Conecte-se Conosco

Mundo

Rússia não enlouqueceu para usar arma nuclear de forma imprudente, diz Putin

Putin reconheceu que a guerra pode se estender por um longo tempo.

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira (7) que seu país “não enlouqueceu” e que não ameaçaria usar armas nucleares de forma imprudente.

“Temos esses meios em uma forma mais avançada e moderna do que qualquer outro país nuclear, isso é um fato óbvio. Mas não vamos correr pelo mundo brandindo essa arma como uma navalha”, disse ele.

Ecoando a mesma retórica desde a invasão da Ucrânia, o líder russo ainda afirmou que Moscou não teve escolha a não ser intervir militarmente no país vizinho. Segundo ele, a guerra se iniciou ainda 2014, quando o então presidente ucraniano e aliado ao Kremlin, Viktor Ianukovich, fugiu do país em meio a uma revolta pró-Ocidente.

A declaração foi feita em uma sessão de seu Conselho de Direitos Humanos. No evento, ele reclamou que as organizações ocidentais de direitos humanos viam a Rússia como “um país de segunda classe que não tem o direito de existir”. Curiosamente, nesta quarta, a ONU divulgou um relatório atribuindo aos russos centenas de mortes de civis na guerra.

“Só pode haver uma resposta de nossa parte: uma luta consistente por nossos interesses nacionais”, disse Putin. “Faremos isso de várias maneiras e meios. Em primeiro lugar, é claro, vamos nos concentrar em meios pacíficos, mas se nada mais restar, nos defenderemos com todos os meios à nossa disposição”, acrescentou.

Ainda nesta quarta, Putin reconheceu que a guerra pode se estender por um longo tempo, mas descartou que esteja preparando uma nova mobilização de reservistas -a última, de 300 mil homens, foi concluída em outubro.

O presidente russo disse que desse total, 150 mil foram alocados na Ucrânia, sendo que 77 mil estão em unidades de combate, e o restante desempenha funções defensivas.

Relatório da ONU Tropas russas mataram ao menos 441 civis nos primeiros dias da invasão da Ucrânia, informou o escritório de Direitos Humanos da ONU nesta quarta. Para chegar à conta, o órgão documentou ataques e execuções até abril em dezenas de cidades.

“Há fortes indícios de que as execuções sumárias documentadas no relatório constituem crime de guerra de homicídio doloso”, disse o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, em um comunicado. Ao todo, foram contabilizados ataques e mortes em 102 cidades e vilarejos.

Entre os civis mortos, estão 341 homens, 72 mulheres, 20 meninos e 8 meninas. Segundo o órgão, o número real de civis mortos, porém, deve ser muito maior, principalmente nas regiões de Kiev, Tchernihiv e Sumy -cenários de alguns dos piores confrontos no início da guerra. No final de outubro, o órgão ainda tentava corroborar outros 198 supostos assassinatos de civis nas três regiões.

Em uma conta paralela, as Nações Unidas dizem ter registrado 6.702 mortes de civis desde o início da invasão, sendo que a maioria delas teria sido causadas por tropas russas. Os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa da Rússia não responderam aos pedidos de comentários da agência de notícias Reuters.

Moscou nega que seus ataques tenham civis como alvo. Na semana passada, por outro lado, Putin, disse que seu país não cessaria os ataques à infraestrutura civil da Ucrânia, em especial à rede de energia, alegando que tais ações são uma resposta à explosão da ponte que liga a Rússia continental à Crimeia.

A ONU, por sua vez, anunciou que está apurando se os ataques à infraestrutura civil não representam crimes de guerra. A falta de energia em várias regiões do país, por exemplo, tende a deixar o inverno mais rigoroso e, consequentemente, aumentar o número de mortos na guerra.

O escopo do relatório divulgado nesta quarta se limitou às áreas controladas pela Rússia durante os primeiros dias de combate, inclusive em Butcha, onde centenas de corpos foram encontrados após tropas russas abandonarem a cidade. A ONU já documentou 73 mortes no município e analisa outros 105 casos -segundo a organização, muitos dos corpos apresentavam sinais de que as vítimas poderiam ter sido mortas intencionalmente.

Um dos objetivos do relatório é documentar as vítimas e os possíveis responsáveis pelas mortes. De cem casos analisados detalhadamente pela ONU, 57 foram classificados como execuções sumárias, das quais 30 foram de pessoas detidas. Em outros 43 episódios, civis foram mortos enquanto se moviam entre assentamentos a pé, de bicicleta, de carro ou de van.

“A maioria das vítimas foi alvejada enquanto se deslocava para o trabalho, entregando comida a outras pessoas, visitando vizinhos ou parentes ou tentando fugir das hostilidades”, afirmou Türk.

Por Folhapress

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Mundo

Rival de Maduro é ameaçado de prisão se não cumprir nova convocação do MP

Publicado

em

O Ministério Público (MP) da Venezuela convocou a depor na sexta-feira (30) o opositor Edmundo González, investigado após denunciar fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho, e alertou que seu desacato implicará uma ordem de prisão.

Esta é a terceira convocação emitida pelo MP contra o rival do presidente Nicolás Maduro, cuja reeleição proclamada há um mês é questionada por parte da comunidade internacional. Nesta quinta-feira, chanceleres europeus negaram a “legitimidade democrática” do governante de esquerda.

González participou por videoconferência da reunião para apresentar a situação do país. O discurso não foi público.

O embaixador, que está com 75 anos, já ignorou duas convocações anteriores nesta semana, alegando que o MP atua como um “acusador político” que o submeteria a um processo “sem garantias de independência e devido processo”.

“Obviamente não irá”

A líder opositora María Corina Machado antecipou que “obviamente não irá comparecer”. “Do que estamos falando?”, questionou em uma coletiva de imprensa com a mídia espanhola.

O MP advertiu que “não comparecer diante deste órgão na data indicada será considerado” como “risco de fuga” e “risco de obstrução (…) e, portanto, será solicitado o correspondente mandado de prisão”.

Juristas classificam o procedimento como irregular.

González está na clandestinidade desde 30 de julho, quando apareceu pela última vez em público. Desde então, comunica-se apenas pelas redes sociais.

A convocação, como as anteriores, não especifica em que qualidade foi convocado: acusado, testemunha ou especialista, como exigido pela lei venezuelana.

O documento fala apenas em “prestar uma entrevista em relação aos fatos que investiga este órgão” pelo suposto cometimento de “usurpação de funções” e “forjamento de documento público”, crimes que podem, em teoria, resultar na pena máxima de 30 anos de prisão.

“Não posso reconhecer”

A convocação foca no site onde a oposição publicou cópias de mais de 80% das atas de votação, as quais alegam provar a vitória de González em 28 de julho e a fraude de Maduro.

Os documentos foram rejeitados pelo chavismo, e a corte suprema ordenou uma investigação após validar o resultado oficial do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou Maduro vencedor com 52% dos votos.

O CNE, no entanto, não publicou o detalhamento da contagem mesa por mesa como exige a lei.

“A vitória eleitoral que ele proclama não foi provada”, insistiu o alto representante da diplomacia europeia, Joseph Borrell, durante a reunião com ministros das Relações Exteriores. “E como não foi provada, não temos por que acreditar nela. E se não acredito que ele ganhou as eleições, não posso reconhecer a legitimidade democrática que as eleições conferem.”

Os Estados Unidos e vários países da América Latina também não reconhecem a vitória de Maduro, que reforçou seu gabinete com Diosdado Cabello, da ala mais dura do chavismo, no cargo de ministro do Interior.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, escreveu no X que “a manipulação, repressão e censura não mudam o resultado da eleição na Venezuela. Um mês depois, o resultado é claro: Edmundo González obteve a maioria dos votos”.

“Não nos importamos com os seus comentários”, respondeu o chanceler venezuelano, Yván Gil, a Borrell. Em seguida, ele escreveu para Miller: “Não devemos explicações a nenhuma instância estrangeira, muito menos ao império hostil que maneja um fantoche fascista”.

Possível busca

Maduro pediu prisão para González e Machado, a quem também culpa pelos atos de violência nos protestos pós-eleições que deixaram 27 mortos – dois deles militares -, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos, uma centena deles menores.

O procurador-geral Tarek William Saab já tinha anunciado uma investigação criminal contra ambos por “incitamento à insurreição” militar, depois que apelaram aos militares para que reconhecessem sua vitória.

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) disse que o candidato cometeu desacato ao ignorar as convocações para participar do processo de certificação da eleição, procedimento criticado por ele e especialistas.

Machado também alertou para uma possível busca na residência de González, que substituiu a líder opositora, inabilitada pela justiça, na disputa presidencial.

Fonte:AFP

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Homem desconhecido queima bebê com café fervendo em parque na Austrália

Publicado

em

Um bebê de nove meses sofreu queimaduras graves após um desconhecido jogar café quente sobre ele em um parque em Hanlon, Brisbane, na Austrália, no dia 19 de agosto. O suspeito, que ainda não foi capturado, está sendo procurado pelas autoridades.

O incidente ocorreu enquanto o bebê estava em um piquenique com sua mãe e amigos. Um homem desconhecido se aproximou do grupo e despejou uma garrafa térmica de café quente sobre o menino.

O bebê sofreu queimaduras severas, com 60% do corpo afetado, incluindo o rosto, a parte superior do tronco e os braços. A mãe, em entrevista ao Nine News, expressou sua culpa por não ter conseguido proteger seu filho.

A polícia está à procura de um homem com idade entre 30 e 40 anos, de estatura média e pele bronzeada. Imagens de câmeras de segurança mostram que, no dia do ataque, ele estava usando um chapéu preto, óculos, uma camisa e calças curtas.

O inspetor Paul Dalton classificou o ataque como “insensível e covarde”, ressaltando que “esse tipo de comportamento não será tolerado”. Ele também afirmou que a polícia está utilizando “todos os recursos disponíveis para encontrar e responsabilizar o responsável”.

Zara Mazza, amiga da família, estava ao lado do bebê e da mãe durante o ataque e tentou perseguir o agressor, mas acabou caindo. Enquanto esperavam a chegada dos paramédicos, o bebê foi levado para o apartamento e mantido debaixo de água fria. Ele passou por uma cirurgia de emergência no Hospital Pediátrico de Queensland.

Para ajudar com as despesas médicas e domésticas, Zara Mazza criou uma campanha de arrecadação no “GoFundMe”. Ela afirmou que a ajuda visa “aliviar a pressão financeira para que a mãe possa estar em casa e auxiliar na recuperação do menino”.

Foto  ShutterStock

Por Notícias ao Minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Casal se empolga em momento íntimo e cai dentro de rio com carro

Publicado

em

Um momento de paixão podia ter acabado em tragédia, na Filadélfia, nos Estados Unidos. Segundo conta o NY Post, um casal de namorados estaria mantendo relações sexuais no banco traseiro do seu SUV, quando o veículo começou a deslizar… tendo acabado num rio. 

O casal estaria ‘em ação’ num Range Rover 2020, junto ao rio Schuylkill, no parque Gairmount, na madrugada de quarta-feira (28).

As duas pessoas que estavam no carro conseguiram sair e não teriam sofrido ferimentos graves após a situação inusitada. 

As autoridades informaram que o casal não será alvo de qualquer acusação.

Foto X

Por Notícias ao Minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!