candidatura à reeleição após o debate da semana passada contra Trump.

O levantamento revelou que tanto Trump, 78, quanto Biden, 81, marcam 40% entre eleitores registrados para votar, sugerindo que o atual presidente dos EUA não perdeu terreno desde o debate.

Entretanto, uma pesquisa divulgada nesta quarta (3) pelo jornal The New York Times aponta o cenário oposto: de acordo com esse levantamento, o republicano ampliou sua vantagem sobre o democrata para nove pontos percentuais depois do confronto na televisão –agora, Trump marca 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, e Biden, 41%. Quando se considera os eleitores que o jornal considera “prováveis votantes”, o resultado é de 49% para Trump e 43% para Biden.

A piora de Biden nas pesquisas também foi capturada pelo jornal The Wall Street Journal, cujo levantamento mostra Trump na frente, com 48% das intenções de voto, e Biden perdendo espaço, com 42%.

De acordo com a pesquisa da Reuters, entre os democratas entrevistados, 32% afirmaram à pesquisa que Biden deveria desistir de sua candidatura à reeleição após o debate, no qual o presidente gaguejou, não concluiu frases e se demonstrou confuso e vacilante frente a Trump.

O New York Times obteve respostas ainda piores para Biden: 47% dos democratas ouvidos pelo jornal acham que o partido deveria trocar de candidato, número que sobre para 72% quando a pergunta é feita a eleitores independentes.

Trump enfrenta suas próprias vulnerabilidades políticas, embora os casos criminais relacionados às suas tentativas de reverter sua derrota em 2020 estejam suspensos.

Os eleitores democratas sempre tiveram dúvidas sobre a candidatura de Biden. Em uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada em janeiro, enquanto a disputa pela indicação do partido ainda estava em andamento, 49% dos democratas disseram que ele não deveria concorrer novamente em 2024.

Biden prometeu permanecer na corrida. Se ele sair, contudo, os democratas cujos nomes surgem como possíveis substitutos tem resultados apenas um pouco melhores, com exceção de Michelle Obama.

A vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, ficou atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%, uma diferença que estava dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa da Reuters. Vale lembrar, entretanto, que as pesquisas foram feitas sem que haja uma campanha aberta a favor de Harris.

Kamala Harris saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz importante no governo em defesa dos direitos ao aborto. A pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que 81% dos eleitores democratas tinham uma visão favorável de Harris, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

Biden foi considerado muito velho para trabalhar no governo por 59% dos democratas, uma leitura semelhante aos resultados de uma pesquisa de janeiro.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, uma estrela em ascensão no Partido Democrata que muitos observadores esperam que possa buscar a Presidência em uma eleição futura, teve um desempenho ligeiramente pior, ficando atrás de Trump por 39% a 42%.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, ficou atrás de Trump por 36% a 41%, enquanto o governador de Illinois, J.B. Pritzker, teve 34% de apoio em comparação com os 40% de Trump.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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