Conecte-se Conosco

Mundo

Rússia agradece a Brasil por neutralidade na Guerra da Ucrânia

O governo Jair Bolsonaro (PL) manteve uma certa ambiguidade em relação à guerra. Votou contra a invasão na ONU, mas não apoiou as duras sanções.

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

A Rússia “agradece muito a posição do Brasil” na Guerra da Ucrânia, marcada por uma neutralidade visando manter o fluxo comercial entre os dois países.

Foi o que disse Andrei Klimov, da Comissão de Cooperação Internacional do Conselho da Federação, o Senado russo, durante uma conversa com jornalistas brasileiros nesta quinta (25). Ele é uma influente voz em política externa no partido de sustentação do governo Vladimir Putin, o Rússia Unida.

“O que o governo de vocês fez foi muito razoável. Foi o que fizeram países sábios, como a China e a Índia. Os países que não se unem às sanções [lideradas pelos EUA e Europa para punir Moscou] têm vantagens econômicas”, afirmou. “Hoje o chinês compra gás russo por um preço 20 vezes menor que o alemão. Enquanto um destrói sua economia, o outro levanta a dele”, disse.

O governo Jair Bolsonaro (PL) manteve uma certa ambiguidade em relação à guerra. Votou contra a invasão na ONU, mas não apoiou as duras sanções. Segundo o presidente, o objetivo era manter o fornecimento de fertilizantes ao Brasil, grande comprador do produto russo.

A posição causou críticas em Kiev. O presidente Volodimir Zelenski disse que o Brasil está no lado errado da história, em entrevista e também numa conversa por telefone com Bolsonaro.

A posição do mandatário brasileiro é compartilhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve o nome em uma lista ucraniana de pessoas que divulgam visões russas da guerra, algo depois retirado. O petista e o seu rival na corrida eleitoral foram elogiados por sua boa relação com Putin, previsivelmente, mas Klimov evitou comentar política interna do Brasil.

Já o diretor do Instituto da América Latina da Academia Russa de Ciências, Dmitri Razumovski, que acompanhava a conversa, tangenciou a polêmica dos questionamentos à urna eletrônica feitos por Bolsonaro ao dizer que espera que ambos os candidatos respeitem o resultado das eleições. Ele não fala pelo Senado ou pelo governo, contudo.

“Ambos são independentes e qualquer tentativa de outros países, inclusive dos EUA, de influenciar a política brasileira nunca deu em nada. Tentam analisar a situação de todos os lados. Que ambos os lados aceitem os resultados [em outubro]”, disse.

Klimov repassou a narrativa russa para o que o Kremlin chama de operação militar especial. Joga a culpa no Ocidente, que em 2008 convidou a Ucrânia e a Geórgia para integrar a aliança militar Otan, levando ao processo em que a Rússia anexou a Crimeia e fomentou a guerra civil no leste do vizinho, seis anos depois. A guerra atual seria consequência, então, da preparação para o posicionamento de forças da Otan junto às fronteiras russas mais sensíveis, como o Kremlin defende.

Questionado sobre os ataques recentes na Crimeia e o atentado que matou a filha do ultranacionalista Aleksandr Dugin no sábado (20), ele afirmou que são provocações visando uma retaliação da mesma natureza por parte da Rússia. “Isso não vai acontecer, respeitamos o direito internacional”, afirmou, desassombrado.

Por Folhapress

 

 

Mundo

Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

Publicado

em

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

Publicado

em

Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

Continue lendo

Mundo

Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

Publicado

em

Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!