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Oposição diz que não aceita novo acordo de paz com as Farc

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Depois de ter deixado o governo colombiano esperando por oito dias sobre qual era sua posição oficial com relação ao novo acordo de paz elaborado pelos negociadores do Estado e das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o Centro Democrático, partido do ex-presidente Álvaro Uribe, principal defensor do “não”, resolveu se pronunciar contra o tratado.

Depois de uma reunião com representantes do governo, os uribistas disseram ainda não estar satisfeitos com a nova versão do documento, que acolheu algumas de suas sugestões, mas não tocou em pontos por eles considerados essenciais, como o impedimento da elegibilidade política dos ex-guerrilheiros, que permaneceu praticamente intacta, e o requisito de que os condenados cumprissem suas penas em algum tipo de prisão, senão numa comum, em colônias agrícolas.

Também ficaram as divergências com relação a como enquadrar o crime do narcotráfico. Governo e Farc consideram que os casos poderiam ser tratados caso a caso, enquanto os do “não” querem que seja considerado crime de lesa humanidade, portanto não-anistiável.

Durante o período de renegociação, após a rejeição do acordo em plebiscito popular, no último dia 2 de outubro, as Farc aceitaram algumas das mudanças propostas pelo grupo do “não” com relação à Justiça, colocando limites na atuação dos tribunais especiais, e com relação a oferecer um completo inventário de seus bens.

Porém, a guerrilha disse não abrir mão da possibilidade de concorrer a eleições e reafirmou que não querem ir à cadeia. Esses dois pontos não foram renegociados.

“Este novo acordo é apenas um retoque ao acordo que foi recusado pelos cidadãos”, declarou o Centro Democrático em um comunicado.

O ex-presidente Uribe, então, apresentou nesta terça (22), uma nova proposta: quer dialogar diretamente com a guerrilha.

“Temos disposição de dialogar com o governo e as Farc sobre as modificações que pedimos. Queremos aproveitar a presença, em Bogotá, dos líderes das Farc, para isso”, afirmou Uribe por meio de um comunicado.

De fato, o líder máximo da guerrilha, Rodrigo “Timochenko” Londoño, se encontra na capital colombiana, porém, o governo esperava que sua presença se limitasse apenas a participar de uma festiva nova assinatura de acordo. Por meio de seu porta-voz, Ricardo Téllez, as Farc se opuseram à ideia de conversar diretamente com os uribistas.

“Nosso interlocutor com o Estado colombiano continua sendo a equipe de negociadores”, afirmou. “Consideramos a ideia de uma reunião com os uribistas apenas uma manobra para dilatar ainda mais a implementação do acordo, que se encontra num limbo, ou seja, num Estado muito frágil.”

De fato, os guerrilheiros têm esperado uma definição de sua situação em acampamentos provisórios, sem a vigilância e a proteção que garantia o acordo original.

O governo também teme essa situação irregular que têm a guerrilha num limbo e pode provocar incidentes. O líder da equipe de negociadores, Humberto de la Calle, voltou a afirmar que as propostas do “não” foram ouvidas e a maioria delas acolhida. E que, de agora em diante, o texto “não está mais aberto a negociações. Não oferecemos aos do ´não´ a possibilidade de revisar o acordo.”

O projeto do governo agora é seguir com o plano inicial: apresentar o texto ao parlamento e então decidir como será referendado, ou por meio de uma votação no Congresso ou por decreto presidencial.

Para os uribistas, a atitude do governo é desafiante e anti-institucional. Em entrevista à imprensa local nesta terça, o senador e pré-candidato à Presidência em 2018 pelo Centro Democrático, Iván Duque, disse: “Se o governo pretende impor esse acordo sem um consenso nacional, ignorando o resultado de 2 de outubro, e tentando usar manobras legislativas, estará desafiando a vontade popular expressa no último dia 2 de outubro.”

(Da FOLHAPRESS)

Mundo

OMS alerta para epidemias em Gaza; vírus da pólio é detectado na água

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (23) que existe um alto risco de o vírus da poliomielite se espalhar pela Faixa de Gaza e para além das suas fronteiras, devido à terrível situação sanitária no enclave palestino devastado pela guerra.

Ayadil Saparbekov, chefe da equipe de emergências sanitárias da OMS em Gaza e na Cisjordânia, afirmou que o poliovírus tipo 2, derivado da vacina, foi isolado de amostras ambientais de águas residuais em Gaza.

“Existe um risco elevado de propagação do vírus da poliomielite derivado da vacina circulante em Gaza, não só devido à detecção, mas também devido à situação precária muito grave do saneamento das águas”, afirmou aos jornalistas em Genebra, em ligação de vídeo a partir de Jerusalém.

“Também pode alastrar-se internacionalmente”, emendou.

Amostras e vacinação

Segundo Saparbekov, trabalhadores da OMS e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) devem chegar a Gaza na quinta-feira (25) para coletar amostras de fezes humanas como parte de uma avaliação de risco relacionada à descoberta do vírus. A poliomielite, que se propaga principalmente por via fecal-oral, é uma doença altamente infecciosa. O vírus pode invadir o sistema nervoso e causar paralisia. Afeta principalmente crianças com menos de cinco anos.

A avaliação, que deve ser concluída até ao final da semana, permitirá às autoridades sanitárias emitir recomendações, “incluindo a necessidade de uma campanha de vacinação em massa, bem como o tipo de vacina a utilizar e a faixa etária da população que terá de ser vacinada”.

O exército de Israel informou no domingo que iria começar a oferecer a vacina contra a poliomielite aos soldados que servem na Faixa de Gaza depois de terem sido encontrados vestígios do vírus contagioso em amostras de testes em áreas do enclave costeiro.

Os militares afirmaram ainda que, com a cooperação de grupos internacionais, tinham sido trazidas vacinas suficientes para imunizar mais de um milhão de pessoas em Gaza, que tem uma população total de cerca de 2,3 milhões.

Sem serviços de saúde adequados, a população de Gaza é particularmente vulnerável a surtos de doenças, afirmam os funcionários da saúde pública e os grupos de ajuda humanitária.

“Estou extremamente preocupado com a ocorrência de um surto em Gaza e não se trata apenas de poliomielite, mas de diferentes surtos de doenças transmissíveis”, sublinhou Saparbekov.

O chefe da equipa de emergências sanitárias da OMS em Gaza e na Cisjordânia afirmou ainda que “cerca de 14 mil pessoas podem” precisar sair de Gaza.

Mortos

O balanço mais recente do Ministério da Saúde de Gaza, divulgado hoje, contabiliza 39.090 mortos no território palestino desde o início da guerra com Israel, há mais de nove meses.

Cerca de 84 palestinos foram mortos e 329 feridos nas últimas 24 horas, informou o comunicado, acrescentando que 90.147 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro.

Fonte: Agência Brasil

           

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Queda de varanda faz dois mortos e 13 feridos na Itália

Entre os feridos estão várias crianças.

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Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas, após a queda de uma varanda, no terceiro andar de um prédio, em Nápoles, Itália,

O acidente aconteceu na noite desta segunda-feira, no edifício residencial ‘Vela Celeste’, em Scampia.

Equipes de salvamento e resgate tiveram que vasculhar os escombros para encontrar vítimas. Um homem de 29 anos foi declarado morto no local e uma mulher de 29 acabou morrendo no hospital.

Entre os feridos, estão sete crianças, uma delas em estado considerado crítico.

A tragédia aconteceu por volta das 23h e vizinhos dizem que o momento ficou marcado por um estrondo enorme.

Foto X

Por Notícias ao Minuto

           

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Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

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O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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