Conecte-se Conosco

Mundo

Putin pode usar armas nucleares, diz Biden; Rússia ameaça os EUA

Nesta madrugada de terça (noite de segunda no Brasil), as sirenes antiaéreas soaram por quatro horas em Kiev, atingida por 35 drones iranianos Shahed-136 -32 dos quais teriam sido abatidos, segundo o governo.

Publicado

em

Enquanto a contraofensiva ucraniana se desenrola e a Rússia fez cair dezenas de drones e mísseis sobre o país vizinho nesta terça (20), a troca de acusações entre Moscou e Washington acerca da guerra voltou a crescer, elevando temores de que a o conflito iniciado em 2022 escale para algo mais amplo.

Na noite de segunda (19), o presidente americano, Joe Biden, disse que há um risco real de seu colega Vladimir Putin usar armas nucleares táticas, aquelas desenhadas para emprego localizado contra alvos militares, na Ucrânia.

Em encontro com doadores de campanha na Califórnia, ele disse: “Quando eu estive aqui há cerca de dois anos dizendo que estava preocupado com a seca do rio Colorado, todo mundo me olhou como se eu estivesse louco. Eles olham assim para mim quando digo que estou preocupado que Putin use armas nucleares táticas. É real”.

O rio em questão, claro, está enfrentando uma crise existencial devido à seca e ao uso incorreto de suas águas. Biden já havia comentado que a decisão russa de posicionar armas nucleares táticas na vizinha Belarus, o que segundo Putin já ocorreu, é “absolutamente irresponsável”.

O Kremlin argumenta que a posição americana é hipócrita, dado que Washington tem cerca de cem armas táticas estocadas em seis bases de aliados da Otan, o clube militar que lidera, na Europa. Mas politicamente é um movimento agressivo, que não acontecia desde o fim da União Soviética em 1991.

Vizinha direta de três países da Otan, Belarus não participa oficialmente da Guerra da Ucrânia, mas libera seu território como base russa para tal. Nos últimos três anos, o enfraquecimento político da ditadura local levou o país para uma esfera de controle do Kremlin.

Enquanto Biden volta a tocar o sino do risco da Terceira Guerra Mundial, uma consequência possível do uso de uma bomba atômica contra tropas ucranianas, a Rússia fez questão de desenhar sua linha vermelha mais recente no conflito: a Crimeia, península que Putin absorveu em 2014, quando o governo aliado no vizinho foi derrubado por ativistas pró-Ocidente.

“De acordo com nossas informações, a liderança das Forças Armadas da Ucrânia planeja atacar o território da Federação Russa, incluindo a Crimeia, com mísseis Himars e Storm Shadow”, disse o ministro Serguei Choigu (Defesa) em encontro com generais, referindo-se a armas americana e britânica, respectivamente.

“O uso desses mísseis fora da zona da operação militar especial vai significar o total envolvimento dos EUA e do Reino Unido no conflito, e levará a ataques imediatos a centros de decisão no território da Ucrânia”, afirmou, deixando a ambiguidade no ar se a Rússia alvejaria os rivais ocidentais diretamente, o que analistas duvidam.

Ainda assim, foi a primeira vez que Choigu se referiu de forma específica à Crimeia, corroborando assim a visão de que a Rússia teme algum tipo de sucesso da contraofensiva da Ucrânia, iniciada no dia 4. Ela se concentra por ora em Donetsk (leste) e Zaporíjia (sul) -esta última a região que separa o território sob controle de Kiev da Crimeia.

Observadores acreditam que o objetivo do governo de Volodimir Zelenski é infligir danos à ligação terrestre entre a Rússia e a Crimeia, feita pela anexação ilegal de Zaporíjia e sua vizinha Kherson, também no sul ucraniano. A partir daí, tornar a península vulnerável a ponto de ser abandonada por Moscou.

Do ponto de vista russo, isso é inaceitável. A anexação da Crimeia, considerada também ilegal pela ONU, era um fato consumado diplomático até o início da guerra por se tratar de um território historicamente russo, cedido por capricho da liderança soviética a Kiev em 1954, mantendo ali a vital base da Frota do Mar Negro de Moscou.

Assim, perdê-la implicaria uma humilhação que ninguém acredita que Putin, ou a elite russa, aceitaria. Se os russos estão dispostos a usar armas nucleares táticas, algo que o presidente russo já disse não fazer sentido exceto em caso de “risco existencial” a seu país, é uma dúvida que o Kremlin gosta de deixar no ar.

Mas a fala de Choigu dá gás à teoria de que foram os russos que explodiram a represa de Nova Kakhovka, há duas semanas, inundando todas as margens do rio Dnieper na região de Kherson e inviabilizando, ao menos por ora, operações militares na região. Se Kiev queria atacar por ali, terá de esperar, não se sabe por quanto tempo.

Em campo, a contraofensiva ainda se arrasta de forma violenta. As Forças Armadas ucranianas afirmam que fazem progressos pontuais, e dizem ter avançado ao todo 7 km em direção sul, em Zaporíjia, mas que não conseguiram sucesso no leste -onde a Rússia ensaia até uma ofensiva contrária, na região da cidade de Adviika.

Tal avanço não significa o rompimento das defesas russas, que foram estabelecidas em camadas ao longo dos últimos meses, enquanto o atrito principal da guerra se dava em torno de Bakhmut (Donetsk), por fim tomada por Moscou numa batalha tocada principalmente pelo grupo mercenário Wagner -que diz ter perdido 16 mil homens lá, 10 mil deles condenados recrutados na cadeia que trocaram a pena pelo serviço.

Choigu afirmou que foram repelidos até aqui 263 ataques ucranianos ao longo da frente, que se estende por 1.000 km. Enquanto isso, a Rússia mantém a escalada de seus ataques aéreos, agora concentrados à noite, contra o vizinho.

Nesta madrugada de terça (noite de segunda no Brasil), as sirenes antiaéreas soaram por quatro horas em Kiev, atingida por 35 drones iranianos Shahed-136 -32 dos quais teriam sido abatidos, segundo o governo. A cidade ocidental de Lviv também foi alvo, assim como a capital homônima de Zaporíjia, esta atingida por mísseis balísticos.

Houve uma grande explosão em uma “infraestrutura crítica” não nomeada em Lviv, segundo a Força Aérea. Seu porta-voz, Iurii Ihnat, afirmou a uma rádio local que “é impossível para as defesas cobrirem todo o país”.

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Mundo

Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Publicado

em

O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Kamala Harris formaliza sua disputa por candidatura à presidência dos EUA

Publicado

em

A vice-presidente americana, Kamala Harris, formalizou, no início da noite deste domingo, 21, pelo horário de Brasília, a candidatura à presidência dos Estados Unidos. A campanha “Harris para Presidente” protocolou à Comissão Federal Eleitoral um registro em que confirma que Harris deixa de ser postulante a um novo mandato como vice-presidente e agora busca ocupar o topo da chapa democrata.

A medida é um dos passos necessários para permitir que os recursos arrecadados pelo presidente Joe Biden possam ser transferidos para Harris. A vice-presidente agora tentará obter a nomeação pelo Partido Democrata na Convenção Nacional, em Chicago, no mês que vem, após Biden ter desistido da reeleição.

CONDENAÇÃO

A deputada republicana Elise Stefanik introduzirá nesta segunda-feira, 22, no plenário da na Câmara dos Representantes dos EUA uma proposta de resolução para condenar a vice-presidente americana, Kamala Harris, pelo papel na política imigratória do país.

A medida – um processo simbólico existente na Câmara dos EUA – é um sinal de que a oposição pretende recorrer ao tema da imigração na disputa presidencial, após o atual chefe da Casa Branca, Joe Biden, desistir da reeleição neste domingo, 21.

Em publicação no X (antigo Twitter), Stefanik lembrou que Harris ficou responsável por liderar os esforços do governo Biden na contenção do fluxo de imigrantes ilegais na fronteira com o México. “A czar das fronteiras abertas de Biden, Kamala Harris, e todos os democratas eleitos são responsáveis por essa crise na fronteira”, criticou.

“FRACASSOS” DE BIDEN

Candidato à vice-presidência dos Estados Unidos na chapa republicana, o senador J.D. Vance acusou a vice-presidente americana, Kamala Harris, de também ser responsável pelos “fracassos” do presidente Joe Biden.

“Joe Biden tem sido o pior presidente da minha vida e Kamala Harris tem estado com ele em toda essa trajetória”, afirmou, em publicação no X (antigo Twitter) neste domingo, 21, horas após Biden anunciar que desistiu de buscar a reeleição.

Vance criticou a política imigratória do governo Biden e disse que os esforços de transição verde do democrata ajudaram a impulsionar os custos de habitação e alimentos nos EUA. O senador acusou Harris ainda de mentir sobre a acuidade mental do presidente. “O presidente Trump e eu estamos pontos para salvar a América, independentemente de quem estiver no topo da chapa democrata”, concluiu.

Fonte:Estadão conteúdo

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Biden declara apoio à candidata Kamala Harris

Publicado

em

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que apoia a candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos.

Isso acontece após ele divulgar uma carta nas redes sociais informando que desistiu da disputa eleitoral deste ano.

“Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso.”

Foto Reuters/Elizabeth Frantz

Por CNN

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!