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Brasil

Polícias do Rio recebem do Exército seis veículos blindados

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Três dos blindados são do modelo Urutu.

Gabinete de Intervenção Federal (GIF) entregou na manhã desta quarta (28) para a Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro seis veículos blindados e sete de apoio e manutenção.

Três dos blindados são do modelo Urutu, que reforçarão a frota do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da Polícia Militar. Eles foram usados na missão de paz da ONU no Haiti, liderada pelo Brasil, e foram repotencializados e adaptados para o uso urbano. Também receberam a pintura preta e adesivos do batalhão.

Os outros três blindados são do modelo “caveirão”. Eles já pertenciam à corporação e foram recuperados pelo Exército, passando por revisão mecânica, elétrica e hidráulica, substituição de peças, engrenagens e vidros blindados, além do pneu, que passa a ser de borracha sólida. Os veículos voltam a integrar a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.

O Exército também vai oferecer os motoristas para os blindados, enquanto durar a intervenção, além de quatro caminhões-oficina, duas viaturas de socorro e uma de lubrificação, para fazer a manutenção dos blindados.

A cerimônia no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no centro do Rio, durou menos de 10 minutos e contou com a presença do governador Luiz Fernando Pezão (MDB), do interventor general Walter Braga Netto, do secretário de segurança Richard Nunes, e do comandante da Polícia Militar Luiz Cláudio Laviano. Nenhum deles fez pronunciamento nem conversou com a imprensa.

De acordo com o porta-voz do GIF, coronel Roberto Itamar, esses são os primeiros veículos que passam a reforçar a segurança pública. “Outros passos serão dados, outros reforços virão, viaturas estão sendo adquiridas também para serem entregues. Em breve a frota das polícias Militar e Civil poderá ser renovada, repotencializada e reforçada para que possam melhor atuar nos seus trabalhos de segurança pública”.

PATRULHAMENTO

Sobre o reforço das Forças Armadas no patrulhamento nas ruas, anunciado na segunda-feira (26), o coronel Itamar destacou que faz parte das ações emergenciais da intervenção e não representa uma mudança de estratégia.

“O policiamento é uma ação prevista como emergencial, ela já vinha sendo inclusive realizada em parceria com a Polícia Militar na Vila Kennedy [na zona oeste], por exemplo. Agora ela foi estendida a outros pontos da cidade, devido à solicitação de reforço pelas situações que vêm ocorrendo. Mas o policiamento faz parte da estratégia, não houve uma modificação de estratégias, em termos de intervenção federal, apenas mais uma ação emergencial que já vinha sendo executada e agora está sendo utilizada em outros pontos da cidade.”

De acordo com ele, o patrulhamento fixo não tem se mostrado eficiente, por isso está sendo feito de forma dinâmica. “Quando [o policiamento] é realizado por muito tempo em um determinado local, ele permite que outras ações sejam realizadas distante daquele local. Então a técnica que está sendo utilizada é a de movimento, de dinamismo, para que os pontos sejam ocupados por um pequeno espaço de tempo e se troque de posição.”

Quanto à inspeção feita nesta terça (27) na Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, conhecida como Bangu 3, em Gericinó (zona oeste), Itamar afirmou que a experiência foi positiva.

“O Gabinete de Intervenção Federal considerou válida a operação no dia de ontem no presídio de Bangu, uma vez que alguns objetivos foram alcançados, como o aprendizado numa operação desse tipo, o trabalho de inteligência e também o fato de ter forçado os presos a se desfazerem de seus materiais. Além de mostrar que as inspeções como essa se repetirão e serão realizadas de forma mais eficiente nas vezes futuras.”

Segundo a secretaria de administração penitenciária, a ação na unidade ocorreu porque o local abriga líderes de uma facção criminosa do estado que atua nas regiões onde acontecia no mesmo momento uma operação do GIF.

Em nota, a Seap informa que houve dificuldades no trabalho. “Com a movimentação das tropas e o cancelamento das visitas íntimas, antes mesmo do início efetivo da revista, os presos jogaram e quebraram os seus pertences, criando dificuldades para as buscas. Aparelhos de celular foram destruídos e os fragmentos lançados no sistema de esgoto.”

Porém, o secretário David Anthony também considerou o resultado positivo. “A ação foi emblemática, sinalizando que o Estado tem ordem e comando. Outras fiscalizações acontecerão de forma sistemática e aleatória.” As informações são da Agência Brasil.

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Hospital em SP usa furadeira doméstica em cirurgias; prática é proibida pela Anvisa

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Profissionais de saúde do Hospital Nossa Senhora do Pari, localizado no bairro do Canindé, em São Paulo, foram flagrados utilizando furadeiras domésticas para operar pacientes, segundo imagens obtidas pela TV Globo e divulgadas nesta quarta-feira, 5. Cpela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os vídeos mostram a utilização de furadeiras comuns no centro cirúrgico. Algumas apresentam marcas de sangue e ao menos uma tem fios desencapados.

Procurado, o hospital afirmou que discute a situação internamente e, em breve, irá publicar um comunicado sobre o ocorrido. À Globo, a diretoria da instituição disse que os equipamentos utilizados no local são aprovados pela Anvisa e fiscalizados periodicamente pelos órgãos competentes.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo afirmou que a fiscalização sanitária do hospital é de responsabilidade do Governo do Estado, por meio do Grupo Estadual de Vigilância Sanitária, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde (SES), que também emite o alvará sanitário de funcionamento. No caso do Hospital Nossa Senhora do Pari, a licença está vigente até abril de 2025, segundo a pasta.

A SES foi questionada sobre a fiscalização no local e deve emitir um posicionamento nas próximas horas.

Proibidas pela Anvisa

De acordo com a nota técnica Nº 40/2017 da Anvisa, as furadeiras domésticas não apresentam controle de rotação, não podem ser esterilizadas e não estão protegidas do risco de descarga elétrica.

Além disso, elas podem superaquecer ossos e tecidos, e sua lubrificação a óleo pode contaminar o campo cirúrgico.

“(…) A utilização de ‘furadeiras domésticas’ em cirurgias constitui infração sanitária, sendo passível de apuração por meio de processo administrativo sanitário, sem prejuízo da responsabilização civil e criminal cabível aos infratores, mediante legislação vigente”, diz a norma.

Foto reprodução

Por Estadão

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Câmara dos deputados aprova projeto para proteção de animais afetados por desastres

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A imagem do cavalo Caramelo, ilhado no telhado de uma casa em Canoas, no Rio Grande do Sul, em maio do ano passado, comoveu o país e foi um símbolo do sofrimento também dos animais em cenários de desastres. A cena foi lembrada na tarde desta quarta-feira (5), por deputados em plenário, antes de aprovarem o Projeto de Lei 2.950/19, que institui uma política de proteção e resgate de animais afetados por acidentes, emergências e desastres. 

Com a aprovação na Câmara dos Deputados, o projeto será agora apreciado no Senado. Na prática, a ideia é promover acolhimento e manejo de animais resgatados em cenários críticos, como o das chuvas do ano passado no Rio Grande do Sul.

A legislação tem a finalidade de obrigar setores que desenvolvem atividades que podem degradar o meio ambiente a adotar medidas de proteção aos animais. 

O projeto também prevê a aplicação das penas previstas na Lei dos Crimes Ambientais ao empreendedor que descumprir as medidas de proteção. A punição indicada é detenção de três meses a um ano, além de multa para quem pratica atos de abuso ou maus-tratos, fere ou mutila animais.

Proteção

No plenário, o relator da matéria, deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ), destacou que os desastres podem atingir espécies ameaçadas de extinção e até gerar perda de fontes de renda de comunidades que dependem de animais de produção. 

Além disso, Queiroz lembrou que a perda de um animal de estimação pode agravar o trauma psicológico causado pela tragédia ambiental.

Por isso, o deputado defendeu a tipificação do crime para os responsáveis pelos desastres. “As propostas merecem ser acolhidas tendo em vista que se coadunam com os princípios constitucionais que regem  proteção da fauna”, afirmou.

Consenso

A proposta ganhou apoio e discursos favoráveis de parlamentares de diferentes partidos. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), por exemplo, enfatizou que os desastres, chamados de “naturais”, são provocados, na verdade, pela ação humana “na forma de ocupação da terra, pela ambição e pela ganância”. 

Na mesma linha, o deputado Bibo Nunes (PL-RS) lembrou que, no passado, não havia a devida consideração aos animais. “É fundamental esse apoio de segurança para a vida dos animais, que hoje convivem tanto na vida de todos nós”, afirmou. 

O deputado Tadeu Veneri (PT-PR) recordou que há uma estimativa de que, em Brumadinho, Minas Gerais, pelo menos 20 mil animais morreram soterrados no rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale, em 2019. “A mesma situação, em 2020, no Pantanal, foram 17 milhões de animais mortos [durante as queimadas]”, acrescentou. 

Foto: CORPO BOMBEIROS RS

Por Agência Brasil

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Prefeitura de SP diz que tem ‘maior Carnaval de rua do Brasil’ e é ironizada por Recife, Olinda e Salvador

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Um post da Prefeitura de São Paulo dizendo que a capital paulista tem o “maior Carnaval de rua do Brasil” gerou provocações de seus pares de Olinda, Recife e Salvador. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) também reagiu com críticas.

A publicação usa fotos de dançarinos de frevo se apresentando na região do Ibirapuera durante o cortejo do Galo da Madrugada, o mais tradicional bloco da capital pernambucana, que nos últimos anos também tem desfilado no Carnaval paulistano.

A postagem foi feita no sábado (1), no Instagram, mas só na terça (4) foi notada pelos pernambucanos. “Alguém me chamou aqui?”, respondeu o perfil oficial do Carnaval de Olinda.

A prefeitura da cidade pernambucana, que tem um dos carnavais mais tradicionais do país, comentou com um “Oi, São Paulo!” acompanhado de um olhar desconfiado, enquanto Salvador fez troça: ” A gente conta ou vocês contam?”. No X (ex-Twitter), em post semelhante, marcou Recife e Olinda.

Aproveitando a imagem de dançarinos de frevo, a Prefeitura do Recife brincou: ” Obrigada pela homenagem, Prefeitura de São Paulo, qualquer coisa vai avisando. Só lembrando… o maior Carnaval de rua em linha reta do universo começa dia 27 [data da abertura da folia na capital pernambucana]. Ah… e se for chorar manda áudio!”.

Recife diz que seu Carnaval é “o maior do mundo em linha reta” (ainda que não ocorra em linha reta) como uma brincadeira, uma referência ao orgulho da cidade por ter a dita maior avenida em linha reta do mundo, a Caxangá.

A Prefeitura de São Paulo tem dito que tem o maior Carnaval de rua do país por conta do público que frequenta o evento na maior cidade do país. Este ano, estão inscritos 767 blocos para mais de 800 desfiles entre o pré-Carnaval (em 22 e 23 de fevereiro), o Carnaval em si (1 a 4 de março) e o pós-Carnaval (8 a 9 de março).

Isso, porém, é pouco mais da metade dos cerca de 1.500 blocos que costumam desfilar durante a folia em Olinda.

No ano passado, a Prefeitura de São Paulo estimou que 15 milhões de pessoas participaram dos desfiles dos blocos, mais do que Olinda (4 milhões) e Recife (3,4 milhões) —Salvador estimou que teve um máximo de 3 milhões de pessoas em um dos dias, mas não anunciou o número total de foliões.

Fonte: Folha de S. Paulo

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