Conecte-se Conosco

Saúde

Por que algumas pessoas voltam ter coronavírus depois de se curarem?

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Pesquisadores da China descobriram possível motivo por que nem todos os pacientes curados de Covid-19 produziram anticorpos

BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) – Pesquisadores de uma universidade chinesa descobriram indícios de que nem todos os pacientes curados de Covid-19 (doença provocada pelo coronavírus) produziram anticorpos, estruturas produzidas pelo sistema imunológico para combater e derrotar um invasor.

Entretanto, ainda não é possível saber se essas pessoas podem ser reinfectadas pelo coronavírus, disse nesta segunda a líder técnica da OMS (Organização Mundial da Saúde), Maria Van Kerkhove.

O estudo (ainda não revisado por pares) feito pela Universidade Fudan, em Xangai, mostrou que, entre 175 pacientes que receberam alta do Centro Clínico de Saúde Pública de Xangai, quase um terço tinha níveis baixos de anticorpos. Em 8% dos pacientes, eles não foram detectados.

Embora ainda não tenha sido analisada por especialistas, a pesquisa é a primeira a estudar de forma sistemática os níveis de anticorpos em pacientes curados de Covid-19.

Entender como o corpo reage ao coronavírus é importante para orientar a produção de vacinas. Se o vírus real não puder induzir uma resposta de anticorpos, a versão enfraquecida usada em vacinas pode não funcionar também para alguns.

“O fato é que ainda não temos a resposta sobre a possibilidade de reinfecção”, afirmou o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan. Segundo ele, com base no conhecimento adquirido sobre outros coronavírus, pacientes que possuem anticorpos ficam imunes por um período razoável de tempo. No caso do Sars-Covid-2 (o novo coronavírus), porém, ainda não há evidências sobre a imunidade.

No domingo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse ao Fantástico, da Rede Globo, que os pacientes que contraíram o coronavírus não ficam mais doentes. “Nós vamos testar principalmente aqueles que a gente precisa que voltem ao trabalho, porque se um médico ou uma enfermeira se contaminou e já tem os anticorpos, ele trabalha com muito mais tranquilidade e a gente sabe que não vai mais adoecer daquela doença.”

Na última sexta (10), o governo coreano afirmou que 91 pacientes que supostamente tinham eliminado o novo coronavírus voltaram a apresentar sua presença em novos exames.

Segundo Jeong Eun-kyeong, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC, na sigla em inglês),o vírus poderia ter sido “reativado” em vez de os pacientes terem sido infectados novamente.

Ryan também considera possível que em alguns indivíduos o vírus não tenha sido totalmente eliminado e seja “reativado” depois que os sintomas pareciam controlados.

Outra hipótese, segundo ele, é que pacientes que passaram pela Covid-19 desenvolvam uma nova pneumonia, provocada por uma bactéria, por exemplo.

“Em saúde há sempre exceções. Indivíduos que transmitem por mais tempo ou incubam por mais tempo. Sempre haverá pontos fora da curva”, disse o diretor executivo.

E há a possibilidade de falhas nos testes.

Segundo Maria, faltam pesquisas científicas que mostrem como foi a evolução dos 435 mil doentes que já se recuperaram da Covid-19 no mundo.

No estudo da universidade chinesa, 9 dos 10 pacientes que não desenvolveram níveis detectáveis de anticorpos tinham menos de 40 anos.

A duração da doença desses pacientes, no entanto, foi semelhante à das outras pessoas estudadas.

Segundo os pesquisadores, pode ser que febre e tosse tenham sido reduzidas por outras áreas do sistema imunológico, como células T (tipo de glóbulos brancos que ajuda na resposta imune) e citocinas (um tipo de molécula que as células liberam para combater infecções).

Os participantes que apresentavam anticorpos desenvolveram essas proteínas de defesa cerca de 10 a 15 dias após o início da doença e mantiveram níveis estáveis depois.

Os pesquisadores não incluíram pacientes que passaram por UTIs porque eles receberam anticorpos de plasma sanguíneo doado por indivíduos que se recuperaram da doença.

Por Folhapress

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram.Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.001

 

Saúde

Febre oropouche: sobe para 9 o número de casos confirmados em Pernambuco

Publicado

em

Causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense, a febre oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito maruim e pode causar surtos, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. A doença, que tem sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, já tem 9 casos confirmados em cidades de Pernambuco.

Nesta quinta-feira (27), o Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) confirmou três casos da febre oropouche no Estado. O vírus isolado foi identificado em um homem e duas mulheres dos municípios de Camaragibe, Timbaúba e Jaqueira.

Com os exames positivos, até o momento, o Estado registra nove casos da febre.

INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL

As confirmações são realizadas através do exame de PCR em tempo real. Após resultado negativo de amostras testadas para dengue, zika e chikungunya, é realizada a análise para oropouche. Todo o procedimento segue as orientações do Ministério da Saúde.

De acordo com a diretora do Lacen-PE, é muito importante realizar os testes. “O resultado traz um alerta sobre a importância da vigilância laboratorial que deve funcionar de forma rotineira para identificação de arbovírus circulantes na região, que muitas vezes são subnotificados nos sistemas de vigilância em saúde pública”, ressalta a diretora, Keilla Paz.

MARUIM E MURIÇOCA

A febre oropouche pode ser provocada por dois vetores bem conhecidos da população local: o maruim e a muriçoca.

“Diferentemente da dengue, zika e chikungunya, cujo vetor é o Aedes aegypti, e o ciclo se dá prioritariamente em água limpa, o maruim e a muriçoca possuem preferência por água com muito material orgânico, seja de mangues, córregos, alagados e até de despejo sanitário. O enfrentamento químico com larvicidas e outros produtos não é efetivo”, explica o diretor-geral de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra.

PREVENÇÃO

A atividade desses insetos se dá com maior intensidade na penumbra – isto é, no amanhecer e no anoitecer. Dessa maneira, a adoção de proteção como telas e mosquiteiros, uso de roupas que protejam pernas e braços, além do uso orientado de repelentes, são necessários para evitar a investida dos vetores.

Fonte: JC

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Seis sinais que mostram que pode sofrer de infecção rara no coração

Já ouviu falar de endocardite?

Publicado

em

A endocardite é uma inflamação da camada mais interna do coração, o endocárdio. Ela ocorre quando uma bactéria entra na corrente sanguínea através de uma infecção em outras partes do corpo, como a boca ou o intestino, e acaba por chegar até o coração. É uma condição grave e que pode apresentar sintomas variados, muitas vezes confundidos com outras doenças.

De acordo com a rede de saúde portuguesa CUF, existem seis principais sintomas de endocardite, que podem aparecer de forma abrupta ou gradualmente. É importante estar atento a eles, pois ignorá-los pode levar a complicações sérias. Mariana Santos Castro, especialista no Centro de Cardiologia de Lisboa do Hospital Lusíadas Lisboa, lista os seguintes sintomas:

Febre: a febre é um sintoma comum em diversas condições, mas em casos de endocardite pode ser uma indicação importante, especialmente se ela for alta e persistente.

Cansaço: o cansaço excessivo pode ser um sinal de alerta, especialmente se acompanhado por outros sintomas.

Dores musculares e/ou nas articulações: a endocardite pode causar dores musculares e nas articulações, muitas vezes confundidas com sintomas de outras condições.

Perda de apetite e emagrecimento: a falta de apetite e emagrecimento podem ser sintomas de endocardite, especialmente se ocorrerem juntamente com outros sintomas.

Aparecimento de petéquias ou nódulos subcutâneos dolorosos nos membros: petéquias são pequenas manchas vermelhas na pele, enquanto nódulos subcutâneos são pequenos caroços sob a pele. Ambos podem ser sinais de endocardite.

No caso de haver disfunção valvular, muitas vezes, isso traduz-se em um sopro cardíaco previamente desconhecido, bem como em alguns sintomas de insuficiência cardíaca, como falta de ar, cansaço e edemas.

É importante lembrar que a endocardite pode se manifestar de diferentes formas em cada pessoa e que alguns pacientes podem não apresentar sintomas. Se você apresentar algum dos sintomas listados acima, procure um médico imediatamente. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e para evitar complicações graves.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Coqueluche ressurge e preocupa autoridades de saúde

Especialista Alerta para Importância da Vacinação e Medidas de Prevenção.

Publicado

em

A coqueluche, uma doença respiratória altamente contagiosa, voltou a ser motivo de preocupação para as autoridades de saúde. A Dra. Fabrizia Tavares, professora da Universidade Tiradentes (UNIT), alerta para o aumento de casos e a importância da vacinação e medidas de higiene para prevenir a doença. 

A coqueluche, também conhecida como pertussis, ataca o trato respiratório e é causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias expelidas por tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. 

Os sintomas variam de acordo com a idade e o estado imunológico do paciente. Em adultos, podem ser leves, incluindo tosse seca, febre baixa, coriza e mal-estar geral. Em casos mais graves, a tosse se torna intensa e persistente, podendo gerar sons agudos, vômitos, cansaço extremo e dificuldade para respirar. 

As autoridades de saúde estão intensificando as campanhas de vacinação e conscientização sobre a coqueluche. A colaboração da população é fundamental para conter o surto da doença. 

“A coqueluche pode ser grave, especialmente em bebês menores de 1 ano, podendo levar à pneumonia, convulsões e até mesmo à morte”, alerta a Dra. Fabrizia Tavares. “É fundamental que a população esteja ciente dos sintomas, busque atendimento médico em caso de suspeita e mantenha a vacinação em dia.” 

Prevenção e Tratamento: 

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche. A vacina DTPa (difteria, tétano e coqueluche) é recomendada para crianças e adultos, especialmente aqueles que têm contato com bebês. 

O tratamento da coqueluche é feito com antibióticos, além de cuidados de suporte como hidratação e oxigênio, quando necessário. O isolamento da pessoa infectada também é crucial para evitar a transmissão da doença. 

Medidas de Controle: 

Além da vacinação, outras medidas importantes para prevenir a coqueluche incluem: 

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão. 
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. 
  • Evitar contato com pessoas doentes. 
  • Manter os ambientes ventilados. 

Doenças Reemergentes: 

Doenças como febre amarela, dengue, chikungunya e zika também estão reemergindo em algumas regiões do Brasil. O monitoramento constante e a adoção de medidas de controle são essenciais para prevenir a proliferação dessas doenças. 

A Dra. Fabrizia Tavares também alerta para o risco de ressurgimento de outras doenças, como sarampo e poliomielite, devido à baixa cobertura vacinal e à hesitação vacinal. “É fundamental que a população se vacine de acordo com o calendário vacinal e busque informações confiáveis sobre as doenças”, reforça a médica. 

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!