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Educação

Progressão continuada prejudica a qualidade da educação no Brasil?

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As duas filhas do consultor Fábio Olmos, de 7 e 9 anos, estudam na escola municipal na Vila Matilde, na Zona Leste de São Paulo, que o pai considera de ótima qualidade: tem bons professores, bom diálogo com os pais, boa estrutura e é referência no bairro.

Sua filha mais nova, no entanto, ainda não adquiriu as habilidades de leitura e escrita esperadas para sua idade, e Olmos gostaria que ela repetisse o segundo ano do ensino fundamental por causa disso.

Mas, como a rede pública da cidade usa a chamada progressão continuada — em que os alunos recebem aulas de reforço mas não repetem o ano — não existe essa possibilidade.

Ao fim do primeiro ciclo, que termina na 3ª série, ela está fazendo aulas de reforço para conseguir acompanhar o ciclo seguinte. Fábio não gosta desse sistema.

“É minha única reclamação. Não adianta ela passar de ano e ter dificuldade de escrever. Ela pode não conseguir se recuperar”, diz ele.

“Como ela vai avançar e estudar, por exemplo, inglês, se ainda tem dificuldade em escrever no próprio idioma?”

Fábio acha que as aulas de reforço da sua filha, que começa a estudar mais cedo duas vezes por semana para isso, não são suficientes.

“Sei que ao repetir ele pode ficar frustrada, porque os amiguinhos foram para outra sala. Mas é um problema menor diante da possibilidade de ela avançar sem ter aprendido”, afirma.

Ele não está sozinho no descontentamento: muitos pais reclamam da progressão continuada, e há críticas até mesmo entre professores.

A diferença é que, em vez de um aluno poder repetir todos os anos caso não atinja as notas esperadas, a repetição só é possível ao final de cada ciclo, que costuma ser de três anos.

A progressão continuada foi adotada no Brasil a partir da criação da Lei de Diretrizes e Bases (LBD) para a educação, em 1996.

A legislação criou a possibilidade de uso desse novo sistema de progressão escolar, mas não o tornou obrigatório. Cada Estado e município decide se adota e quais são as regras, e nem mesmo o Ministério da Educação (MEC) diz saber quantos Estados usam a progressão.

São Paulo foi o primeiro Estado a implementar o modelo em toda a rede pública estadual, em 1998.

Aos menos outros nove Estados adotaram a progressão continuada ou um sistema equivalente desde então, segundo um levantamento da BBC News Brasil.

Seis Estados informaram que não usam a progressão, e 11 não responderam à consulta da reportagem.

Anna Helena Altenfelder, do Centro de Estudos e Pesquisa em Educação (Cenpec), organização sem fins lucrativos voltada para a promoção da qualidade do ensino público nacional, explica que a progressão continuada foi criada para combater a evasão escolar e atingir a meta de universalizar a educação brasileira, ou seja, garantir o acesso de todos a um ensino de qualidade e que continuem na escola.

A pesquisadora diz que a estratégia funcionou: a evasão caiu. Mas o método é muito questionado porque criou um novo problema.

Um aluno pode chegar ao fim do ensino fundamental sem ter conhecimentos básicos — há casos em que o estudante passa para o ensino médio sem compreender um texto básico.

Resultados sistema de avaliação de rendimento escolar do Estado de São Paulo, que foi pioneiro no uso da progressão, mostram que, em 2019, a última prova aplicada antes da pandemia, 69% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental tinham conhecimentos abaixo do considerado adequado em português. Em matemática, 80% dos alunos do 9º ano tiveram desempenho abaixo do ideal.

Foram feitos outros estudos desde então, mas, segundo os especialistas, a pandemia de covid-19 gerou dificuldades que afetaram os dados, tornando-os ruins para esse tipo de análise.

Educadores ouvidos pela BBC News Brasil apontam, no entanto, que o problema não está na progressão continuada em si, mas em como ela é aplicada, especialmente quando isso significa uma aprovação automática.

Além disso, Estados que não usam o sistema têm resultados semelhantes aos que usam — o que indica que os problemas de aprendizagem no ensino público brasileiro têm uma causa mais profunda, apontam os especialistas.

“Se você perguntar para dez pessoas, mais da metade vão dizer que têm preocupação com a progressão continuada. Vão dizer que os alunos saem da escola sem saber português, matemática”, diz Altenfelder.

“De fato, as avaliações mostram que há insuficiências de maneira evidente. O equívoco está em achar que o sistema anterior era melhor.”

O que estudos dizem sobre a repetição de série

A repetição de séries na educação é tema de inúmeros estudos no Brasil e no exterior.

Uma análise da Unesco, braço das Nações Unidas para educação, mostra que, embora existam estudos que apontem alguns benefícios do uso de repetição a cada série, a maioria dos indícios é de que, em países em desenvolvimento, isso gera mais danos do que vantagens.

“Na América Latina, estudantes que repetiram pelo menos uma vez obtém resultados mais baixos em todos os exames, sobretudo em matemática e leitura”, explica Rebeca Otero, coordenadora de educação da Unesco no Brasil.

“Ou seja, o estudante repete para que ele melhore seu desempenho acadêmico, mas isso muitas vezes não acontece.”

A análise da Unesco aponta ainda que a repetição de ano está associada a um maior risco de abandono da escola, a um maior índice de atraso de dois anos ou mais dos alunos em relação à série que deveria estar de acordo com sua idade, a chamada defasagem idade-série, e a impactos negativos na autoestima e motivação dos repetentes.

Os dados mostram também que os resultados escolares gerais onde a repetência é aplicada são muito parecidos com os de onde a progressão continuada foi adotada.

Por exemplo, no Paraná, onde não há progressão, o sistema de avaliação de rendimento escolar de 2019 mostrou que 68% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental estavam abaixo do esperado em português, muito próximo dos 69% de São Paulo.

Otero explica que a Unesco não faz uma recomendação específica sobre o assunto, porque qualquer orientação requer aprovação de todos os países membros e não há consenso.

Ela defende que a repetição de série “deve ser o último recurso para remediar a situação de atraso dos estudantes na aprendizagem”.

Altenfelder argumenta que a repetência não é uma boa ferramenta pedagógica, porque, em geral, um estudante não adquire as habilidades que não conseguiu desenvolver antes ao cursar de novo um mesmo ano letivo.

“Tanto que os alunos que repetem, repetem uma, duas, três vezes. Claro que sempre vai ter alguém que conhece um aluno que repetiu e depois progrediu, passou a aprender, mas isso é a exceção”, diz a pesquisadora.

“Os alunos que repetem de ano o fazem várias vezes e acabam largando a escola. E o aluno estar fora da escola é o pior cenário.”

A visão é compartilhada por Ivan Gontijo, gerente de políticas educacionais da organização sem fins lucrativos Todos pela Educação.

“Se o aluno repetiu, o que faz você acreditar que fazendo tudo exatamente da mesma forma, tendo as mesmas aulas, os mesmos problemas na rede, ele vai aprender?”, diz Gontijo, que já foi professor de ensino fundamental.

“Não vai funcionar, é preciso ter um comprometimento diferente com esse estudante.”

As evidências de que a repetição de série está ligada a uma maior evasão escolar são motivo de preocupação para gestores públicos, diz Gontijo, porque o Estado deve garantir que todas as crianças e adolescentes estejam estudando.

Por que a progressão continuada foi adotada?

Quando a progressão começou a ser adotada no Brasil, os altos índices de reprovação, defasagem idade-série e evasão escolar eram os grandes desafios da educação pública, explica a pedagoga Cleidilene Ramos Magalhães.

“O Brasil é um país que universalizou a educação muito tardiamente, somente no final do século passado”, afirma Magalhães, que é professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

“Mas a ideia de progressão continuada e esse entendimento de que a repetência não é uma boa prática são algo que existe desde os anos 1920.”

O sistema de ciclos e progressão continuada de fato ajudaram a reduzir o abandono da escola, afirma a pesquisadora Claudia Costin, presidente do Instituto Singularidades, que se dedica a melhorias na formação de profissionais da educação.

Em 2007, o índice era de quase 5% no ensino fundamental e caiu progressivamente até atingir 2,2% em 2020, antes de voltar a subir em meio à pandemia de covid-19), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação (MEC).

No ensino médio, a evasão era de 13,2% em 2007 e passou para 6,9% em 2020.

O Brasil não eliminou totalmente a reprovação com muitos pensam, diz Costin, e ainda se reprova muito, tanto onde existe essa possibilidade ao final de um ciclo quanto onde não se aplica a progressão continuada.

O Brasil é, na verdade, um dos que mais reprovam entre os 38 países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne as maiores economias do mundo.

“A reprovação é maior no sexto ano do ensino fundamental e no início do ensino médio, e está diretamente ligada à desmotivação e ao abandono escolar”, diz Costin.

Um estudo do economista especializado em educação Reynaldo Fernandes , da Universidade de São Paulo (USP), mostra que o problema da evasão afeta principalmente jovens de baixa renda, negros, da periferia ou de áreas rurais.

Isso mostra que existe fatores socioeconômicos têm grande influência sobre os índices de reprovação e abandono escolar, diz Gontijo, do Todos pela Educação.

“Tem a ver com as condições financeiras da família, com o índice de escolaridade da mãe, com a vulnerabilidade de moradia, etc”, diz ele.

“Por isso, a reprovação é uma grande preocupação na rede pública, que atende os alunos em maior situação de vulnerabilidade.”

Progressão continuada x aprovação automática

A socióloga Maria Valéria Barbosa, que pesquisa sobre educação, diz que a progressão continuada foi pensada para que o sistema de ensino seja mais inclusivo ao dar um tempo maior para o aluno aprender.

Mas ela diz que isso não deve ser sinônimo de uma garantia de aprovação ou aprovação automática.

“A progressão continuada não é ausência de avaliação, muito pelo contrário”, diz Barbosa, que é professora da Universidade Federal de São Paulo.

“Para que funcione, é necessária uma avaliação constante e não só no final da série ou de um ciclo, para identificar as dificuldades dos alunos que precisam ser trabalhadas, para que ele avance para o próximo ciclo sem atrasos.”

Ou seja, em um cenário ideal, a cada ano, os alunos fazem provas, atividades e trabalhos para que a escola avalie o quanto foi retido das habilidades e conhecimentos necessários.

A escola deve oferecer reforços para superar eventuais deficiências, desde aulas e atividades extras até trabalho em conjunto com outras instituições.

No entanto, diz Barbosa, “muitas vezes, não é isso que acontece”.

“Quando a progressão continuada foi implantada, foi para diminuir a evasão, mas também com o desejo de aumentar a eficiência na educação e reduzir gastos — porque um aluno que repete gera um custo financeiro”, diz Barbosa.

“Nessa lógica de eficiência, não foram feitos os investimentos necessários para a progressão continuada dar certo.”

Claudia Costin, do Singularidades, aponta que há Estados que implementaram a progressão continuada sem montar estratégias eficientes para corrigir falhas na aprendizagem, que vão se acumulando conforme as crianças avançam nos ciclos.

O combate à repetência e evasão não deveria vir a custo da qualidade da aprendizagem do aluno, diz Costin.

Professores ouvidos pela BBC News Brasil apontam no mesmo sentido.

Eles afirmam que os resultados insatisfatórios na educação não são resultado da progressão continuada em si, mas da falta de condições para aplicar o modelo da forma como ele foi idealizado.

“Em São Paulo, não existe progressão continuada, existe aprovação automática”, diz a deputada estadual Maria Izabel Noronha, presidente da Associação dos Professores da Rede Pública Estadual de São Paulo (Apeoesp).

“É muito difícil para mim, que sou progressista e acredito em modernizar a pedagogia, ver a progressão continuada não dando certo por causa de uma implementação inadequada.”

O professor de história Juliano Godoi, que dá aula há mais de dez anos na rede municipal de São Paulo, concorda.

“A progressão continuada exige uma atenção para o desenvolvimento individual de cada aluno, para as dificuldades de aprendizado de cada um”, afirma.

“Mas como o professor vai fazer isso em uma classe de 35 alunos?”

Godoi destaca ainda as demissões recentes de centenas de professores temporários da rede estadual paulista que haviam sido contratados entre 2018 e 2020.

“Como um professor vai conseguir dar o reforço adequado, pensar no plano pedagógico, se está preocupado se vai ter como pagar as contas no fim do ano?”

A Secretaria de Educação de São Paulo disse à BBC News Brasil que a prorrogação de contratos foi uma prioridade da atual gestão e estendeu o contrato de 61 mil professores temporários contratados entre 2021 e 2023 em dezembro passado.

Diminuir o tamanho das salas, afirmou o governo, é um desafio maior.

“Cada turma custa R$ 45 mil por ano. Para ter 20 alunos por sala, precisaria dobrar o tamanho da idade. Seriam necessários bilhões de reais”, diz Vinicius Neiva, secretário executivo de educação de São Paulo.

Protesto de professores

Getty Images
Melhores condições de trabalho para professores são essenciais para o modelo funcionar

O que pode ser melhorado

A professora Anne Telma Mieri, que tem 27 anos de magistério e hoje dá aula no ensino fundamental em Jundiaí, no interior de São Paulo, está entre os professores que avaliam positivamente a progressão continuada.

“Com a progressão continuada, a gente dá chance para todos os alunos”, diz ela.

“O aluno de uma escola de periferia tem uma realidade totalmente diferente daquele em uma escola central, que tem mais renda e acesso à informação. Quando o aluno tem uma família que o acompanha, que está interessada, isso faz toda a diferença.”

Mas, para o modelo funcionar, é preciso uma equipe pedagógica unida, uma diretoria que entenda o modelo e um investimento para acelerar o aprendizado das crianças que não atingem os níveis de habilidades desejados ao final de cada ciclo.

“No final de um ciclo, eu faço um relatório detalhado, aluno por aluno, das habilidades que eles aprenderam e também dos que não aprenderam, e isso tem que ser resolvido já no início do ciclo seguinte. Mas nem sempre acontece”, afirma.

Para Ivan Gontijo, do Todos para a Educação, muitos professores têm resistência à progressão porque acreditam que a possibilidade de reprovação é uma forma de controle disciplinar.

“A ordem é importante, não dá para aprender no caos. E é claro que com classes maiores, com mais gente na escola, você tem mais indisciplina, mas é preciso formar os professores para encontrar outras estratégias”, diz Gontijo.

Ele argumenta ainda que, em muitos casos, alunos tumultuam a sala de aula porque estão com o aprendizado defasado.

“Tem professor que diz que os alunos não estão interessados, por exemplo. Mas, se eles não estão interessados, não é a ameaça de reprovação que vai gerar disciplina.”

Para Cleidilene Ramos Magalhães, da UFCSPA, essa questão da disciplina também está relacionada ao tipo de apoio e formação que os professores precisam receber para aplicar a progressão continuada da maneira ideal.

“Quando a gente fala em condições de trabalho, não é só salário e carga horária”, diz ela.

“É ter, por exemplo, um psicólogo na escola, porque muitos problemas de indisciplina podem vir de questões emocionais, de dificuldades externas dos alunos”, diz ela.

A falta de formação continuada dos professores e de núcleos que pensem o projeto pedagógico também são fatores que dificultam a implementação adequada do modelo de progressão, afirma.

“Cerca de 70% dos professores de rede pública no Brasil são formados por EAD [educação à distância], sem experiência em sala de aula.”

Gontijo diz que o professor precisa se conectar com os alunos, entender suas histórias de vida, crie uma relação mais próxima, de tutoria.

“Isso é impossível quando grande parte dos professores são temporários, têm que rodar a cidade porque dão aulas em escolas diferentes. O professor precisa ter tempo de qualidade com os alunos”, afirma.

Mesmo com as dificuldades que atrapalham a aplicação ideal da progressão continuada, voltar ao sistema anterior seria um equívoco, diz Gontijo.

“Adotar novamente a repetição em cada série sem resolver os outros problemas não melhoraria nada, só aumentaria o número de crianças fora da escola”, afirma.

Nesse sentido, os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil concordam que a prioridade da rede pública deveria ser melhorar o sistema de reforço para alunos com dificuldades e as condições de trabalho para os professores antes de rediscutir a progressão.

“Para tudo isso é necessário um enorme investimento”, diz Claudia Costin.

“Educação de qualidade custa caro.”

As escolas particulares adotam a progressão?

A BBC News Brasil não encontrou um levantamento sobre o uso de progressão continuada em escolas particulares.

Instituições como o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp) não têm esse tipo de dado.

Mas especialistas explicam que embora o uso de repetição seja muito comum, também há várias escolas que usam métodos de progressão continuada, embora não com esse nome, mas as práticas são equivalentes.

Diferentemente do ensino público, no entanto, as escolas particulares que não usam a repetição tendem a ter mais recursos para investir no apoio necessário que os alunos não tenham atrasos, apontam analistas.

Além disso, o setor não precisa se preocupar com evasão, dizem especialistas, porque não tem a responsabilidade de atender a totalidade da população.

A perda de alunos pode significar um prejuízo financeiro para a escola, mas a responsabilidade de atender os alunos em situação de vulnerabilidade e mantê-los na escola é do Estado, ressalta Claudia Costin.

Isso não significa que não haja evasão nas escolas particulares em casos de alunos que repetem muitas vezes de ano, diz ela.

“O que acontece quando um aluno repete muito é que os pais mudam os alunos de escola, ou os colocam no sistema público de ensino”, afirma.

Como funciona em outros países

A Unesco não tem um levantamento de quais países usam ou não repetição ano a ano – até porque, em muitos casos, como no Brasil, existe um sistema misto em que o modelo é usado em algumas regiões e em outras não.

Mas existem estudos sobre experiências internacionais com a progressão continuada e sistemas semelhantes.

Em geral, segundo a Unesco, a adoção de repetição de série é mais comum em países pobres.

Foram alguns países europeus que começaram a eliminar a reprovação no sistema público nos anos 1980, explica Gontijo.

“Foi justamente em uma época em que perceberam que mais alunos imigrantes estavam entrando no sistema”, diz.

“Eram crianças com dificuldades com a língua, com a adaptação e em uma situação socioeconômica mais desfavorecida. Eles perceberam que ficar repetindo de ano não ia levar ao aprendizado, só ia afastar as crianças das escolas.”

Na França, em 1989, por exemplo, a retenção de alunos passou a ser possível apenas ao final de ciclos.

“A reprovação aconteceria em último caso, e não seria vista como uma reprova e sim como um prolongamento de ciclo”, diz um estudo da pedagoga Flávia de Carvalho Spada publicado em 2007.

Segundo ela, algumas escolas dos Estados Unidos que não usam reprovação tiram as crianças que estão atrasadas em certas disciplinas da sala para fazerem aulas diferentes, específicas para suas dificuldades. Ou então agrupam os alunos de uma mesma sala por nível de aprendizado e trabalham para compensar o que está faltando.

“É bom para ela estar com crianças da mesma idade e não ser estigmatizada como repetente”, diz Spada.

“Mas ela tem que ter momentos em que as insuficiências de aprendizagem são sanadas.”

Finlândia, Noruega, Suécia, Dinamarca e Japão estão entre os países que eliminaram ou reduziram o uso da repetição no ensino público.

Em países em desenvolvimento, o Chile é um exemplo onde políticas de apoio aos estudantes com dificuldades foram substituindo a repetição como método pedagógico e tiveram um resultado positivo, diz Rebeca Otero, da Unesco.

Camarões conseguiu reduzir pela metade as taxas de evasão nas escolas desde a aplicação da progressão continuada no ensino fundamental, em 2006.

No entanto, uma pesquisa da Unesco nas regiões de língua inglesa do país mostrou que, embora a progressão tenha sido aplicada, em muitos casos as políticas de apoio e reforço não foram implementadas.

Com isso, a maioria dos professores que responderam à pesquisa nessas regiões se opõe ao uso da progressão continuada.

Já na Índia, uma lei de 2009 que proibia a repetição em qualquer série foi revogada após preocupações com o desempenho dos alunos, explica Otero.

O país passou a permitir repetição no final dos ciclos do ensino fundamental e médio, mas continua tendo problemas como infraestrutura inadequada e falta de professores.

Fonte:correiobraziliense

 

           

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Educação

Novo secretário de Educação de Pernambuco defende ampliação do ensino em tempo integral: “Vamos apoiar os municípios”

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O Governo de Pernambuco oficializou, na manhã desta quinta-feira (4), a entrega de 265 novos veículos escolares, por meio do Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE)Foram disponibilizados 232 ônibus e 33 vans adaptadas para 153 municípios pernambucanos, sendo este o quarto repasse de veículos escolares. O valor do investimento ultrapassa os R$ 100 milhões, e com esta nova remessa já são 629 veículos entregues pelo Estado.

“Os ônibus e vans entregues hoje são adaptados e modernos, para levar nossos estudantes com segurança por estradas de terra a locais de difícil acesso. Também garantimos o dobro do valor que se pagava anteriormente pelo transporte escolar de repasse aos municípios. Tenho recebido um retorno muito positivo dos prefeitos e prefeitas, porque eles têm nos dito que agora o transporte escolar consegue pagar os seus custos”, destacou a governadora Raquel Lyra.

“O Juntos pela Educação prevê não só a entrega de ônibus, mas o apoio nos projetos de alfabetização, que vai ter o apoio técnico da secretaria junto com os municípios. A construção de creches e o pagamento do primeiro ano do Fundeb, porque a gente sabe que não adianta entregar a creche porque a gente só tem o dinheiro que vem do governo federal um ano depois”, declarou Schneider. Referindo-se ao Programa Estadual de Incentivo a Novas Turmas de Educação Infantil.

Outro ponto elencado pelo ex-secretário de educação municipal de São Paulo foi com relação à ampliação da rede de ensino de tempo integral para estudantes do ensino fundamental. “Nós precisamos pegar essa boa história que o Estado já tem, para trabalhar a redução das desigualdades entre os alunos pernambucanos”, afirmou.

Sobre o desafio de tocar o Juntos pela Educaçãocujo orçamento é da ordem de R$ 5 bilhões, Alexandre Schneider afirmou à coluna Enem e Educação que já estuda os projetos referentes à manutenção da estrutura física das escolas, principalmente com relação a climatização das unidades de ensino.

“Pernambuco tem hoje 404 escolas climatizadas, na gestão de Raquel foram 158, ou seja, 40% das escolas que foram climatizadas na atual gestão. Então temos que dar seguimento a isso. A dificuldade é que muitas vezes não temos estrutura de energia para colocar a climatização, então vamos trabalhar junto com a empresa de energia daqui”, disse.

 

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Governadora de PE, Raquel Lyra realiza evento para entrega de ônibus escolares para as cidades de Pernambuco.Novo Secretário de Educação de Pernambuco Alexandre Schneider assume Secretaria de Educação. – Guga Matos/JC Imagem

 

 

ACENO POLÍTICO

Alexandre Schneider assumiu a Secretaria de Educação e Esportes no lugar de Ivaneide Dantas, então titular da desde o início do governo Raquel Lyra. A exoneração foi feita “a pedido”, mas o nome do novo secretário tem sido relacionado a um aceno do chefe do Executivo ao partido PSD, presidido nacionalmente pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

Schneider atuou na gestão de Kassab, entre 2006 e 2012, sendo posteriormente indicado para compor a vice na chapa encabeçada por José Serra (PSDB), na disputa pela prefeitura de São Paulo. Com a chegada do novo secretário ao alto escalão do governo, Raquel Lyra estaria mais próxima de deixar o partido do qual se elegeu prefeita e governadora, o PSDB.

Questionada pela coluna Enem e Educação sobre a indicação do novo titular da Educação, a governadora apenas afirmou que já conhecia o trabalho do ex-secretário há mais de dez anos e que ele a ajudou quando foi prefeita de Caruaru. “Ele me ajudou muito, fazendo troca de conhecimentos de São Paulo para Caruaru sobre como poderíamos avançar nas vagas de creches, sobre como a gente poderia desenvolver a nova Base Nacional Comum Curricular. Ele também trabalhou em consultorias técnicas que foram para o meu município”, explicou a governadora.

“Agora recentemente também liderando o projeto da Fundação Paulista de Economia para trabalhar com a gente, com o equilíbrio fiscal. Eu conheço o trabalho dele de perto, seja como secretário de educação, como consultor, como secretário de governo de São Paulo, secretário de Defesa Social, e trouxe ele para somar ao nosso time. Tenho certeza que ele vai nos ajudar a levar Pernambuco para um outro patamar e permitir que possamos ter uma educação de mais qualidade e que não esteja restrita ao ensino médio”, completou Raquel Lyra.

 

Guga Matos/JC Imagem

O novo secretário de Educação, Alexandre Schneider, participou ao lado da governadora Raquel Lyra, da solenidade que marcou a entrega de 265 veículos escolares aos municípios pernambucanos – Guga Matos/JC Imagem

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Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, realiza evento para entrega de 232 ônibus escolares e 33 vans adaptadas – Guga Matos/JC Imagem

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Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, realiza evento para entrega de 232 ônibus escolares e 33 vans adaptadas – Guga Matos/JC Imagem

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O novo secretário de Educação, Alexandre Schneider, participou ao lado da governadora Raquel Lyra, da solenidade que marcou a entrega de 265 veículos escolares aos municípios pernambucanos – Guga Matos/JC Imagem

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Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra .realiza evento para entrega de ônibus escolares para as cidades de Pernambuco – Guga Matos/JC Imagem

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Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, realiza evento para entrega de 232 ônibus escolares e 33 vans adaptadas – Guga Matos/JC Imagem

 

LISTA DOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS COM OS VEÍCULOS ESCOLARES:

– Afogados da ingazeira – Ônibus (1)
– Afrânio – Ônibus (1) / Van(1)
– Agrestina – Ônibus (1)
– Água preta – Ônibus (2)
– Águas belas – Ônibus (1)
– Alagoinha – Ônibus (2)
– Aliança – Ônibus (2)
– Araçoiaba – Ônibus (2)
– Araripina – Ônibus (3)
– Arcoverde – Ônibus (2) / Van(1)
– Barra de Guabiraba – Ônibus (2)
– Barreiros – Ônibus (2) / Van(1)
– Belém de Maria – Ônibus (2)
– Belém de São Francisco – Ônibus (2)
– Belo Jardim – Ônibus (2) / Van(1)
– Betânia – Ônibus (1)
– Bezerros – Ônibus (2) / Van(1)
– Bodocó – Ônibus (1)
– Bom Conselho – Ônibus (1)
– Bom Jardim – Ônibus (2 )/ Van(1)
– Bonito – Ônibus (1)
– Brejinho – Ônibus (1)
– Brejo da Madre de Deus – Ônibus (2)
– Buenos Aires – Ônibus (2)
– Buíque – Ônibus (1) / Van (1)
– Cabo de Santo Agostinho – Ônibus (2) / Van(1)
– Caetés – Van (1)
– Cabrobó – Ônibus (1)
– Cachoeirinha – Ônibus (1)
– Calçados – Ônibus (1)
– Camaragibe – Ônibus (2) / Van(1)
– Camocim de São Félix – Ônibus (2)
– Camutanga – Ônibus (1)
– Capoeiras – Ônibus (1)
– Carnaubeira da penha – Ônibus (2)
– Carpina – Ônibus (1)
– Caruaru – Ônibus (3)
– Casinhas – Ônibus (1)
– Catende – Ônibus (2)
– Cedro – Ônibus (1)
– Condado – Ônibus (2)
– Cortês – Ônibus (2)
– Cupira – Ônibus (2)
– Custódia – Ônibus (2)
– Dormentes – Ônibus (1)
– Escada – Ônibus (2)
– Exu – Ônibus (2) / Van(1)
– Feira Nova – Ônibus (2)
– Ferreiros – Ônibus (2)
– Flores – Ônibus (1)
– Floresta – Ônibus (1)
– Gameleira – Ônibus (2)
– Garanhuns – Ônibus (1)
– Glória do Goitá – Ônibus (2)
– Goiana – Ônibus (1)
– Granito – Ônibus (1)
– Gravatá – Ônibus (1)
– Ibimirim – Ônibus (2) / Van(1)
– Ibirajuba – Ônibus (2)
– Igarassu – Ônibus (2)
– Iguaracy – Ônibus (2)
– Ilha de Itamaracá – Ônibus (1)
– Inajá – Ônibus (2)
– Ipojuca – Ônibus(1)/Van(1)
– Ipubi – Ônibus (1)
– Itacuruba – Ônibus (1)
– Itaíba – Ônibus (1)
– Itambé – Ônibus (2)
– Itapissuma – Ônibus (2)
– Itaquitinga – Ônibus (2)
– Jaboatão dos Guararapes – Ônibus (2) / Van(1)
– Jaqueira – Ônibus (2)
– Jataúba – Ônibus (1)
– Jatobá – Ônibus (1)
– Joaquim nabuco – Ônibus (2)
– Jucati – Ônibus (1)
– Jupi – Ônibus (1)
– Lagoa do carro – Ônibus (2)
– Lagoa do ouro – Ônibus (1)
– Lagoa dos gatos – Ônibus (2)
– Lagoa grande – Ônibus (1)
– Lajedo – Ônibus(1)/Van(1)
– Limoeiro – Ônibus (2)/Van(1)
– Macaparana – Ônibus (2)
– Manari – Ônibus (2)
– Maraial – Ônibus (2)
– Moreilândia – Ônibus (2)
– Moreno – Ônibus (2)
– Nazaré da mata – Ônibus (2) / Van(1)
– Olinda – Ônibus (2)
– Orobó – Ônibus (2)
– Orocó – Ônibus (1)
– Ouricuri – Ônibus (2) / Van(1)
– Palmares – Ônibus (2) / Van(1)
– Palmeirina – Ônibus (2)
– Paranatama – Ônibus (1)
– Parnamirim – Ônibus (1)
– Passira – Ônibus (2)
– Paudalho – Ônibus (3) / Van(1)
– Paulista – Ônibus (2)
– Pedra – Ônibus (1)
– Pesqueira – Ônibus(1) / Van(1)
– Petrolândia – Van (1)
– Primavera – Van(1)
– Ribeirão – Van (1)
– Poção – Ônibus (2)
– Quipapá – Ônibus (1)
– Quixaba – Ônibus (1)
– Riacho das Almas – Ônibus (2)
– Rio Formoso – Ônibus (2)
– Sairé – Ônibus (2)
– Salgadinho – Ônibus (2)
– Salgueiro – Ônibus (1)
– Saloá – Ônibus (2)
– Sanharó – Ônibus (1)
– Santa Cruz – Ônibus (1)
– Santa Cruz da Baixa Verde – Ônibus (2)
– Santa Cruz do Capibaribe – Ônibus (2) / Van(1)
– Santa Filomena – Ônibus (2)
– Santa Maria da Boa Vista – Ônibus (1)
– Santa Maria do Cambucá – Ônibus (2)
– São Benedito do Sul – Ônibus (2)
– São Bento do Una – Ônibus (1) / Van(1)
– São Caetano – Ônibus (1) / Van(1)
– São João – Ônibus (1) /Van (1)
– São Joaquim do Monte – Ônibus (2)
– São José do Belmonte – Ônibus (1)
– São José do Egito – Van (1)
– São Lourenço da Mata – Van (1)
– São Vicente Férrer – Ônibus (2)
– Serrita – Ônibus (2)
– Sertânia – Ônibus(1) / Van(1)
– Tacaratu – Van(1)
– Timbaúba – Van (1)
– Sirinhaém – Ônibus (2)
– Solidão – Ônibus (1)
– Surubim – Ônibus (1)
– Tabira – Ônibus (1)
– Tacaimbó – Ônibus (1)
– Taquaritinga do Norte – Ônibus (2)
– Terezinha – Ônibus (1)
– Terra nova – Ônibus (1)
– Tracunhaém -Ônibus (2)
– Trindade – Ônibus (1)
– Triunfo – Ônibus (2)
– Tupanatinga – Ônibus (2)
– Tuparetama – Ônibus (1)
– Venturosa – Ônibus (2) / Van(1)
– Verdejante – Ônibus (1)
– Vertente do Lério – Ônibus (2)
– Vertentes – Ônibus (2)
– Vicência – Ônibus (2)
– Xexéu – Ônibus (2)

Fonte: JC

           

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Educação

IFSertão abre processo seletivo para contratação de professores substitutos, com atuação no Campus Ouricuri

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em

Um processo seletivo para contratação de dois professores substitutos foi divulgado pelo IFSertãoPE nessa quarta-feira, 3, através do Edital n° 46/2024. As vagas são para Matemática e Administração, com atuação no Campus Ouricuri e contratação prevista para setembro.

Para se candidatar é preciso se inscrever no site de concursos do IFSertãoPE entre esse sábado, 6, e o dia 21 de julho. A taxa custa R$ 60 e pode ser paga até o dia 22 de julho. O prazo de pedido de isenção começa hoje e segue até 10 de julho.

A seleção será realizada em duas etapas: Prova de Desempenho Didático e Prova de Títulos. As provas vão ocorrer entre os dias 6 e 8 de agosto e o resultado final deve ser publicado a partir de 19 de agosto.

Por Alvinho Patriota

           

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Educação

Concurso Unificado: candidatos desistentes podem solicitar devolução de taxa de inscrição

O prazo de solicitação foi estabelecido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

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Os candidatos ao Concurso Nacional Público Unificado (CNPU) que desejam desistir poderão solicitar a devolução da taxa de inscrição. O prazo estabelecido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) terá início nesta sexta-feira (05) e terminará no domingo (7). O pedido de reembolso deverá ser feito online, diretamente na plataforma do concurso, e cancelará a participação nas provas em 18 de agosto.

O anúncio foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, nesta quinta-feira (04), em Brasília. A medida tem o objetivo de atender os candidatos que possam ter sido prejudicados com o adiamento das provas previstas para 5 de maio e foram remarcadas para 18 de agosto, devido à situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, provocada pelas chuvas volumosas e enchentes que atingiram o estado.

“A partir de amanhã [sexta-feira] até domingo, o pedido de devolução da taxa de cancelamento da inscrição estará disponível e pode ser feito no próprio sistema de inscrição. Qualquer candidato, em todo o Brasil, que pagou a taxa de inscrição, que não puder fazer a prova na data 18 de agosto, que é a nova data, poderá pedir sua inscrição de volta”, disse a ministra.

As regras do processo de solicitação para o reembolso do valor serão divulgadas em edição extra do Diário Oficial da União em um novo edital, que será publicado ainda nesta quinta-feira, adiantou a ministra do MGI.

concurso unificado tem mais de 2,1 milhões de inscritos entre pagantes da taxa e isentos. Os candidatos a cargos de nível médio pagaram R$ 60 e para cargos de nível superior, R$ 90.

O edital original do Concurso Unificado já previa o reembolso da taxa de inscrição, porém, apenas para situações específicas, casos de falta de energia e desastres naturais.

Local de prova

Outra mudança anunciada pela ministra Esther Dweck é que os candidatos com residência no Rio Grande do Sul, que fariam as provas em outros estados; ou aqueles candidatos com residência em outros estados que fariam prova no Rio Grande do Sul, poderão solicitar a alteração da cidade de realização das provas. O motivo é que o estado ainda não teve a situação normalizada em diversos municípios e há problemas na logística aérea.

O prazo para os candidatos exclusivos desses dois grupos para fazer o pedido é, também, desta sexta-feira a domingo. 

“São 3 dias porque são essenciais para logística, para distribuição das salas e para fazermos as provas em 18 de agosto”, explicou a ministra.

O MGI apurou que 2.100 candidatos estão nessas duas situações.

Novo cronograma

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou nesta quinta-feira um novo cronograma para o chamado Enem dos Concursos, com destaque para as datas de divulgação final dos resultados e de início da convocação para posse dos aprovados e para ingressar nos cursos de formação, para cargos específicos.

Confira as novas datas:

– 5 a 7 de julho – prazo para candidatos de todo o Brasil solicitarem devolução da taxa de inscrição;

– 5 a 7 de julho – abertura de sistema para os candidatos do Rio Grande do Sul que fariam prova em outros estados ou candidatos de outros estados que fariam prova no RS solicitarem alteração do polo de provas;

– 7 de agosto – disponibilização dos cartões de confirmação de inscrição, com local de prova;

– 18 de agosto – aplicação das provas em 26 estados mais o Distrito Federal;

– 18 de agosto, após às 20h – divulgação dos cadernos de provas em PDFs;

– 20 de agosto%u200B – divulgação preliminar dos gabaritos das provas objetivas;

–  20 e 21 de agosto – prazo para entrar com eventuais recursos quanto às questões formuladas paras provas e/ou aos gabaritos divulgados;

– 10 de setembro – disponibilização da imagem do cartão-resposta;

– 8 de outubro – divulgação das notas finais das provas objetivas e da nota preliminar da discursiva;

– 21 de novembro – divulgação final dos resultados;

– janeiro 2025 – início da convocação para posse e cursos de formação, quando o cargo prever.

foto: Reprodução/Talita de Souza/CB/D.A. Press

Por Agência Brasil

           

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