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Putin diz que busca ‘destruir parcialmente’ as Forças Armadas ucranianas

Ele também voltou a dizer que as sanções ocidentais contra seu país são equiparáveis a uma escalada militar.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse neste sábado (5) que o objetivo declarado de desmilitarizar a Ucrânia passa por “destruir parcialmente as forças” do país vizinho, notadamente seu poder aéreo.

Algo surpreendente, a admissão do chefe de Estado, de resto confirmando o que se vê em solo desde que ele iniciou a invasão no dia 24 passado, foi além. “Isso leva um determinado período”, disse.

“Eu ouvi muitas pessoas falarem que a operação estava com problemas. Isso não é verdade”, disse, durante um coreografado encontro com funcionárias da empresa aérea estatal Aeroflot em Moscou. É a segunda vez que ele fala sobre o tema: havia dito em pronunciamento na TV que a invasão corria “de acordo com o plano”.

Se está passando recibo ou dizendo a verdade, ninguém saberá. Os relatos de dificuldades de avanço das forças russas, devido a erros táticos como a dispersão inicial de forças, além de questões logísticas com linhas de suprimentos, se avolumam entre analistas ocidentais –os seus colegas russos estão hoje em moratória de comentários, dada a censura imposta no país, que pode levar quem falar algo considerado indevido à cadeia.

De todo modo, a ideia de uma incapacitação da força militar ucraniana se encaixa em diversos cenários da meta do Kremlin com a ação. Desde a mais benigna, uma tentativa de forçar um acordo que retire de vez áreas russófonas do controle de Kiev e obtenha uma garantia formal de não adesão do rival à Otan (aliança militar ocidental), até a explosiva ocupação de todo o país.

Ele também voltou a dizer que as sanções ocidentais contra seu país são equiparáveis a uma escalada militar. “As sanções que estão sendo impostas são semelhante a uma declaração de guerra, mas graças a Deus não chegamos a isso”, disse, completando que elas são “uma ameaça para todos”.

Repetiu o argumento de que colocou suas forças nucleares em alerta no domingo passado (27) porque políticos de países da Otan, como o premiê britânico Boris Johnson, haviam dado declarações belicosas contra a Rússia.

Afirmou que o governo russo está preparado para lidar com as sanções, e sugeriu que achará uma solução para que a Aeroflot siga voando –como, não se sabe, já que Boeing e Airbus anunciaram que não vão mais atender a empresa, que tem 177 de seus 187 aviões das fabricantes ocidentais.

No encontro, Putin reafirmou seus argumentos para justificar a invasão. Em resumo, que a Ucrânia se transformaria numa ameaça à Rússia se entrasse na Otan e permitisse a introdução de armas nucleares, “com a ajuda dos americanos”, próprias ou de outras potências.

E que as populações russófonas do Donbass (leste do país), autônomas desde 2014, seguiriam sob ataque devido ao caráter neonazista de elementos do governo de Kiev. Ambas as acusações amplificam de forma distorcida duas realidades.

Primeiro, de que a entrada da Ucrânia na aliança colocaria forças rivais, mas não necessariamente nucleares, muito menos uma bomba ucraniana, às suas portas.

Segundo, há no vizinho grupos de inspiração neonazista, o que é diferente de dizer que o governo é isso. Curiosamente, depois de dizer que havia “drogados e neonazistas” no poder em Kiev, particularizou sua crítica. “Há radicais. Nós temos alguns imbecis aqui na Rússia sim, radicais. Mas não saímos protegendo essas pessoas, que vão com bandeiras às ruas”.

Em meio a boatos na Rússia de que poderia fazer uma mobilização militar para reforçar seu esforço de guerra, Putin negou a possibilidade. “Não estamos pensando em alistamento complementar. Temos o número suficiente de militares nas forças profissionais [na guerra]”, disse.

No seu primeiro comentário sobre a negativa da Otan em tentar estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, pedido do governo sob ataque, Putin disse que a medida seria catastrófica.

“Isso teria consequências catastróficas para a Europa, e o Ocidente entendeu isso. Acho que foi o caminho mais acertado”, disse. Tal medida implicaria fazer a Otan lutar contra a Rússia, inevitavelmente, e a Ucrânia acusou a aliança militar de ser fraca e insegura, condenando civis do país a serem bombardeados.

Por Folhapress

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Hezbollah ameaça atingir Israel se ataques a civis prosseguirem

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O Hezbollah atingirá novos alvos israelenses se Israel continuar alvejando civis no Líbano, disse o líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, nesta quarta-feira (17), observando um aumento no número de não combatentes mortos no Líbano nos últimos dias.

Cinco civis, todos sírios, incluindo três crianças, foram mortos em ataques israelenses no Líbano na terça-feira (16) e pelo menos três civis libaneses foram mortos no dia anterior, de acordo com a mídia estatal e fontes de segurança.

Israel afirmou que está atacando os militantes e a infraestrutura do Hezbollah no Líbano e que não tem como alvo os civis.

“Continuar a alvejar civis forçará a Resistência a lançar mísseis em assentamentos que não eram alvos anteriores”, disse Nasrallah, em comentários feitos durante um discurso televisionado para marcar o dia sagrado xiita Ashoura.

O Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã e força militar e política mais poderosa do Líbano, refere-se a todos os centros populacionais israelenses como assentamentos e não reconhece Israel.

Israel e o Hezbollah têm trocado disparos desde que o Hezbollah anunciou uma “frente de apoio” com os palestinos, logo após seu aliado Hamas ter atacado comunidades do sul da fronteira israelense em 7 de outubro, desencadeando a ofensiva militar de Israel em Gaza.

Grupos alinhados ao Irã na região, incluindo facções armadas xiitas na Síria e no Iraque e os Houthis do Iêmen, também têm disparado contra Israel desde pouco depois de 7 de outubro.

No Líbano, os combates mataram mais de 100 civis e mais de 300 combatentes do Hezbollah, de acordo com uma contagem da Reuters, e levaram cidades e vilarejos da fronteira libanesa a níveis de destruição nunca vistos desde a guerra entre Israel e Líbano em 2006.

Nasrallah prometeu que as casas total ou parcialmente destruídas seriam reconstruídas “mais bonitas do que eram antes”.

Nasrallah também minimizou a capacidade de Israel de travar uma guerra em grande escala no Líbano, dizendo que sua capacidade militar havia sido degradada em Gaza e afirmando que todos os tanques do Exército israelense seriam destruídos caso entrassem no Líbano.

Fonte: Agência Brasil

           

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Polícia foi avisada de atirador 86 segundos antes de tiro em Trump

O xerife confirmou que um policial foi avisado sobre o atirador.

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Vídeos gravados por pessoas do lado de fora do comício de Donald Trump mostram que ao menos um policial foi avisado sobre o atirador antes do ataque.

Nas imagens, é possível ouvir Trump discursando enquanto pessoas chamam atenção de policiais para o atirador. “Policial, ele está no telhado”, diz uma das testemunhas.

Aviso é dado exatos 86 segundos antes do primeiro disparo. Ao comparar o áudio da gravação com o áudio do comício, é possível ver o policial sendo avisado no momento em que Trump cita “milhões e milhões” no discurso.

Xerife confirmou que policial foi avisado sobre atirador

Michael Slupe, representante dos policiais de Butler, afirmou à CNN e à Associated Press que um policial chegou a içar outro até a borda do telhado.

Atirador apontou arma para policial, que se soltou para se proteger. Ele estava literalmente pendurado na beirada de um prédio e assumiu a posição defensiva que precisava naquele momento. Ele não conseguia se segurar”, disse Tom Knights, gerente municipal de Butler.

Policial caiu de uma altura de 2,4 metros. Ele feriu o tornozelo e está usando uma bota ortopédica, afirmou Knights.

Thomas Matthew Crooks não foi atrás dos policiais e começou a atirar contra Trump. O ex-presidente foi atingido na orelha e saiu do palco às pressas com sangue no rosto. Um bombeiro de 50 anos que participava do comício morreu no ataque.

QUEM ERA O ATIRADOR

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Foto Anna Moneymaker/Getty Images

Por Folhapress

           

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Noiva organiza casamento e vai até ao altar mas… não tinha noivo

Casamento foi preparado sem esquecer nenhum detalhe, a não ser o marido.

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Uma mulher italiana, que vive em Vale d’Itria, em Puglia, preparou o seu ‘grande dia’ de casamento com muito amor. Do vestido branco aos sapatos combinando, sem esquecer da igreja, do cabelo, do carro, das flores, esta noiva não deixou nada para trás. Nada a não ser o fato de não ter noivo.

A história parece irreal mas aconteceu mesmo e está dando a volta ao mundo. Conta o Corriere della Sera, esta terça-feira, que a mulher estava “tão presa à sua fantasia que permaneceu prisioneira dela”.

Não se sabe se a “noiva infeliz”, como está sendo apelidada, sofre de algum distúrbio ou se agiu só pelo choque de ser protagonista de um amor não correspondido, o que se sabe é que imaginou um grande casamento com o amor da sua vida, sem que com ele tivesse qualquer tipo de relação, muito menos um noivado.

O “suposto marido” já tinha demonstrado, tanto à família da italiana como às autoridades, a sua “preocupação com a situação”, uma vez que a mulher, com quem não tinha qualquer vínculo, estava sendo cada vez mais “insistente”.

Apesar de garantir que nunca deu esperança à italiana, isto não a impediu de organizar todo um casamento, que não foi selado por um ‘sim’, mas sim por um profundo sentimento de desânimo.

A mulher chegou ao altar de vestido branco, mas sem ninguém esperando por ela além do padre. Nem convidados tinha.

O pároco já desconfiava que algo de estranho se passava, uma vez que a noiva não tinha entregue todos os documentos necessários para a cerimônia. Mas não pensou que fosse algo tão grave. No dia do suposto casamento, tentou conversar com a mulher e fazê-la voltar à razão, explicando que, na verdade, nunca houve nenhum casamento planejado.

A mulher saiu da igreja mas, até ao momento, não se sabe nada mais dela. O seu futuro permanece envolto em mistério, assim como os motivos que a levaram a organizar um casamento sem noivo.

A história real desta “infeliz noiva italiana” está sendo comparada com o romance ‘A Terra das Noivas Infelizes’, de Mario Desiati, que, coincidentemente, tem como cenário precisamente Vale d’Itria. O livro, que entretanto foi adaptado também ao cinema, acompanha a história de uma noiva igualmente triste.

           

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