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Robô submerge a 950 metros de profundidade para buscar submarino argentino

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Dois navios diferentes, utilizando sonares, detectaram em um ponto um sinal de um possível objeto metálico.

A busca pelo submarino argentino San Juan, que está desaparecido há 18 dias, se concentra neste domingo (3) em um ponto do Oceano Atlântico a 950 metros de profundidade, informaram fontes oficiais.

Em seu boletim diário sobre a operação de busca, o porta-voz da marinha argentina, Enrique Balbi, disse que o equipamento submersível russo de operação remota tentará descer até esse ponto.

Dois navios diferentes, utilizando sonares, detectaram nesse ponto um sinal de um possível objeto metálico.

O robô russo desceu ontem para outro ponto onde foi localizado um sinal, a 477 metros de profundidade, mas as autoridades descartaram que se tratasse do submarino, pois os destroços encontrados, por suas caraterísticas, seriam de um barco-pesqueiro.

O robô submersível russo também desceu ontem para outro ponto, a 700 metros de profundidade, mas Balbi disse hoje que nada foi detectado, por isso os responsáveis pela operação de busca resolveram fazer hoje uma nova varredura com sonar na região para confirmar o sinal e, eventualmente, fazer um nova descida.

Além disso, Balbi disse que existe um terceiro ponto, a 800 metros de profundidade, e acrescentou que seis navios utilizados na operação permanecem na região.

Na última quinta-feira (30), a marinha argentina deu por finalizada a fase de buscas para um possível resgate da tripulação e passou para uma etapa de mero rastreamento para encontrar o submarino, pois já se passaram duas semanas de seu desaparecimento e não há mais condições de haver sobreviventes.

Após o pronunciamento do porta-voz na base naval de Mar del Plata, os familiares dos tripulantes saíram em bloco da instalação militar com bandeiras argentinas e cartazes com fotos dos submarinistas.

Em frente à base, o grupo parou para falar com a imprensa e anunciou que estava iniciando ali mesmo uma marcha de protesto em direção a uma praça central da cidade.

O grupo de manifestantes explicou que o objetivo do protesto é mostrar sua “dor” e pedir que o presidente Mauricio Macri vá a Mar del Plata oferecer esclarecimentos e também ordene a retomada da fase de busca e resgate dos submarinistas.

Último contato

O último contato do submarino com a base em Mar del Plata ocorreu na manhã do dia 15 de novembro, quando navegava pelo Atlântico Sul, a 450 km da costa.

Em sua última mensagem, o “ARA San Juan” informou que havia superado uma avaria nas baterias – reportada horas antes – provocada pela entrada de água pelo snorkel.

Três horas após a comunicação, um ruído similar a uma explosão ocorreu na mesma zona onde estava o submarino.

o total, 28 navios, nove aeronaves e 4.000 homens participaram das operações de busca nos últimos 15 dias, que contaram com o apoio de 18 países, segundo o comunicado da Marinha.

Ao longo de duas semanas, “foram vasculhadas 557.000 milhas náuticas quadradas de exploração visual e 1.049.479 milhas náuticas quadradas de exploração por radar, sem contato com o submarino”.

O “ARA San Juan” havia zarpado no dia 11 de novembro, de Ushuaia (3.200 km ao sul de Buenos Aires) para regressar a Mar del Plata (400 km ao sul da capital).

Submarino argentino desaparece no oceano (Foto: Arte/G1)Submarino argentino desaparece no oceano (Foto: Arte/G1)

Submarino argentino desaparece no oceano (Foto: Arte/G1)

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João Campos lidera com 75%, aponta pesquisa da Datafolha

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Em levantamento divulgado nesta sexta (05) sobre a disputa pela Prefeitura do Recife, o Instituto Datafolha apontou que o prefeito João Campos (PSB) lidera com 75% das intenções de votos. Na segunda colocação aparece Daniel Coelho (PSD) com 7%. Gilson Machado Neto (PL) tem 6%, enquanto que Dani Portela (PSOL) 3%. Simone Fontana (PSTU) com 1% e Técio Teles (NOVO) com 1% figuram na última colocação. Brancos e nulos somam 5%, enquanto que 2% dos eleitores afirmaram  não saber em que votar ou não quiseram responder.

O DataFolha ouviu 616 eleitores do Recife entre os dias 2 e 4 de julho. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o nº PE-09910/2024.

Levando em consideração um cenário com Túlio Gadelha (Rede) substituindo Dani Portela (PSOL), a pesquisa aponta João Campos com 74%, seguido de Daniel Coelho com 8%, Gilson pontua com 5%, Túlio Gadelha alcança 3%, já Simone Fontana e Tecio Teles figuram com 1% cada. Brancos e Nulos somam  6%, enquanto que 1% não sabem ou não responderam.

REJEIÇÃO

No levantamento o DataFolha também avaliou a rejeição dos pré-candidatos. Neste quesito 38% afirmaram que não votariam em Gilson Machado Neto (PL). Já 36% consideraram o mesmo em relação a Técio Teles (Novo). 34% Túlio Gadelha (Rede), seguido por Simone Fontana (PSTU) com 31%.  Dani Portela (PSOL) apresenta 28% de rejeição, enquanto que Daniel Coelho (PSD) tem 27%. Por fim, João Campos (PSB) apresenta 8% de rejeição.

Por Ponto de Vista

           

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Apac emite alerta de chuva para o Grande Recife, Agreste e Zona da Mata

O aviso é válido até este sábado (6).

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta de chuva para o Grande Recife e Zona da Mata, nesta sexta-feira (5). 
Para as duas regiões, o aviso, válido até este sábado (6), é de “estado de atenção”, o segundo dos três níveis de alerta meteorológico da agência.
Para o Agreste, foi emitido um alerta de “estado de observação”, o primeiro dos três níveis de aviso.
Um distúrbio ondulatório de leste deve provocar pancadas de chuva. Na Mata Norte, Região Metropolitana do Recife e Mata Sul, a previsão indica precipitação de intensidade moderada a forte nesta sexta, se estendendo ao longo deste sábado (06).
Segundo Romilson Ferreira, meteorologista da Apac, as chuvas podem se estender até o Sertão pernambucano, mas se concentram com maior intensidade no litoral, principalmente na madrugada e na manhã deste sábado.
Foto: Antônio Gois/DP
Por: Mareu Araújo

           

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Cometa descoberto em 1815 poderá ser visto neste final de semana

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

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Os entusiastas da astronomia poderão ter uma chance rara na noite deste sábado (6) de observar mais de perto o cometa 13P/Olbers. O corpo celeste alcançará seu brilho máximo neste final de semana. O cometa fica visível apenas a cada 69 anos -parecido com o famoso Halley.

De acordo com o Observatório de Valongo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o uso de binóculos será suficiente para conseguir enxergar o brilho. O melhor local para ver no Brasil será nas regiões Norte e Nordeste, na direção da constelação de Lince.

A visibilidade de um cometa depende de sua rota, segundo Rodrigo Ogando, astrofísico do Observatório Nacional. “Se ele chega pelo norte, será mais visível do Hemisfério Norte, por exemplo”, explica o especialista. Nesta semana, o 13P/Olbers estará a uma distância de cerca de 280 milhões de km da Terra.

Em comparação, o cometa Halley passou a 63 milhões de km de distância da Terra em sua última aparição, em 1986. “É um processo de semanas até um cometa se aproximar da Terra, às vezes até meses, então demora muito para ficar visível”, comenta Ogando.

A visibilidade de cometas também pode ser menor do de outros corpos celestes, de acordo com o astrofísico, porque a luz destes objetos é difusa -ao contrário das estrelas, que têm luz concentrada e, por isso, são mais visíveis.

A órbita do cometa é outro fator a ser considerado para determinar sua visibilidade. “Os cometas têm órbitas elípticas alongadas e alguns têm uma órbita mais fechada, então passam perto da Terra de tempos em tempos, enquanto outros têm ela mais aberta, aí passam e vão embora”, diz o astrofísico.

Para achar um cometa, é preciso olhar para o céu constantemente. “Os corpos do Sistema Solar estão sempre em movimento, diferentemente das estrelas, que são fixas”, afirma Ogando. “Então, se você observar a mesma região do céu ao longo de dias, semanas, meses, você identifica coisas se mexendo e faz o trabalho de investigação, compara com relatos do passado.”

Mesmo sem equipamentos digitais como os atuais, astrônomos do passado fizeram registros que foram importantes para identificar cometas hoje conhecidos. O primeiro que se tem do Halley, por exemplo, é de 239 a.C. O 13P/Olbers, que se aproxima da Terra neste mês, foi visto pela primeira vez em 1815 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers (1758-1840).

“O método é sempre mais ou menos o mesmo, o que muda são os instrumentos”, afirma Ogando. Em 2021, o cosmólogo brasileiro Pedro Bernardinelli, descobriu o maior cometa já avistado da Terra, chamado de C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein). Para isso, ele olhou para os céus -e para dados sobre corpos celestes- do passado por meio dos registros feitos pelo telescópio Hubble entre 2014 e 2019 e o ponto de luz distante chamou sua atenção.

Para observar corpos celestes, no entanto, nem sempre é preciso um telescópio moderno ou um banco de dados complexo. Algumas iniciativas, como a de Caça Asteroides, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), permitem a observação do céu pela tela do computador. “A astronomia tem esse encantamento e tem formas acessíveis de descobrir coisas, não precisa ter acesso ao Hubble”, diz Ogando.

Foto Dan Bartlett

Por Folhapress

           

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