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Saiba por que brasileiros investem tanto em Portugal

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Levantamento realizado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) mostra que o Brasil ocupa a quarta posição como destino do investimento direto no país

Após amargarem dois anos seguidos (2015 e 2016) de recessão e crise política, um número crescente de brasileiros refaz a rota dos navegantes portugueses e não só redescobre, como investe cada vez mais em negócios em Portugal. Imóveis têm sido a principal atração.

Levantamento realizado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) mostra que o Brasil ocupa a quarta posição como destino do investimento direto no país, após ter ocupado o sétimo posto neste ranking em 2015. Grandes grupos brasileiros têm aumentado sua participação em solo luso, como Embraer, Petrobras, Votorantim, Banco do Brasil e Itáu-Unibanco, Boticário, entre outros. Do lado português, destacam-se investimentos no Brasil de empresas como o grupo Pestana (turismo), Cimpor (cimento), Gal (petroquímica), Portugal Teelcom para citar apenas alguns.

No primeiro semestre de 2017 — último dado disponível —, a corrente de comércio entre os dois países cresceu 34%, atingindo US$ 861 milhões com exportações brasileiras de US$ 537 milhões e importações de US$ 324 milhões. Os principais produtos da pauta brasileira foram petróleo, laminados de ferro e aço e soja, enquanto os maiores embarques portugueses foram de aceite, bacalhau, componentes para aviões, gasóleo e vinho.

Portugal foi um dos países da União Europeia que mais sentiu os efeitos da crise global de 2008. Depois de um doloroso processo de ajuste, porém, a economia vem se recuperando. Em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7%, a expansão mais elevada desde 2000. Carga tributária bem menor que a brasileira, um dos menores custo de vida da Europa, estabilidade política, segurança pública, além do mesmo idioma são alguns dos fatores que, segundo analistas, ajudam a explicar o interesse crescente dos brasileiros em investir no país e até mesmo morar.

Em entrevista à Sputnik Brasil, Roman Carel, sócio-fundador da Athena Advisers, uma das principais empresas do mercado imobiliário local, explica os motivos de tanto interesse. Segundo ele, os brasileiros já estão entre os três principais compradores estrangeiros de imóveis no país, tanto para fins residenciais quanto comerciais, ao lado de chineses e britânicos. Para o empresário, os brasileiros, que não param de chegar, já correspondem a 22% do total de estrangeiros vivendo no país, e com um diferencial importante: dinheiro para investir.

“Fazem quase seis anos que a realidade econômica de Portugal mudou. Ao mesmo tempo a economia brasileira se degradou. Hoje os pontos atrativos são a segurança e a economia. No Brasil, a violência, a crise econômica e a política despertaram nas pessoas a ideia de morar um tempo lá fora, ter uma experiência para estudar e trabalhar e aproveitar os benefícios fiscais de não pagar imposto sobre a aposentadoria, sobre lucro internacional, além da diversificação de cidadania que oferece também a europeia. Com um investimento de 500 mil euros, você consegue obter um visto de Schengen que permite conhecer a Europa inteira. É algo muito diferente do mercado (imobiliário) de Miami, uma cidade que não é capital, e isso faz diferença em termos de cultura e de diversificação patrimonial”, explica Carel.

O fundador da Athena Advisors diz que hoje há muitos empresários brasileiros que se mudaram para lá, principalmente os ligados à área de serviços de tecnologia. Ele aponta como atrativos o custo baixo de escritórios e as conexões de transporte diária para o Brasil e outros países da Europa como outras vantagens competitivas com outras cidades. 

“Um país de 11 milhões de pessoas tem um turismo anual de 22 milhões, quando no Brasil ele é de seis milhões. Você pode imaginar então a demanda para restaurantes, para locação de curto prazo e as boas oportunidades. A procura é maior por parte de pessoas físicas, mas o volume de capital de pessoas jurídicas pode ser maior ainda. Em Portugal, é mais fácil entender as leis, abrir uma conta bancária, ter financiamento. O brasileiro tem muitos privilégios quando se muda para Portugal. Para a Espanha já é mais complicado”, diz Carel, para quem os apartamentos adquiridos por brasileiros giram, em média, na casa dos 700 mil euros. O público, em sua maioria, é formado por empresários, executivos de grandes empresas, pessoas com família na Europa, médicos e profissionais liberais. 

Embora seja a mais procurada, Lisboa não é a única região no alvo dos brasileiros, segundo a Athena Advisers. Outras cidades também bastante procuradas são Cascais e Estoril, para um público mais sofisticado por serem resorts internacionalmente famosos, Porto e cidades mais ao sul no Algarve. Com informações do Sputnik Brasil.

Por Notícias ao Minuto

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Brasil

Número de trabalhadores desalentados atinge menor nível desde 2016

As pessoas desalentadas até gostariam de trabalhar, mas desistem de procurar emprego por acharem que não terão vez. Diferentes motivos podem influenciar a decisão.

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O número de pessoas desalentadas com as condições do mercado de trabalho no Brasil recuou para 3,3 milhões no segundo trimestre deste ano, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É o menor contingente para o intervalo de abril a junho em oito anos, desde 2016 (3,2 milhões). À época, a economia nacional amargava recessão.

Considerando os diferentes trimestres da série histórica, o número mais recente (3,3 milhões) é o mais baixo desde os três meses encerrados em julho de 2016 (3,2 milhões).

As pessoas desalentadas até gostariam de trabalhar, mas desistem de procurar emprego por acharem que não terão vez. Diferentes motivos podem influenciar a decisão.

A falta de trabalho nas localidades dos trabalhadores, a ausência de vagas consideradas adequadas no mercado e a baixa qualificação ou experiência dos profissionais para determinadas oportunidades estão entre as possíveis justificativas.

Ao atingir 3,3 milhões no segundo trimestre, o número de desalentados recuou 9,6% em relação aos três meses anteriores (menos 345 mil). A baixa foi de 11,5% ante o segundo trimestre do ano passado (menos 422 mil).

Os dados divulgados pelo IBGE integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que voltou a mostrar resultados positivos, conforme avaliação de analistas.

O número de desempregados caiu para 7,5 milhões, enquanto o de ocupados com trabalho renovou o recorde da série histórica iniciada em 2012 (101,8 milhões).

A população desempregada reúne brasileiros de 14 anos ou mais que estão sem emprego e que seguem à procura de oportunidades. Já os ocupados são aqueles que estão trabalhando -em vagas formais ou informais.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a queda do desalento pode ser associada à melhoria das condições gerais do mercado.

Esse quadro teria possibilitado que mais pessoas retornassem à força de trabalho, composta por desempregados e ocupados.

“E como estamos vendo uma redução da população desocupada, essa redução do desalento provavelmente está sendo proporcionada pelo aumento da ocupação”, disse Beringuy.

Na série histórica da Pnad, o maior número de desalentados foi registrado no primeiro trimestre de 2021: 5,9 milhões.

À época, o mercado sofria os impactos da pandemia de Covid-19. A crise sanitária causou demissões e dificultou a busca por emprego.

O menor número de desalentados na série ocorreu no segundo trimestre de 2014: 1,4 milhão.

Foto Reuters / Paulo Whitaker

Por Folhapress

           

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Brasil

Dez milhões de brasileiros têm a nova Carteira de Identidade Nacional

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Dez milhões de brasileiros já têm a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O documento começou a ser emitido em julho deste ano e atualiza o Sistema de Identidade Nacional, determinando o número do CPF como o único número de Registro Geral (RG) – uma forma de evitar que cada estado emita um documento com número diferente por cidadão.

“Estamos trabalhando em conjunto com os estados para ampliar a emissão da CIN, recomendamos aos cidadãos que têm interesse em ter a sua carteira que procurem o posto de atendimento de seu estado”, disse o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, em nota.

Vantagens

Como a CIN acompanha todo o ciclo de vida dos cidadãos, sua base de dados possibilitará, no futuro, que o governo emita informações importantes para o cidadão. Será possível, por exemplo, orientar os estudantes sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou avisar a uma pessoa idosa que ela tem direito a receber um benefício, como o BPC. “Com a CIN, vai ficar mais simples saber se uma pessoa tem direito a receber o Bolsa Família ou avisar sobre a data de uma consulta médica”, acrescentou Mascarenhas.

Outra vantagem é a conexão com a identidade digital do GOV.BR. Com a nova carteira, os usuários da plataforma do governo federal tornam a sua conta de nível ouro, garantindo o maior nível de segurança. Até o momento, o GOV.BR possui mais de 159 milhões de usuários e possibilita o acesso a mais de 4,3 mil serviços digitais.

O novo documento também é emitido sem inclusão de gênero, sem distinção de nome social e de registro. Essas mudanças na Carteira de Identidade Nacional foram solicitadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+).

A primeira via da CIN é gratuita e pode ser emitida até 2032. Mais informações sobre a nova carteira estão disponíveis na internet.

Como é a CIN

  • Só um único número de identificação, o CPF.
  • A nova carteira tem um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone.
  • Tem o mesmo código internacional usado em passaportes, o MRZ. Assim, pode ser usada como documento de viagem.
  • O novo documento também é emitido sem inclusão de gênero, sem distinção de nome social e de registro. Essas mudanças na Carteira de Identidade Nacional foram solicitadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+).

    A primeira via da CIN é gratuita e pode ser emitida até 2032. Mais informações sobre a nova carteira estão disponíveis na internet.

Validade da CIN

O prazo de validade da nova carteira varia conforme a faixa etária:

  • 5 anos para crianças de zero a 12 anos incompletos,
  • 10 anos para pessoas de 12 a 60 anos incompletos,
  • Validade indeterminada para quem tem acima de 60 anos.
Fonte: Agência Brasil

           

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Reforma tributária: meta é aprovar regulamentação neste anoReforma tributária: meta é aprovar regulamentação neste ano

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quarta-feira (31) que uma das prioridades do governo federal é encerrar o ano de 2024 com a regulamentação da reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional. “Até o final do ano, nós queremos concluir a votação dessa regulamentação”, disse.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Padilha lembrou que a regulamentação, dentre outras questões, prevê a simplificação de impostos e, consequentemente, a geração de mais empregos. “Estamos transformando cinco impostos em um só, facilitando a vida do empresário”.

“Essa é a prioridade absoluta. Tem que votar ainda no Senado. Provavelmente, volta pra Câmara também, porque um dos projetos ainda está na Câmara. Vamos acompanhar isso. Nossa prioridade é terminar o ano com essa regulamentação aprovada. E confio muito que o Congresso Nacional, os presidentes das duas Casas, tanto o presidente Arthur Lira quanto o presidente Rodrigo Pacheco, os líderes, querem concluir a votação neste ano.”

Fonte: Agência Brasil

           

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