Política
Recife: Marília Arraes pode ter sua candidatura impugnada após vitória de Doriel Barros no PT
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A vitória de Doriel Barros terá grandes chances da permanência da aliança entre PSB e PT em Pernambuco e assim, impugnar candidatura de Marília a Prefeitura do Recife em 2020.
O PT elegeu no último domingo (20), no 7º Congresso Eleitoral do partido, seu novo presidente estadual, o deputado estadual Doriel Barros. Com 70,07% dos votos entre os 309 delegados, escolhidos em setembro no Processo de Eleição Direta (PED) do partido.
O atual presidente do PT-PE, Glaucus Lima, ficou em 2º lugar com 27,82% dos votos. O novo presidente e a nova direção estadual tomarão posse em janeiro de 2020.
Com isso, o novo presidente é ligado ao grupo de Humberto Costa e defende ideias de permanência da aliança com o PSB no Estado. Na véspera das eleições estaduais em 2018, a centão pré-candidata Marília Arraes teve sua candidatura impugnada pela sigla, após o acordo e não pode competir ao Governo do Estado.
O grupo de Marília Arraes e da deputada estadual Teresa Leitão defendiam a permanência de Glaucus Lima, para ter mais chances de lançar a chapa em Recife, encabeçada por Marília.
Pesquisas apontaram que Marília é bem vista e lidera as pesquisas, mas muito provavelmente com a manutenção da aliança PSB-PT que a deputada quer separar, Marília terá que se contentar em ser barrada outra vez ou terá que se lançar por outro partido.
Marília Arraes quer combater o primo João Campos que possivelmente será o candidato do PSB nas próximas eleições municipais em 2020. O PSOL já disponibilizou o partido para candidatura de Marília. (Por Wanderson Pontes do Portal de Prefeitura – Foto: Montagem/ Portal de Prefeitura
Política
Barroso decide que Dino, Moraes e Zanin julgarão Bolsonaro por suposta tentativa de golpe
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, negou os pedidos feitos pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para impedir a participação do ministro Alexandre de Moraes, do advogado Cristiano Zanin e do ministro Flávio Dino no julgamento da Primeira Turma da Corte. Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.
Além de Bolsonaro, Barroso também indeferiu pedidos semelhantes feitos pelos advogados do ex-ministro Walter Braga Netto e do general da reserva Mario Fernandes, que solicitaram a suspeição de Moraes e o impedimento de Flávio Dino, respectivamente.
O pedido de Bolsonaro baseava-se em declarações controversas feitas por Dino, que em 2022 afirmou que Bolsonaro não era “apenas um seguidor do demônio, mas o próprio demônio”. Dino também fez afirmações em 2023, considerando Bolsonaro como “o representante do diabo”, em um discurso onde afirmou ser cristão e acreditava que o ex-presidente encarnava o mal. Tais declarações foram usadas pela defesa de Bolsonaro como argumento para questionar a imparcialidade de Dino no julgamento.
No entanto, Barroso manteve a composição da Primeira Turma do STF, rejeitando as ações de suspeição e impedimento dos magistrados. Alem deles, compõe o bloco os ministros Luiz Fux, como também a ministra Cármen Lúcia.
Por Conexão Política
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Política
Moraes diz que Braga Netto tem acesso a provas e nega mais prazo
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (28) pedido dos advogados do general Braga Netto para ampliar o prazo para apresentação de defesa sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) envolvendo o inquérito do golpe.
Braga Netto, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros investigados foram denunciados pela trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na petição enviada a Moraes, o advogado José Luiz de Oliveira disse que a defesa necessita de prazo dobrado de 30 dias para se manifestar nos autos. O prazo dado pelo ministro é de 15 dias, está previsto na legislação e termina no dia 7 de março. Segundo a defesa, o material a ser analisado tem cerca de 70 gigabytes e 1.400 arquivos.
O advogado também afirmou que não teve acesso à íntegra da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. A defesa de Braga Netto também quer apresentar sua manifestação após a defesa de Cid.
Ao analisar o pedido, Alexandre de Moraes disse que a defesa de Braga Netto possui amplo acesso às provas documentadas nas investigações e as que constam na denúncia da PGR.
“Mais uma vez, não assiste razão à defesa, que, parece, não ter consultado os autos”, afirmou o ministro.
Prisão
Em dezembro do ano passado, Braga Netto foi preso por determinação de Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), o general da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe.
A PF identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid.
Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.
Fotos: Rovena Rosa/Agência Brasil e Reprodução YouTube/TV Brasil
Por Agência Brasil
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Política
Votar impeachment de ministros do STF no Senado só causaria problemas, diz Alcolumbre
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse que uma eventual votação de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado causaria problemas em um País que já está dividido.
“Muito claramente nós temos muitos problemas, não será o presidente do Senado Federal que vai criar mais um”, disse Alcolumbre, em entrevista ao PodK Liberados, apresentado pelo também senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e exibido no final da noite da quinta-feira, 27, pela RedeTV!.
Alcolumbre defendeu que a prerrogativa de o Senado pautar o impeachment de ministros do STF seja revista. “Está errado isso”, afirmou. “O que temos que fazer é buscar com que cada poder possa conviver dentro das suas atribuições, um respeitando o outro, sem avançar a linha da autonomia e da autoridade de cada um.”
Anistia
Questionado sobre a possibilidade de concessão de anistia aos acusados de participar dos atos golpistas do 8 de Janeiro, Alcolumbre disse que deve haver “mediação e modulação” nas penas a serem aplicadas pela Justiça. “Não pode ser uma anistia para todos de maneira igual. E também não pode, nas decisões judiciais, ser uma punibilidade para todos na mesma gravidade”, afirmou o senador.
Alcolumbre reconheceu que houve um “problema” com os atos de vandalismo e a tentativa de golpe de Estado e que “alguém pensou e idealizou isso”. O senador defendeu, porém, que todos devem ser considerados inocentes até a última instância.
Emendas
Na entrevista, o presidente do Senado criticou o que considera ser um processo de “criminalização” das emendas parlamentares, que considera importantes para atenuar as desigualdades no País.
Foto Getty
Por Notícias ao Minuto
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