Perder alguns fios de cabelo diariamente é algo normal e faz parte do ciclo natural de crescimento e renovação capilar — cerca de 50 a 100 cem por dia, segundo o Ministério da Saúde.
No entanto, quando há muita queda de cabelo, isso acende um sinal de alerta e merece atenção.
Esse processo pode ser uma perda transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, podendo ocorrer de forma local, regional ou total.
A seguir, entenda algumas das possíveis causas e fatores relacionados à perda de cabelo, bem como as medidas que podem ser tomadas para prevenir e tratar esse problema.
O que pode causar a queda de cabelo?
Muita queda de cabelo é uma preocupação comum para muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres.
Vários fatores podem contribuir para esse problema, desde questões genéticas até fatores externos. Entenda melhor alguns desses motivos.
Estresse
O que pode causar a queda de cabelo? / Imagem: Shutterstock
O estresse é uma resposta do corpo a situações desafiadoras ou ameaçadoras, e pode ser desencadeado por diversos fatores, como problemas pessoais, profissionais, financeiros, traumas ou eventos estressantes.
Quando se está estressado, o corpo libera hormônios, como o cortisol, que podem influenciar negativamente a saúde capilar.
O estresse crônico pode levar a uma série de mudanças no organismo, incluindo o enfraquecimento dos folículos capilares e a interrupção do ciclo de crescimento do cabelo.
Um grupo de pesquisadores de universidades alemãs desenvolveram um estudo sobre a relação entre estresse e os folículos pilosos em ratos.
Na ocasião, os pesquisadores avaliaram algo que é conhecido como inflamação neurogênica, um estado inflamatório de determinadas estruturas corporais que é mediado por substâncias químicas produzidas pelo nosso tecido nervoso e liberadas em diversos órgãos e tecidos.
Se descobriu, então, que uma comunicação intensa entre as terminações nervosas de nossa pele e as células de nosso sistema imune, responsáveis por estados de inflamação cutânea em situações de estresse.
O resultado do estudo foi que a inflamação neurogênica estimula a apoptose celular (morte das células) em uma região do folículo piloso chamada de matriz do cabelo.
Alterações hormonais
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as alterações hormonais também podem deixar o cabelo caindo.
Os desequilíbrios hormonais podem afetar o ciclo de crescimento do cabelo e levar a uma maior incidência de queda.
O Ministério da Saúde também informa que, por exemplo, distúrbios da tireoide podem influenciar nesse processo.
O hipotireoidismo pode levar a uma diminuição na taxa metabólica e desacelerar o crescimento do cabelo, enquanto o hipertireoidismo pode acelerar o ciclo capilar, resultando em queda intensa de cabelo.
Outro exemplo é durante a gravidez, no qual os níveis hormonais no corpo da mulher sofrem grandes alterações.Isso pode resultar em um aumento na densidade e espessura do cabelo, tornando-o mais cheio e saudável.
No entanto, após o parto, ocorre uma queda abrupta nos níveis hormonais, levando a uma condição chamada de eflúvio telógeno pós-parto. Essa condição provoca uma queda excessiva de cabelo nos meses seguintes ao parto, embora geralmente seja temporária.
Predisposição genética
Outro fator que contribui para o cabelo caindo é a predisposição genética. O Ministério da Saúde explica que a alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada.
A alopecia androgenética ocorre devido à sensibilidade dos folículos capilares aos hormônios sexuais, especialmente a dihidrotestosterona (DHT), um derivado da testosterona.
Em indivíduos geneticamente suscetíveis, a DHT pode encurtar a fase de crescimento do cabelo, chamada de fase anágena, e prolongar a fase de repouso, chamada de fase telógena.
Isso resulta em fios de cabelo mais finos, frágeis e com menor duração de crescimento, levando, eventualmente, à queda e à miniaturização dos folículos capilares.
No caso dos homens, a alopecia androgenética geralmente se manifesta como uma diminuição gradual do cabelo nas regiões da coroa e das têmporas, formando uma área calva no topo da cabeça.
Já nas mulheres, ocorre um afinamento difuso dos cabelos por todo o couro cabeludo, sem uma área específica de perda acentuada.
Deficiências nutricionais
Uma nutrição adequada desempenha um papel fundamental na saúde do cabelo. Sendo assim, deficiências de certos nutrientes essenciais podem levar à queda intensa de cabelo e ao enfraquecimento dos fios.
Uma revisão científica que avalia o impacto dos suplementos alimentares na saúde dos cabelos fala sobre os efeitos da ausência de certos nutrientes.
Ele mostra que a deficiência do Ferro, por exemplo, mesmo na ausência de anemia evidente, pode estar associada à queda difusa de cabelos.
Como ele é essencial para a ribonuclease redutase, a qual está envolvida com a divisão celular no bulbo capilar (síntese de DNA), os níveis baixos dificultam a manutenção dos cabelos na fase anágena.
Da mesma forma, a deficiência de vitamina A — e até mesmo seu excesso — estão correlacionados com a alopecia.
Concentrações séricas elevadas de vitamina A aumentam o percentual de folículos na fase anágena, isto é, na fase de crescimento, prolongando o surgimento da haste capilar a partir da superfície da pele.
Doenças específicas
Doença também é algo que pode causar a queda de cabelo. Ela pode ser uma sequela deixada pela covid-19, por exemplo.
De acordo com um estudo internacional realizado por médicos dos Estados Unidos, México e Suécia, uma em cada quatro pessoas com a doença experimenta perda de cabelo. Situações de estresse e medo podem aumentar o risco nessas circunstâncias.
A cardiologista Stephanie Rizk afirma que, no caso da Covid-19, a perda de cabelo pode ocorrer mesmo em casos não tão graves da doença, sendo observada em pacientes com sintomas leves a moderados.
“A Covid-19 é uma infecção que gera uma inflamação. Ela dá muitas ‘ites’, como a vasculite. Se a gente lembrar que todos os vasos inflamam, inclusive os vasos que nutrem o couro cabeludo, isso gera uma inflamação do folículo, a foliculite, que predispõe a perda de cabelo”, explica.
No entanto, fatores de risco associados podem ter uma forte influência, como a presença de anemia, deficiência de nutrientes e minerais, o período pós-parto e alterações hormonais e químicas.
Efeitos de tratamentos
O cabelo com queda também pode ser um efeito colateral de tratamentos. O caso mais conhecido é a quimioterapia usada apra combater o câncer.
O Instituto Oncoguia explica que tanto a quimioterapia quanto a radioterapia podem causar a queda de cabelo, pois danificam os folículos pilosos responsáveis pelo crescimento capilar.
Os medicamentos quimioterápicos afetam não apenas as células cancerígenas, mas também as células saudáveis de crescimento rápido, como aquelas que compõem o cabelo, sobrancelhas, cílios e pêlos do corpo.
No geral, o cabelo começa a crescer novamente após o término do tratamento.
No entanto, é importante ressaltar que nem todos os tratamentos quimioterápicos causam queda de cabelo, pois isso depende do tipo de drogas utilizadas.
Para o caso da radioterapia, a exposição à radiação pode afetar os folículos capilares na área tratada, resultando em queda intensa de cabelo localizada. A extensão depende da dose de radiação e da área tratada.
Como saber se a queda de cabelo está excessiva?
É normal perder de 50 a 100 fios de cabelo por dia, pois faz parte do ciclo de crescimento natural dos fios.
No entanto, se você notar uma quantidade significativamente maior de cabelo caindo ou percebendo áreas de afinamento capilar, pode ser um sinal de muita queda de cabelo.
É aconselhável consultar um dermatologista ou tricologista (especialista em cabelos e couro cabeludo) para uma avaliação adequada.
Esses profissionais podem realizar exames, analisar seu histórico médico e avaliar a condição do seu cabelo e couro cabeludo para determinar a causa da queda de cabelo excessiva e recomendar o tratamento apropriado.
Qual a recomendação para tratar o cabelo com queda?
Recomendação para tratar o cabelo com queda / Imagem: Shutterstock
Quando se está com o cabelo caindo, também é importante procurar um tratamento. No entanto, o próprio Ministério da Saúde informa que é preciso evitar usar produtos milagrosos e procurar um dermatologista.
A automedicação, que é o uso de medicamentos sem prescrição médica ou orientação de um profissional de saúde, traz riscos para a saúde, incluindo a possibilidade de reações alérgicas.
Algumas pessoas com alopecia androgenética podem observar o crescimento capilar ao aplicar solução ou espuma de minoxidil diretamente nas áreas afetadas do couro cabeludo.
Além disso, um medicamento oral chamado finasterida, que bloqueia a produção de diidrotestosterona, pode estimular o crescimento capilar ou retardar a queda de cabelo.
No entanto, esse medicamento pode causar anormalidades fetais e não deve ser utilizado por pessoas que planejam engravidar.
A terapia com laser de baixa intensidade usando dispositivos que emitem luz vermelha de frequência baixa também pode aumentar a densidade capilar.
Pessoas que sofrem de perda capilar significativa, como no caso do eflúvio telógeno, devem ser tratadas de acordo com a causa subjacente, como suplementação de ferro para casos de deficiência, suplementação de vitamina D, controle de doenças da tireoide, entre outros.
Tanto pacientes com eflúvio telógeno quanto aqueles com padrões de perda de cabelo podem se beneficiar do uso tópico de minoxidil para melhorar a densidade do cabelo.
Para a alopecia areata, a injeção de um corticosteróide em áreas com perda irregular de cabelo pode promover o crescimento dos fios.
Outras opções de tratamento possíveis incluem o uso tópico de corticosteróides, minoxidil, antralina e alérgenos de contato, como o éster dibutílico de ácido esquárico e a difenilciclopropenona.
Fonte:CNN
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Siga-nos em nossas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.
O Laboratório Central de Pernambuco (Lacen/PE) confirma, nesta segunda-feira (22), mais 10 casos da febre oropouche no Estado. Essas novas confirmações são de pacientes residentes nos municípios de Jaqueira (Mata Sul de Pernambuco) e Camaragibe (Grande Recife).
Com essa rodada de liberação de exames positivos para a doença, Pernambuco passa a registrar 82 casos de oropouche.
Até o momento, o vírus oropouche isolado foi identificado em pacientes de 13 municípios pernambucanos: Jaqueira, Pombos, Palmares, Água Preta, Moreno, Xexéu, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Catende e Camaragibe.
A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim. Os sintomas, semelhantes aos da dengue e da chikungunya, incluem dor de cabeça, dores muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.
De acordo com a diretora do Lacen-PE, Keilla Paz, os resultados trazem um alerta sobre a importância da vigilância laboratorial, que deve funcionar de forma rotineira para identificação de arbovírus circulantes na região. “Muitas vezes, eles são subnotificados nos sistemas de vigilância em saúde pública”, ressalta Keilla Paz.
As análises são realizadas por meio do exame de PCR em tempo real. Ou seja: assim que há a negatividade nos resultados para dengue, zika e chikungunya, é feito o teste para o vírus oropouche. Todo o procedimento segue as orientações do Ministério da Saúde (MS).
“Em Pernambuco, os casos se concentram na Zona da Mata, de forma a se mostrar coerente com sua ocorrência em regiões mais úmidas. O crescimento dos casos pode estar relacionado ao comportamento que as arboviroses já apresentam em sua sazonalidade, além de uma sensibilidade maior dos municípios no registro de pessoas sintomáticas”, alerta o diretor-geral de Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra.
Na última semana, o Ministério da Saúde alertou sobre evidências de que a febre oropouche, doença transmitida por mosquitos, pode ser passada da mãe para o bebê durante a gestação. É o que descobriram pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC), associado ao Ministério da Saúde (MS).
Com esse achado, a pasta emitiu, no sábado (12), uma nota técnica recomendando que Estados e municípios redobrem a vigilância sobre a possibilidade desse tipo de transmissão, chamada de vertical.
O alerta foi feito depois que o IEC identificou a presença de anticorpos contra o vírus em quatro bebês nascidos com microcefalia, além de material genético do vírus oropouche em um feto natimorto, com 30 semanas de gestação, conforme anunciou o JC no último dia 10.
A mãe, de 28 anos, é moradora do município de Rio Formoso, localizado na Zona da Mata Sul de Pernambuco, e apresentou sintomas sugestivos da febre oropouche, além de ter tido contato próximo com casos da doença laboratorialmente confirmados. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, ao JC, o óbito do feto e informou que o quadro físico de saúde da mãe evoluiu bem.
“O vírus oropouche também foi encontrado no tecido da placenta da mulher. Contudo, isso não é o suficiente para garantir a confirmação de que a perda gestacional ocorreu por causa do oropouche. Mas essa ocorrência nos preocupa. É um relato inédito na literatura científica”, diz o diretor-geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco, Eduardo Bezerra. A análise da placenta foi feita pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, que é referência nacional no estudo de arboviroses.
Fonte: JC
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Siga-nos em nossas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.
País apura primeiras mortes por febre oropouche no mundo
O País já registrou neste ano 7.044 casos da doença, com transmissão autóctone, isto é, local, em 16 Estados: AC, AP, AM, BA, ES, MG, MA, MT, PA, PE, PI, RJ, RO, RR, SC E TO. Ceará, Pará e Mato Grosso do Sul ainda têm investigações.
O Ministério da Saúde investiga três mortes suspeitas de febre oropouche no Brasil, sendo uma em Santa Catarina e duas na Bahia. Caso confirmadas, serão as primeiras mortes pela doença documentadas no mundo. No Maranhão, um caso também era investigado, mas foi descartado. O País já registrou neste ano 7.044 casos da doença, com transmissão autóctone, isto é, local, em 16 Estados: AC, AP, AM, BA, ES, MG, MA, MT, PA, PE, PI, RJ, RO, RR, SC E TO. Ceará, Pará e Mato Grosso do Sul ainda têm investigações.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) afirma que já registrou os dois óbitos como febre do oropouche, mas aguarda confirmação por parte do ministério. Os casos do Estado aconteceram nas cidades de Camamu e Valença, no sul, e chamam a atenção pois as vítimas, de 21 e 24 anos, não possuíam comorbidades.
Um estudo elaborado por 20 cientistas de diversos órgãos da Bahia, como a Secretaria da Saúde, o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), analisou os óbitos. O relatório destaca que a rápida disseminação do vírus da febre, chamado de OROV, “já representa surto de grande preocupação para a população”.
Em nota, o Ministério da Saúde declara que ainda não é possível confirmar mortes, pois é preciso fazer uma avaliação criteriosa dos aspectos clínicos epidemiológicos, considerando o histórico pregresso do paciente e a realização de exames laboratoriais.
Os casos baianos ocorreram em março e junho. A primeira paciente teve sintomas como dores musculares, abdominal, na cabeça e atrás dos olhos; além de diarreia, náuseas e vômitos. Ela chegou a buscar atendimento em unidades básicas e, dois dias após o início dos sintomas, recorreu a um hospital de referência, relatando visão turva e dificuldade para enxergar. Já internada, a paciente desenvolveu agitação, pressão baixa e falta de oxigênio no sangue.
A segunda paciente teve febre, fraqueza e dores em múltiplos locais do corpo, incluindo as articulações. Ela também apresentou erupção cutânea vermelha e manchas roxas, além de sangramento no nariz, nas gengivas e na área vaginal. A jovem se queixou, ainda, de sonolência e vômitos.
O que isso representa?
De acordo com a análise dos especialistas, os casos destacam alguns pontos importantes a serem observados: a rápida progressão dos sintomas até a morte, a presença de coagulopatia grave (uma condição em que o sangue tem dificuldade em coagular corretamente) e a ocorrência de problemas no fígado, que podem ter contribuído para a coagulopatia e, consequentemente, para as mortes.
“Fica claro que a infecção por OROV pode levar a fenômenos hemorrágicos, como estudos anteriores demonstraram, e o envolvimento hepático pode ser esperado nesta infecção”, diz o relatório. O texto destaca ainda que a evolução clínica dos pacientes com febre oropouche foi muito semelhante à de uma febre hemorrágica grave, comumente observada em casos de dengue. Para eles, isso representa um desafio para o diagnóstico que merece atenção. “Se não fosse pela extensa avaliação laboratorial e pelo surto de OROV em curso na região, esses casos provavelmente teriam sido classificados inadequadamente como mortes por dengue”, dizem.
Por isso, segundo o documento da Sesab, os casos mostram como é de extrema importância implementar uma vigilância epidemiológica ativa. E garantir a coleta de amostras suficientes para monitorar outras doenças, além de realizar a vigilância genômica.
SC
Já a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina informou estar acompanhando a investigação de um caso suspeito de óbito da doença conduzida pelo Estado do Paraná e com apoio do ministério. Segundo a pasta, o caso foi identificado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e o paciente atendido por serviços de saúde locais paranaenses, onde o óbito aconteceu no mês de abril. No entanto, “durante a investigação, foi estabelecido que o local provável da transmissão foi em Santa Catarina, uma vez que o paciente teve registro de viagem ao Estado”, explicou em nota.
Segundo a pasta, os municípios com maior número de casos confirmados são Luiz Alves (65), Botuverá (35) e Blumenau (9). Santa Catarina tem um total de 140 casos confirmados até o momento.
Ainda não há vacina ou tratamento específico para a doença
A febre oropouche é uma doença causada por um vírus chamado Orthobunyavirus (OROV), que pertence à família Peribunyaviridae e é transmitido por artrópodes (como mosquitos). Os sintomas são semelhantes aos da dengue e incluem dor de cabeça, dores musculares, náuseas e diarreia. Em alguns casos, a doença pode evoluir para formas mais graves, com sintomas neurológicos. Atualmente, não há vacina ou tratamento específico para a doença. Pacientes com sintomas devem descansar, fazer tratamento para aliviar sintomas e seguir o acompanhamento médico.
Recentemente, o Ministério da Saúde alertou para a importância dos cuidados das gestantes com a doença, diante de suspeitas de casos de microcefalia possivelmente associados à doença. Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC), associado ao Ministério da Saúde, encontraram evidências de que a febre oropouche pode ser passada da mãe para o bebê durante a gestação. Diante da descoberta, a pasta emitiu uma nota técnica, recomendando que Estados e municípios redobrem a vigilância sobre a possibilidade desse tipo de transmissão, chamada de vertical.
O alerta foi feito depois que o IEC identificou a presença de anticorpos contra o vírus em quatro bebês nascidos com microcefalia, além de material genético do vírus da oropouche em um feto natimorto com 30 semanas de gestação.
Zika
Pesquisas realizadas com animais infectados por vírus do mesmo grupo sorológico do OROV, e transmitidos por mosquitos do mesmo gênero, comprovaram que há transmissão vertical nos agentes, podendo causar abortos e más-formações fetais. “Agora, o encontro do anticorpo IgM no sistema central é muito indicativo de infecção no local, ou seja, de que o vírus penetrou, infectou e induziu a formação de anticorpos na região”, diz Pedro Vasconcelos, pesquisador do IEC e um dos envolvidos na investigação. A situação revive preocupações diante do que se viu com o vírus zika, outra arbovirose. No caso, houve relato da microcefalia de mais de 4 mil bebês.
Foto iStock
Por Estadão
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Siga-nos em nossas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.
Os triglicerídios são gorduras que circulam no sangue e uma espécie de reserva de energia que o nosso organismo retira das calorias que ingerimos ‘a mais’. Por si só, não constituem um problema. Contudo, em quantidade excessivas (hipertrigliceridemia), podem estar na origem de doenças cardiovasculares, sobretudo se coexistirem com níveis baixos de colesterol bom e níveis altos de colesterol mau ou diabetes tipo 2.
Níveis elevados de triglicéridos podem ser sinal de doenças, como a diabetes e o hipertireoidismo, ou um efeito secundário de medicamentos. A ingestão excessiva de álcool, o tabagismo e o estilo de vida sedentário também contribuem para esta situação. Porém, mesmo quando ultrapassam os valores de referências, estas gorduras não dão sintomas.
Por isso mesmo, para despistar estas possibilidades, deve fazer uma análise ao sangue. A American Heart Association recomenda que se faça um teste, pelo menos, de cinco em cinco anos, a partir dos 21 anos.
Os seus níveis de triglicerídios estão acima do normal (150 a 200 mg/dL ou mais)? Existem várias estratégias para diminui-los. Seguir uma dieta saudável, equilibrada e diversificada é uma delas.
A pensar nisso, o portal Nova Mulher reuniu um conjunto de cinco frutas muito saborosas que vão ajudá-lo a normalizar os níveis de triglicerídios.
1- Ameixa;
2- Banana;
3- Kiwi;
4- Maçã;
5- Morango.
Foto Shutterstock
Por Notícias ao Minuto
Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.
Siga-nos em nossas redes sociais Facebook, Twitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.