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Saúde

Portadores de epilepsia sofrem com efeitos do estresse na quarentena

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O isolamento social e a quantidade elevada de informações diárias, nem sempre verdadeiras, são fatores que afetam o emocional

Aansiedade e o estresse podem prejudicar os pacientes com epilepsia durante a crise da pandemia do novo coronavírus, afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), Lécio Figueira. De acordo com o médico, o isolamento social e a quantidade elevada de informações diárias, nem sempre verdadeiras, são fatores que afetam o emocional.

Figueira afirmou ainda que o ambiente de estresse elevado contribui para a baixa da imunidade e influencia o surgimento de crises nos portadores da doença. 

“Isso só faz mal. A informação deve ter o tom de que, sim, deve haver preocupação. Mas a notícia boa é que [quem é acometido por crises epilépticas] não corre um risco maior do que a população em geral. A preocupação maior que se deve ter é em manter a cabeça em ordem, cuidar da saúde mental. Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse. O paciente com epilepsia tem mais propensão à depressão e ansiedade. O ponto mais relevante é assegurar que eles tem que se cuidar mas sem aumentar o nível de estresse deles”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

O neurologista do Hospital das Clínicas e do Hospital Samaritano de São Paulo contou que especialistas e pesquisadores de epilepsia têm analisado os casos de covid-19 e, até o momento, não há indicativos de que a epilepsia seja fator de risco. Dados do ministério da Saúde indicam que dos 39 pacientes com doenças neurológicas que morreram, apenas um tinha menos de 60 anos. Para o médico, isso reforça que os outros fatores de risco parecem ser mais importantes do que o fato de ser acometido pela doença neurológica.

“Pacientes que têm mobilidade limitada, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), demência, alzheimer, parkinson, problemas musculares ou dificuldades de movimentação, de respiração e de deglutição alterada podem sofrer um impacto maior, já que possuem uma capacidade de respiração e de movimentação insuficiente”, informou o médico. Figueira apontou ainda que pessoas que fazem uso de medicações imunossupressoras  – usadas para controlar doenças como esclerose múltipla – também podem ser considerados no grupo de risco.

O médico citou o Boletim Epidemiológico número 8, do Ministério da Saúde, que destaca os fatores de risco entre as mortes causadas por covid-19. O primeiro é a cardiopatia, seguido de diabetes e pneumopatia. Em quarto lugar, doença neurológica. Mas, neste caso, como a maioria é de pacientes com mais de 60 anos, ele acredita que as mortes não sejam relacionadas diretamente a este tipo de enfermidade.

O vice-presidente da ABE acrescentou que pessoas com epilepsia estão enfrentando dificuldades de acesso aos medicamentos de uso contínuo que precisam de receita médica por causa da restrição dos atendimentos médicos. “Como as consultas são de rotina, a primeira orientação foi remarcar. O problema é que os pacientes têm que ter acesso ao médico para pegar a receita, não se vende esse remédio sem a receita controlada”, disse.

Lécio Figueira lembrou que, por causa da crise do novo coronavírus, uma regulamentação recente do governo permite a consulta por telemedicina e prescrição de medicamentos por assinatura eletrônica. Apesar da medida facilitar a aquisição de remédios, nem todos os pacientes estão conseguindo o acesso. “Isto está funcionando, mas com alguma dificuldade. Na semana passada eu falei em uma live da Associação Brasileira de Epilepsia que vários estados estão reclamando que não conseguiram fazer isso funcionar. Os meus pacientes conseguiram, fiz várias orientações e eles conseguiram, mas não está fácil ainda”, revelou.

O neurologista destacou uma outra medida tomada por alguns governos estaduais que permite a extensão do prazo das receitas de remédios de alto custo, que é de três meses. “Imagine que a cada três meses tem que levar uma baita papelada para autorizar. Eles autorizaram a renovação automática desses remédios de alto custo. Teve um esforço grande para facilitar o acesso, mas, ainda assim, é muito complexo. São muitas mudanças em tão pouco tempo em um contexto caótico. Não deu tempo de todo mundo se adaptar”, completou. Com informações da Agência Brasil.

Por Notícia ao Minuto

 

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Saúde

Febre oropouche: sobe para 9 o número de casos confirmados em Pernambuco

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Causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense, a febre oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito maruim e pode causar surtos, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. A doença, que tem sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, já tem 9 casos confirmados em cidades de Pernambuco.

Nesta quinta-feira (27), o Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) confirmou três casos da febre oropouche no Estado. O vírus isolado foi identificado em um homem e duas mulheres dos municípios de Camaragibe, Timbaúba e Jaqueira.

Com os exames positivos, até o momento, o Estado registra nove casos da febre.

INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL

As confirmações são realizadas através do exame de PCR em tempo real. Após resultado negativo de amostras testadas para dengue, zika e chikungunya, é realizada a análise para oropouche. Todo o procedimento segue as orientações do Ministério da Saúde.

De acordo com a diretora do Lacen-PE, é muito importante realizar os testes. “O resultado traz um alerta sobre a importância da vigilância laboratorial que deve funcionar de forma rotineira para identificação de arbovírus circulantes na região, que muitas vezes são subnotificados nos sistemas de vigilância em saúde pública”, ressalta a diretora, Keilla Paz.

MARUIM E MURIÇOCA

A febre oropouche pode ser provocada por dois vetores bem conhecidos da população local: o maruim e a muriçoca.

“Diferentemente da dengue, zika e chikungunya, cujo vetor é o Aedes aegypti, e o ciclo se dá prioritariamente em água limpa, o maruim e a muriçoca possuem preferência por água com muito material orgânico, seja de mangues, córregos, alagados e até de despejo sanitário. O enfrentamento químico com larvicidas e outros produtos não é efetivo”, explica o diretor-geral de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra.

PREVENÇÃO

A atividade desses insetos se dá com maior intensidade na penumbra – isto é, no amanhecer e no anoitecer. Dessa maneira, a adoção de proteção como telas e mosquiteiros, uso de roupas que protejam pernas e braços, além do uso orientado de repelentes, são necessários para evitar a investida dos vetores.

Fonte: JC

           

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Saúde

Seis sinais que mostram que pode sofrer de infecção rara no coração

Já ouviu falar de endocardite?

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A endocardite é uma inflamação da camada mais interna do coração, o endocárdio. Ela ocorre quando uma bactéria entra na corrente sanguínea através de uma infecção em outras partes do corpo, como a boca ou o intestino, e acaba por chegar até o coração. É uma condição grave e que pode apresentar sintomas variados, muitas vezes confundidos com outras doenças.

De acordo com a rede de saúde portuguesa CUF, existem seis principais sintomas de endocardite, que podem aparecer de forma abrupta ou gradualmente. É importante estar atento a eles, pois ignorá-los pode levar a complicações sérias. Mariana Santos Castro, especialista no Centro de Cardiologia de Lisboa do Hospital Lusíadas Lisboa, lista os seguintes sintomas:

Febre: a febre é um sintoma comum em diversas condições, mas em casos de endocardite pode ser uma indicação importante, especialmente se ela for alta e persistente.

Cansaço: o cansaço excessivo pode ser um sinal de alerta, especialmente se acompanhado por outros sintomas.

Dores musculares e/ou nas articulações: a endocardite pode causar dores musculares e nas articulações, muitas vezes confundidas com sintomas de outras condições.

Perda de apetite e emagrecimento: a falta de apetite e emagrecimento podem ser sintomas de endocardite, especialmente se ocorrerem juntamente com outros sintomas.

Aparecimento de petéquias ou nódulos subcutâneos dolorosos nos membros: petéquias são pequenas manchas vermelhas na pele, enquanto nódulos subcutâneos são pequenos caroços sob a pele. Ambos podem ser sinais de endocardite.

No caso de haver disfunção valvular, muitas vezes, isso traduz-se em um sopro cardíaco previamente desconhecido, bem como em alguns sintomas de insuficiência cardíaca, como falta de ar, cansaço e edemas.

É importante lembrar que a endocardite pode se manifestar de diferentes formas em cada pessoa e que alguns pacientes podem não apresentar sintomas. Se você apresentar algum dos sintomas listados acima, procure um médico imediatamente. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e para evitar complicações graves.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao minuto

           

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Saúde

Coqueluche ressurge e preocupa autoridades de saúde

Especialista Alerta para Importância da Vacinação e Medidas de Prevenção.

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A coqueluche, uma doença respiratória altamente contagiosa, voltou a ser motivo de preocupação para as autoridades de saúde. A Dra. Fabrizia Tavares, professora da Universidade Tiradentes (UNIT), alerta para o aumento de casos e a importância da vacinação e medidas de higiene para prevenir a doença. 

A coqueluche, também conhecida como pertussis, ataca o trato respiratório e é causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias expelidas por tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. 

Os sintomas variam de acordo com a idade e o estado imunológico do paciente. Em adultos, podem ser leves, incluindo tosse seca, febre baixa, coriza e mal-estar geral. Em casos mais graves, a tosse se torna intensa e persistente, podendo gerar sons agudos, vômitos, cansaço extremo e dificuldade para respirar. 

As autoridades de saúde estão intensificando as campanhas de vacinação e conscientização sobre a coqueluche. A colaboração da população é fundamental para conter o surto da doença. 

“A coqueluche pode ser grave, especialmente em bebês menores de 1 ano, podendo levar à pneumonia, convulsões e até mesmo à morte”, alerta a Dra. Fabrizia Tavares. “É fundamental que a população esteja ciente dos sintomas, busque atendimento médico em caso de suspeita e mantenha a vacinação em dia.” 

Prevenção e Tratamento: 

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche. A vacina DTPa (difteria, tétano e coqueluche) é recomendada para crianças e adultos, especialmente aqueles que têm contato com bebês. 

O tratamento da coqueluche é feito com antibióticos, além de cuidados de suporte como hidratação e oxigênio, quando necessário. O isolamento da pessoa infectada também é crucial para evitar a transmissão da doença. 

Medidas de Controle: 

Além da vacinação, outras medidas importantes para prevenir a coqueluche incluem: 

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão. 
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. 
  • Evitar contato com pessoas doentes. 
  • Manter os ambientes ventilados. 

Doenças Reemergentes: 

Doenças como febre amarela, dengue, chikungunya e zika também estão reemergindo em algumas regiões do Brasil. O monitoramento constante e a adoção de medidas de controle são essenciais para prevenir a proliferação dessas doenças. 

A Dra. Fabrizia Tavares também alerta para o risco de ressurgimento de outras doenças, como sarampo e poliomielite, devido à baixa cobertura vacinal e à hesitação vacinal. “É fundamental que a população se vacine de acordo com o calendário vacinal e busque informações confiáveis sobre as doenças”, reforça a médica. 

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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