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Sanders desiste da corrida democrata; Biden deve enfrentar Trump

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Biden deve enfrentar Trump na eleição presidencial norte-americana

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Bernie Sanders, 78, anunciou nesta quarta (8) que desistiu de tentar ser o candidato democrata nas eleições presidenciais dos EUA de 2020.

A decisão veio após mais uma derrota, desta vez nas primárias de Wisconsin. Sanders perdeu para Joe Biden, que deve ser o rival de Donald Trump na votação de novembro.

Sanders foi o último competidor de peso a desistir em uma corrida que começou com mais de 20 nomes, no ano passado.Ele apostou na imagem de nome de fora do sistema -embora atue na política desde os anos 1980. Sua principal bandeira é a redução da desigualdade social. Ele defende posições consideradas radicais nos EUA, como que o Estado ofereça educação e saúde gratuitas para todos, que aumente a taxação sobre bilionários e reforce a regulação do setor financeiro.

Sua postura teve apelo especialmente sobre os jovens. Ele se juntou a um movimento progressista que ganhou força no Partido Democrata após as eleições legislativas de 2018 e que tentou levar a legenda mais para a esquerda.

Os EUA vivem uma boa fase de crescimento e de baixo desemprego -ao menos antes da chegada do novo coronavírus-, mas a renda das famílias não avança da mesma forma. Com isso, casos de pessoas que não conseguem pagar a própria casa ou enfrentam problemas graves com gastos de saúde se multiplicam. O ressentimento de quem se sente ficando para trás foi bem explorado por Trump em 2016, e havia a expectativa de que Sanders poderia se conectar com esse público.

Para o cientista político Leandro Consentino, professor do Insper, a derrota de Sanders demonstra um certo cansaço dos eleitores com o radicalismo. “Parte do eleitorado democrata rejeitou contrapor Trump com outro Trump do lado de cá”, avalia.

Consentino aponta também que Sanders teve dificuldade para provar a viabilidade de suas propostas, e que sofreu desgaste ao disputar a posição de nome progressista com a senadora Elizabeth Warren.

No início das primárias, em fevereiro, o senador despontou como favorito e venceu em dois estados: New Hampshire e Nevada. Mas, na etapa seguinte, na Carolina do Sul, Biden começou a arrancada que o levou à vitória: ele venceu naquele estado apostando no voto dos eleitores negros.

Em seguida, o ex-vice de Obama foi o grande vencedor da Super Terça, em 3 de março, quando 14 estados foram às urnas ao mesmo tempo. Sanders, no entanto, conquistou a Califórnia e mais cinco estados, o que lhe deu fôlego para seguir com a campanha enquanto outros nomes de peso, como Elizabeth Warren e Michael Bloomberg, desistiram.

Biden recebeu apoio de quase todos os desistentes importantes, como Bloomberg e Pete Buttigieg, além de governadores e prefeitos. Sanders teve endosso de apenas dois ex-pré-candidatos, incluindo o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.

Depois da Super Terça, a disputa democrata virou um duelo entre Biden e Sanders. Mas a campanha presidencial em si ficou em segundo plano com o avanço do coronavírus. Comícios e eventos com os candidatos foram desmarcados, e algumas primárias, adiadas.

O ápice do duelo foi um debate na TV no último dia 16 , mas os dois preferiram falar mais para suas bases e o resultado acabou sendo um empate, na visão de analistas. Vantagem para Biden, que estava ganhando.

Filho de judeus, Sanders nasceu no Brooklin, em Nova York, em 1941. Nos anos 1960, formou-se em Ciência Política na Universidade de Chicago. Na cidade, ele se envolveu no movimento pelos direitos civis, que sacudiu os EUA naquela década.

Na década de 1970, Sanders se tornou ativista contra a Guerra do Vietnã e tentou ser governador de Vermont, estado para o qual se mudou, por duas vezes.

A primeira vitória eleitoral veio em 1981, quando foi eleito prefeito de Burlington. Depois, foi deputado federal (1991-2007) e senador (desde 2007). No Congresso, virou um símbolo por questionar cortes em programas sociais e guerras, mas aprovou poucos projetos.

Embora não faça parte do Partido Democrata, Sanders disputou as primárias presidenciais também em 2016. Naquela eleição, ele também ficou em segundo lugar, perdendo a nomeação para Hillary Clinton. No entanto, a disputa foi mais longa: ela só obteve a vitória em junho.

Um dos fatores que levaram a ex-primeira dama a vencer naquele ano foi justamente o apoio dos negros, que também não foram atraídos pelo discurso de Sanders.

Por Folhapress

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Somente Michelle Obama poderia derrotar Trump nas eleições, de acordo com pesquisa

A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

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Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, superou Donald Trump por 11 pontos percentuais em uma possível disputa, marcando 50% contra 39% de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

A mesma pesquisa mostra que um em cada três democratas acha que o atual presidente, Joe Biden, deveria encerrar sua candidatura à reeleição após o debate da semana passada contra Trump.

O levantamento revelou que tanto Trump, 78, quanto Biden, 81, marcam 40% entre eleitores registrados para votar, sugerindo que o atual presidente dos EUA não perdeu terreno desde o debate.

Entretanto, uma pesquisa divulgada nesta quarta (3) pelo jornal The New York Times aponta o cenário oposto: de acordo com esse levantamento, o republicano ampliou sua vantagem sobre o democrata para nove pontos percentuais depois do confronto na televisão –agora, Trump marca 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, e Biden, 41%. Quando se considera os eleitores que o jornal considera “prováveis votantes”, o resultado é de 49% para Trump e 43% para Biden.

A piora de Biden nas pesquisas também foi capturada pelo jornal The Wall Street Journal, cujo levantamento mostra Trump na frente, com 48% das intenções de voto, e Biden perdendo espaço, com 42%.

De acordo com a pesquisa da Reuters, entre os democratas entrevistados, 32% afirmaram à pesquisa que Biden deveria desistir de sua candidatura à reeleição após o debate, no qual o presidente gaguejou, não concluiu frases e se demonstrou confuso e vacilante frente a Trump.

O New York Times obteve respostas ainda piores para Biden: 47% dos democratas ouvidos pelo jornal acham que o partido deveria trocar de candidato, número que sobre para 72% quando a pergunta é feita a eleitores independentes.

Trump enfrenta suas próprias vulnerabilidades políticas, embora os casos criminais relacionados às suas tentativas de reverter sua derrota em 2020 estejam suspensos.

Os eleitores democratas sempre tiveram dúvidas sobre a candidatura de Biden. Em uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada em janeiro, enquanto a disputa pela indicação do partido ainda estava em andamento, 49% dos democratas disseram que ele não deveria concorrer novamente em 2024.

Biden prometeu permanecer na corrida. Se ele sair, contudo, os democratas cujos nomes surgem como possíveis substitutos tem resultados apenas um pouco melhores, com exceção de Michelle Obama.

A vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, ficou atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%, uma diferença que estava dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa da Reuters. Vale lembrar, entretanto, que as pesquisas foram feitas sem que haja uma campanha aberta a favor de Harris.

Kamala Harris saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz importante no governo em defesa dos direitos ao aborto. A pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que 81% dos eleitores democratas tinham uma visão favorável de Harris, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

Biden foi considerado muito velho para trabalhar no governo por 59% dos democratas, uma leitura semelhante aos resultados de uma pesquisa de janeiro.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, uma estrela em ascensão no Partido Democrata que muitos observadores esperam que possa buscar a Presidência em uma eleição futura, teve um desempenho ligeiramente pior, ficando atrás de Trump por 39% a 42%.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, ficou atrás de Trump por 36% a 41%, enquanto o governador de Illinois, J.B. Pritzker, teve 34% de apoio em comparação com os 40% de Trump.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Vaticano canonizará ‘padroeiro da internet’ Carlo Acutis

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Carlo Acutis, um adolescente que era apaixonada pela internet e muito religioso, conhecido como “padroeiro da internet”, cuja morte comoveu a Itália em 2006, será canonizado depois que a Igreja Católica lhe atribuiu um segundo milagre, anunciou o Vaticano.

O papa Francisco autorizou o Dicastério para a Causa dos Santos, departamento encarregado das beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao beato Carlo Acutis”, informou a Santa Sé.

O jovem, que tinha muita familiaridade com a informática e sobretudo imbuído de uma fé precoce e intensa, criou sites religiosos e uma exposição que documentava milagres eucarísticos.

Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “muita felicidade”. “O Senhor respondeu ao desejo de tantas pessoas que rezaram por sua canonização”, disse ela à Rádio Vaticano.

Nascido em Londres em 3 de maio de 1991 e filho de italianos, o adolescente morreu de leucemia fulminante aos 15 anos em 12 de outubro de 2006 em Monza, no norte da Itália.

“Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias, não deixem que isso aconteça com vocês!”, recomendou Carlo à sua geração.

Esta citação foi incluída pelo papa Francisco em 2019 em um longo texto dirigido aos jovens, alertando-os contra os “gigantescos interesses econômicos” da internet onde se espalham “notícias falsas”.

Carlo Acutis foi declarado “venerável” em 2018 e um primeiro milagre, reconhecido pelo Vaticano em 2020, abriu o caminho para a sua beatificação, última etapa antes de se tornar santo.

Em 2013, uma criança brasileira que sofria com problemas digestivos e uma rara doença no pâncreas se curou depois que sua família rezou para Carlo, segundo a Igreja Católica.

Um consistório — a assembleia de cardeais – deve agora definir a data da canonização.

Fonte: AFP

           

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Milhares de pessoas fogem de casa com ataques das forças israelenses

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Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.

Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.

Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.

Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.

O Exército israelense determinou que os moradores de várias cidades e vilarejos no leste de Khan Younis deixassem suas casas na segunda-feira, antes que os tanques voltassem a entrar na área que os militares haviam deixado há várias semanas.

Milhares de pessoas que não atenderam ao chamado foram forçadas a fugir de suas casas no escuro durante a noite, quando tanques e aviões israelenses bombardearam Karara, Abassan e outras áreas mencionadas nas ordens de retirada, segundo moradores e a mídia do Hamas.

“Para onde iremos?”, disse Tamer, um empresário de 55 anos, que foi deslocado seis vezes desde 7 de outubro.

“Toda vez que as pessoas voltam para suas casas e começam a reconstruir parte de suas vidas, mesmo sobre os escombros de suas casas, a ocupação envia os tanques de volta para destruir o que resta”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Os militares israelenses disseram que suas forças atacaram áreas em Khan Younis, de onde cerca de 20 foguetes foram disparados. Os alvos incluíam instalações de armazenamento de armas e centros operacionais, acrescentaram.

O governo israelense declarou que foram tomadas medidas antes dos ataques para garantir que os civis não fossem feridos, permitindo que eles deixassem a área, referindo-se às ordens de retirada. Os militares acusam o Hamas de usar a infraestrutura civil e a população em geral como escudos humanos. O grupo islâmico nega isso.

A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas, assumiu responsabilidade pelo disparo dos foguetes.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas e levou cerca de 250 reféns, incluindo civis e soldados, para Gaza, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou cerca de 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave costeiro densamente construído.

Fonte: Agência Brasil

           

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